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Varginha - MG 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAROLINE OLIVEIRA DA ANUNCIACAO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLEMENTAÇAO PEDAGOGICA EM ARTES 
 A INFLUENCIA DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇAO 
INFANTIL 
 
Varginha - MG 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INFLUENCIA DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇAO 
INFANTIL 
 
Trabalho de pesquisa apresentado para UNIJALES, 
como requisito para conclusão de curso. 
 
CAROLINE OLIVEIRA DA ANUNCIACAO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
Introdução ................................................................................................................... 3 
1 O emprego das artes visuais como metodologia da educao infantil .................... 4 
2 O desafio do educador como ferramenta para o ensino das artes visuais ........... 8 
3 A influência dos elementos visuais na educação infantil .................................... 14 
3.1 Ponto .................................................................................................................. 15 
3.2 Linha .................................................................................................................. 16 
3.3 Forma ................................................................................................................. 18 
3.4 Direção ............................................................................................................... 18 
3.5 O tom ................................................................................................................. 19 
3.6 Cor ..................................................................................................................... 20 
3.7 textura ................................................................................................................ 21 
3.8 Escala ................................................................................................................ 22 
3.9 Dimensão ........................................................................................................... 23 
3.10 Movimento .......................................................................................................... 24 
4 Conclusão .......................................................................................................... 26 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 
 3 
Introdução 
 Nos dias atuais e de elevada importância incluir a disciplina de artes 
visuais na Educação Infantil. A Educação Artística se faz necessária no processo de 
ensino e aprendizagem, devido a arte ser uma forma de se trabalhar o senso crítico 
e a interação social. Intensificar o estudo da arte nas escolas e colaborar para a 
formação de cidadãos mais sensíveis, críticos, participativos e democráticos. 
 A discursão referente a relevância do ensino da arte no Brasil 
sempre foi polemica, sua relevância por diversa vesses foi reconhecida nos 
componentes curriculares porem sem eficácia devido à falta de efetiva aplicação em 
sala de aula, apenas empregando atividades artísticas direcionadas para desenhos 
e trabalhos manuais. 
 De acordo com o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), a Arte 
desenvolve o pensamento, a percepção, a sensibilidade, a imaginação e o lado 
artístico de cada criança. Compreender a metodologia no Ensino de Artes, que pode 
influenciar o desenvolvimento criativo da criança. A Educação Artística é 
caracterizada pela imposição de atividades já prontas, onde as crianças devem se 
submeter. Ao longo destes trabalhos embasados em conhecimentos históricos e 
teóricos explanaremos as metodologias e avanços no que tangem a ministração do 
conteúdo de artes na educação infantil brasileira. 
 4 
1 O EMPREGO DAS ARTES VISUAIS COMO METODOLOGIA DA EDUCAO 
INFANTIL 
 Desde a origem dos tempos o homem através de suas ações 
primitivas desenvolveu técnicas que foram evoluindo através de sua história da sua 
cultura e do seu pensamento. Nossos antepassados desde a época da caverna já 
desenvolviam expressões artísticas por meios de pinturas rupestres que foram 
marcados com a personalidade histórica de um povo que eram esculpidos nas 
paredes das cavernas onde eram registrados acontecimentos importantes que 
ocorriam em sociedade. A aprendizagem das artes visuais na educação infantil se 
torna fundamental para a formação do aluno enquanto individuo no que diz respeito 
as emoções e o fazer artísticos que é atribuído através do conhecimento. 
 
Segundo (Rezende 2005, p.11) “lemos o mundo e no mundo”. O 
entendimento dessa imagem nos faz compreender melhor que cada ser 
humano tem um jeito próprio de ser e de ler, isso porque somos seres 
singulares. Mesma o estando diante de uma única imagem, esta 
possibilitará infinitas leituras, e cada pessoa fara a sua leitura, segundo a 
sua história pessoal, a sua cultura e seu contexto. 
 
