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24/01/2022 1 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NA UTI Prof.º Rennan Martins Ribeiro Telestroke Project Manager | Allm Inc. Título de Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto | TENTI-AD pela ABENTI Esp. Enfermagem em Neurologia & Neurocirurgia (mod. residência pela UNIFESP) Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva | ABENTI (2021- 2022) Membro da Comitê Diretivo da Federación Latinoamericana de Enfermería en Cuidados Intensivos | FLECI (2022 – 2023) Membro da Nursing Leadership Section na Neurocritical Care Society (2020 – 2024) 1 Anatomia e Fisiologia: 2 24/01/2022 2 Anatomia e Fisiologia: 3 Ventilação normal: • Flexibilidade da caixa torácica • Elasticidade dos pulmões • Ação normal dos músculos da respiração • Proficiências normal das vias aéreas: • Ventilação: movimentos dos gases para dentro e fora dos pulmões • Perfusão: fluxo de sangue adequado pelas partes do corpo • Difusão: fluxo de gases normais através da membrana alvéolo-capilar das áreas de maior concentração para as de maior 4 24/01/2022 3 Avaliação do paciente: Exame físico • INSPEÇÃO • PALPAÇÃO • PERCUSSÃO • AUSCULTA 5 Avaliação do paciente: Exame físico AUSCULTA • Ouvir os ruídos torácicos com o diafragma do estetoscópio durante o ciclo respiratório (inspiração e expiração) Técnica mais importante para avaliação do fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica 6 24/01/2022 4 Avaliação do paciente: Exame físico • AUSCULTA 7 Avaliação do paciente: Exame físico • AUSCULTA 8 24/01/2022 5 Avaliação do paciente: Exame físico • AUSCULTA 9 Avaliação do paciente: Exame físico • AUSCULTA 10 24/01/2022 6 Avaliação do paciente: Exame físico 11 Avaliação do paciente: Exame físico 12 24/01/2022 7 Assistência de Enfermagem Distúrbios respiratórios na UTI 13 Pneumonia • A infecção respiratória é a causa mais comum de IRpA • Alta mortalidade e morbidade • Aumentos dos custos e tempo de internação hospitalar. 14 24/01/2022 8 Pneumonia – Classificação: • Pneumonia comunitária / Adquirida na comunidade (PAC) • Pneumonia hospitalar / Pneumonia nosocomial (PN) • Pneumonia associada a ventilação mecânica (PAVM) Infecção do trato respiratório inferior, com envolvimento do parênquima pulmonar, adquirida em ambiente hospitalar, após 48 a 72 horas de hospitalização. Infecção do trato respiratório inferior, com envolvimento do parênquima pulmonar, adquirida em ambiente hospitalar, até 48 horas da admissão hospitalar. 15 Fatores relacionados ao hospedeiro • Idades extremas • Doenças crônicas (PC, AIDS) • Imunodepressão (corticoides, AIDS, câncer, transplante) Fatores relacionados ao hospedeiro • Dispositivos invasivos • Resfriados orofaríngeos • Colonização gástrica • Posicionamento no leito • Imobilidade • Diminuição do nível de consciência Inalação • Equipamento de tratamento respiratório • Anestesia • Água ou medicamentos contaminados Propagação hematogênica Patogênese da pneumonia 16 24/01/2022 9 Pneumonia - Manifestações clínicas Sinais e sintomas: Exames diagnósticos: • Febre • Tosse produtiva • Muco purulento ou hemoptise • Dispnéia • Dor pleurítica • Taquipnéia • AP: crepitações, roncos • Cultura positiva para GRAM em escarro ou secreção traqueal • Infiltrado no RX de tórax • Novo ou