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PGE - Aula Disturbios Resp na UTI

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24/01/2022
1
DISTÚRBIOS 
RESPIRATÓRIOS NA 
UTI
Prof.º Rennan Martins Ribeiro
Telestroke Project Manager | Allm Inc. 
Título de Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto | TENTI-AD pela ABENTI
Esp. Enfermagem em Neurologia & Neurocirurgia (mod. residência pela UNIFESP)
Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva | ABENTI (2021- 2022)
Membro da Comitê Diretivo da Federación Latinoamericana de Enfermería en Cuidados Intensivos | FLECI (2022 – 2023)
Membro da Nursing Leadership Section na Neurocritical Care Society (2020 – 2024)
1
Anatomia e Fisiologia:
2
24/01/2022
2
Anatomia e Fisiologia:
3
Ventilação normal:
• Flexibilidade da caixa torácica
• Elasticidade dos pulmões
• Ação normal dos músculos da respiração
• Proficiências normal das vias aéreas:
• Ventilação: movimentos dos gases para dentro e fora dos pulmões
• Perfusão: fluxo de sangue adequado pelas partes do corpo
• Difusão: fluxo de gases normais através da membrana alvéolo-capilar das áreas de 
maior concentração para as de maior
4
24/01/2022
3
Avaliação do paciente: Exame físico
• INSPEÇÃO
• PALPAÇÃO
• PERCUSSÃO
• AUSCULTA
5
Avaliação do paciente: Exame físico
AUSCULTA
• Ouvir os ruídos torácicos com o diafragma do estetoscópio durante o 
ciclo respiratório (inspiração e expiração)
Técnica mais importante para avaliação do fluxo aéreo 
pela árvore traqueobrônquica
6
24/01/2022
4
Avaliação do paciente: Exame físico
• AUSCULTA
7
Avaliação do paciente: Exame físico
• AUSCULTA
8
24/01/2022
5
Avaliação do paciente: Exame físico
• AUSCULTA
9
Avaliação do paciente: Exame físico
• AUSCULTA
10
24/01/2022
6
Avaliação do paciente: Exame físico
11
Avaliação do paciente: Exame físico
12
24/01/2022
7
Assistência de 
Enfermagem
Distúrbios 
respiratórios na UTI
13
Pneumonia
• A infecção respiratória é a causa mais comum de IRpA
• Alta mortalidade e morbidade
• Aumentos dos custos e tempo de internação hospitalar.
14
24/01/2022
8
Pneumonia – Classificação:
• Pneumonia comunitária / Adquirida na comunidade (PAC)
• Pneumonia hospitalar / Pneumonia nosocomial (PN)
• Pneumonia associada a ventilação mecânica (PAVM)
Infecção do trato respiratório inferior, com envolvimento do
parênquima pulmonar, adquirida em ambiente hospitalar, após 48 a
72 horas de hospitalização.
Infecção do trato respiratório inferior, com envolvimento do
parênquima pulmonar, adquirida em ambiente hospitalar, até 48
horas da admissão hospitalar.
