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JOGOS E O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

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SUMÁRIO
31. INTRODUÇÃO	�
42. DESENVOLVIMENTO	�
2.1 – Os Jogos matemáticos e sua importancia...........................................................4
2.2 - Propostas metodológicas................................................................................5
2.3 - O Bingo Matemático.....................................................................................6
2.4 – Estatística Trivial..........................................................................................7
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................8
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................9 
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INTRODUÇÃO
O objetivo deste Trabalho é demostrar que uso de jogos matemáticos como meio metodológico de ensino nas aulas de matemática, podem ajudar a tornar a matéria um meio de descontração e divertimento, isto por que muitos dos jovens hoje perderam o Interesse pela matemática e uma das hipóteses que pode ser levantada a partir disto, é a de que quando o aluno não consegue relacionar os conteúdos matemáticos ensinados a ele na escola, com sua vivência e suas atividades fora da escola, à tendência é evitar a Matemática por não ter sentido para ele. Por isso em vez de compreenderem a matéria, passam a memorizar os conteúdos para conseguirem notas nas provas, e em vez de desenvolverem raciocínio eles desenvolvem a memória e não buscam o efetivo conhecimento matemático. Com isso uma porcentagem pequena de alunos aprende realmente Matemática.
E muita das vezes os professores, que precisam fazer o máximo para seguir o planejamento escolar, tem afetado a sua atuação como promotor do entusiasmo pela matemática formado um circulo vicioso para muitos alunos a conceituarem a disciplina de matemática com alguns depoimentos desagradáveis do tipo “Eu não gosto da matéria de Matemática porque é muito complicada” ou “Tenho muita dificuldade com esta disciplina porque o professor acha que nós já sabemos Matemática e as coisas não são dessa forma” e até mesmo chegam a dizer que “Matemática é muito difícil”, “Matemática é chata”.
Então uma pessoa que desde criança, antes mesmo de entrar na escola ouve esses e outro comentário sobre a Matemática acaba se convencendo de que esta disciplina é realmente difícil e passa a rejeitá-la.
Com toda esta problemática, muitos educadores veem a necessidade de usar jogos de lógica matemática como uma poderosa ferramenta educacional para estimular e motivar o ensino e aprendizagem no processo de educação dos alunos.
Como meio de promover a compreensão da utilização dos conteúdos matemáticos e ajudar os estudantes a desenvolver a autoestima das crianças e adolescentes, abordaremos algumas propostas metodológicas de jogos matemáticos para contribuir para aprendizagem da matemática em sala de aula. 
 - DESENVOLVIMENTO
2.1 – Os Jogos Matemáticos e sua Importância.
É fácil observar que em muitas comunidades escolares a relação entre aluno e a Matemática não é das mais amistosas. Muitos afirmam não gostarem da disciplina, até mesmo os alunos que têm bom rendimento declaram sua rejeição, por não sentirem prazer em resolver problemas de Matemática, que não entendem nada do que o professor fala, dentre outras queixas. Este fato pode ser observado desde os primeiros anos de escolarização até os cursos superiores. Sem dúvida a Matemática é rigorosa em suas demonstrações e aplicações e necessita ser assim para ser fiel ao modelo que pretende representar, precisa ser exata ou chegar bem próximo para dar credibilidade ao fenômeno estudado. Talvez por ser tão rígida provoque certo medo aos alunos que a acham difícil criando assim uma relação áspera, às vezes até traumática que pode culminar em dificuldade, falta de interesse e rejeição.
Diante deste fato surge, a necessidade dos Professores de matemática a usarem a Lógica retorica que é na verdade arte de persuadir usada muitas nas práticas de advocacia e que pode muito bem ser um instrumento para convencer o aluno da necessidade, que a matemática tem na sua vida diária e até mesmo a induzir os alunos a aceitar que cada vez mais no nosso dia a dia, não vivemos sem a matemática.
