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� � ESCOLA DA MAGISTRATURA DO DISTRITO FEDERAL CURSO Pós-graduação Lato Sensu Turma: Direito Público outubro de 2017 Professor Juliano Vieira Alves PSICOLOGIA JURÍDICA Psicologia da conciliação ESQUEMA DA AULA – out 2017 OBSERVAÇÕES GENÉRICAS A satisfação e a insatisfação são aspectos inerentes a qualquer conflito uma pessoa não entra em conflito se estiver se sentindo satisfeita a satisfação trata de aspectos psicológicos relacionados ao bem-estar subjetivo vejamos esses aspetos nas formas de resolução de disputas JULGAMENTO TRADICIONAL O juiz visto como autoridade suprema Os critérios são do juiz não das partes Legislador e o Judiciário vistos como superego (psicanálise) Justificação do resultado indivíduo com proeminente característica de personalidade dependente situação confortável vitória: proteção perda: inescapável situação explicações para a perda no processo Mecanismo de defesa Transferência da culpa (deslocamento ou projeção) “Eu estou certo, O juiz errou” “O advogado errou” ARBITRAGEM Efeito psicológico próximo da adjudicação Um pouco atenuada, pois as partes escolhem o árbitro a especialização do árbitro tem impacto emocional (se a parte entender do assunto – reconhecimento) Impacto emocional menor que a justiça tradicional O ritual da Justiça intimida NEGOCIAÇÃO Negociação moderna Não é “discussão” Não há manipulação não exige agressividade a negociação moderna requer Objetivo Determinação preparação Aspectos psicológicos que dificultam Intimidação ao negociar com outros de maior poder (físico, econômico, social ou emocional) O adversário se empodera e cria um círculo vicioso que aumenta a diferença pessoas com características de personalidade antissocial Negociar em busca de vantagens ilícitas Vulnerabiliza a pessoa de boa-fé Um terceiro pode equilibrar a relação Diferentes personalidades que influenciam o resultado da negociação Timidez ou dificuldade para se expressar Agressividade, independência A mesa de concessão se desequilibra Conciliação Foco em uma questão objetiva lembrar que o CPC sugere a conciliação para casos onde não há vínculo anterior entre as partes (165, §2º) a mediação é sugerida pelo CPC “nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes” (165, §3º) O conciliador deve neutralizar Luta pelo poder Ocultar erros por culpa dificuldade de comunicar sentimentos por razões emocionais aumento da intensidade de emoções negativas (raiva, inveja) Devem ser substituídas por outras positivas Um bom conciliador promove o deslocamento de: luta pelo poder; dificuldade de comunicar por motivos emocionais; substituição das emoções negativas (raiva, inveja) por outras positivas. Mediação Método que trabalha com emoções A ideia consiste em transformar a dinâmica adversarial em uma dinâmica cooperativa A mediação trabalha com as emoções, promovendo: deslocamento de emoções negativas para positivas; facilitar a migração das posições enunciadas para fazer emergir os reais interesses dos participantes; concentração nas emoções positivas; desenho do futuro com base no sucesso das ações relacionadas com essas emoções Focaliza-se o bom e trabalha-se para construí-lo. Resultado: apaziguamento ATENÇÃO Não é o “Melhor” método O mais eficaz depende da situação� �
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