progressivo • Leucocitose : á leucócitos (glóbulos brancos) • Gasometria arterial: • hipoxemia, hipo/hipercapnia 17 Pneumonia - Manifestações clínicas Infiltrado pulmonar no RX 18 24/01/2022 10 Pneumonia – Tratamento da pneumonia: • Tratamento da doença (infecção) • Antibiótico apropriado para o MCO causador, até obtenção dos resultados das culturas • Se hipotensão: administração de fluidos EV • Hipotensão refratária, pensar em choque séptico 19 Pneumonia – Tratamento da pneumonia: Agente etiológico PAC Streptococcus pneumoniae Staphylococcus aureus Legionella species Gram negative bacillis Haemophilus influenzae PAVM Staphylococus aureus Pseudomonas aeroginoa Enterobacter baumanni Klebisiella pneumoniae Escheriechia coli Candida espécies Coagulase-negative staphylococcus 20 24/01/2022 11 Pneumonia – Tratamento da pneumonia: • Melhora da oxigenação e da ventilação • Suporte com oxigenoterapia ou ventilação mecânica • Monitorização da frequência respiratória e saturação de oxigênio • Aspiração das vias aéreas • Fisioterapia respiratória 21 Pneumonia – Tratamento da pneumonia: • Prevenção da PH e PAVM – Bundle a PAVM São conjuntos de intervenções, que utilizados em conjunto, melhoram significativamente os resultados do paciente. 22 24/01/2022 12 Pneumonia – Tratamento da pneumonia: • Prevenção da PH e PAVM – Bundle a PAVM • Prevenir o refluxo gástrico • Manejo das vias aéreas • Higiene oral • Contaminação cruzada • Movimentação • Mudança de equipamentos 23 Pneumonia – Tratamento da pneumonia: • Prevenção da PH e PAVM – Bundle a PAVM ü Decúbito elevado > 30º ü Interrupção diária da sedação ü Profilaxia para úlcera gástrica ü Profilaxia para TVP ü Higiene oral com CHX 0,12% ü Aspiração de tubo supraglótica ü Nutrição enteral precoce 24 24/01/2022 13 Insuficiência Respiratória Aguda - IRpA • IRpA é uma alteração nas trocas gasosas (CO2 e O2) que causa comprometimento da função celular normal. • A IRpA é definida como: • PaO2 < 60 mmHg • PaCo2 > 50 mmHg • Ph < 7,30 26 Irpa – Etiologia, fatores e risco e fisiopatologia Prejuízos na ventilação • Lesão medular ( acima T4) • Lesão do nervo frênico • Bloqueio neuromuscular • Síndrome de Guillain- Barré • Depressão do SNC • Overdose • Hipertensão intracraniana • Fadiga musculatória Prejuízos nas trocas gasosas • Edema pulmonar • SDRA • Pneumonia Obstrução das vias aéreas • Aspiração corpo estranho • Tumor pulmonar • Asma , bronquite, PNM Distúrbios na ventilação-perfusão • Embolia pulmonar • Enfisema pulmonar 27 24/01/2022 14 Irpa – Etiologia, fatores e risco e fisiopatologia Prejuízos na ventilação • Lesão medular ( acima T4) • Lesão do nervo frênico • Bloqueio neuromuscular • Síndrome de Guillain- Barré • Depressão do SNC • Overdose • Hipertensão intracraniana • Fadiga musculatória HipercapniaHipoxemia Hipoventilação Prejuízo dos músculos respiratórios Fadiga Depressão neurológica Atrofia dos mm. respiratórios Lesão nervos 28 Irpa – Etiologia, fatores e risco e fisiopatologia â Produção de surfactante á Permeabilidade alveolar Dano na membrana alvéolo-capilar Prejuízos nas trocas gasosas • Edema pulmonar • SDRA • Pneumonia Edema pulmonar á Tensão superfície alveolar Colapso alveolar Substancias tóxicas toxinas RGE 29 24/01/2022 15 IRpA – Etiologia, fatores e risco e fisiopatologia á Permeabilidade alveolar