 As artes visuais na educação infantil servem como instrumento de 
conhecimento que desperta o desenvolvimento na aprendizagem do aluno, onde 
este oferece um conhecimento mais amplo do meio onde a criança está inserida, 
moldando as suas habilidades e despertando o seu potencial. As artes visuais 
também estiveram inseridas na rotina das crianças que transmite suas emoções, 
sentimentos, pensamentos, sua forma de agir e de se expressar através de vários 
modos, entre eles, os pontos, linhas, formas, rabiscos, desenhos no chão, na terra, 
nas paredes, utilizando, diferentes matérias descobertos pelas crianças. O conteúdo 
de artes, quando desenvolvido de forma responsável e correta propicia ao aluno 
uma liberdade criativa mais ampla, criatividade esta que por sua vez pode auxilia-lo 
nas situações e problemas desenvolvidos ao longo dos estudos, não só no campo 
artístico, mas também nas diversas atividades escolares. 
 
Segundo Reily por meio das brincadeiras, de fantasia e imaginação, do 
experimentar e manipular, pelo prazer da descoberta, da simbolização inicial 
e da expressão franca de sentimentos, a criança acumulará os subsídios 
para seu desenvolvimento cognitivo. Sua vivência neste período irá influir de 
forma incontestável no desenvolvimento das diversas formas de raciocínio 
que ela utilizará péla vida afora (REILY, 1993, p. 59). 
 5 
 
 
 Os ensinos das artes visuais foram introduzidos nas escolas através 
de sua importância na construção da sociedade e por isso e importante entende a 
história do ensino das artes nas escolas do Brasil, que desde o principio esteve 
inserido na história das artes e na construção da história da educação do cidadão 
brasileiro. 
 O ensino de arte no brasil começou no período colonial que se 
iniciou com a educação dos jesuítas, onde esse foi classificado como o primeiro 
modelo de ensino formal da história brasileira. O método de ensino valorizava mais o 
estudo da arte literária deixando em segundo plano o trabalho manual, pois este era 
direcionado para a elite onde a elite tinha escolas de artífices que serviam de oficina 
de artesão onde este local era reservado para ensinar diversos tipos de trabalhos 
rurais e artesanais. 
 As pessoas que faziam trabalhos manuais eram mais 
desprestigiadas por desempenhar um trabalho servil que era direcionado as pessoas 
de classe social baixa. Em contrapartida o uso da educação artística e da linguagem 
era reservado para as pessoas que ocupavam uma posição privilegiada na 
sociedade a “elite”, que tinha uma educação distinta emmuitos âmbitos. 
 Com a chegada da Família Imperial Portuguesa no país, originou-se 
o ensino formal das artes com o emprego da Academia Imperial de Belas Artes, em 
1816, sob a guarda da Missão Artística Francesa. Diferencia o ensino da execução 
do desenho dos modelos vivos, da estamparia e a produção de retratos, a todo 
momento correspondendo a um agrupamento de regras duramente técnicas. A 
introdução a disciplina das artes era autorizada somente uma pequena burguesia. 
Particularmente na década de 1870 o ensino de arte regressar apenas para a 
formação de desenhistas. 
No início dos anos 1920 o ensino de arte foi introduzido no currículo escolar 
como atividade de base a outras disciplinas escolares, contudo, aproveitou o 
exercício das reproduções. Em 1922 ocorreu um o marco que mudou o ensino de 
arte na escola com o surgimento da Semana de Arte Moderna que trazia o ideal da 
livre expressão aconselhar-se por Mário de Andrade e Anita Malfatti. Essa opinião 
modificou a atividade de arte em expressão das emoções da criança, a arte não 
precisava ser ensinada, mas expressada livremente pelos alunos. 
 6 
Por volta de 1950 e 1960 o desenho conservar-se como matéria, mas são 
incluidas ao currículo escolar o canto orfeônico, a música e os trabalhos manuais 
tendo como procedimento a transmissão de conteúdo a serem repetidos, as 
particularidades da pedagogia tradicional. 
Após a Lei de diretrizes e bases (LDB) 5692/71 as aulas de educação 
artística foram introduzidas por professores de outras áreas de ensino, sem o devido 
informação e preparo que o ensino de arte exige e sem quaisquer mecanismos de 
uma matriz teórica que consiste-se as suas práticas. 
A consolidação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) foi um símbolo 
importante para a história do Ensino de Arte no Brasil, segundo a Abordagem 
Triangular de Ana Mae Barbosa, constituiu uma melhora para um ensino eficaz. 
 De acordo com Ivelberg (2003) a arte deve ser ministrada segundo os 
conteúdos de Arte que estão pautadas em três eixos principais de aprendizagem: a 
produção, a fruição e a reflexão. 
• Produção menciona ao fazer artístico; 
• Fruição relata à apreciação do universo relacionado a arte; 
• Reflexão descreve ao conhecimento construído pelo próprio aluno sobre sua 
cultura, a produção dos colegas e as artes como produto histórico. 
Nota-se que a história do Ensino da Arte no Brasil transformou ao longo do 
tempo pois anteriormente o estudo era mais mecanizado já nos dias atuais 
empenha-se em reconhecer a arte como disciplina fundamental para a formação do 
ser humano. É fundamental ter um espaço reservado para as artes visuais na 
educação infantil, na alfabetização, palavras e textos, a linguagem visual engloba 
atividades que são trabalhadas em diferentes tópicos entre eles enfatiza-se o 
imaginário. Desperta a imaginação da criança e muito importante para a concepção 
do conhecimento, pois por meio dela a criança concebe e modifica o real pelo 
imaginário de acordo com suas particularidades. 
Segundo os Parâmetros curriculares Nacionais: 
Esta área também favorece ao aluno relacionar-se criadoramente 
com as outras disciplinas do currículo. Por exemplo, o aluno que conhece 
arte pode estabelecer relações mais amplas quando estuda um 
determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua 
imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver 
 7 
estratégias pessoais para resolver um problema matemático.(BRASIL, 
1997, p.19). 
 
