Buscar

Constituições Brasileiras [FINAL]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

� PAGE \* MERGEFORMAT �21�
HISTÓRIA DO DIREITO
HISTÓRIA DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
Saulo Eliéser Dias Miguel �
Sandro Tadeu da Silva Magalhães �
1 INTRODUÇÃO
O trabalho que se inicia pretende percorrer sucintamente o processo histórico, político e social dos quase dois séculos que fomentaram na criação das Constituições Brasileiras. O estudo analisará de forma lacônica o contexto econômico, social e político nacional, a fim de buscar uma compreensão a respeito dos propósitos da elaboração de cada uma dessas Constituições.
1.1 CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Primeiramente, faz-se necessário a elucidação do conceito de Constituição. Contudo, antes analisar-se-á o significado pertinente à palavra “constituição”. Em uma averiguação de caráter etimológico, entende-se que a palavra constituição derivar-se dos termos em latim Constitutio, que quer dizer: “condição definida, ato de estabelecer, regulamentação, ordem.” e Constituere, “estabelecer, colocar em pé.”�. O vocábulo é descrito por Ferreira como “modo pelo qual se constitui uma coisa, um ser vivo, um grupo de pessoas; organização, formação”�, desta forma, a palavra constituição expressa um sentido de definir e organizar alguma coisa ou situação.
Compreendido o sentido lexical da palavra, é preciso aprofundar-se em uma definição legítima do que vem a ser “Constituição”, para assim construir um entendimento de seu conceito. Dessa maneira, utilizar-se-á nessa análise o posicionamento do político alemão Ferdinand Lassalle(1863)�.
Em sua analise, Lassalle busca ir além de um simples conceito, todavia procura elucidar qual seria a essência comum a todas as Constituições. O que tornaria uma constituição exeqüível ou, do contrário, impraticável. Assim, para Lassalle o mais importante em uma Constituição não é sua validade legal ou se esta foi devidamente elaborada e aprovada pela formalidade jurídica necessária. A Constituição de um país é, pois a soma dos fatores reais do poder que regem tal sociedade. 
Lassalle assevera que uma Constituição escrita somente será benéfica, quando esta corresponder aos anseios reais da sociedade. A verdadeira Constituição será aquela que possuir suas raízes nos fatores do poder social e que tiver por base somente esses valores, reais e efetivos, do poder que rege o país. “Os fatores reais do poder que atuam no seio de cada sociedade são essa força ativa e eficaz que informa todas as leis e instituições jurídicas vigentes, determinando que não possam ser, em substância, a não ser tal como elas são”.
Assim, o sentido sociológico da concepção de Constituição, defendido por Lassalle, concederá o viés deste trabalho, na analise da elaboração das Constituições brasileiras. 
1.2 ORIGEM DO CONSITUCIONALISMO E DOS ESTADOS CONSTITUCIONAIS
Resumidamente, pode-se dizer que o surgimento do constitucionalismo está intrinsecamente adstrito a concepção das Constituições dos Estados Unidos da América, de 1787, e da França, de 1789. É assim considerado, pois, segundo Moraes, estas abarcaram dois aspectos importantes: “organização do Estado e limitação do poder estatal, por meio da previsão de direitos e garantias fundamentais”. Assim, segundo Leite, a marca inextinguível do constitucionalismo é: a) a organização, o funcionamento e o limite do poder do Estado; b) a proteção e a salvaguarda dos direitos individuais dos cidadãos contra a interferência e o arbítrio do Estado. 
As Constituições supracitadas surgem por meio das Revoluções liberais dos séculos XVII e XVIII, que por sua vez foram fortemente influenciadas pelo pensamento Iluminista. O resultado do ideário Iluminista foi a positivação da racionalização do poder político, que culminou na promulgação dos documentos constitucionais e que deu origem a organização e estruturação dos Estados constitucionais. 
2 CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
No decorrer dos 192 anos que datam de sua Independência, o Brasil possuiu sete Constituições: as de 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e por fim, a Constituição vigente de 1988. Para alguns, a Emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969, outorgada por uma junta militar, representaria uma oitava Constituição, uma vez que esta visava não apenas emendar novos dispositivos à Constituição de 1967, mas buscava reformular o texto constitucional existente. Mas para os fins acadêmicos deste trabalho, considerar-se-á somente as sete já mencionadas. 
2.1 CONSTITUIÇÃO DE 1824
A Constituição Política do Império do Brasil�, conhecida como Constituição do Império, foi a primeira e mais duradoura Constituição brasileira, vigendo por 65 anos. Tendo sido outorgada pelo Imperador Dom Pedro I em 25 de março de 1824, só foi revogada com a proclamação da república no Brasil em 15 de novembro de 1889.
Depois de proclamada a Independência do Brasil em 07 de setembro de 1822, foi então criado o Império do Brasil, cujo príncipe regente D. Pedro foi aclamado D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822. Assim, coube ao imperador encarregar o Conselho de Procuradores Gerais das Províncias a instituição da Assembléia Geral Constituinte e Legislativa e a elaboração do documento constitucional do novo Império. Porém, os desentendimentos entre D. Pedro I e alguns membros da assembléia, além da disputa de poder entre as facções internas, fizeram com que a Assembléia Constituinte, instalada em 03 de março de 1823, fora dissolvida por ordem do imperador em 12 de novembro de 1823, antes que o documento fosse concluído.