Colapso alveolar á Permeabilidade membrana capilar Edema intersticial 30 Irpa – Fisiopatologia OBSTRUÇÃO VAS VIAS RESPIRATÓRIAS A – secreção de fluídos, dentro das vias aéreas B - edema Intraluminal com estreitamento da via aérea C – compressão peribrônquica das vias aéreas 31 24/01/2022 16 Irpa – Fisiopatologia ANORMALIDADES DA VENTILAÇÃO-PERFUSÃO (V/Q) A – ventilação-perfusão normal B - â ventilação com perfusão normal C – ventilação normal com perfusão â 32 IRpA- Manifestações clínicas • Hipoxemia • Agitação • Taquipneia • Dispneia • Taquicardia • Confusão mental • Sudorese • Ansiedade • Hipercapnia • Hipertensão arterial • Irritabilidade • Sonolência • Cianose • Perda de consciência • Palidez cutânea • Uso de músculos acessórios • Sons respiratórios anormais 33 24/01/2022 17 IRpA- Tratamento Melhorar oxigenação e ventilação Tratar a doença subjacente Reduzir a ansiedade Prevenir e tratar complicações 34 IRpA- Tratamento Melhorar oxigenação e ventilação• Fornecer O2 suplementar • Meta (PaO2 > 60 mmHg) • Intervenções: • Dispositivos de oxigenoterapia • Preparar-se para IOT se necessário 35 24/01/2022 18 IRpA- Tratamento Melhorar oxigenação e ventilação• Melhorar a ventilação • Meta (PaO2 > 60 mmHg)• Intervenções: • Administração de broncodilatadores • Administração de mucolíticos • Fisioterapia respiratória • Posicionamento no leito adequado • Aspiração de vias aéreas 36 IRpA- Tratamento • O tratamento é direcionado a causa da IRpA • Realizar exames diagnósticos para auxilio: • Radiografia de tórax • Gasometria arterial • Tomografia de tórax Tratar a doença subjacente 37 24/01/2022 19 IRpA- Tratamento • Manter ambiente calmo e tranquilo • Oriente o paciente sobre os cuidados realizados • Ensine a respiração diafragmática ao paciente • Administração de ansiolíticos ao paciente • Diazepam Reduzir a ansiedade Não administrar medicamentos que causam depressão respiratória 38 IRpA- Tratamento • Atenção as intervenções ao paciente em IrPA • Aspiração pulmonar • Hemorragia digestiva • Proteja a mucosa gástrica em pacientes em risco com medicamentos • Observe aspecto do volume gástrico • Barotrauma: evite a pressão excessiva nas vias aéreas • Volutrauma: previna o dano alveolar evitando volumes excessivos Prevenir e tratar complicações 39 24/01/2022 20 IrpA– Caso 02 Um homem de 22 anos foi internado na UTI cirúrgica após um acidente automobilístico, no qual sofreu um trauma fechado de tórax, fratura do fêmur bilateral e concussão. Durante o segundo dia na unidade, sua gasometria arterial começou a deteriorar-se. E ele precisou de quantidades crescentes de O2 suplementar para manter PaO2 > 60 mmHg. Encontrava-se dispneico, inquieto e pouco agitado. Referiu sentir medo de morte iminente. 40 IrpA– Caso 02 Admissão na UTI: FR=24 ipm com Máscara facial e Rx de tórax normal Gasometria arterial: pH=7,42 PaCo2= 33 mmHg HCO3=24 mEq/L PaO2=120 mmHg GASOMETRIA NORMAL 41 24/01/2022 21 IrpA– Caso 02 2º dia na UTI: FR=34 ipm com Máscara facial (100%) e Rx de tórax com infiltrado bilateral Gasometria arterial: pH=7,35 PaCo2= 58 mmHg HCO3=27 mEq/L PaO2=58 mmHg QUAL DSTÚRBIO ÁCIDO BÁSICO O PACIENTE ESTÁ FAZENDO ? QUAIS AS MANIFESTAÇÕES DE IRpA SÃO EVIDENCIAS NESSE CASO? 42 IrpA– Caso 02 2º dia na UTI: FR=34 ipm com Máscara facial (100%) e Rx de tórax com infiltrado bilateral Gasometria arterial: pH=7,35 PaCo2= 58 mmHg HCO3=27 mEq/L PaO2=58 mmHg QUAL AÇÕES VOCE DEVE PREPARAR-SE PARA FAZER BASEADO NESSA GASOMETRIA ? 