Através da educação infantil as crianças desenvolvem o seu conhecimento 
em relação as artes, e ao mesmo tempo elas conhecem as várias linguagens e 
expressões. Os exercícios de artes devem ser desenvolvidos em locais apropriados 
dentro das instituições educacionais como em creches, pré-escolas e escolas, com a 
finalidade desse ambientes se tornarem mais humanizados de própria expressão. 
De acordo com Parâmetros Curriculares Nacionais: 
 As artes visuais, além das formas tradicionais (pintura, escultura, 
desenho, gravura, arquitetura, artefato, desenho industrial), incluem outras 
modalidades que resultam dos avanços tecnológicos e transformações 
estéticas a partir da modernidade (fotografia, artes gráficas, cinema, 
televisão, vídeo, computação, desempenho). (PCN) de Arte (1997, p. 45) 
 
Diversos profissionais em educação elevam a importância das artes visuais na 
educação infantil pois essas proporcionam a auto expressão e oportunizam grandes 
descobertas para as crianças menores. Em relação as crianças maiores essas se 
expressão através das atividades artísticas mais significativas e complexas onde 
elas não conseguem transpassar para os adultos através de outros métodos de 
linguagem 
 
Por muitos séculos, a palavra “arte” esteve diretamente ligada à beleza, aos 
objetos que buscavam o belo. No campo das artes visuais, isso era 
traduzido pelas 12 esculturas, pinturas e arquitetura, Num tempo mais 
recente, a busca do belo vai sendo substituída pela comunicação de 
sensações, emoções e sentimentos- é atribuído valor estético a obra, 
despregado do critério de beleza. (BRASIL, 2006, p. 11). 
 