15
Fatores relacionados ao hospedeiro
• Idades extremas
• Doenças crônicas (PC, AIDS)
• Imunodepressão (corticoides, AIDS, 
câncer, transplante)
Fatores relacionados ao hospedeiro
• Dispositivos invasivos
• Resfriados orofaríngeos
• Colonização gástrica
• Posicionamento no leito
• Imobilidade
• Diminuição do nível de consciência
Inalação
• Equipamento de tratamento respiratório
• Anestesia
• Água ou medicamentos contaminados
Propagação hematogênica
Patogênese da 
pneumonia
16
24/01/2022
9
Pneumonia - Manifestações clínicas
Sinais e sintomas: Exames diagnósticos:
• Febre
• Tosse produtiva
• Muco purulento ou 
hemoptise
• Dispnéia
• Dor pleurítica
• Taquipnéia
• AP: crepitações, roncos
• Cultura positiva para GRAM 
em escarro ou secreção 
traqueal
• Infiltrado no RX de tórax
• Novo ou progressivo
• Leucocitose : á leucócitos 
(glóbulos brancos)
• Gasometria arterial: 
• hipoxemia, hipo/hipercapnia
17
Pneumonia - Manifestações clínicas
Infiltrado pulmonar no RX
18
24/01/2022
10
Pneumonia – Tratamento da pneumonia:
• Tratamento da doença (infecção)
• Antibiótico apropriado para o MCO causador, até obtenção dos resultados 
das culturas
• Se hipotensão: administração de fluidos EV
• Hipotensão refratária, pensar em choque séptico
19
Pneumonia – Tratamento da pneumonia:
Agente etiológico
PAC
Streptococcus pneumoniae
Staphylococcus aureus
Legionella species
Gram negative bacillis
Haemophilus influenzae
PAVM
Staphylococus aureus
Pseudomonas aeroginoa
Enterobacter baumanni
Klebisiella pneumoniae
Escheriechia coli
Candida espécies
Coagulase-negative staphylococcus
20
24/01/2022
11
Pneumonia – Tratamento da pneumonia:
• Melhora da oxigenação e da ventilação
• Suporte com oxigenoterapia ou ventilação mecânica
• Monitorização da frequência respiratória e saturação de oxigênio
• Aspiração das vias aéreas
• Fisioterapia respiratória
21
Pneumonia – Tratamento da pneumonia:
• Prevenção da PH e PAVM – Bundle a PAVM
São conjuntos de intervenções, que utilizados em
conjunto, melhoram significativamente os resultados
do paciente.
22
24/01/2022
12
Pneumonia – Tratamento da pneumonia:
• Prevenção da PH e PAVM – Bundle a PAVM
• Prevenir o refluxo gástrico
• Manejo das vias aéreas
• Higiene oral
• Contaminação cruzada
• Movimentação
• Mudança de equipamentos
23
Pneumonia – Tratamento da pneumonia:
• Prevenção da PH e PAVM – Bundle a PAVM
ü Decúbito elevado > 30º
ü Interrupção diária da sedação
ü Profilaxia para úlcera gástrica
ü Profilaxia para TVP
ü Higiene oral com CHX 0,12%
ü Aspiração de tubo supraglótica
ü Nutrição enteral precoce
24
24/01/2022
13
Insuficiência Respiratória Aguda - IRpA
• IRpA é uma alteração nas trocas gasosas (CO2 e O2) que causa 
comprometimento da função celular normal.
• A IRpA é definida como:
• PaO2 < 60 mmHg
• PaCo2 > 50 mmHg
• Ph < 7,30
26
Irpa – Etiologia, fatores e risco e fisiopatologia
Prejuízos na ventilação
• Lesão medular ( acima 
T4)
• Lesão do nervo frênico
• Bloqueio neuromuscular
• Síndrome de Guillain-
Barré
• Depressão do SNC
• Overdose
• Hipertensão 
intracraniana
• Fadiga musculatória
Prejuízos nas trocas gasosas
• Edema pulmonar
• SDRA
• Pneumonia
Obstrução das vias aéreas
• Aspiração corpo estranho
• Tumor pulmonar
• Asma , bronquite, PNM
Distúrbios na ventilação-perfusão
• Embolia pulmonar
• Enfisema pulmonar
27
24/01/2022
14
Irpa – Etiologia, fatores e risco e fisiopatologia
Prejuízos na ventilação
• Lesão medular ( acima 
T4)
• Lesão do nervo frênico
• Bloqueio neuromuscular
• Síndrome de Guillain-
Barré
• Depressão do SNC
• Overdose
• Hipertensão 
intracraniana
• Fadiga musculatória HipercapniaHipoxemia 
Hipoventilação
Prejuízo dos músculos respiratórios
Fadiga Depressão neurológica
Atrofia dos mm.
