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@DeltaCaveira10 TEORIAS MACROSSOCIOLÓGICAS DA CRIMINOLOGIA TEORIAS DO CONSENSO TEORIAS DO CONFLITO De índole funcionalista, para esta teoria deve haver uma cooperação entre cada órgão, empresa, pessoa que possuem uma função dentro da sociedade. Crime, para esta teoria, é uma desarmonia, uma ruptura entre os membros da sociedade. Também conhecida por Teoria Funcionalista ou da Integração. Partem seus estudos do Criminoso. De índole marxista, para esta teoria a sociedade é fruto de uma luta de classes. Crime, para esta teoria, é apenas o resultado desse conflito entre classes. Partem seus estudos da Sociedade. Escola de Chicago ou Teoria Ecológica; Teoria da Associação Diferencial; Teoria da Anomia; Teoria da Subcultura Delinquente. Labelling Approach, Interacionismo Simbólico, Etiquetamente, Rotulação ou Reação Social; Teoria Crítica, Radical, Nova Criminologia, Criminologia da Criminologia. @DeltaCaveira10 ESCOLA DE CHICAGO Também conhecida como Teoria Ecológica do Crime, a Escola de chicago surgiu no sécuo XX dentro da Universidade de Chicago, onde fica o primeiro departamento de sociologia do mundo. Esta teoria faz um paraleo entre as plantas da natureza e a organização da sociedade, criando as zonas de delinquência ou concentração geográfica de criminalidade, ou seja, a compreensão do crime relacionava-se diretamente com o conglomerado urbano estruturado de forma desorganizada, o que favorecia a criminalidade. Como forma de prevenção defende a necessidade de ações de intervenção nas cidades, como planejamento dos bairros, investimento com recursos compatíveis com a realidade e o interesse dos habitantes. TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL Desenvolvida por Edwin Sutherland, com base no pensamento de Gabriel Tarde, a teoria teve influência da Escola de Chicago, e sustenta que o delito não reside apenas no cometimento por classes menos favorecidas, pois não é praticado somente pelas pessoas que pertencem a estes grupos, mas também por pessoas de classes sociais elevadas, ou seja, o crime não está relacionado com a pobreza. Foi através desta concepção que Sutherland criou os chamados crime de colarinho branco ou White Collar Crimes, para diferenciar criminosos específicos, assim entendidos aqueles de classes altas, dos criminosos comuns, passando ser esta a base da teoria. Para a teoria, também é importante se notar que o comportamento criminoso é aprendido, mas nunca herdado, assim o indivíduo é convertido em delinquente quando os valores de seu grupo lhe ensinam o crime por um processo de interação com outros grupos. TEORIA DA ANOMIA Anomia pela etimologia signifca ausência de lei. Para Durkhein, que é o expoente de tal teoria, a anomia significava a ausência ou desintegração das norma sociais. O renomado expoente sustenta a existência de dois tipos de sociedade: Sociedade Primitiva: é aquela onde a sociedade não possui diferenciação entre os seus membros, pois possuem os mesmos valores, sentimentos e crenças religiosas. É uma sociedade onde a solidariedade é mecânica; Sociedade Contemporânea: é aquela onde os membros da sociedade, em decorrência do trabalho, valores, não compartilham das mesmas metas, enfraquecendo a consciência coletiva. É uma sociedade onde a solidariedade é orgânica. Assim, a teoria da anomia tem como característica o determinismo sociológico, onde a perda das consciências coletivas da vida em sociedade levam ao enfraquecimento da solidariedade social, e consequentemente ao crime. TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE A teoria da Subcultura Delinquente surge com a obra de Albert Cohen chamada Delinquent Boys (1955), e Ricard Cloward e Lloyd Ohlin. Parte de uma estrutuda social defeituosa onde a exclusão das metas sociais leva a criação de subculturas, ou seja, as diferenças sociais levam a existência de várias culturas dentro de uma mesma cultura, levando consequentemente ao fenômeno criminal. Para a Teoria, a sociedade é constituída de uma cultura principal e diversas outras culturas e cada uma possui suas próprias normas e valores. O crime seria uma reação social dos integrantes dessas culturas contra as normas e valores das classes mais altas. @DeltaCaveira10 LABELLING APPROACH Também conhecido como Interacionismo Simbólico, Etiquetamente, Rotulação ou Reação Social, a Labelling Approach surgiu nos EUA, na década de 60, e teve como principais expoentes Erving Goffman e Howard Becker. É marca pela ideia que as noções de crime e criminoso são construídas socialmente a partir de definições legais e das ações de instâncias oficiais de controle social a respeito do comportamento de determinados indivíduos. A criminalidade, para esta teoria, não é uma propriedade inerente ao sujeito, mas uma etiqueta atribuída a certos indivíduos que a sociedade entende como delinquentes, ou seja, o comportamento desviante é aquele rotulado como tal. TEORIA CRÍTICA OU RADICAL Também conhecida como Teoria Radical, Nova Crimologia ou Criminologia da Criminologia, tem suas bases no Marxismo, de onde o delito é fruto de um sistema capitalista. Firmou-se na década de 70. Teve como principais precursores Berkeley, Schwendinger e T. Plant. Para a teoria as condutas criminosas dos menos favorecidos são as perseguidas, ao contrário do que ocorre com a criminalidade dos poderes mais elevados. O crime está associado à estrutura política e econômica de determindade sociedade. Parte da ideia que a divisão de classes no sistema capitalista gera desigualdades e violência, ou seja, o crime é fruto da luta de classes. Segundo a teoria devem ser reduzisas as desigualdades sociais penalizando a criminalidade das altas classes sociais como colarinho branco (crime organizado, crimes contra a ordem tributária e sistema financeiro, etc). A teoria crítica propõe um direito penal mínimo e a extinção do sistema de exploração econômica.
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