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294 Acta Paul Enferm. 2013; 26(3):294-8.
Artigo Original
Estado nutricional e qualidade da dieta de 
nutrizes em amamentação exclusiva
Nutritional status and diet quality of nursing 
mothers on exclusive breastfeeding
Miriam Paulichenco Tavares1
Macarena Urrestarazu Devincenzi2
Anita Sachs3
Ana Cristina Freitas de Vilhena Abrão4
Autor correspondente
Miriam Paulichenco Tavares
Rua Napoleão de Barros, 754, Vila 
Clementino, São Paulo, SP, Brasil. CEP: 
04024-002
miriamptavares@ig.com.br
1Maternidade Pro Matre Paulista, São Paulo, SP, Brasil.
2Universidade Federal de São Paulo, Santos, SP, Brasil.
3Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
4Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Conflitos de interesse: não há conflitos de interesse a declarar.
Resumo
Objetivo: Identificar o estado nutricional, o consumo alimentar e a qualidade da dieta de nutrizes em 
amamentação exclusiva. 
Métodos: Estudo transversal realizado com nutrizes em aleitamento exclusivo a partir do 28º dia pós-parto. 
Foram utilizados instrumentos padronizados e foram avaliados o índice de massa corporal, consumo alimentar 
e qualidade da dieta. 
Resultados: As nutrizes apresentaram sobrepeso, consumo energético abaixo do recomendado, porcentagens 
de macronutrientes adequadas exceto para proteína, que foi elevada. A dieta foi classificada como “precisando 
de melhorias”, conforme o Índice de Alimentação Saudável. 
Conclusão: Os resultados mostraram que o sobrepeso associado a uma qualidade inadequada da dieta, 
indicou possíveis carências de micronutrientes. 
Abstract 
Objective: Identifying the nutritional status, dietary intake and diet quality of nursing mothers on exclusive 
breastfeeding. 
Methods: Cross-sectional study carried out with nursing mothers on exclusive breastfeeding from day 28 
postpartum. Standardized instruments were used, and body mass index, food consumption and diet quality 
were evaluated.
Results: The nursing mothers were overweight, presented energy consumption below the recommended and 
adequate percentage of macronutrients, except for protein, which was elevated. The diet was classified as 
“needs improvement” according to the Healthy Eating Index (HEI).
Conclusion: The results show that the overweight associated with a diet of poor quality indicated possible 
deficiencies of micronutrients. 
Descritores 
Aleitamento materno; Nutrição 
materna; Enfermagem; Pesquisa em 
enfermagem; Enfermagem obstétrica
Keywords 
Breastfeeding; Maternal nutrition; 
Nursing; Nursing research; Obstetrical 
nursing
Submetido
21 de Maio de 2013
Aceito
18 de Junho de 2013
295Acta Paul Enferm. 2013; 26(3):294-8.
Tavares MP, Devincenzi MU, Sachs A, Abrão ACFV
Introdução 
O aumento da obesidade na população feminina 
brasileira no final dos anos noventa levou ao aumen-
to de pesquisas relacionando o período pós-parto e 
a prática da amamentação com a retenção de peso e, 
consequente, obesidade em mulheres.(1,2)
Por outro lado, estudos sobre o consumo ali-
mentar no período pós-parto, utilizando instru-
mentos padronizados como o Recordatório de 24 
horas e o Questionário de Frequência de Alimentos 
não puderam ser encontrados nas bases de dados 
internacionais. Também não foram identificadas 
pesquisas que utilizassem o Índice de Alimentação 
Saudável Adaptado em nutrizes. 
A avaliação minuciosa da condição da nutriz 
contribui para a qualidade do acompanhamento 
nutricional no período de amamentação. O objetivo 
deste estudo é determinar o estado nutricional iden-
tificando o consumo alimentar e a qualidade da die-
ta de mulheres em aleitamento materno exclusivo. 
Métodos
Estudo transversal com 75 nutrizes e seus filhos assis-
tidos no ambulatório de aleitamento materno da Uni-
versidade Federal de São Paulo. O critério de inclusão 
foi estar em aleitamento materno exclusivo a partir 
do 28° dia pós-parto, período considerado adequado 
para o estabelecimento de um padrão alimentar. 
