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VENTILAÇÃO MECÂNICA BÁSICO Enfermeiras dando assistência ventilatória durante a 2° guerra mundial Trata-se de um ventilador que assiste e controla a ventilação, sendo disparado à tempo ou à pressão, ou seja, inicia o tempo inspiratório após atingir o tempo controlado ou aguarda o paciente gerar uma pressão negativa no circuito para iniciar o tempo inspiratório. Após alcançar determinada pressão intrapulmonar o ventilador encerra o tempo inspiratório e inicia o tempo expiratório, isto é, sua ciclagem ocorre obedecendo um limite de pressão NOVA GERAÇÃO Diafragma Parâmetros Fluxômetro Parâmetros VÁLVULA Ventiladores com uso de ar O2 e ar comprimido Umidificadores, utilizado em neonatologia e pediátria Sensor de fluxo Traqueias Adulto Pediátrica Neonatal Copos condensadores CICLO VENTILÁTORIO 1- Fase inspiratória: conforme as propriedades elásticas e resistivas do SR. • 2- Mudança de fase: (ciclagem: tempo, fluxo, volume ou pressão) • 3- Fase expiratória: fechamento da válvula insp e abertura da exp, permitindo que a pressão do SR equilibre-se com a PEEP determinada no ventilador. • 4- Mudança da fase expiratória para inspiratória (disparo): abertura da válvula insp. Ventilação Controlada: Todos os ciclos ventilatórios são disparados e/ou ciclados pelo respirador. Disparo ocorre pelo tempo. Assistido/Controlada: Disparo ocorre de acordo c/ a P- ou fluxo + realizados pelo pcte. Ventilação Mandatória Intermitente: Ventilador oferece ciclos mandatórios a uma FR pré-determinada, porém permite q ciclos espontâneos ocorram entre eles. Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada: Ventilador permite q o disparo dos ciclos mandatórios ocorra em sincronia c/ P- ou fluxo + realizado pelo pcte. RESUMO DOS MODOS VENTILÁTORIOS Imagem de um ventilador mecânico NEONATAL Válvula expiratória: a. A válvula expiratória tem um diafragma (membrana) dentro dela; b. A posição correta do diafragma é importante para o bom funcionamento do VM; c.O diafragma deve ser acomodado no corpo da válvula, de forma que a prega dupla fique para fora; d.Fechar a tampa rosqueando; e.As duas mangueirinhas que saem da válvula são os sensores de fluxo; f.A válvula exalatória possui mecanismo de meia rosca para seu encaixe, não sendo necessário utilizar força física para rosqueá-la 2. Saída para o paciente através da conexão 4 (menor traqueia) 3. Umidificador, onde deve ser depositada água biodestilada; 4. Traqueia pequena (única) que ligará a saída para o paciente ao umidificador 5. Traqueias menores: a. Uma sairá da válvula expiratória para um coletor (7); b. Outra sairá do umidificador pra o coletor; 6. Traqueias maiores: a. Coletor para o Y; 7. Copos coletores de líquido 8. Conexão em Y, a qual se ligará o tubo orotraqueal/traqueostomia; 9. Pulmão para teste do VM. VENTILADOR MECÂNICO, MODO ADULTO UTILIZA FILTRO HME OU HEPA 2: Ligar o ventilador mecânico na parte posterior do equipamento 1: Colocar as válvulas de ar comprimido e oxigênio na parede e liga-las (entre 3- 5) CALIBRAÇÃO 3: ESCOLHER UMA DAS 3 OPÇÕES 4: Seguir as instruções de calibração apresentada na tela VENTILADOR CALIBRANDO OBS: na calibração não pode haver falha na porcentagem de calibração Pois irá interferir na ventilação. Para funcionar a ventilação, necessita Passar de 80 a 100% da calibração sem erro. Após calibrado, deve-se escolher a MODALIDADE ventilatória seguindo a categoria escolhida ADULTO, PEDI OU NEO. PCV VCV PSV TCPL Viviani Prehl Rodrigues (VPR) - AJUSTES DOS PARÂMETROS • Pressão inspiratória (tecla PIP) para 15cmH20; • Tempo Inspiratório (tecla Ti) para 0,45s; • Frequência respiratória (tecla f) para 30irpm; • Sensibilidade de 1,0; • PEEP para 5cmH20; • FiO2 TELA DO VM As curvas coloridas: Verde= Inspiração Vermelho= Expiração Selecionar modo ESPERA (lado esquerdo, embaixo), aceitar e ENTER: CONCEITOS BÁSICO Fração inspirada de oxigênio (FiO2) Representa a proporção de oxigênio no ar inspirado. Uma FiO2 de 1,0 (100%) deve ser usada inicialmente para recuperar a hipoxemia decorrente da instalação do aparelho e ajustes iniciais, sendo diminuída gradualmente para valores que permitam uma pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) acima de 60mmHg e uma saturação de oxiemoglobina arterial (SaO2) entre 93 e 97%. Volumes e frequência respiratória Volume corrente (VT: Tidal volume) corresponde a quantidade de ar ofertada pelo