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SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA 1

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SEMIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA – 
MANIFESTAÇÕES DO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Prof. Valdecir Galindo 
A doctor who cannot take a good history 
and a apatient who cannot give one are in danger 
of giving and receiving bad treatment. 
PAUL DUDLEY WHITE 
 
ANAMNESIS = lembrança, antecedentes. 
 
Contribuição para o diagnóstico. 
 
Uso dos sentidos para identificação 
da doença. 
 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
1. Nome 
2. Idade 
3. Sexo 
4. Raça 
5. Procedência 
6. Profissão 
7. Ocupação 
 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
HDA 
 
 Principal objetivo da anamnese; 
 Deve ser curta, clara e concisa – objetividade; 
 Julgar os dados de interesse; 
 Resumo e registro da história; 
 Organização cronológica; 
 Cuidado com relatos prolixos; 
 Ouça o que o paciente diz e ele dirá o diagnóstico 
 (HERMANN BLUMGART) 
 
ANTECEDENTES 
FAMILIARES 
 
 Indagar sobre relato de doenças na 
família. 
 
ANTECEDENTES 
PESSOAIS 
 
 Infecções prévias; 
 Passado alérgico; 
 Doenças de auto-agressão; 
 DM; 
 TP; 
 Agentes oportunistas; 
 Penumopatias de repetição. 
 
HÁBITOS DE VIDA 
 
 Histótia de tabagismo; 
 História de etilismo; 
 Uso de drogas; 
 Atividade sexual; 
Histolasmose; 
 Leptospirose; 
 Viagens; 
 Co-habitação com animais; 
 Ventilação de ambientes; 
Limpeza de fossas. 
Manifestações Primárias 
Manifestações das VAS: 
 Tosse 
 Expectoração 
 Hemoptise 
 Chieira torácica 
Manifestação pleural: 
 Dor torácica 
Manifestações funcionais: 
 Cianose 
 Dispnéia 
Manifestações Secundárias 
Manifestações Gerais: 
 Febre 
 Astenia 
 Anorexia 
 Emagrecimento 
Manifestações Mediastinais: 
 SVCS 
 Compressão do n. frênico 
 Compressão do n. recorrente 
Manifestações Extratorácicas: 
 Baqueteamento digital 
 S. da osteartropatia hipertrófica 
 S. paraneoplásicas 
Tosse = tusse. 
 
Expelir ar subitamente dos 
pulmões, usualmente por 
meio de uma série de esforços, 
com um ruído explosivo 
provocado pela abertura 
da glote. 
 
 
Mecanismo de defesa eficaz, 
impedindo a entrada de 
material estranho no TRI e 
remove outros materiais não 
gasosos da árvore respiratória. 
 
ESTIMULAÇÃO VAGAL 
 
ZONAS TUSSÍGENAS: 
Orofaringe 
Laringe 
Carina 
Bifurcação dos 
 brônquios 
Membrana do tímpano 
Meato auditivo 
 externo 
IRRITATIVA INSPIRAÇÃO COMPRESSIVA EXPULSIVA 
 Tosse improdutiva = seca ou 
 reflexa. 
Tosse produtiva 
 Tosse paroxística 
 Tosse laríngea = metálica 
 Tosse reprimida 
1. Bronquite crônica 
2. Asma e hiperreatividade brônquica 
3. Infecções agudas das VAS; 
4. Bronquiectasias; 
5. Rinossinusite alérgica; 
6. Refluxo gastroesofágico; 
7. IECA; 
8. Adenóides obstrutivas; 
9. Bronquite crônica; 
10.ICC; 
11.Infecções pulmonares; 
12.Carcinoma brônquico; 
13.Doenças intersticiais difusas. 
Paciente com tosse 
persistente ou 
recorrente com padrão 
radiológico normal. 
TC de seios paranasais 
Rinoscopia por fibra óptica 
pH metria esofâgica 
Teste de broncoprovocação 
 
11 17 13 
11 
7 4 
10 
HRB GPN 
RGE 
DIAGRAMA DE VENN – multicausalidade da tosse crônica do Centro de estudos 
Da Tosse do Pavilhão Pereira Filho (1995). 
Todo e qualquer sangramento 
proveniente da árvore respiratória 
originado abaixo das cordas vocais. 
 
Qualquer quantidade de sangue 
evidenciado, tem seu valor semiológico. 
 
Necessidade de investigação 
minuciosa e urgente. 
 
Diferenciar de outros possíveis 
sangramentos do TRS ou gástrico. 
 