Para a obtenção dos dados maternos e da criança 
utilizou-se de entrevista seguida de avaliação do es-
tado nutricional, identificação do consumo alimen-
tar e qualidade da dieta.
Foram utilizados os instrumentos validados e 
padronizados: Recordatório de 24 horas e o Ques-
tionário de Frequência de Alimentos. O estado nu-
tricional foi avaliado a partir do índice de massa 
corpórea, obtido pelas medidas de peso e estatura 
de forma padronizada. 
O Recordatório de 24 horas avalia a dieta atual e 
estima o valor energético total da dieta e a ingestão 
de nutrientes. Foi aplicado com o auxílio de um re-
gistro fotográfico de porções e medidas de alimentos 
para estimar o consumo no dia anterior à consulta.
(3) Posteriormente, quantificou-se o valor energético 
total da dieta e a proporção de ingestão de macronu-
trientes (carboidratos, proteínas e lipídios), e com-
parou-se com o recomendado pelas DRIs – Dietary 
Reference Intake.(4) Os cálculos foram realizados pelo 
Programa de Apoio à Nutrição – NutWin® 2003.
O Questionário de Frequência de Alimentos 
avalia a dieta habitual com informações qualitativa, 
semiquantitativa ou quantitativa do padrão alimen-
tar e da ingestão de alimentos ou nutrientes espe-
cíficos. Utilizou-se instrumento validado caracteri-
zando a dieta habitual no mês anterior ao inquérito, 
avaliando a frequência do consumo de cada um dos 
alimentos que compunham a lista.(5)
A qualidade da dieta foi avaliada a partir do Índi-
ce de Alimentação Saudável adaptado de acordo com 
as recomendações do Guia Alimentar para a Popula-
ção Brasileira e da Pirâmide Alimentar Adaptada.(6-8)
Para a análise dos dados coletados, foram feitas a 
distribuição de frequências absolutas e relativas, e es-
tatística descritiva, com medidas de tendência central 
e dispersão. Para as estatísticas inferenciais, de acordo 
com o tipo de variável, foram usados o coeficiente de 
correlação de Pearson e a análise de variância, com o 
nível de significância de 95%. O software estatístico 
utilizado foi o JMP/SAS, versão 8.02.
O desenvolvimento do estudo atendeu as nor-
mas nacionais e internacionais de ética em pesquisa 
envolvendo seres humanos. 
Resultados 
Os resultados mostraram que a média de idade das 
mulheres foi de 30 anos, a escolaridade, aproximada-
mente, 10 anos e renda “per capita”, média de um sa-
lário mínimo. A maioria delas vivia com seus compa-
nheiros (67%), teve duas ou mais gestações (61,3%). 
Cerca de 80% delas encontravam-se entre o primeiro 
e o terceiro mês após o parto. Em relação às caracte-
rísticas das crianças, a proporção entre os gêneros era 
semelhante, com peso médio de nascimento de 3.219 
g e comprimento médio de 48,5 cm. 
Quanto ao estado nutricional, o valor médio do 
índice de massa corpórea foi de 26,7 kg/m², sem 
diferença estatisticamente significante com relação 
296 Acta Paul Enferm. 2013; 26(3):294-8.
Estado nutricional e qualidade da dieta de nutrizes em amamentação exclusiva
à renda, idade materna e número de gestações (p > 
0,05) (Tabela 1). 
Tabela 1. Consumo alimentar e valor energético total
Variáveis Média Desvio padrão
Valor energético total (VET) (Kcal/dia) 2233,6 866,7
Consumo de proteína (g/dia) 76,5 29,7
Proteínas (% do VET) 13,7 4,5
Lipídios (% do VET) 30,0 7,0
Carboidratos (% do VET) 56,3 9,3
Os resultados do valor energético indicaram que 
quanto maior a idade, menor o consumo energético 
(p=0,0005). Quanto à renda, houve correlação com 
a porcentagem de proteínas, ou seja, quanto maior 
a renda maior a porcentagem de proteínas na dieta 
(p=0,0170).
Na tabela 2 observamos que os alimentos consumi-
dos com maior freqüência foram: sucos industrializa-
dos, laranja/tangerina, cebola, pão branco, arroz, leite, 
feijão, tomate e banana. A ingestão de vinho e cervejafoi identificada em 17,3% das nutrizes do estudo, com 
consumo médio de 0,85 gramas de álcool diário.