E usar o pensamento lógico para induzir os alunos a gostarem da matemática é algo que tem que ser desenvolvido, por que é o resultado de ação em sala de aula de situações problemas que requerem soluções vindas do uso da reflexão lógica. Um exemplo bem simples é quando vamos a uma loja ou fazemos uma compra e o vendedor dá um desconto ou um acréscimo na compra. Se não soubermos como calculá-los vamos perdendo dinheiro durante a nossa vida sem nos darmos conta. Até uma simples dona de casa usa medidores de massa (kg) em sua cozinha para fazer suas receitas. Ela nem sabe, mas está sempre está fazendo uso da matemática. Se ficarmos atentos a tudo que acontece ao nosso redor, iremos ver que a matemática não se trata apenas de uma simples diversão ou de uma simples aula chata na escola, mas sim, de um conteúdo bastante importante que faz parte do nosso cotidiano e que carregaremos pelo resto da vida.
 Para a Professora Flávia Soares que é mestre em matemática e o professor Geovani Nunes Dornelas muitas das vezes ensinar lógica matemática pode estar associado ao ensino de conectivos, tabelas verdade, que é na verdade a lógica simbólica com o uso algoritmos, fórmulas e conectivos. Estes algoritmos têm praticamente nenhuma aplicação no ensino da matemática no Ensino Fundamental e Médio, o que faz com que as escolas não ensinem Lógica alguma. 
 Segundo os professores, ensinar lógica deve ser feito de uma forma diferente, ajudando os alunos a perceber a existência de uma estrutura lógica do pensamento matemático melhorando sua capacidade de resolver problemas. 
Dessa forma algumas das atividades que acreditamos serem úteis para um primeiro contato com a Lógica matemática são as atividades que envolvem a argumentação lógica no cotidiano, enigmas lógicos e atividades lúdicas envolvendo o raciocínio lógico. Os professores ainda dizem que a lógica é deixada de fora do ensino de matemática. 
2.2 - Propostas metodológicas
Após identificar a problemática envolvendo o gosto pela matemática e de como se pode usar a lógica retórica como meio de persuasão para ajudar aos alunos a gostar da matéria como também o raciocínio lógico como fonte de argumentação para sentir as causas do uso da matemática, é possível propor alternativas para mudar este quadro que se apresenta em muitas unidades de ensino. Para que isto seja algo efetivo do uso destas propostas é imprescindível à participação dos professores, pois são eles os principais agentes para mudar este quadro de rejeição diante da Matemática. Propor algo novo não se trata de ignorar e eliminarmos conhecimentos já existentes, mas de conciliá-los numa em propostas que ajudem a reconstruir o conhecimento da matemática.
Uma proposta para isto é a introdução de jogos como estratégia de ensino-aprendizagem na sala de aula, um recurso pedagógico que apresenta excelentes resultados, onde se cria situações que permitem ao aluno desenvolver métodos de resolução de problemas, estimula a sua criatividade num ambiente desafiador e ao mesmo tempo gerador desmotivação, que é um dos grandes desafios ao professor que procura dar significado aos conteúdos desenvolvidos.
O professor também deve ter consigo que para que esta proposta tenha os resultados alcançados ele deve realizar o mesmo jogo muitas vezes, para que o aluno tenha tempo de aprender as regras e obter conhecimentos matemáticos com o jogo.
2.3-O Bingo matemático
Titulo: Bingo matemático.
Ano Escolar: Alunos do 6º ano ao 9º Ano.
Objetivo a alcançar: Os alunos são envolvidos com problemas de matemática envolvendo diversos assuntos do 6º ano ao 9º ano como, por exemplo, operações comnúmeros naturais, Potenciação, Raízes, medidas de ângulos e muitos outros assuntos em que os resultados destes exercícios são números que estão na cartela de cada aluno. O objetivo é que ao responderem corretamente aos exercícios os resultados encontrados sejam sempre números positivos. Os alunos tem que usar o raciocínio lógico da interpretação dos exercícios para verificarem se os seus números foram sorteados.
Material utilizado: 100 Cartelas de Bingo contendo 06 números alternados de 1 a 20, uma urna contendo 40 questões de matemática em que os alunos sorteiam aleatoriamente os exercícios.
Número de Jogadores: O jogo é com a participação individual de cada aluno.