respiratórios
Lesão 
nervos
28
Irpa – Etiologia, fatores e risco e fisiopatologia
â Produção de 
surfactante
á Permeabilidade 
alveolar
Dano na membrana alvéolo-capilar
Prejuízos nas trocas gasosas
• Edema pulmonar
• SDRA
• Pneumonia
Edema pulmonar
á Tensão 
superfície 
alveolar
Colapso alveolar
Substancias 
tóxicas
toxinas
RGE
29
24/01/2022
15
IRpA – Etiologia, fatores e risco e fisiopatologia
á Permeabilidade 
alveolar
Colapso alveolar á Permeabilidade 
membrana capilar
Edema intersticial
30
Irpa – Fisiopatologia
OBSTRUÇÃO VAS VIAS RESPIRATÓRIAS
A – secreção de fluídos, dentro 
das vias aéreas
B - edema Intraluminal com 
estreitamento da via aérea
C – compressão peribrônquica das 
vias aéreas 
31
24/01/2022
16
Irpa – Fisiopatologia
ANORMALIDADES DA VENTILAÇÃO-PERFUSÃO (V/Q) 
A – ventilação-perfusão normal
B - â ventilação com perfusão normal
C – ventilação normal com perfusão â
32
IRpA- Manifestações clínicas
• Hipoxemia
• Agitação
• Taquipneia
• Dispneia
• Taquicardia
• Confusão mental
• Sudorese
• Ansiedade
• Hipercapnia
• Hipertensão arterial
• Irritabilidade
• Sonolência
• Cianose
• Perda de consciência
• Palidez cutânea
• Uso de músculos acessórios
• Sons respiratórios anormais
33
24/01/2022
17
IRpA- Tratamento
Melhorar 
oxigenação e 
ventilação
Tratar a 
doença 
subjacente
Reduzir a 
ansiedade
Prevenir e 
tratar 
complicações
34
IRpA- Tratamento
Melhorar 
oxigenação e 
ventilação• Fornecer O2 suplementar
• Meta (PaO2 > 60 mmHg)
• Intervenções:
• Dispositivos de oxigenoterapia
• Preparar-se para IOT se necessário
35
24/01/2022
18
IRpA- Tratamento
Melhorar 
oxigenação e 
ventilação• Melhorar a ventilação
• Meta (PaO2 > 60 mmHg)• Intervenções:
• Administração de broncodilatadores
• Administração de mucolíticos
• Fisioterapia respiratória
• Posicionamento no leito adequado
• Aspiração de vias aéreas
36
IRpA- Tratamento
• O tratamento é direcionado a causa da IRpA
• Realizar exames diagnósticos para auxilio:
• Radiografia de tórax
• Gasometria arterial
• Tomografia de tórax
Tratar a 
doença 
subjacente
37
24/01/2022
19
IRpA- Tratamento
• Manter ambiente calmo e tranquilo
• Oriente o paciente sobre os cuidados realizados
• Ensine a respiração diafragmática ao paciente
• Administração de ansiolíticos ao paciente
• Diazepam 
Reduzir a 
ansiedade
Não administrar medicamentos que causam depressão respiratória
38
IRpA- Tratamento
• Atenção as intervenções ao paciente em IrPA
• Aspiração pulmonar
• Hemorragia digestiva
• Proteja a mucosa gástrica em pacientes em risco com medicamentos
• Observe aspecto do volume gástrico
• Barotrauma: evite a pressão excessiva nas vias aéreas
• Volutrauma: previna o dano alveolar evitando volumes excessivos
Prevenir e 
tratar 
complicações
39
24/01/2022
20
IrpA– Caso 02
Um homem de 22 anos foi internado na UTI cirúrgica após 
um acidente automobilístico, no qual sofreu um trauma 
fechado de tórax, fratura do fêmur bilateral e concussão. 
Durante o segundo dia na unidade, sua gasometria arterial 
começou a deteriorar-se. E ele precisou de quantidades 
crescentes de O2 suplementar para manter PaO2 > 60 
mmHg. Encontrava-se dispneico, inquieto e pouco agitado. 
Referiu sentir medo de morte iminente. 
40
IrpA– Caso 02
Admissão na UTI:
FR=24 ipm com Máscara facial e Rx de tórax normal
Gasometria arterial:
pH=7,42 PaCo2= 33 mmHg HCO3=24 mEq/L PaO2=120 
mmHg
GASOMETRIA NORMAL
41
24/01/2022
21
IrpA– Caso 02
2º dia na UTI:
FR=34 ipm com Máscara facial (100%) e Rx de tórax com 
infiltrado bilateral
Gasometria arterial:
pH=7,35 PaCo2= 58 mmHg HCO3=27 mEq/L PaO2=58 
mmHg QUAL DSTÚRBIO ÁCIDO BÁSICO O PACIENTE 
ESTÁ FAZENDO ?
QUAIS AS MANIFESTAÇÕES DE IRpA SÃO 
EVIDENCIAS NESSE CASO?