Discussão
Os limites dos resultados deste estudo estão relacio-
nados ao desenho transversal que não permite o esta-
belecimento de relações de causa e efeito, mas sugere 
associações interessantes para o objeto de estudo.
As implicações práticas estão relacionadas ao uso 
concomitante de dois instrumentos padronizados 
para avaliação alimentar das nutrizes, permitindo o 
adequado acompanhamento nutricional no período 
de amamentação e contribuindo com a qualidade 
da assistência. 
No que se refere ao estado nutricional, os re-
sultados indicaram que as nutrizes encontravam-se 
com sobrepeso, conforme o esperado.(9,10) Outros 
autores mostraram que as nutrizes encontravam-se 
dentro da faixa de normalidade ou obesas.(11-14)
Entretanto, a interpretação do valor médio de 
índice de massa corpóreo obtido, nessa fase do pós
-parto, deve ser feita com cautela, pois não existe 
uma classificação específica para nutrizes. Desta 
forma, utilizam-se como parâmetros os valores re-
comendados para mulheres adultas, o que situa as 
nutrizes do estudo em situação de sobrepeso.(2,15) 
Quanto aos resultados sobre o consumo alimen-
tar, o valor energético médio ingerido por dia foi 
de 2.233 kcal. Dois estudos apresentaram valores 
de consumo inferiores, 1.800 e 2.107 kcal/dia.(10,14) 
Outros identificaram valores próximos.(9,12,13) O 
consumo alimentar neste estudo, e nos outros, foi 
abaixo do recomendado para mulheres em idade re-
produtiva e com atividade leve, que é de 2.200 kcal/
dia mais 330 kcal/dia para lactação.(3)
Tabela 2. Consumo médio, em porções, por dia
Grupo
Consumo médio individual 
(porções/dia)
Recomendação da pirâmide
(porções/dia)
Classe de consumo
Pontuação do 
IASad
Cereais, Pães e Tubérculos 6,2 5 a 9 Dentro do recomendado 10,0
Frutas 4,9 3 a 5 Dentro do recomendado 10,0
Hortaliças 1,4 4 a 5 Abaixo do recomendado 3,5
Carnes e Ovos 5,0 1 a 2 Acima do recomendado 10,0
Leguminosas 1,9 1 Acima do recomendado 10,0
Leite e Lácteos 0,8 3 Abaixo do recomendado 2,8
Açúcares e Doces 4,3 1 a 2 Acima do recomendado 0*
Óleos e Gorduras 0,6 1 a 2 Abaixo do recomendado 6,0
Gordura total % 25,5 ≤ 30 Dentro do recomendado 10,0
Variedade ** ≥ 8 diferentes itens/dia Dentro do recomendado 10,0
IAS médio 72,3
Legenda: *Para os grupos “açúcar e doces” e “óleos e gorduras”, o consumo superior das porções recomendadas pela Pirâmide Alimentar Adaptada foi atribuída a 
pontuação zero; **Todas as nutrizes consumiram mais de oito itens diferentes/dia listados no QFA, porém estes não foram quantificados
297Acta Paul Enferm. 2013; 26(3):294-8.
Tavares MP, Devincenzi MU, Sachs A, Abrão ACFV
Os resultados mostraram uma população de mu-
lheres com sobrepeso, porém, com consumo ener-
gético abaixo do recomendado. Este resultado nos 
leva a questionar se a utilização das recomendações 
padronizadas de dieta no atendimento nutricional a 
nutrizes poderia levar a um agravo no ganho de peso, 
prejudicando ainda mais a condição de saúde. 
Quanto à distribuição dos macronutrientes em re-
lação ao valor energético total, os valores encontrados 
no presente estudo foram considerados adequados, 
bem como em outros.(4,9) Os resultados apresentados 
em outro estudo sobre as porcentagens de proteínas e 
lipídios consumidas estavam acima do recomendado, 
16,3% e 34,1%, respectivamente, em relação ao va-
lor energético da dieta.(11) Na avaliação do consumo 
de proteínas em gramas/dia, o resultado encontrado 
esteve discretamente acima do recomendado que é de 
71 gramas/dia, assim como em outro estudo, no qual 
o consumo médio foi de 86 gramas/dia.(4,12)
Quando analisado o consumo energético em re-
lação às variáveis idade, renda e ganho de peso da 
criança, observou-se que quanto maior a idade me-
nor o consumo energético, resultado semelhante foi 
apresentado por outro autor que avaliou o consumo 
alimentar da população adulta, conforme o perfil 
socioeconômico e demográfico em uma cidade na 
região sudeste do Brasil.(16) Da mesma forma, en-
controu-se correlação de mulheres com maior renda 
“per capita” e consumo de proteínas, justificado pelo 
fato de que a melhor condição econômica favorece 
o acesso a alimentos protéicos, com valor monetário 
superior aos carboidratos e lipídios. 