ventilador a cada ciclo ventilatório. O volume corrente comumente utilizado em ajustes inicial varia de 6 a 10 mL/Kg de peso predito (Peso predito homens(kg)= 50+2,3[(altura(cm)x0,394)-60]; Peso predito mulheres(kg)= 45,5+2,3[(altura(cm)x0,394)-60]). Pressão positiva ao final da expiração (PEEP) e Pressão de platô (PPlatô) Existe fisiologicamente uma pressão positiva ao final da expiração, que é ocasionada pelo fechamento da epiglote e represamento de ar no sistema respiratório. Esta pressão, de normalmente 2 a 4 cmH2O, impede que ocorram atelectasias. Em pacientes intubados ou com traqueostomia, ocorre a perda deste mecanismo, sendo assim necessário que o VM forneça uma PEEP. Fluxo inspiratório O fluxo inspiratório corresponde a velocidade com que o volume corrente é ofertado. O ajuste do pico de fluxo inspiratório pode determinar uma modificação no tempo inspiratório e da relação I:E. Geralmente são utilizados valores entre 40 a 60 L/min, procurando não exceder pressões de pico maiores que 40 cmH2O. No entanto, em determinados casos, como DPOC e asma, são necessários valores maiores para redução do tempo inspiratório e consequente aumento da relação I:E. Desta forma, ocorre melhora da hipercapnia e diminuição do risco de auto-PEEP. Relação I:E A relação entre o tempo inspiratório e expiratório fisiológico corresponde a 1:2 e 1:3. Nos ventiladores mais modernos esta relação pode ser alterada diretamente. Nos demais, devemos regular o fluxo inspiratório, frequência respiratória, pausa ao final da inspiração e volume corrente, para ajustar indiretamente a relação I:E. O tempo inspiratório pode ser calculado pela divisão do volume corrente pelo fluxo inspiratório. Assim, diminuindo o VT ou aumentando o fluxo inspiratório, ocorre diminuição do tempo inspiratório. Uma relação I:E de 1:4 ou 1:5 é necessária em doenças que cursam com obstrução das vias aéreas. Em oposição, uma relação I:E de 1:1 ou 1:0,8 pode ser necessária em situações de baixa complacência pulmonar, como a SDRA. Sensibilidade (Disparo/Triggers) Os aparelhos de VM podem ser programados para disparar/iniciar uma inspiração de acordo com a sensibilidade ajustada. Dependendo do modo ventilatório utilizado, podemos configurar o aparelho de VM para iniciar um novo ciclo ventilatório de acordo com variações no fluxo ou pressão nas vias aéreas, geradas pelo esforço respiratório do paciente. Ao ajustar o ventilador para disparo por pressão, utiliza-se usualmente uma pressão de -2cmH2O. Para disparo por fluxo, uma sensibilidade de 1 a 5 L/min é adequada. Ciclo ventilatório O início da ventilação pode ocorrer por disparo, através do ajuste da sensibilidade (por pressão ou fluxo), ou por tempo, dependendo da frequência respiratória. O ventilador gera a inspiração de acordo com variáveis pré-determinadas. O volume, a pressão e o fluxo inspiratório podem ser programados para se manterem constantes durante a inspiração e não ultrapassarem valores determinados, sendo denominados de variáveis de limite. A mudança da fase inspiratória para a expiratória (ciclagem) ocorre de acordo com a variável de ciclagem. A ventilação pode ser ciclada a volume, tempo inspiratório, fluxo ou pressão. Ao final da inspiração, anteriormente ao início da expiração, pode-se instituir uma pausa, útil para maximizar as trocas gasosas. PROTOCOLO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA – PARÂMETROS INICIAIS VENTILAÇÃO Modo ------------------------------- ventilação assistido controlado Ciclagem ---------------------------------volumecontrolado Volume corrente-----------------------------6 - 8 ml/Kg de peso ideal Cálculo do peso ideal: homem: 50 + 2,3 (A*-60) Mulher: 45,5 + 2,3 (A*-60) *A= Altura em polegadas PEEP ----------------------------------------------5 cm H2O FiO2-------------------------------------------------------100% e diminuir conforme oximetria de pulso. Saturação 92% a 95% FR -------------------------------------------------suficiente para manter o volume minuto necessário para compensação do pH. 12-16 MRPM. Fluxo --------------------------------------------manter relação I:E 1:2. Onda decrescente se disponível Ajustar alarmes de segurança (Pressão de Pico 40cmH2O) Manter sincronia paciente - ventilador, iniciar sedação ou aumentar velocidade de infusão se necessário Manter Pressão de Platô < 30cm H2O. Solicitar gasometria arterial
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