1. Sangramento dos vasos da parede brônquica: 
2. Bronquite crônica / Câncer de pulmão; 
3. TP e bronquiectasias; 
4. Parênquima pulmonar; 
5. Distúrbio da integridade do vaso ou da 
 coagulação; 
6. Perda da integridade da parede do vaso. 
Inflamação, necrose, invasão 
Neoplásica e aumento da p. hidrostática. 
Pneumonia, 
Infarto pulmonar e 
Estenose mitral. 
1. Bronquite crônica 
2. Bronquiectasia 
3. TP cavitária 
4. Micetoma Intracavitário 
(Aspergillus fumigatus) 
1. Câncer de pulmão 
2. HAS 
3. Idiopática (10% a 20%) 
Circulação Sistêmica 
no pulmão normal 
Sistema 
arterial 
brônquico 
Sistema 
arterial não-
brônquico 
Obstrução e necessidade de 
oxigênio 
Abertura das anastomoses , 
neovascularização, hipertrofia e 
dilatação 
Sínfises 
Pleurais 
Anamnese e exame físico; 
Coleta o sangue eliminado e medir o volume; 
Sangue vernelho rutilante, espumoso e com 
 bolhas de ar, pode vir junto com pús; 
Presença de tosse; 
Hematêmese – vômito de sangue; 
Paciente refere calor retroesternal, fervura, 
 borbulhamento, chiado e coceira; 
Alteração da ausculta pulmonar; 
Infecções: febre, tosse e dor torácia; 
Raramente tem instabilidade hemodinâmica. 
 
5% A 10% - Sem diagnóstico etiológico. 
Exames laboratoriais: hemograma, coagulograma, 
 exame do escarro e do broncoaspirado. 
Radiologia 
Tomografia computadorizada 
Broncoscopia 
Arteriografia 
Cintilografia 
Analisar a localização, 
 irradiação, qualidade, intensidade, 
 duração, evolução, fatores 
 desencadeantes, agravantes ou 
 de alívio . 
 
Qualidade da informação 
 depende do nível cultural do 
 paciente. 
 
Fisiopatologia da dor; 
 localização, irradiação e 
 referência. 
 
 Parietais; 
Pleurais; 
Pulmonares; 
Cardíacas; 
Pericárdicas; 
Vaculares; 
Mediastínicas; 
Digestivas; 
Psicogênicas. 
 
Analisar a localização, 
 irradiação, qualidade, intensidade, 
 duração, evolução, fatores 
 desencadeantes, agravantes ou 
 de alívio . 
 
Qualidade da informação 
 depende do nível cultural do 
 paciente. 
 
Fisiopatologia da dor; 
 localização, irradiação e 
 referência. 
 
VOLUME 
 (= ou > 30 ml) 
 
¨ Solicitar ao paciente que expectore¨. 
ASPECTO 
 Seroso 
 Mucóide 
 Mucopurulento 
 Purulento 
 Hemático 
 Moldes brônquicos 
REOLOGIA: 
 Espessa 
 Fluída 
 Viscosa 
 
ODOR: 
 Fétido 
 
PIÓCITOS 
VERDOPEROXIDASE 
As mulheres e crianças tem o 
 hábito de deglutir a expectoração. 
 
 VÔMICA = é a eliminação mais ou 
 menos brusca de uma grande 
 quantidade de pus ou líquido de 
 outra natureza. Pode ocorrer em um 
 único evento ou de forma fracionada. 
 
 Causas de vômica: abscesso pulmonar, 
 empiema pleural, mediastinites 
 supuradas e abscesso subfrênico. 
Dificuldade para respirar por parte do paciente, sensação esta que passa 
 a ser percebida pelo paciente. 
Subjetiva e objetiva. 
O paciente pode descrever esta sensação com determinados termos. 
 
CLASIFICAÇÃO DA DISPNÉIA: 
1. Dispnéia aos grandes esforços; 
2. Dispnéia aos médios esforços; 
3. Dispnéia aos pequenos esforços; 
4. Dispnéia de repouso; 
5. Ortopnéia; 
6. Trepopnéia; 
7. Dispneía paroxística noturna. 
CAUSAS DE DISPNÉIA: 
1. Atmosféricas; 
2. Obstrutivas; 
3. Parenquimatosas; 
4. Toracopulmonares; 
5. Diafragmáticas; 
6. Pleurais; 
7. Cardíacas; 
8. Origem tecidual; 
9. Ligadas ao sistema nervoso. 
Ruído pecebido pelo paciente, predominantemente 
 na fase expiratória e quase sempre acompanhado de 
 dispnéia. 
 
Manifestação das vias aéreas que traduz obstrução 
 dos brônquios. 
CAUSAS DE SIBILÃNCIA: 
Asma; 
Bronquites agudas e crônicas; 
Infiltrados eosinófilos; 
Tuberculose; 
Tumores malignos e benignos; 
Embolia pulmonar; 
Drogas colinérgicas; 
Bloqueadores beta-adrenérgicos; 
Inalantes químicos, vegetaise animais; 
IVE. 
 
 
 
 
 
 Coloração azulada da pele e 
 mucosas, ocasionado pelo 
 aumento da Hb não saturada 
 de oxigênio. 
 
Para que ocorra cianose é 
 preciso que exista uma con- 
 centração média de pelo 
 menos 5 gr% de Hb reduzida 
 no sangue periférico. 
 
Hipoxemia – Sat. de O2 = 88% 
 
 Cianose é uma manifestação 
 tardia da hipoxemia. 
 
 
Hipoventilação alveolar; 
 Insuficiência alveolocapilar; 
 Shunt arteriovenoso. 
CENTRAL 
 
 Estados de choque; 
 Baixo débito; 
 Pele fria, úmida e cianótica 
 Fenômeno local; 
 Obstrução arterial; 
 Obstrução venosa. 
PERIFÉRICA 
Não responde a oxigenoterapia. 
Fluxo tecidual

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