42
IrpA– Caso 02
2º dia na UTI:
FR=34 ipm com Máscara facial (100%) e Rx de tórax com 
infiltrado bilateral
Gasometria arterial:
pH=7,35 PaCo2= 58 mmHg HCO3=27 mEq/L PaO2=58 
mmHg
QUAL AÇÕES VOCE DEVE PREPARAR-SE PARA 
FAZER BASEADO NESSA GASOMETRIA ?
43
24/01/2022
22
Síndrome do desconforto respiratório Agudo: SDRA
• Condição que geralmente segue a lesão pulmonar direta ou indireta
• A SDRA é caracterizado por piora da IrpA, apesar da oxigenoterapia 
agressiva.
• Síndrome fisiológica aguda, caracterizado por edema pulmonar não 
cardíaco causado pelo aumento da permeabilidade de membrana 
alvéolo-capilar
44
Síndrome do desconforto respiratório Agudo: SDRA
• A SDRA é caracterizada por:
• Início agudo
• Relação PaO2/FiO2 < 200 mmHg
• Infiltrado na RX de tórax bilateral
45
24/01/2022
23
SDRA - Fisiopatologia
SDRA
Causas secundárias:
• Sepse
• Choque hipovolêmico
• Embolia gordurosa
• Trauma
• CIVD
• Transfusão de sangue
Causas primárias:
• Aspiração conteúdo gástrico
• Contusão pulmonar
• Quase afogamento
• Inalação toxinas
• Pneumonias difusas
Lesão direta a membrana 
alvéolo-capilar Lesão celular ao endotélio
46
SDRA - Fisiopatologia
Reação 
inflamatória
Edema 
intersticial
Edema 
pulmonar
Hipercapnia
hipóxia
á Trabalho 
respiratório
â
Complacência 
pulmonar
á Pressão 
capilar
Hipertensão 
pulmonar
Atelectasia
â Volume 
pulmonar
47
24/01/2022
24
SDRA - Fisiopatologia
Estágio 1
< 12 horas
RX normal
Dispneia/taqui
Estágio 2
24 horas
Infiltrado pulmonar
Cianose, taquicardia
Estágio 3
2 – 3 dias
Infiltrado pulmonar 
difuso
SIRS, estado 
hiperdinâmico
Estágio 4
> 10 dias
Novos infiltrados, 
pneumotórax
DMOs, oxigenação 
inadequada
48
SDRA – Manifestações clínicas
Sinais e sintomas: Exames diagnósticos
• Radiografia de tórax: 
infiltrado bilateral difuso
• PaO2/FiO2 < 0,2
• POAP < 18 mmHg
• Complacência estática 
(VC/pressão platô expiratório 
PEEP) < 40ml/cmH20 
• Dispneia
• Taquipneia
• Tiragem intercostal
• Secreções
• Pânico, medo de morte 
iminente
• Crepitações e/ou sibilos
49
24/01/2022
25
SDRA – Tratamento
Melhorar oxigenação e ventilação
Manutenção da estabilidade hemodinâmica
Manter a comunicação eficaz
Reduzir a ansiedade
Prevenir e tratar complicações
50
SDRA – Tratamento
Melhorar oxigenação e ventilação
• Administração de altos níveis de FiO2
• Intubação orotraqueal e VM
• Instabilidade hemodinâmica
• Hipoxemia grave
• Fadiga respiratória
• Sedação e bloqueio neuromuscular
• Diminuição do consumo de oxigênio
• Melhorar o transporte de oxigênio
• Transfusão de glóbulos vermelhos
• Minimizar a aspiração das vias aérea
• Evitar dessaturação de O2 e despressurização das vias aéreas
51
24/01/2022
26
Manutenção da estabilidade hemodinâmica
SDRA – Tratamento
• Monitorização hemodinâmica
• Pressão arterial
• Frequência cardíaca
• Se hipotensão:
• Administração de fluídos EV
• Administração de drogas vasoativas
• Mesmas intervenções utilizadas na IRpA
Reduzir a ansiedade
52
Manter a comunicação eficaz
SDRA – Tratamento
• Monitorização hemodinâmica
• Pressão arterial
• Frequência cardíaca
• Se hipotensão:
• Administração de fluídos EV
• Administração de drogas vasoativas
• Pacientes com SDRA apresentam maior risco para pneumonia
• Mesmas intervenções utilizadas na IRpA
Prevenir e tratar complicações
53
24/01/2022
27
SDRA – Caso 03
Jane Wallace, estudante, 22 anos, foi deixada em sua casa
depois de beber em uma festa no fim de semana. Ela
desmaiou no caminho para a porta, e o entregador de jornal
a encontrou cianótica e respirando superficialmente cinco
horas mais tarde. Ele iniciou RCP após solicitar o serviço de
urgência.