Instruções e regras: O jogo consiste em os alunos pegarem individualmente uma cartela contendo os números. Cada aluno só pode ter na sua mão apenas uma cartela. O professor coloca as 40 questões na urna e as embaralha, depois pede para que a cada rodada um aluno diferente pegue um exercício que é colocado no quadro. Depois que usarem o raciocínio lógico para encontrar a resposta, começam a marcar as suas cartelas com os números sorteados e resolvidos corretamente. Ganha o jogo aquele aluno que tiver resolvido corretamente e se os seus números estiverem contemplados na sua cartela.
2.4- Estatística Trivial
Titulo: Estatística Trivial
Ano Escolar: Alunos do 6º ano ao 9º ano.
Objetivo a alcançar: O objetivo deste jogo consiste em preencher completamente a caixa redonda com as 12 peças coloridas.
Material utilizado: 01 caixa redonda contendo 12 peças coloridas e dentro de cada parte 9 questões de probabilidades. Os temas podem ser diversos temas que envolvam, por exemplo, cidades, esportes, saúde, educação, carros etc.
Número de Jogadores: Com Todos os alunos divididos em 02 grupos.
Instruções e regras: É feito um sorteio para decidir que grupo começa jogando. O jogo desenrola-se segundo uma série de perguntas, às quais o jogador deve responder corretamente para conquistar a cor do tema em causa. Por cada cor conquistada é atribuída uma pontuação que depende do número de erros previamente cometidos nesse mesmo tema, que não poderá ser superior a nove respostas erradas, e que varia entre 50 e 500 pontos. O jogo terminará quando a caixa redonda estiver completamente colorida.
– Considerações finais
Este trabalho nos mostrou que mesmo com todas as dificuldades que hoje o ensino da matemática vem sofrendo em função de um requisito de preencher toda a carga horaria destinada a ela pode-se se fazer muito para torna-la atrativa. Vimos também que a lógica retorica e argumentativa é diferente da lógica simbólica que é apresentada em sala de aula com tabelas-verdades, conectivos e simbolismo matemáticos e que pouco se vê na disciplina de matemática o uso da lógica como matéria curricular nos anos letivos a ela proposta.
E o jogo matemático vem sendo uma ferramenta para ajudar a melhorar o uso da lógica como proposta de ensino aos alunos. Um dos principais fatores que impedem a obtenção de melhores resultados nesta disciplina é a fraca motivação dos alunos. Deste modo, o uso de jogos dentro e fora da sala de aula possibilita uma maior predisposição para a aprendizagem. 
 Assim os jogos são uma forma interessante e atraente de ensinar e aprender matemática, pois os alunos aprendem errar e acertar, de uma forma positiva, fazendo com os alunos se tornem pessoas autônomas de seus próprios pensamentos, pois os jogos consistem de uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de solução.
REFERÊNCIAS
PAULINELLI, Maysa de Pádua Teixeira. Retórica, argumentação e discurso em retrospectiva. Linguagem em Discurso – Lem D, Tubarão, SC, v. 14, n. 2, p. 391-409, maio/ago. 2014.
GRANDO, Regina Célia. O conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula. Tese de doutorado. Campinas, SP. Faculdade de Educação, UNICAMP, 2000. Disponível em:<http://libdigi.unicamp.br/document/?Code=vtls000223718>. Acesso em: agosto de 2008.
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antônio Carlos Pedroso de. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1979.
MARCO, F. F. Estudo dos processos de resolução de problema mediante a construção de jogos computacionais de matemática no ensino fundamental. Dissertação de Mestrado. Campinas, SP. Faculdade de Educação, UNICAMP, 2004. Disponível em:<http://libdigi.unicamp.br/document/?Code=vtls000316327>. Acesso em: agosto de 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. Ed. Curitiba: UFPR, 1992. V. 2.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
MATÉMATICA-LICENCIATURA
tércio eli santos
JOGOS E O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Aracaju
2017
TÉRCIO ELI SANTOS
JOGOS E O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná como requisito parcial para a obtenção da média do 3º semestre nas disciplinas, Lógica matemática, Estatística e Probabilidade, História da Matemática, Seminário da Prática IV e Estágio Curricular Obrigatório I.
 Orientador: Prof. Fabricia Cristina Garcia Redmershi
Aracaju
2017

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