43 24/01/2022 22 Síndrome do desconforto respiratório Agudo: SDRA • Condição que geralmente segue a lesão pulmonar direta ou indireta • A SDRA é caracterizado por piora da IrpA, apesar da oxigenoterapia agressiva. • Síndrome fisiológica aguda, caracterizado por edema pulmonar não cardíaco causado pelo aumento da permeabilidade de membrana alvéolo-capilar 44 Síndrome do desconforto respiratório Agudo: SDRA • A SDRA é caracterizada por: • Início agudo • Relação PaO2/FiO2 < 200 mmHg • Infiltrado na RX de tórax bilateral 45 24/01/2022 23 SDRA - Fisiopatologia SDRA Causas secundárias: • Sepse • Choque hipovolêmico • Embolia gordurosa • Trauma • CIVD • Transfusão de sangue Causas primárias: • Aspiração conteúdo gástrico • Contusão pulmonar • Quase afogamento • Inalação toxinas • Pneumonias difusas Lesão direta a membrana alvéolo-capilar Lesão celular ao endotélio 46 SDRA - Fisiopatologia Reação inflamatória Edema intersticial Edema pulmonar Hipercapnia hipóxia á Trabalho respiratório â Complacência pulmonar á Pressão capilar Hipertensão pulmonar Atelectasia â Volume pulmonar 47 24/01/2022 24 SDRA - Fisiopatologia Estágio 1 < 12 horas RX normal Dispneia/taqui Estágio 2 24 horas Infiltrado pulmonar Cianose, taquicardia Estágio 3 2 – 3 dias Infiltrado pulmonar difuso SIRS, estado hiperdinâmico Estágio 4 > 10 dias Novos infiltrados, pneumotórax DMOs, oxigenação inadequada 48 SDRA – Manifestações clínicas Sinais e sintomas: Exames diagnósticos • Radiografia de tórax: infiltrado bilateral difuso • PaO2/FiO2 < 0,2 • POAP < 18 mmHg • Complacência estática (VC/pressão platô expiratório PEEP) < 40ml/cmH20 • Dispneia • Taquipneia • Tiragem intercostal • Secreções • Pânico, medo de morte iminente • Crepitações e/ou sibilos 49 24/01/2022 25 SDRA – Tratamento Melhorar oxigenação e ventilação Manutenção da estabilidade hemodinâmica Manter a comunicação eficaz Reduzir a ansiedade Prevenir e tratar complicações 50 SDRA – Tratamento Melhorar oxigenação e ventilação • Administração de altos níveis de FiO2 • Intubação orotraqueal e VM • Instabilidade hemodinâmica • Hipoxemia grave • Fadiga respiratória • Sedação e bloqueio neuromuscular • Diminuição do consumo de oxigênio • Melhorar o transporte de oxigênio • Transfusão de glóbulos vermelhos • Minimizar a aspiração das vias aérea • Evitar dessaturação de O2 e despressurização das vias aéreas 51 24/01/2022 26 Manutenção da estabilidade hemodinâmica SDRA – Tratamento • Monitorização hemodinâmica • Pressão arterial • Frequência cardíaca • Se hipotensão: • Administração de fluídos EV • Administração de drogas vasoativas • Mesmas intervenções utilizadas na IRpA Reduzir a ansiedade 52 Manter a comunicação eficaz SDRA – Tratamento • Monitorização hemodinâmica • Pressão arterial • Frequência cardíaca • Se hipotensão: • Administração de fluídos EV • Administração de drogas vasoativas • Pacientes com SDRA apresentam maior risco para pneumonia • Mesmas intervenções utilizadas na IRpA Prevenir e tratar complicações 53 24/01/2022 27 SDRA – Caso 03 Jane Wallace, estudante, 22 anos, foi deixada em sua casa depois de beber em uma festa no fim de semana. Ela desmaiou no caminho para a porta, e o entregador de jornal a encontrou cianótica e respirando superficialmente cinco horas mais tarde. Ele iniciou RCP após solicitar o serviço de urgência. No serviço de emergência JE estava em FV e foi reanimada com sucesso após o ciclo de RCP e desfibrilação. 