Então, no dia seguinte a dissolução da assembléia, a partir de um novo decreto D. Pedro I cria um Conselho de Estado composto por dez membros, os quais entregam as câmaras municipais uma Carta que serviria como base para a próxima Assembléia Constituinte, no entanto, os vereadores solicitaram ao imperador que este legitimasse a Carta como Constituição. Assim, depois que a Carta obteve votação favorável dos vereadores a sua aprovação, em 25 de março de 1824, foi então outorgada a primeira Constituição do Brasil. 
2.1.1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
 
A Constituição de 1824 tinha como característica principal a existência de um quarto poder de Estado, o Poder Moderador. Esse poder era inviolável, vitalício, hereditário e restrito ao imperador e tinha uma função hierárquica superior aos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. O Poder Moderador era “a chave de toda a organização política”� �, atribuía ao imperador a incumbência de velar sempre pela manutenção da independência do país e o poder de interferir nos demais poderes para manter o equilíbrio e a harmonia dos mesmos. A Constituição também garantia ao imperador a inimputabilidade, para que assim ele não respondesse legalmente por seus atos.
A Constituição do Império também estabelecia a monarquia unitária e hereditária como forma de governo do Império do Brasil. Ela garantia a divisão do território conforme as províncias já existentes à época, porém asseverava ao imperador o cargo de chefe máximo e uno do Estado.
Outro aspecto importante da Constituição de 1824 é a adesão pelo Império da religião Católica Apostólica Romana como religião oficial do Estado. Às outras religiões existentes seria permitido o culto doméstico ou no interior de seus templos, entretanto era proibido que o fizesse fora deles e em público. 
Outras características importantes de Constituição de 1824:
a) Determinava as condições para os que seriam cidadãos Brasileiros;
b) O cargo de senador era vitalício e eletivo proporcional a metade dos deputados de cada província; 
c) Em seu Capitulo VI, que tratava das eleições, excluía o direito de votar em autoridades eletivas nacionais aqueles que não tinham renda liquida anual de cem mil réis, assim como excluía o sufrágio a deputados, senadores e membros dos conselhos aqueles com renda anual liquida inferior a duzentos mil réis. 
2.2 CONSTITUIÇÃO DE 1891
A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil� foi a segunda Constituição do Brasil e a primeirada recém proclamada república. Vigeu de 24 de fevereiro de 1891 até a posse de Getúlio Vargas na chefia do Governo Provisório em 1930. Apesar de apresentar o menor texto constitucional de todas as Constituições, teve um papel relevante, visto que esta retratava um importante momento político e social pelo qual atravessava o país.
Em 1889 o sentimento que pairava sobre o governo de Dom Pedro II era ambíguo. Por um lado, o imperador transformou o país em uma emergente potência econômica no âmbito internacional, saiu vencedor nas principais guerras contra os vizinhos argentinos, uruguaios e paraguaios. Por outro lado, a postura firme do imperador para com a abolição da escravidão resultou no apoio ao republicanismo por parte dos grandes fazendeiros, que detinham amplo poder político e econômico. Dessa forma, os civis descontentes com o sistema monárquico se aliaram aos militares insatisfeitos dando a eles o respaldo necessário para a realização do golpe de Estado que destronaria o imperador Dom Pedro II em 15 de novembro de 1889 e daria início à proclamada República do Brasil. 
Assim, após tomar o poder e banir a família imperial do território nacional, o movimento político-militar instalou um Governo Provisório chefiado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, que se tornaria o primeiro presidente da República do Brasil. Em 1890 tem início a elaboração de uma nova constituição e desta são os principais responsáveis Rui Barbosa, então ministro do Governo Provisório e Prudente de Morais, então chefe da junta governativa que chefiava São Paulo. 
A Constituição de 1891 foi fortemente influenciada pela Constituição Americana de 1797. A começar pelo nome a qual recebeu a nova república: República dos Estados Unidos do Brasil, em uma clara alusão aos Estados Unidos da América. A Constituição Americana também inspirou à brasileira no modelo federalista da divisão do território, formando e nomeando de Estados as antigas províncias e estabelecendo assim a União, que representaria a República.
Em 24 de fevereiro de 1891 a Constituição foi promulgada pelo Congresso Constituinte contendo 91 artigos permanentes e oito disposições transitórias, só sendo revogada após a Revolução de 1930 e com a instituição do Governo Provisório. 
2.2.1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
 
A Constituição de 1891 se destaca pela criação e distinção dos Estados e da União. Diferentemente da Constituição de 1824, que estabelecia um governo unitário e centralizado, na Constituição de 1891 cada Estado e os municípios tinham autonomia para regerem-se conforme suas leis e seus interesses próprios, desde que respeitados os princípios constitucionais.
