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INTRODUÇÃO Neste relatório temos como objetivo apresentar as etapas da observação e da aplicação da química em relação à avaliação e calibração dos instrumentos de medidas. Densidade relativa de um material é a relação entre sua massa específica e a massa específica de outro material tomada como padrão para comparação (a água é a substância mais usada para essa finalidade; como sua densidade é 1,00 g/mL, a densidade relativa de um material em relação à água é numericamente igual à sua densidade absoluta, pelo menos com os 3-4 algarismos significativos que normalmente utilizamos). A determinação da densidade de líquidos é muito simples, pois podemos medir com relativa facilidade tanto a sua massa como seu volume. Já não se pode dizer o mesmo de sólidos e gases, pois precisamos usar técnicas mais elaboradas para medir o volume de sólidos ou para medir a massa dos gases. Em geral, para sólidos ou gases, é mais simples medir a densidade relativa. Como exercício, você pode imaginar métodos para medir volumes de sólidos, massas de gases, e densidades relativas. São usadas muitas unidades diferentes para a densidade, mas a mais comum é g/mL (o mesmo que g/cm3). Para se obter bons resultados nas medidas de volumes é essencial que os aparelhos estejam bem limpos, além de secos, pois darão resultados corretos. De um modo geral, para medidas aproximadas de volume de líquidos, usam-se cilindros graduados ou provetas, enquanto que, para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que constituem o chamado material volumétrico. Aparelhos volumétricos são calibrados pelo fabricante e a temperatura padrão de calibração é de 20 ou 25 °C. A medida do volume é feita comparando-se o nível do líquido com os traços marcados na parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos transparentes deve ser feita na tangente ao menisco, estando a linha de visão do operador perpendicular à escala graduada, para evitar erro de paralaxe. Com líquidos escuros a leitura é feita na parte superior do menisco. As medidas de massa são feitas com balanças, que geralmente são os aparelhos de maior precisão em laboratórios químicos, e são também dos mais delicados. As medidas de temperatura são feitas por leitura direta de um termômetro apropriado. Assim existe a necessidade de calibrações periódicas, ou a intervalos regulares, para que instrumentos, padrões e outras referências sejam revalidados, cujas instruções e procedimentos desta avaliação prática resultaram nos aspectos que discutiremos a seguir. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA Comparar a precisão de diferentes instrumentos e verificar o erro experimental durante uma medida. EXPERIMENTAL Seguindo-se orientações foi passado as formas de manuseio e medição de volume, emassa dos equipamentos abaixo Proveta; Béquer; Erlenmeyer; Bureta; Pipeta volumétrica; Balão volumétrico; Termômetro; Água deionizada; Balança. O PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: - Pesou-se a proveta, béquer, erlenmeyer, balão volumétrico. A proveta e o erlenmeyer estavam vazios, porém molhados que podem ocasionar erros na medição. Os demais estavam secos e vazios. - Foi colocado 50ml de água deionizada na proveta, no béquer e no erlenmeyer; Após este procedimento pesamos novamente os equipamentos - Para a pipeta volumétrica e a bureta, foi realizado seguinte procedimento para medida: Colocou-se água 10ml de água deionizada em ambos os recipientes, despejando posteriormente em béqueres de 50ml - Para os balões A, B, e C, após pesagem, foi feito o preenchimento com água deionizada até o volume máximo do recipiente que é de 100ml. - Determinamos a temperatura da água deionizada ao colocar o termômetro em contato com a água, tal procedimento nos forneceu a densidade do líquido de acordo com a tabela de densidade absoluta da água. Tabela A - Densidade absoluta da água. T/ oC d/(g cm-3) T/ oC d/(g cm-3) 10 0,999700 22 0,997770 11 0,999605 23 0,997538 12 0,999498 24 0,997296 13 0,999377 25 0,997044 14 0,999244 26 0,996783 15 0,999099 27 0,996512 16 0,998943 28 0,996232 17 0,998774 29 0,995944 18 0,998595 30 0,995670 