54 SDRA – Caso 03 Você esta cuidando dessa paciente no 2º dia de UTI Ela está em VM com uma COT com Fio2 50%; VC=500ml; FR=18. De repente o ventilador começa a alarmar com pressões altas. Você aspira o tubo e observa a mudança da secreção clara para raios de sangue. Observa também no monitor taquicardia sinusal e hipertensão (PA 150x90). O Rx de tórax mostra infiltrados pulmonares bilaterais. E uma gasometria é coletada. 55 24/01/2022 28 SDRA – Caso 03 pH=7,30; PaCO2=50; HCO3=24; PaO2=60. QUAL DSTÚRBIO ÁCIDO BÁSICO A PACIENTE ESTÁ FAZENDO ? O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTÁ ACONTECENDO? ACIDOSE RESP NÃO COMPENSADA COM HIPOXEMIA GRAVE SDRA 56 Tromboembolismo Pulmonar: TEP • Obstrução da circulação pulmonar decorrente de uma trombose venosa profunda (TVP), fratura de ossos longos, ou entrada de ar no sistema circulatório. 57 24/01/2022 29 Tromboembolismo Pulmonar: TEP • Tromboembolismo venoso (TEV) Estase sanguínea Lesão endotelial Coagulação á Trombos venosos êmbolos Obstrução da circulação pulmonar D á Pós-carga Dilatação VD - Fluxo coronário Isquemia e insuficiência de VD Desequilíbrio V/Q hipoxemia 58 Tromboembolismo Pulmonar: TEP 59 24/01/2022 30 Tromboembolismo Pulmonar: TEP • Êmbolos gordurosos Êmbolos de ar Fratura de osso longo Trauma de fígado Pancreatite Infusões lipídicas queimaduras Inserção/remoção CVC Neurocirurgia Inserção MP Cirurgia com coração abert 60 TEP – Manifestações clínicas Sinais e sintomas: • Dispnéia • Dor pleurítica • Ansiedade • Sudorese • Hemoptise • Evidencias de TVP • Febre • Hipóxia • Hipotensão • síncope Exames diagnósticos: • RX de tórax: atelectasia basilar, elevação diafragma, derrame pleural • Gasometria arterial: hipoxemia com/sem hipercapnia • ECG: sinais de sobrecarga VD • Cintilografia pulmonar: â perfusão áreas embólicas • Pressões de Art. Pulmonar: elevadas 61 24/01/2022 31 TEP – Tratamento • Prevenção do TEV e TEP • Detecção precoce e tratamento da TEV/TEP • Prevenção reembolização Melhora da oxigenação e ventilação Melhora da função cardiovascular Prevenção da reembolização Prevenção do TEV 62 TEP– TratamentoMelhorar oxigenação e ventilação • A oxigenoterapia é muito eficaz no alivio da hipoxemia • A ventilação mecânica pode ser necessária 63 24/01/2022 32 Melhora da função cardiovascular TEP– Tratamento • Uso de drogas vasoativas para melhor função de VD é questionável • Em casos de obstruções graves onde disfunção VD profunda • Acelerar processo de lise do coágulo: • Drogas trombolíticas • Tratamento cirúrgico Reduzir a ansiedade 64 Melhora da função cardiovascular TEP– Tratamento • Repouso no leito u evitar deslocamento de coágulos • Terapia anticoagulante com HNF (TTPA 1,5 – 2,5x normal) • Inserção de filtro de veia cava (técnica percutânea) Prevenção da Reembolização 65 24/01/2022 33 Prevenção do TEV TEP– Tratamento • Política hospitalar de prevenção • Avaliação do risco de TEV • Na admissão e diariamente • Meias compressivas • Dispositivo de compressão pneumático • Filtro de veia cava • Prevenção farmacológica • Mobilização precoce 66 Prevenção do TEV TEP– Tratamento Compressor pneumático automático • Manter sempre no paciente • Utilizar meias o malha tubular abaixo compressor • Avaliar perfusão MMII, sinais TVP diariamente • Na alta entregar perneiras p/ pct • O tubo não é descartável 67 24/01/2022 34 Diagnósticos de Enfermagem NANDA-I Troca de gases prejudicada Domínio 3 (Eliminação/troca) Classe 4 (Função respiratória) Definição: Excesso ou déficit de oxigenação e/ou na eliminação de dióxido de carbono na membrana alvéolo-capilar. Características definidoras • Batimento de asa de nariz • Cefaléia ao acordar • Confusão • Palidez da pele • Diaforese • Dispneia • Gases sanguíneos anormais • Hipercapnia • Hipoxemia • Hipóxia • Irritabilidade / inquietação • pH arterial anormal • Sonolência • Taquicardia Fatores relacionados: • Desequilíbrio na ventilação-perfusão • Mudanças na membrana alvéolo-capilar 68 Diagnósticos de Enfermagem NANDA-I Padrão Respiratório Ineficaz Domínio 4 (Atividade/repouso) Classe 4 (Resp. cardiovasculares/pulmonares) Definição: Inspiração e/u expiração que não proporciona ventilação adequada Características definidoras • Alt. Profundidade respiratória • Assumir posição 3 pontos • Batimento de asa do nariz • Bradipnéia • Capacidade vital diminuída • Diâmetro AP aumentado • Dispnéia / Ortopneia • Excursão torácica alterada • PE / PI aumentada • Uso de musculatura acessória • Ventilação minuto diminuída Fatores relacionados: • Ansiedade • Dano musculoesquelético • Dano neurológico • Deformidade do tórax • Disfunção neuromuscular • Fadiga de musculatura • Hiperventilação • Lesão da medula espinhal • Obesidade • Posição do corpo 69 24/01/2022 35 Diagnósticos de Enfermagem NANDA-I Ventilação espontânea prejudicada Domínio 4 (Atividade/repouso) Classe 4 (Resp. cardiovasculares/pulmonares) Definição: Reservas de energia diminuídas, resultando em uma incapacidade do indivíduo de manter a respiração para sustentação da vida Características definidoras • Apreensão • Dispneia • FC aumentada • Inquietação • PaCO2 aumentada • PO2 diminuída • SaO2 diminuída • Taxa metabólica aumentada • Uso de musculatura acessória • VC diminuído Fatores relacionados: • Fadiga de musculatura respiratória • Fatore metabólicos 70 Pneumotórax • Condição na qual ocorre um colapso parcial ou total de um pulmão. • Causas: • Cirurgia de tórax, • acúmulo de líquido por um tumor, • ventilação mecânica • Trauma de tórax 71 24/01/2022 36 Pneumotórax 72 Pneumotórax 73 24/01/2022 37 Pneumotórax • Manifestações clínicas: • Fadiga • Tosse • Dor pleurítica • MV â ou ausente • tosse 74 Pneumotórax • Tratamento: • Administração de O2 • Monitorar a SpO2 • Controle da dor • Descomprimir o pneumotórax com um dreno de tórax ou toracocentese 75 24/01/2022 38 Pneumotórax Diagnósticos de Enfermagem Resultados Esperados Troca de gases prejudicada A gasometria arterial retornará aos valores basais, com atenção ao paO2 Débito cardíaco diminuído A PA, FC e PAP permanecerão dentre dos limites normais, após instituição do tratamento com PEEP Dor Aguda O paciente apresentará melhora da dor (escore 0 – 2) após administração de morfina 76 Pneumotórax Intervenções de Enfermagem Monitorizar (FR, SpO2) para sinais de IRpA Avaliar pulmonar (expansibilidade e ausculta) Avaliar nível de dor para