Outras características importantes:
a) Foi abolido o Poder Moderador que era símbolo da monarquia e estabelecido os três poderes como se conhece hoje: Executivo, Legislativo e Judiciário, sendo que os representantes do poder executivo e legislativo seriam eleitos por voto popular direto;
b) Estabeleceu o presidencialismo como forma de governo, sendo que o Presidente eleito por voto direto seria o chefe do poder executivo por mandato de quatro anos não podendo ser reeleito em seqüência;
c) Cria um Estado laico, sem a aceitação de uma religião oficial e proibi qualquer relação de dependência ou aliança entre religião e Estado. Veta qualquer tipo de incentivo ou patrocínio financeiro do Estado a qualquer religião. Por fim, concede o direito de que todos exerçam publica e livremente sua fé e cultos religiosos;
d) O direito ao voto deixou de ser censitário, ou seja, relativo à renda, mas ainda excluía as mulheres, os mendigos, os analfabetos, os militares de graduação inferior e algumas classes religiosas inferiores. 
e) Previa a mudança da capital federal para o planalto central e estabelecia o Distrito Federal como um Estado. 
f) O cargo de senador não seria mais vitalício e teria duração de nove anos. Cada Estado e o Distrito Federal seriam representados por três senadores e a renovação do senado seria de um terço a cada triênio. 
g) É instituído o Supremo Tribunal Federal para exercer o controle difuso de constitucionalidade que reconhecia aos juízes o poder de analisar a legitimidade das leis perante a Constituição.
h) Foi a primeira Constituição a utilizar-se do termo Habeas Corpus em seu texto. Porém, a definição do termo que constava no art. 72, § 22, era regida pela Teoria Brasileira do Habeas Corpus sustentada por Ruy Barbosa, que não tratava somente da liberdade de locomoção, mas serviria para tutelar a posse dos direitos pessoais de cada indivíduo. 
2.3 CONSTITUIÇÃO DE 1934
A segunda Constituição da república manteve o nome de sua antecessora Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil� e teve a menor vigência� entre as Constituições brasileiras, tendo sido promulgada pela Assembléia Nacional Constituinte em 16 de julho de 1934 e sido revogada em 10 de novembro de 1937. 
 Entre os anos de 1894 e 1930, apesar de instaurada a democracia constitucional, a República foi dominada politicamente pela oligarquia dos grandes produtores de Minas Gerais e São Paulo no governo que ficou conhecido como Política do Café-com-Leite. Esse domínio só teve fim com o golpe de Estado que depôs o então presidente da república Washington Luís e ficou conhecido como Revolução de 1930. Após o Golpe de 1930, o então candidato a presidência pelo Estado do Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas, recebe da Junta Militar Provisória o cargo de chefe do Governo Provisório em 03 de novembro de 1930.
Somente em 03 de maio de 1933 é eleita uma Assembléia Nacional Constituinte em resposta a Revolução Constitucionalista de 1932 que objetivava a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição. Assim, em novembro de 1933 a assembléia constituinte dá início à tarefa de elaborar uma nova constituição que atendesse as necessidades das classes emergentes, até então oprimidas pelo governo das oligarquias, além de dar fim ao governo provisório legitimando-o. Visando criar um poder executivo federal forte e centralizador, a assembléia constituinte se inspira na Constituição alemã de 1920, conhecida como Constituição de Weimar, e assim, em 16 de julho é promulgada a Constituição de 1934 que apesar oferecer subsídios para as intenções ditatoriais de Getúlio, manteve a república como forma de governo.
2.3.1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Apesar do diminuto período de sua vigência, a Constituição de 1934 representa um marco na história política e social brasileira. Provavelmente o aspecto mais importante desta, seja a adoção pela constituição da segunda dimensão dos direitos fundamentais�, representados pelos direitos sociais, que buscava diminuir as desigualdades sociais provocadas pela disparidade econômica entre a classe trabalhadora e a emergente elite industrial. Conforme se pode observar em todo o capítulo do Título VI “Da Ordem Econômica e Social” especialmente no Art. 115: “A ordem econômica deve ser organizada conforme os princípios da Justiça e as necessidades da vida nacional, de modo que possibilite a todos existência digna. Dentro desses limites, é garantida a liberdade econômica.” 
Dessa forma, para garantir a ordem econômica, a Constituição de 1934 deu grande ênfase às questões trabalhistas, das quais pode-se destacar:
I) Criação da Justiça do Trabalho para dirimir as questões entre empregador e empregados;
II) Proibia salários diferentes para o mesmo trabalhado independente de sexo, idade, nacionalidade ou estado civil; 
III) O trabalho não deveria exceder oito horas diárias; 
IV) Proibia o trabalho infantil, o trabalho noturno a menores de 16 anos e em indústrias insalubres, a menores de 18 anos e a mulheres; 
V) Estabelecia o repouso semanal, assim como férias anuais remuneradas; 
VI) Previa a indenização ao trabalhador que fosse dispensado sem justa causa, assim como a assistência médica e sanitária ao trabalhador e à gestante;
VII) Assegurava a gestante o descanso antes e depoisdo parto, sem prejuízo ao salário e ao emprego;
VIII) Instituição de previdência, mediante contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte;
IX) Previa a regulamentação do exercício de todas as profissões;
A Constituição de 1934 também teve papel importante com significativas mudanças no processo eleitoral e com a instituição de vários órgãos governamentais, assim destacam-se:
a) A reforma do sistema eleitoral através da regulamentação da Justiça Eleitoral criada em 1932, dando a esta o poder de: organizar a divisão eleitoral da União, dos Estados e dos municípios, fazer o alistamento dos candidatos, fixar a data das eleições, resolver questões de inelegibilidade e incompatibilidade, realizar a apuração dos votos e proclamar os eleitos, processar e julgar os delitos eleitorais, entre outros. 
b) Estabelecia o voto secreto, obrigatório aos maiores de 18 anos e pela primeira vez foi extensivo às mulheres, porém excluía os analfabetos, os mendigos e os militares de graduação inferior; 
c) Positiva e regulamenta o Tribunal de Contas e o Ministério Público;
d) Extingui os senados estaduais, os quais não voltaram a vigorar mesmo com o fim da Era Vargas.