Dentre os alimentos mais consumidos pelas nu-
trizes do presente estudo, observou-se que quatro 
deles também foram citados em outros trabalhos, 
sendo arroz e pão branco, alimentos de baixo custo 
e reduzido teor de nutrientes, além do leite e fei-
jão.(11,17,18) Outros estudos com o mesmo grupo po-
pulacional mostraram que as dietas eram limitadas 
na variedade de alimentos, com baixo consumo de 
vegetais e frutas.(11,14,19) Quanto ao uso de bebidas 
alcoólicas, embora seja desencorajado no período 
de lactação, foi identificada uma média de consu-
mo de álcool de 0,85 gramas/dia, valor este abaixo 
do encontrado em outro estudo, com média de 2,8 
gramas/dia.(18,20)
Em relação ao índice de alimentação saudável, 
todas as nutrizes apresentaram uma dieta classifi-
cada como “precisando de melhorias”. O resultado 
de índice de alimentação saudável médio de 72,3 
está relacionado ao baixo de consumo de hortaliças 
e de alimentos do grupo do leite e derivados, assim 
como ao elevado consumo de açúcares e doces. Este 
dado indica ainda que a dieta poderia ser melho-
rada, através de orientação, programas específicos 
e intervenção. Outros autores mostraram que em 
indivíduos foram avaliados com base nas recomen-
dações do Guia Alimentar da População Brasileira 
e na Pirâmide Alimentar Adaptada, 15% apresen-
tavam dieta de “boa qualidade”, 71% “precisando 
melhorar” e 14% dieta de “má qualidade”, resulta-
dos diferentes deste estudo.(6-8) 
Por ser o período pós-parto uma fase na qual a 
nutriz está se adaptando a uma nova rotina e tem 
inúmeros afazeres, dentre eles, o cuidado com o fi-
lho, entende-se que o autocuidado pode ficar preju-
dicado e, por consequência, a alimentação. Acredi-
ta-se que a escolha dos alimentos baseie-se no custo 
e naqueles de fácil preparo, além da questão do aces-
so já mencionada. 
Nesse sentido, o período de lactação constitui 
uma excelente oportunidade de realizar ações de edu-
cação alimentar e nutricional, pois nessa fase as mu-
lheres encontram-se mais receptivas e procuram o ser-
viço de saúde para acompanhamento de seus filhos. 
Os resultados encontrados mostraram uma situação 
preocupante da condição nutricional da mulher, que 
se expressou na avaliação antropométrica, mas que, 
provavelmente, a partir do dado da qualidade da die-
ta, indicaria possíveis carências de micronutrientes, 
evidenciando a necessidade de orientação, não só nos 
aspectos quantitativos, porém, sobretudo, qualitati-
vos, sendo fundamental que toda a equipe que presta 
assistência à mulher e à criança nesse período esteja 
sensibilizada para esta questão.
Conclusão 
Na avaliação do estado nutricional as mulheres apre-
sentaram sobrepeso. O consumo alimentar identi-
ficado foi considerado abaixo do recomendado. O 
298 Acta Paul Enferm. 2013; 26(3):294-8.
Estado nutricional e qualidade da dieta de nutrizes em amamentação exclusiva
consumo de proteínas, lipídios e carboidratos, foi 
adequado em relação à recomendação da Organiza-
ção Mundial da Saúde.
Colaborações
Tavares MP participou da concepção, projeto, aná-
lise e interpretação dos dados. Devincenzi UM e Sa-
chs A colaboraram com a revisão crítica relevante do 
conteúdo intelectual. Abrão ACFV colaborou com 
a concepção, projeto, análise, interpretação dos da-
dose aprovação final da versão a ser publicada.
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