 
 Podemos constata que a criança tem mais facilidade de expressar 
por meios artísticos do que por meios verbais, cabe aos profissionais da educação 
proporcionar métodos que estimulem a manifestação de tudo aquilo que se passa no 
interior da crianças, entretanto ainda existe muitas instituições que não oferecem 
espaços adequados para ministração das aulas, dificultando o desenvolvimento 
artísticos e intelectuais dos alunos. 
 
 8 
2 O DESAFIO DO EDUCADOR COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DAS 
ARTES VISUAIS 
 O professor tem um papel importante como figura de conhecimento 
para os alunos onde estes têm que busca uma relação de interação com os alunos 
onde ambos vão interagir juntos no processo de criação e vivencia artística 
estabelecendo um laco de sociedade produtiva, pois durante este processo ambos 
conseguem desenvolver melhor a suas percepções, sensibilidade, imaginação e 
criatividade. 
 O mestre tem a responsabilidade de proporcionar ao aluno uma 
vivencia mais intima com o conteúdo de artes fazendo com que as crianças 
vivenciem o saber artístico, que elas explorem, que elas produzam e que elas se 
apropriem das artes visuais. O professor deve sempre propor atividade que estimule 
as crianças a serem mais criativas, curiosas e pesquisadoras onde elas conseguiram 
imaginar, criar, sentir e admirar através do saber artístico. 
 Um professor capacitado sabe dos desafios que ele enfrenta por ser 
uma ferramenta que transmite o conhecimento, onde ele desempenha um papel 
importante que a de despertar a imaginação e curiosidade do aluno para que ele se 
expresse através da linguagem visual e corporal que se materializa através dos 
desenhos, pinturas, esculturas entre outros. 
 O conceito de criança enfatizado nas DCNEI reforça e amplia o já 
apresentado nos RCNEI quando a define como: 
 
sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas 
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, 
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona 
e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. 
(BRASIL, 2010, p. 12) 
 
 O profissional da educação deve promover um ambiente 
humanizado e adequado com vários materiais, objetos e ferramentas de maneira 
que permita o desenvolvimento das aulas de acordo com o seu planejamento, onde 
os alunos serão beneficiados por terrem maiores condições de expressar, inovar, 
reinventar e conhecer novos materiais, técnicas, texturas e corres para enriquecer as 
atividade e o aprendizado dos alunos.O professor deve propor atividades onde o 
aluno tenha o contato físico manuais com os materiais como giz de cera, canetinha, 
lápis de cor, pincel, cola, tesoura, papel entre outros, de diferentes planos podendo 
criar obras bidimensionais e tridimensionais E fundamental que o espaço físico 
 9 
propício as crianças maior conforto, bem-estar e salubridade para que o ambiente 
estimule a produção dos trabalhos artísticos com mais independência e criatividade. 
 
 Os campos de experiências constituem um arranjo curricular adequado a 
educação da criança de 0 a cinco anos e 11 meses, quando certas 
experiências, por elas vivenciadas, promovem a apropriação de 
conhecimentos relevantes. (...) os campos de experiências acolhem as 
situações e experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus 
saberes entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do nosso 
patrimônio cultural. (BRASIL, 2016, p. 64). 
 