2.4 CONSTITUIÇÃO DE 1937
A Constituição dos Estados Unidos do Brasil� é a segunda Constituição outorgada do Brasil e estabelecia a primeira república autoritarista no país, chamada de Estado Novo. De natureza ditatorial e fortemente centralizadora, o documento foi elaborado e outorgado, pelo então presidente Getúlio Vargas sem o consentimento de uma assembléia constituinte ou sem qualquer consulta pública, em 10 de novembro de 1937, alegando trazer a paz política e social que estaria sendo perturbada pela existência de um plano comunista que procurava desnaturar em luta de classes o país, para assim tomar o poder.
A Constituição foi elabora sob influência dos moldes do sistema fascista que dominava parte da Europa. Assim, o ideal constitucional visava criar uma nação unificada através de um Estado totalitário. Teve como base fundamental a legislação fascista polonesa de 1935 ficando assim conhecido como “polaca” e satisfazia a vontade dos positivistas de 1889 estabelecendo uma república com executivo forte, militarista, conservadora e autoritária. 
A Constituição de 1934 só perdeu sua vigência em 29 ou outubro de 1945 com a deposição de Getúlio e o fim do regime despótico que abarcava a constituição. 
2.4.1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
A Constituição de 1937 tem como característica principal uma exacerbada concentração do poder executivo e legislativo nas mãos do Presidente da República. De forma que esta concedia a Getúlio o poder de emendar e suspender o texto constitucional quando este o julgasse necessário, além de restringir as prerrogativas do Congresso Nacional e a autonomia do Judiciário, podendo, em certos casos, vetar decisões judiciais que declarasse inconstitucional. Não havia, portanto, separação de poderes, embora estivesse previsto a existência dos três poderes.
 Outros aspectos importantes da Constituição de 1937:
a) Estabelecia eleições indiretas para presidente, que passou a ter mandato de seis anos; 
b) Previa prisão, exílio e pena de morte principalmente em casos de oposição ou atentado contra o governo;
c) Vetava veemente o liberalismo através da abolição dos partidos e da censura à imprensa;
d) Eliminava a autonomia dos Estados e atribuía ao Presidente a função de nomear os chefes do Poder Executivo dos Estados, chamados de interventores. 
e) Previa no art. 187 a realização de um plebiscito para referendá-la, o que nunca ocorreu.
2.5 CONSTITUIÇÃO DE 1946
A Constituição dos Estados Unidos do Brasil� é a quinta Constituição brasileira e marca a redemocratização do país após o período ditatorial da Era Vargas. Tendo sido promulgada pela Assembléia Constituinte em 18 de setembro de 1946, recebeu três emendas a partir do Golpe Militar de 1964 até ser revogada pelo Ato Institucional nº 4� em 07 de dezembro de 1966, que convocou o Congresso Nacional para discussão, votação e promulgação do projeto de Constituição apresentado pelo então Presidente da República Castelo Branco.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial em setembro de 1945 e com a conseqüente derrota das nações do Eixo, que empregavam o sistema despótico adotado por Getúlio, tornou-se insustentável sua permanência no poder. Então, devido a um movimento militar, Getúlio viu-se forçado a renunciar, o que ocorreu em 29 de outubro de 1945. Assim, depois de eleito, assumiu Eurico Gaspar Dutra em janeiro de 1946 e instalou-se em 02 de fevereiro de 1946 a Mesa da Assembléia Constituinte que promulgou a Constituição dos Estados Unidos do Brasil e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias em setembro de 1946. 
A Constituição de 1946 procurava restabelecer o ideal democrático, as instituições e o preceito liberal das Constituições de 1891 e de 1934 que foram perdidas na Constituição do regime autoritário de Getúlio. Por tal motivo esta tem grande importância histórica e política, pois ressuscitava o pensamento político-liberal, promovia uma nova abertura na dimensão social e era o marco da restauração da ordem democrática no país. 
2.5.1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
As características principais da Constituição de 1946 são representadas pela retomada da eleição para presidente de forma direta e representativa, restabelecimento da independência e autonomia dos três poderes e pela proclamação do povo como sendo tutelar de todos os poderes, demonstrando o resgate da democratização do país através da Constituição. Outros aspectos que pode-se destacar são:
a) Restabelecimento do cargo de Vice-Presidente;
b) Fim da censura e da pena de morte;
c) Previa o sufrágio universal, o voto secreto e direto, obrigatório aos maiores de 18 anos, inclusive às mulheres, porém mantinha exclusos os analfabetos e os militares de graduação inferior; 
d) Permissão da pluralidade partidária;
e) Declaração de direitos, incluindo os preceitos de nacionalidade e cidadania;
f) Extensa e minuciosa declaração dos direitos e garantias individuais;
g) Poder Judiciário baseado na autonomia dos tribunais e a criação de uma dualidade do STF dividindo-o em esfera estadual e federal.
Outros dispositivos que se destacam são: a inviolabilidade do sigilo da correspondência, a inviolabilidade da casa de qualquer individuo, a liberdade de crença religiosa e a regulação da prisão somente em casos de flagrante delito ou por ordem escrita.