19 0,998405 31 0,995370 20 0,998203 32 0,995050 21 0,997992 - Foi calculada a diferença no peso de cada equipamento vazio e com água deionizada, e determinamos a massa de água em cada recipiente; - Mediante a densidade e a massa encontrada, calculou-se o volume de cada experimento; - Foi feito o calculo da porcentagem de erro através do volume do experimento encontrado anteriormente, e do volume indicado pelo fabricante; RESULTADOS CÁLCULO PARA A MASSA DE H2O: MASSA DE H20 = MASSA DO FRASCO CHEIO – MASSA DO FRASCO VAZIO MASSA DO FRASCO CHEIO (g) MASSA DO FRASCO VAZIO (g) MASSA DE H2O (g) PROVETA 165,600 116,700 48,900 PIPETA 43,970 34,00 09,970 ERLENMEYER 91,570 52,440 39,130 BÉQUER 99,350 50,430 48,920 BALÃO VOLUMÉTRICO A 157,760 59,030 98,730 BALÃO VOLUMÉTRICO B 144,090 45,060 99,030 BALÃO VOLUMÉTRICO C 149,510 50,260 99,250 BURETA 43,870 34,000 09,870 Tabela B - ÍNDICE DE MASSA DE H20 (A 26°C) CÁLCULO PARA O VOLUME DO EXPERIMENTO: 26°C = 0,996783 g/cm³ DENSIDADE = MASSA DE H2O / VOLUME EXPERIMENTO EXEMPLO DO CÁLCULO: PROVETA 0,996783=48,9/Volume do exp. Volume do exp.=49,0579ml MASSA DE H2O (g) VOLUME ~ DO EXPERIMENTO (ml) PROVETA 48,900 49,058 PIPETA 09,970 10,003 ERLENMEYER 39,130 39,257 BÉQUER 48,920 49,078 BALÃO VOLUMÉTRICO A 98,730 99,049 BALÃO VOLUMÉTRICO B 99,030 99,350 BALÃO VOLUMÉTRICO C 99,250 99,571 BURETA 09,870 9,902 Tabela C - Índice do volume do experimento (densidade = 0,9967867 g/cm³) CÁLCULO PARA PORCENTAGEM DE ERRO: % ERRO = (((VEXP. – VFAB.)/VOL. FAB.)*100) VEXP. VFAB. % ERRO Encontrada PROVETA 48,900 50 -2,250 PIPETA 09,970 10 -0,301 ERLENMEYER 39,130 50 -27,780 BÉQUER 48,920 50 -2,210 BALÃO VOLUMÉTRICO A 98,730 100 -1,290 BALÃO VOLUMÉTRICO B 99,030 100 -0.980 BALÃO VOLUMÉTRICO C 99,250 100 -0,755 BURETA 09,870 10 -1.300 Tabela D - índice da porcentagem de erro DISCUSSÃO Diante dos cálculos apresentando foi visto que entre as vidrarias proveta, béquer e erlenmeyer, foi possível concluir que o equipamento mais preciso é a proveta, onde através dos cálculos descritos acima foi o que se aproximou mais do valor indicado pelo fabricante e a menos precisa foi o erlenmeyer, pois após as medições, o volume encontrado através do calculo da densidade foi bastante diferente sendo o da proveta mais próximo do esperado. Comparando-se a bureta e a pipeta volumétrica pode-se perceber claramente através dos cálculos que a pipeta é o frasco mais preciso entre os dois, sua medição real e a informada pelo fabricante são bastante parecidas. Com relação aos balões volumétricos, foi visto que os três modelos apresentados acima se verificou que os balões volumétricos são equipamentos muito precisos. Este resultado é esperado, pois o gargalo estreito onde está a marca que define o seu volume permite que o seja mais visível o menisco no liquido. CONCLUSÃO Mediante todos os dados obtidos e todos os processos aplicados pode se concluir que a qualidade principal de um instrumento ou padrão de medição é a de medir com o mínimo erro, isto é, um instrumento de medição de boa qualidade deve ser capaz de apresentar resultados com pequenos erros de medição, cujos princípios construtivos e operacionais devem ser projetados para minimizar os erros de medição. Entretanto, pôr melhores que sejam as características de um instrumento de medição, este sempre apresentará erros. Participando de todos os procedimentos em laboratório, visualizamos na prática que a perfeita caracterizaçãodestes erros é de grande importância para que o resultado da medição possa ser determinado de maneira segura. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TRINDADE, Diamantino Fernandes; Oliveira, Fausto Pinto; BANUTH, Gilda Siqueira Lopes; BISPO, Jurandyr Gutierrez. Química Básica experimental. 2 ed. São Paulo: Ícone, 1998. MOTHEO, Artur de Jesus; Gabriel, Juliana Ribeiro; Johansen, Herbert Duchatsch; Moraes, Marli Leite. Experimentos de Química Geral. São Paulo: IQSC, 2006. CONSTANTINO, Mauricio Gomes , Gil Valdo Jose Da Silva, Paulo Marcos Donate. Fundamentos De Química Experimental. São Paulo, 2004. Volume 53 http://laboratorio-ciencias.blogspot.com.br/2011/04/blog-post.html
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