 A metodologia desenvolvida para o ensino de artes visuais deve 
desperta o interesse a curiosidade estimulando a criança a aprender o conteúdo 
proposto, sendo muito importante o professor planejar suas aulas para que elas 
sejam diferenciadas, prazerosa evitando a repetição de conteúdo e atividades. 
 No ambiente escolar as crianças devem ser incentivadas a praticar 
diversa atividades artísticas, onde o professor tem papel de norteado de 
conhecimento por meio do lúdico, inserindo a criança ao novo universo de saberes, 
possibilidades e vivencias artísticas, que fazem com que o aluno tenha capacidades 
de fazer a própria atividade analisando e apreciando os trabalho dos colegas, da 
arte local, conhecimento cultural e artístico. 
 O professor tem habilidades para avaliar o desenvolvimento 
artísticos das crianças, pois em pouco tempo as crianças utilizam as mais variadas 
formas para ilustrar o tema mais apreciado por eles, onde o educador deve esta 
sempre atento a essas modificações e evolução do processo criativo. Com o auxílio 
do mestre, as crianças são instigadas a criar formas para seus desenhos ganhando 
assim a confiança por meio do acompanhamento do professor, levando ao 
aprimoramento de seus trabalhos artísticos. 
 Cada aluno tem um nível diferente de absorção de conteúdo por isso 
e necessário analisar as particularidades de cada individuo e sua faixa etária, e de 
fundamental importância que o professor se programe para planejar as atividades de 
modo que todos os objetivos propostos sejam cumpridos de acordo com as 
perspectivas almejadas 
 E fundamental que professor planeje sua atividades de acordo com 
a habilidades de seus alunos, pois cada individuo possui uma identidade única com 
saberes únicos assim cada criança tem um perfil de absorção de aprendizagem 
diferente uns tem mais agilidade para realizar as atividades propostas enquanto 
outros tem mais dificuldade na realização das atividades estabelecidas, 
 10 
necessitando de um período mais longo para a aprendizagem e absorção do 
conteúdo. Segundo o Referencial curricular nacional infantil (1998) o professor deve 
trabalhar e organizar o tempo em sala de aula do seguinte modo: 
• Atividades permanentes: acontecem diariamente, na rotina das 
crianças, desenhar, pintar, modelar, colagens, são atividades muito usadas 
• Sequências de atividades: são atividades orientadas e planejadas 
pelo professor e tem como objetivo promover uma aprendizagem específica e 
bem definida 
• Projetos: têm como objetivo um produto final e geram novas 
aprendizagens, envolve diferentes conteúdos, os projetos em Artes oferecem 
pesquisa para os professores e as crianças. 
 
 Ao realizar seu planejamento o professor deve analisar qual objetivo 
ele pretende alcançar com as várias técnicas artísticas como o desenho, a 
pintura, a colagem o recorte a modelagem entre outros, logo o educador tem que 
definir quais as metas e objetivos pertinente para alcançar de acordo com os 
saberes de cada técnica. 
 O desenho proporciona à criança inúmeras possibilidades na 
aquisição do saber, pois antes dele aprender a ler e escrever já se expressa 
através de desenhos e rabisco onde ele e capaz de expressar seus sentidos 
perceptivos que extravasam os pensamentos, as emoções e os desejos da 
criança. “Quem sabe, a partir do reconhecimento da própria capacidade de 
desenhar, possa surgir um novo significado no encontro entre a criança e o 
adulto” (DERDYK,1989, p.13) 
 Ao estimular o contato das crianças com a pintura o mestre estimula 
os alunos a adquirir uma nova percepção de mundo potencializando sua mente 
critica e criativa onde o professor propõe atividades para que seja desenvolvido a 
coordenação motora realizando várias ações através de manuseio de diversos 
materiais e técnicas proposta pelo educador. 
 A colagem é uma técnica artística muito utilizada no âmbito escolar que 
permite que os alunos desenvolvam várias atividades, onde está é trabalhada em 
conjunto com diversos fragmentos que podem ser fixados em suportes de 
superfícies planas ou tridimensionais. Para realização desta técnica são utilizados 
vários matérias como papéis, tecidos, madeiras entre outros, através dessa técnica e 
 11 
possível alcançar várias texturas, cores e formas. Para produzir a colagem devemos 
saber também que é muito importante trabalhar em conjunto com a técnica do 
recorte pois através desta técnica e possível produzir os mais variados tipos de 
formatos e tamanho de diversos materiais que em conjunto com a técnica da 
colagem acarretam na produção das obras artísticas. 
 A modelagem possibilita as crianças o desenvolvimento da coordenação 
motora fina mais conhecida como motricidade fina, através do método de 
modelagem o professor consegue progredir pedagogicamente com seus alunos. A 
coordenação motora fina envolve os músculos menores, entre eles os das mãos e 
dos pês Exigindo do aluno movimentos mais elaborados e precisos. E fundamental 
que esse processo de aprendizagem comece antes da alfabetização, devido aos 
estímulos das mãos facilitarem a coordenação motora no memento da escrita. 
Anaynna Mayara Teixeira Póvoas – Terapeuta Ocupacional Infantil na Clínica 
Núcleo de Saúde, em São Luís (MA) –afirma que: 
 “as massinhas com e sem texturas ajudam muito na 
intervenção escolar de crianças normais ou autistas que 
apresentam sensibilidade ao toque. Trabalhando as texturas 
que eles precisarão sentir no dia a dia, como também é 
trabalhado na escola, ajudo as crianças a diminuir esse “medo” 
com diversas texturas. Ainda com a massinha, estimulo a 
criatividade, a imaginação. Peço para a criança fazer aquilo 
que ela gosta. Formamos animais, bonecos, bijuterias… O 
produto final não importa. O importante é toda a construção, 
como é feito, como ela utilizou o membro, a mão, a 
coordenação para realizá-lo”. 
 