No serviço de emergência JE estava em FV e foi reanimada
com sucesso após o ciclo de RCP e desfibrilação.
54
SDRA – Caso 03
Você esta cuidando dessa paciente no 2º dia de UTI
Ela está em VM com uma COT com Fio2 50%; VC=500ml;
FR=18. De repente o ventilador começa a alarmar com
pressões altas. Você aspira o tubo e observa a mudança da
secreção clara para raios de sangue. Observa também no
monitor taquicardia sinusal e hipertensão (PA 150x90). O
Rx de tórax mostra infiltrados pulmonares bilaterais. E
uma gasometria é coletada.
55
24/01/2022
28
SDRA – Caso 03
pH=7,30; PaCO2=50; HCO3=24; PaO2=60.
QUAL DSTÚRBIO ÁCIDO BÁSICO A PACIENTE 
ESTÁ FAZENDO ?
O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTÁ ACONTECENDO?
ACIDOSE RESP NÃO COMPENSADA COM 
HIPOXEMIA GRAVE
SDRA
56
Tromboembolismo Pulmonar: TEP
• Obstrução da circulação pulmonar decorrente de uma trombose 
venosa profunda (TVP), fratura de ossos longos, ou entrada de ar no 
sistema circulatório.
57
24/01/2022
29
Tromboembolismo Pulmonar: TEP
• Tromboembolismo venoso (TEV)
Estase 
sanguínea
Lesão 
endotelial Coagulação á
Trombos 
venosos
êmbolos
Obstrução da 
circulação pulmonar D
á Pós-carga
Dilatação VD
- Fluxo 
coronário
Isquemia e 
insuficiência 
de VD
Desequilíbrio 
V/Q
hipoxemia
58
Tromboembolismo 
Pulmonar: TEP
59
24/01/2022
30
Tromboembolismo Pulmonar: TEP
• Êmbolos gordurosos Êmbolos de ar
Fratura de osso longo
Trauma de fígado
Pancreatite
Infusões lipídicas
queimaduras
Inserção/remoção CVC
Neurocirurgia
Inserção MP
Cirurgia com coração 
abert
60
TEP – Manifestações clínicas
Sinais e sintomas:
• Dispnéia
• Dor pleurítica
• Ansiedade
• Sudorese
• Hemoptise
• Evidencias de TVP
• Febre
• Hipóxia
• Hipotensão
• síncope
Exames diagnósticos:
• RX de tórax: atelectasia basilar, elevação diafragma, 
derrame pleural
• Gasometria arterial: hipoxemia com/sem hipercapnia
• ECG: sinais de sobrecarga VD
• Cintilografia pulmonar: â perfusão áreas embólicas
• Pressões de Art. Pulmonar: elevadas
61
24/01/2022
31
TEP – Tratamento
• Prevenção do TEV e TEP
• Detecção precoce e tratamento da TEV/TEP
• Prevenção reembolização
Melhora da oxigenação e ventilação
Melhora da função cardiovascular
Prevenção da reembolização
Prevenção do TEV
62
TEP– TratamentoMelhorar oxigenação e ventilação
• A oxigenoterapia é muito eficaz no alivio da hipoxemia
• A ventilação mecânica pode ser necessária
63
24/01/2022
32
Melhora da função cardiovascular
TEP– Tratamento
• Uso de drogas vasoativas para melhor função de VD é questionável
• Em casos de obstruções graves onde disfunção VD profunda
• Acelerar processo de lise do coágulo:
• Drogas trombolíticas
• Tratamento cirúrgico
Reduzir a ansiedade
64
Melhora da função cardiovascular
TEP– Tratamento
• Repouso no leito u evitar deslocamento de coágulos
• Terapia anticoagulante com HNF (TTPA 1,5 – 2,5x normal)
• Inserção de filtro de veia cava (técnica percutânea)
Prevenção da Reembolização
65
24/01/2022
33
Prevenção do TEV
TEP– Tratamento
• Política hospitalar de prevenção
• Avaliação do risco de TEV
• Na admissão e diariamente
• Meias compressivas
• Dispositivo de compressão pneumático
• Filtro de veia cava
• Prevenção farmacológica
• Mobilização precoce
66
Prevenção do TEV
TEP– Tratamento
Compressor pneumático automático
• Manter sempre no paciente
• Utilizar meias o malha tubular abaixo 
compressor
• Avaliar perfusão MMII, sinais TVP 
diariamente
• Na alta entregar perneiras p/ pct
• O tubo não é descartável
67
24/01/2022
34
Diagnósticos de Enfermagem NANDA-I
Troca de gases prejudicada
Domínio 3 (Eliminação/troca) Classe 4 (Função respiratória)
Definição: Excesso ou déficit de oxigenação e/ou na eliminação de dióxido 
de carbono na membrana alvéolo-capilar.