Outro destaque da Constituição de 1946 é a Emenda Constitucional nº 4�, de 02 de setembro de 1961, que instituía no país o sistema parlamentar de governo em virtude da crise político-militar que se instaurou após a renúncia de Jânio Quadros. No entanto, essa emenda foi revogada pela Emenda Constitucional nº 6�, de 23 de janeiro de 1963 após realização de um plebiscito e restabeleceu o sistema presidencial de governo. 
2.6 CONSTITUIÇÃO DE 1967
A Constituição da República Federativa do Brasil� é a sexta Constituição do Brasil e estabelecia pela segunda vez uma república autoritarista no país. Pressionado pelo regime militar implantado em 1964, o Congresso Nacional, que recebera o poder de Assembléia Constituinte através do Ato Institucional nº 4, aceita a proposta de Constituição do poder executivo, chefiado pelas forças militares, e promulga o documento constitucional em 24 de janeiro de 1967.
Com a renuncia do presidente Jânio Quadros em agosto de 1961, assumi em seu lugar o vice-presidente João Goulart em 07 de setembro daquele mesmo ano. Este, porém só veio a recuperar a chefia do governo em 1963, em virtude do decreto da Emenda Constitucional nº 4 de 1961, que foi promulgada enquanto João Goulart se encontrava ausente do país, e que estabelecia o sistema parlamentar para chefiar o governo do país. 
Entretanto, o governo de Goulart foi marcado por grande instabilidade econômica,social e principalmente política, além do mais convivia com veemente oposição da Igreja Católica, de políticos influentes, de personalidades midiáticas e das forças armadas que o acusavam de fazer um governo esquerdista e de aliar-se as facções comunistas provenientes do alinhamento de Cuba à União Soviética. Como resultado, em abril de 1964, após um movimento militar que resultou na fuga de Goulart para o Uruguai, foi instituído um regime militar nos moldes das ditaduras latino-americanas existentes à época, sob a justificativa de manter a segurança nacional em virtude do risco comunista disseminado pela Guerra Fria, então Castelo Branco é eleito chefe do Estado pelo Congresso Nacional.
Com o intuito de institucionalizar e legalizar o regime militar é criado o mecanismo denominado Atos Institucionais que era o resultado da elaboração de normas e decretos que concediam constitucionalidade aos atos praticados pelos governantes militares. Os Atos Institucionais começaram a ser decretados a partir de 09 de abril de 1964, através do Ato Institucional nº 1�, que dispunha sobre a manutenção da Constituição de 1946 depois de realizadas as modificações preconizadas pelo Poder Constituinte originário do Golpe Militar. Somente com o Ato Institucional nº 4, em dezembro de 1966, foi revogada a Constituição de 1946 e convocado o Congresso Nacional para promulgação da nova Constituição que legitimasse a perduração do regime, apesar das intenções de um governo provisório com que o Golpe Militar fora executado. Assim, em janeiro de 1967 a Constituição é promulgada sob forte pressão do regime militar na Assembléia Constituinte. Há inclusive aqueles que defendam que a Constituição de 1967 é de origem semi-outorgada, uma vez que, apesar de ter sido promulgada por uma assembléia constituinte, esta não possuía a liberdade de rever ou alterar o documento. 
Ainda a cerca da Constituição de 1967, é importante ressaltar o Ato Institucional nº 5�, de 13 de dezembro de 1968, que previa manutenção da Constituição de 1967, mas concedia ao Presidente, dentre outras coisas, a prerrogativa de:
a) Intervir nos estados e municípios sem as limitações previstas na Constituição;
b) Suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos;
c) Cassar os mandatos eletivos federais, estaduais e municipais;
d) Decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras de Vereadores.
Como resultado do Ato Institucional nº 5 o Congresso Nacional foi fechado por quase um ano e meio e representou o endurecimento do regime militar, sendo esse o Ato Institucional mais autoritário dentre todos, pois submetia o Poder Legislativo e Executivo ao arbítrio do Presidente, revogando o principio da independência e harmonia dos poderes. 
2.6.1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Dentre outras características da Constituição de 1967, pode-se destacar as seguintes:
a) Baseou seu poder na Segurança Nacional;
b) Aumentou os poderes da União e do Poder Executivo em detrimento dos demais poderes;
c) Promoveu a reformulação do sistema tributário nacional;
d) Instituiu a pena de morte nos casos de revolução e subversão.
2.6.2 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 1 DE 1969
A descaracterização da Constituição de 1967, em virtude da decretação dos diversos Atos Institucionais, resultou na unificação no texto constitucional através da Emenda nº 1. A outorga desta se deu por uma junta militar, formada pelos ministros da marinha, do exército e da aeronáutica, que assumiram o poder depois que o Presidente Costa e Silva ficou incapacitado por um acidente vascular cerebral de exercer o cargo. 
Caracterizou-se por reunir e institucionalizar os Atos Institucionais decretados ao longo do regime militar, ocasionando uma maior rigidez jurídica da ditadura. Estabeleceu também a Lei de Segurança Nacional, que dentre outros, decretava a criação ou exploração de indústrias que interessassem à segurança nacional. 
2.7 CONSTITUIÇÃO DE 1988
A Constituição da República Federativa do Brasil�, de 05 de outubro de 1988, é a sétima constituição do Brasil e a sexta da república. Tendo sido promulgada pela Assembléia Nacional Constituinte, é o símbolo supremo da redemocratização do país após os vinte e um anos de regime militar. Demonstrava desde o seu preâmbulo a vontade nacional de se restabelecer um Estado Democrático, de liberdade política e de direitos sociais e individuais assegurados.