verificar eficácia de tratamento Administrar analgésicos, atentando para FR • Morfina [ depressão respiratória 77 24/01/2022 39 Dreno de tórax • O dreno de tórax é um tubo inserido na cavidade pleural • Objetivos: • Drenagem de fluidos • Drenagem de ar 78 Dreno de tórax ANATOMIA • PLEURA VISCERAL • Interna, aderida a pulmão • PLEURA PARIETAL • Externa, aderida a caixa torácica 79 24/01/2022 40 Dreno de tórax • O drenagem de tórax é um procedimento cirúrgico que visa promover a saída contínua de ar ou fluidos do espaço pleural • Indicações: • Pneumotórax • Derrame pleural • Empiema, hemotórax • Quilotórax, hidrotórax 80 Dreno de tórax Localização do dreno • 5º Espaço Intercostal 81 24/01/2022 41 Dreno de tórax - Cuidados • Manter o dreno adequadamente conectado • Atentar para vazamentos • Desconexões • Paciente u dreno u extensão u frasco com selo d’água 82 Dreno de tórax - Cuidados • Colocar e identificar o selo d’água corretamente • A água servo como selo impedindo o retorno de á para espaço pleural • Excesso de água impede drenagem • Colocar AD no frasco diariamente (2,5 cm = 250 ml) e identificar com fita a altura do selo d’água 83 24/01/2022 42 Dreno de tórax - Cuidados • Manter decúbito elevado • Facilita a drenagem • Atentar para sinais de desconforto respiratório 84 Dreno de tórax - Cuidados • Anotar débito e característica da drenagem • 2/2H • 1x/dia trocar o selo d’água 85 24/01/2022 43 Dreno de tórax - Cuidados • Manter o dreno adequadamente fixado a pele • Secar bem a pele • Envolver toda circunferência do dreno • Deixar um espaço 1 2 cm entre o dreno e a fixação na pele • Fazer meso 86 87 24/01/2022 44 88 89 24/01/2022 45 Dreno de tórax - Cuidados • Curativo 1x/dia com técnica asséptica 90 Dreno de tórax - Cuidados • Observar oscilação da coluna de água • INSP deve subir • EXP deve descer • Ausência de movimentação pode sugerir obstrução do dreno 91 24/01/2022 46 Dreno de tórax - Cuidados • Manter o dreno se dobras ou angulações • Manter a pinça do dreno sempre aber4ta • Manter o dreno sempre abaixo do nível da cintura • Atentar para inserção do dreno 92 Dreno de tórax - Cuidados • Manter o dreno em aspiração contínua apenas quando indicação médica 93 24/01/2022 47 Dreno de tórax - Cuidados • TROCA DO FRASCO E SELO D’ÁGUA 94 Dreno de tórax - Cuidados • TROCA DO FRASCO E SELO D’ÁGUA 95 24/01/2022 48 Dreno de tórax - Cuidados • TROCA DO FRASCO E SELO D’ÁGUA 96 Dreno de tórax - Cuidados • TROCA DO FRASCO E SELO D’ÁGUA 97 24/01/2022 49 Dreno de tórax - Cuidados SISTEMA DE VÁLVULA UNIDIRECIONAL (HEIMLICH) • Sistema com válvula de pequenas dimensões que permite a passagem de fluido e de ar em uma única direção evitando refluxo para cavidade pleural. 98 Dreno de tórax - Cuidados SISTEMA DE VÁLVULA UNIDIRECIONAL (HEIMLICH) 99 24/01/2022 50 Dreno de tórax - Cuidados • Sistema funcionante independente do nível 100 Dreno de tórax - Cuidados • Observar o frêmito: • Verificar o frêmito (vibração) da lâmina de borracha dentro da válvula – garante funcionalidade • Controlar a presença de drenagem 101 24/01/2022 51 Dreno de tórax - Cuidados Quando retirar o dreno de tórax ? • Drenagem < 100ml/24h • Liquido aspecto claro • Ausência de bolhas • Pulmões expandidos • Melhora do padrão respiratório 102
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