Características definidoras
• Batimento de asa de nariz
• Cefaléia ao acordar
• Confusão
• Palidez da pele
• Diaforese
• Dispneia
• Gases sanguíneos anormais
• Hipercapnia 
• Hipoxemia
• Hipóxia
• Irritabilidade / inquietação
• pH arterial anormal
• Sonolência
• Taquicardia
Fatores relacionados:
• Desequilíbrio na ventilação-perfusão
• Mudanças na membrana alvéolo-capilar
68
Diagnósticos de Enfermagem NANDA-I
Padrão Respiratório Ineficaz
Domínio 4 (Atividade/repouso) Classe 4 (Resp. cardiovasculares/pulmonares)
Definição: Inspiração e/u expiração que não proporciona ventilação adequada
Características definidoras
• Alt. Profundidade respiratória
• Assumir posição 3 pontos
• Batimento de asa do nariz
• Bradipnéia
• Capacidade vital diminuída
• Diâmetro AP aumentado
• Dispnéia / Ortopneia
• Excursão torácica alterada
• PE / PI aumentada
• Uso de musculatura acessória
• Ventilação minuto diminuída
Fatores relacionados:
• Ansiedade
• Dano musculoesquelético
• Dano neurológico
• Deformidade do tórax
• Disfunção neuromuscular
• Fadiga de musculatura
• Hiperventilação
• Lesão da medula espinhal
• Obesidade
• Posição do corpo
69
24/01/2022
35
Diagnósticos de Enfermagem NANDA-I
Ventilação espontânea prejudicada
Domínio 4 (Atividade/repouso) Classe 4 (Resp. cardiovasculares/pulmonares)
Definição: Reservas de energia diminuídas, resultando em uma incapacidade 
do indivíduo de manter a respiração para sustentação da vida
Características definidoras
• Apreensão
• Dispneia
• FC aumentada
• Inquietação
• PaCO2 aumentada
• PO2 diminuída
• SaO2 diminuída
• Taxa metabólica aumentada
• Uso de musculatura acessória
• VC diminuído
Fatores relacionados:
• Fadiga de musculatura respiratória
• Fatore metabólicos
70
Pneumotórax
• Condição na qual ocorre um colapso parcial ou total de um pulmão.