O processo que culminaria com a redemocratização do país teve início com a ascensão do general Ernesto Geisel à Presidência da república em 15 de março de 1974, quando já em seu discurso de posse comprometeu-se a recuperar o caminho do desenvolvimento econômico do país e a restabelecer a democracia. O movimento de democratização conduzido por Geisel visava abrandar uma intensa crise econômica na qual o país se encontrava. A esse processo deu-se o nome de distensão. Nas palavras do presidente, a distensão seria uma “abertura lenta, gradual e segura” para que não acirrar-se os ânimos entre políticos civis e militares. 
Essa “abertura política” representa o primeiro passo dado rumo à redemocratização do país e é sucedida pela promulgação da Emenda Constitucional nº 11, de 13 de outubro de 1978, que revogou o Ato Institucional nº 5 o qual concedia ao chefe do Executivo a prerrogativa de legiferar autarquicamente e de decretar recesso ao Congresso Nacional. Posteriormente, o presidente Figueiredo promulga em agosto de 1979 uma lei que concedia anistia aos presos e exilados por crimes políticos ou de motivação política. Outro fato que colaborou para o processo de redemocratização foi o fim do bipartidarismo e que acarretou em uma nova conjectura política em 1982 com a eleição de vários governadores opositores ao regime militar. 
 Por fim, durante os anos de 1983 e 1984 o país é envolto por um movimento político-social que ficaria conhecido com “Diretas Já!”, que reivindicava por eleições presidenciais por voto direto. A pressão social levou à criação da Proposta de Emenda Constitucional nº 05/83 que objetivava instaurar a eleição direta para presidente da república através da edição dos artigos 74 e 148 da Constituição de 1967 e da Emenda Constitucional nº 1 de 1969. Porém, apesar de todo o apelo nacional, a proposta de emenda foi rejeitada pela Câmara dos Deputados por não atingir os dois terços de votos favoráveis e necessários aos casos de emendas constitucionais.
Apesar da derrota do movimento de Diretas Já!, em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves é eleito indiretamente por um Colégio Eleitoral e se torna o primeiro Presidente civil desde a implantação do regime militar em 1964. Porém, o presidente eleito morre em 21 de abril de 1985 antes de tomar posse, assim assumi em seu lugar José Sarney. Em 27 de novembro de 1985 é convocada a Assembléia Nacional Constituinte com o propósito de elaborar uma nova Constituição que expressasse a realidade política e social que o país vivia após a vitória do processo de redemocratização. 
Assim, em 15 de outubro é promulgada a Constituição de 1988, sendo esta um marco histórico para a nação por representar o fim de um longo e conturbado período ditatorial e o início da era da democracia. 
2.7.1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
A Constituição de 1988 inaugurou consigo toda uma nova estrutura jurídico-institucional, dando maior ênfase à liberdade civil e aos direitos e garantias individuais. Assegura os princípios fundamentais inerentes à condição humana, tendo como base o princípio da dignidade da pessoa humana assistidos pelos art. 1º a 6º. 
Entre as características principais da Constituição de 1988, pode-se destacar: 
a) O sufrágio universal, sendo o voto direto, secreto, obrigatório aos maiores de 18 anos e facultativo aos analfabetos, aos maiores de setentas anos e aos maiores de dezesseis e menos de dezoito anos, sem distinção de sexo; 
b) A previsão do plebiscito, do referendo e da iniciativa popular como meios de consulta para aprovação ou elaboração de leis;c) O estabelecimento de novos direitos trabalhistas, como a redução da jornada semanal de trabalho para quarenta e quatro horas, seguro desemprego e férias remuneradas acrescidas de um terço do salário; 
d) A instituição de segundo turno para as eleições de candidatura majoritária; 
e) A criação do mandado de injunção, para os casos em que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais. Criação do mandado de segurança, em caso de ilegalidade ou abuso de poder por parte da autoridade pública e criação do habeas-data, que garantia ao indivíduo o direito de acesso as informações sobre ele, que façam parte dos arquivos ou bancos de dados de entidades governamentais e públicas, como também pedir a retificação dessas informações se incorretas; 
f) A previsão de reforma de ordem econômica, com a criação de política agrícola e fundiária a da reforma agrária. Além de criar normas para o sistema financeiro nacional;
g) A proibição de toda e qualquer tipo censura de natureza política, ideológica e artística, garantindo o preceito de liberdade de imprensa;
h) O repúdio ao racismo, tornando a prática do ato um crime inafiançável e imprescritível, além de sujeito à pena de reclusão;
i) O reconhecimento dos índios quanto à sua organização social, cultural e o direito originário sobre as terras por eles habitadas;
j) A prevenção do meio ambiente, estabelecendo o dever do poder público em o fazê-lo;
k) A criação da Política Urbana, prevista nos artigos 182 e 183, que tornavam o município um ente federativo, definição inexistente até então, a qual tinha por objetivo: “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes”.