• Causas:
• Cirurgia de tórax, 
• acúmulo de líquido por um tumor, 
• ventilação mecânica 
• Trauma de tórax
71
24/01/2022
36
Pneumotórax
72
Pneumotórax
73
24/01/2022
37
Pneumotórax
• Manifestações clínicas:
• Fadiga
• Tosse
• Dor pleurítica
• MV â ou ausente
• tosse
74
Pneumotórax
• Tratamento:
• Administração de O2
• Monitorar a SpO2
• Controle da dor
• Descomprimir o pneumotórax com um dreno de tórax ou toracocentese
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Pneumotórax
Diagnósticos de Enfermagem Resultados Esperados
Troca de gases prejudicada A gasometria arterial retornará aos 
valores basais, com atenção ao paO2
Débito cardíaco diminuído A PA, FC e PAP permanecerão dentre
dos limites normais, após instituição 
do tratamento com PEEP
Dor Aguda O paciente apresentará melhora da 
dor (escore 0 – 2) após administração 
de morfina
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Pneumotórax
Intervenções de Enfermagem
Monitorizar (FR, SpO2) para sinais de IRpA
Avaliar pulmonar (expansibilidade e ausculta)
Avaliar nível de dor para verificar eficácia de tratamento
Administrar analgésicos, atentando para FR
• Morfina [ depressão respiratória
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Dreno de tórax
• O dreno de tórax é um tubo inserido na cavidade pleural
• Objetivos:
• Drenagem de fluidos 
• Drenagem de ar
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Dreno de tórax
ANATOMIA
• PLEURA VISCERAL
• Interna, aderida a pulmão
• PLEURA PARIETAL
• Externa, aderida a caixa torácica
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Dreno de tórax
• O drenagem de tórax é um procedimento cirúrgico que visa promover a 
saída contínua de ar ou fluidos do espaço pleural
• Indicações:
• Pneumotórax
• Derrame pleural
• Empiema, hemotórax
• Quilotórax, hidrotórax
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Dreno de tórax
Localização do dreno
• 5º Espaço Intercostal
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Dreno de tórax - Cuidados
• Manter o dreno adequadamente 
conectado
• Atentar para vazamentos
• Desconexões 
• Paciente u dreno u extensão u
frasco com selo d’água
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Dreno de tórax - Cuidados
• Colocar e identificar o selo d’água 
corretamente
• A água servo como selo impedindo o 
retorno de á para espaço pleural
• Excesso de água impede drenagem
• Colocar AD no frasco diariamente 
(2,5 cm = 250 ml) e identificar com 
fita a altura do selo d’água
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Dreno de tórax - Cuidados
• Manter decúbito elevado
• Facilita a drenagem
• Atentar para sinais de desconforto 
respiratório
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Dreno de tórax - Cuidados
• Anotar débito e característica da 
drenagem
• 2/2H
• 1x/dia trocar o selo d’água
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Dreno de tórax - Cuidados
• Manter o dreno adequadamente fixado 
a pele
• Secar bem a pele
• Envolver toda circunferência do 
dreno
• Deixar um espaço 1 2 cm entre o 
dreno e a fixação na pele
• Fazer meso
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Dreno de tórax - Cuidados
• Curativo 1x/dia com técnica asséptica
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Dreno de tórax - Cuidados
• Observar oscilação da coluna de água
• INSP deve subir
• EXP deve descer 
• Ausência de movimentação pode 
sugerir obstrução do dreno
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Dreno de tórax - Cuidados
• Manter o dreno se dobras ou 
angulações
• Manter a pinça do dreno sempre 
aber4ta
• Manter o dreno sempre abaixo do nível 
da cintura
• Atentar para inserção do dreno
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Dreno de tórax - Cuidados
• Manter o dreno em 
aspiração contínua 
apenas quando 
indicação médica
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Dreno de tórax - Cuidados
• TROCA DO FRASCO E SELO D’ÁGUA
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Dreno de tórax - Cuidados
• TROCA DO FRASCO E SELO D’ÁGUA
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Dreno de tórax - Cuidados
• TROCA DO FRASCO E SELO D’ÁGUA
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Dreno de tórax - Cuidados
• TROCA DO FRASCO E SELO D’ÁGUA
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Dreno de tórax - Cuidados
SISTEMA DE VÁLVULA UNIDIRECIONAL (HEIMLICH)
• Sistema com válvula de pequenas dimensões que permite a passagem 
de fluido e de ar em uma única direção evitando refluxo para 
cavidade pleural.
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Dreno de tórax - Cuidados
SISTEMA DE 
VÁLVULA 
UNIDIRECIONAL 
(HEIMLICH)
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Dreno de tórax - Cuidados
• Sistema funcionante independente do nível
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Dreno de tórax - Cuidados
• Observar o frêmito:
• Verificar o frêmito (vibração) da lâmina de 
borracha dentro da válvula – garante 
funcionalidade
• Controlar a presença de drenagem
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Dreno de tórax - Cuidados
Quando retirar o dreno de tórax ?
• Drenagem < 100ml/24h
• Liquido aspecto claro
• Ausência de bolhas
• Pulmões expandidos
• Melhora do padrão respiratório
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