Na Constituição de 1988 pode-se observar também os preceitos contidos na terceira dimensão dos direitos fundamentais, teoria de Vasak, o qual, segundo discorre Moraes�, engloba “o direito a um meio ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de vida, ao progresso, a paz, a autodeterminação dos povos e a outros direitos...” (2006, p. 60 apud IURCONVITE, 2007). Entende Alarcón� que:
“[Na] terceira dimensão emanam os direitos como o direito ao meio ambiente e os direitos do consumidor, típicos direitos transindividuais, e, em geral, o conjunto daqueles interesses da sociedade que constituíam o núcleo de relações entre os indivíduos da espécie humana, todos ligados naturalmente pelo fato de existirem”. (2004, p. 83, apud IURCONVITE, 2007)
Por fim, Iurconvite assevera que:
“os direitos de terceira dimensão são os direitos coletivos em sentido amplo, também conhecidos como interesses transindividuais, gênero em que estão incluídos os direitos difusos, os coletivos em sentido estrito e os direitos individuais homogêneos.”
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As Constituições brasileiras, cada uma à sua época, representam um retrato fidedigno do momento social, político e econômico vivido no país. Mais do que uma simples folha de papel, como ensina Lassalle, as Constituições do Brasil encarnam a força de um povo em um ente supremo, soberano, magno, que possui um impávido colosso� e que ergue da justiça a clava forte para ilustrar momentos distintos de luta, contra quatro momentos específicos, tais como: I) o absolutismo do Império, ainda que constitucional, por meio da Constituição de 1891; II) o desigualitário sistema político oligárquico, por meio da Constituição de 1934; III) a política despótica do Estado Novo, mediante a Constituição de 1946; e por fim, IV) o regime autoritário, imposto pelos militares, por meio da Constituição de 1988. 
4 REFERÊNCIAS
CASTRO, Celso. O golpe de 1964 e a instauração do regime militar. In: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/Golpe1964>. Acesso em: 02 de nov. de 2014.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves, Curso de Direito Constitucional, 27ª edição, atualizada, São Paulo: Saraiva, 2001. pp. 10-15. apud MAFRA, Francisco. Da Constituição. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XI, n. 57, set 2008. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura &artigo_id=5129>. Acesso em 21 de out. de 2014.
FRANÇA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 255 p. Portable Document Format. 
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Anos de Incerteza (1930-1937): Constituição de 1934. Rio de Janeiro: CPDOC, 1997. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/Constituicao1934>. Acesso em: 30 de out. de 2014.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Anos de Incerteza (1930-1937): Golpe do Estado Novo. Rio de Janeiro: CPDOC, 1997. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/GolpeEstadoNovo>. Acesso em: 30 de out. de 2014.
GETÚLIO VARGAS. In: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies /AEraVargas2/biografias/getulio_vargas>. Acesso em: 30 de out. de 2014.
IURCONVITE, Adriano dos Santos. Os direitos fundamentais: suas dimensões e sua incidência na Constituição. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, X, n. 48, dez 2007. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link =artigos_leitura_pdf&artigo_id=4528>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
JUSBRASIL. As Constituições do Brasil. Disponível em: <http://jus-vigilantibus.jus brasil.com.br/noticias/117944/as-constituicoes-do-brasil>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
LEITE, Gisele Pereira Jorge. Constitucionalismo e sua história. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 94, nov 2011. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10611>. Acesso em 24 de out. de 2014.
LIMA, Wesley de. Da evolução constitucional brasileira. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XI, n. 49, jan 2008. Disponível em: <http://www.ambito- juridico.com.br/site/index.php?n_link=artigos_leitura_pdf&artigo_id=4037>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
MAFRA, Francisco. Da Constituição. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XI, n. 57, set 2008. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link= revista_artigos_leitura&artigo_id=5129>. Acesso em 21 de out. de 2014.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23 ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, 2008. 900 p. ISBN 978-85-224-5027-5.
NEIVA, Gerivaldo Alves. Os fatores reais do poder e força normativa da Constituição. Articulações entre Konrad Hesse, Ferdinand Lassalle e Gramsci. In: Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1889, 2 set. 2008. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/11664>. Acesso em: 5 de nov. de 2014.
Origem da Palavra: Site de Etimologia. Consultas e artigos com a palavra "constituição". Disponível em: <http://origemdapalavra.com.br/site/palavras /constituicao/>. Acesso em: 21 de out. de 2014.
PIMENTA, Marcelo Vicente de Alkmim. Teoria da Constituição. Belo Horizonte. Ed.: Del Rey. 2007. 280 p. (Xerocopiado) 
PONTUAL, Helena Daltro. Constituições Brasileiras. In: SENADO FEDERAL, Brasília. Disponível em: <http://www12.senado.gov.br/noticias/entenda-o-assunto/constituicoes-brasileiras>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
RODRIGUES, Pedro Augusto Rezende. Constituições Brasileiras. In: InfoEscola: Navegando e Aprendendo. Disponível em: <http://www.infoescola. com/direito/constituicoes-brasileiras/>. Acesso em: 21 de out. de 2014.
SILVA JUNIOR, Nilson Nunes da. Segunda dimensão dos direitos fundamentais. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 74, mar 2010. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&arti go_id=7433>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Glossário Jurídico. Descrição do Verbete: Habeas data. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=H&id=156>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Jurisprudência. Julgados Históricos. Assembléia Constituinte de 1946. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/jurisprudencia/julgados-historicos/assembleia-constituinte-1946>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
VASCONCELOS, Clever. Direito Constitucional: Teoria Geral da Constituição. Disponível em: <http://www.damasio.com.br/LinkClick.aspx?fileticket=NiWuNIuU TSw=>. Acesso em: 21 de out. de 2014. 
VIEIRA, Iacyr de Aguilar. A essência da Constituição no pensamento de Lassalle e de Konrad Hesse. In: Revista de Informação Legislativa. Brasília a. 35 n. 139 jul./set. 1998. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle /id/388/r139-05.pdf?sequence=4>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
� Graduando do Curso de Direito na Faculdade da Saúde e Ecologia Humana. Email: saulodiasmiguel@yahoo.com.br
� Graduando do Curso de Direito na Faculdade da Saúde e Ecologia Humana. Email: sandrosmagalhaes@yahoo.com.br
� CONSTITUIÇÃO. In: Origem da Palavra: Site de Etimologia. Consultas e artigos com a palavra "constituição". Disponível em: <http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/constituicao/>. Acesso em: 22 de out. de 2014.
� CONSTITUIÇÃO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
� Segundo Neiva, Ferdinand Lassalle era advogado e militante socialista, nascido em 1825 (ao que indica, na antiga Prússia). Em nota explicativa à edição brasileira de Über die Verfassung, traduzida como “A Essência da Constituição”, assevera Aurélio Wander Bastos (1985. p. ix, apud VIERA, 1998, p. 71) que a obra é comitente de uma conferência proferida por Lassalle em 1863, para intelectuais e operários da antiga Prússia.
� BRASIL. Constituição Política do Império do Brasil. Constituição Política do Império do Brasil, elaborada por um Conselho de Estado e outorgada pelo Imperador D. Pedro I, em 25.03.1824. Carta de Lei de 25 de Março de 1824. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao24.htm>. Acesso em: 25 de out. de 2014.
� TITULO 5º: Do Imperador. CAPITULO I: Do Poder Moderador. Art. 98 da Constituição Política do Império do Brasil
� Segundo o pensamento de Benjamin Constant o poder Real seria um poder neutro que deveria ter a função de restringir e evitar os excessos dos demais poderes. 
� BRASIL. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de fevereiro de 1891. Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1891, 3º República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao91.htm> 
� BRASIL. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 16 de julho de 1934. Rio de Janeiro, 16 de julho de 1934. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao34.htm>
� Para efeitos oficiais, a Emenda Constitucional nº 1 de 1969 não é considera Constituição e dessa forma, não revoga a vigência da Constituição de 1967. 
� Segundo o jurista Karel Vasak (apud SILVA JUNIOR, 2010) os direitos fundamentais são divididos em três gerações conforme o lema ideológico da Revolução Francesa de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, assim: “a) a primeira geração dos direitos seria a dos direitos civis e políticos, fundamentados na liberdade, que tiveram origem com as revoluções burguesas; b) a segunda geração, por sua vez, seria a dos direitos econômicos, sociais e culturais, baseados na igualdade, impulsionada pela Revolução Industrial e pelos problemas sociais por ela causados; c) por fim, a última geração seria a dos direitos de solidariedade, em especial o direito ao desenvolvimento, à paz e ao meio ambiente, coroando a tríade com a fraternidade, que ganhou força após a Segunda Guerra Mundial, especialmente após a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.” 
� BRASIL. Constituição dos Estados Unidos Do Brasil, de 10 de novembro de 1937. Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1937. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao37.htm>
� BRASIL. Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 18 de setembro de 1946. Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1946. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao46.htm>
� BRASIL. Ato Institucional Nº 4, de 07 de dezembro de 1966. Brasília, 07 de dezembro de 1966, 145º da Independência e 78º da República. Disponível: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/AIT/ait-04-66.htm 
� BRASIL. Emenda Constitucional Nº 4, de 02 de setembro de 1961. Brasília, 02 de setembro de 1961. Disponível: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/ emc04-61.htm
� BRASIL. Emenda Constitucional Nº 6, de 23 de janeiro de 1963. Brasília, 23 de janeiro de 1963. Disponível: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc06-63.htm#art1
� BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 24 de janeiro de 1967. Brasília, 24 de janeiro de 1967, 146º da Independência e 79º da República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao67.htm>
� BRASIL. Ato Institucional Nº 1, de 09 de abril de 1964. Rio de Janeiro, 09 de abril de 1964. Disponível: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/AIT/ait-01-64.htm
� BRASIL. Ato Institucional Nº 5, de 13 de dezembro de 1968. Brasília, 13 de dezembro de 1968. Disponível: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/AIT/ait-05-68.htm
� BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 05 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm>
� MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2006, p. 60. apud IURCONVITE, Adriano dos Santos. Os direitos fundamentais: suas dimensões e sua incidência na Constituição. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, X, n. 48, dez 2007. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link =artigos_leitura_pdf&artigo_id=4528>.
� ALARCÓN, Pietro de Jésus Lora. O patrimônio genético humano e sua proteção na Constituição Federal de 1988. São Paulo: Método, 2004, p. 83. apud IURCONVITE, Adriano dos Santos. Os direitos fundamentais: suas dimensões e sua incidência na Constituição. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, X, n. 48, dez 2007. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link =artigos_leitura_pdf&artigo_id=4528>.
� HINO NACIONAL BRASILEIRO. DUQUE ESTRADA, Joaquim Osório; SILVA, Francisco Manuel da. In: BRASIL, Hino Nacional. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ hino.htm>

Mais conteúdos dessa disciplina