 Ressalta-se a importância de ser trabalhado as técnicas artísticas na 
educação infantil pois o conhecimento adquirido nesse primeiro contato com a 
disciplina facilita a compreensão dos conteúdos que serão ministrados e 
aprofundados posteriormente em outros níveis escolares. Neste momento 
evidenciasse a importância da capacitação correta do professor de artes onde esse 
deve ter conhecimento e compreensão do assunto pra que possa agir como 
mediador de conhecimento levando para o ambiente escolar uma aprendizagem que 
seja fundamentada e duradoura. Ainda ressaltando as habilidades do professor de 
 12 
artes com formação adequada este tem papel fundamental para o processo de 
formação do aluno gerando um aprendizado sadio e satisfatório levando ao aluno a 
viver a arte de forma mais divertida e espontânea reconhecendo a importância do 
processo de aprendizagens e não apenas o resultado finalde seu trabalho, 
admirando cada elemento da produção artística que o aluno produziu ressaltando 
durante o processo cada avanço pessoal do aluno, desta forma o professor deve 
propor a exposição dos trabalhos realizados afim de valorizar o desempenho dos 
alunos. 
Explanaremos a seguir o relato pertinente da Amanda para ser refletido em relação 
ao desenho e a escrita que muitas crianças expressam. 
 
...Estamos acostumados a oferecer cadernos, lápis e canetas e 
estimulá-las a desenhar. E quando fazem uma coisa redonda, 
com alguns pontos dentro e umas linhas retas que saem dessa 
bola dizemos: “Já começou a desenhar. É uma figura 
humana!”. Vemos com olhos positivos essa produção que, de 
outro ponto, poderia ser considerada feia, ruim. Quando dessas 
linhas retas saem outras, dizemos: “Já colocou dedos, olhos, 
cabelos”, Ficamos fascinados diante da produção e não 
pensamos que ela pode começar a escrever. Se as letras não 
são convencionais, dizemos: “Melhor que não escreva”. 
Aprender a escrever não é um processo idêntico, mas é 
parecido com aprender a falar. Se nos dissessem para não 
falar até pronunciarmos corretamente todos os sons, seriamos 
todos mudos. Faz sentido dizer que se aprende a ler lendo e 
que se aprende a escrever escrevendo, na medida em que 
enxergamos isso como um processo. Há uma maneira de 
escrever aos 3,4 e 5 anos como há uma maneira de falar aos 
3,4 e 5 anos. Para a fala, não exigimos perfeição desde o 
início, mas fazemos isso com a escrita (FERREIRO, 
2013,p.29). 
 
 Um educador deve ter uma bagagem de conhecimento no que se refere ao 
contexto social que ele está inserido, pois através de seu universo de saberes ele e 
 13 
capaz de ensinar e compartilha suas experiencias no ambiente escolar. Deste modo 
e importante que a criança seja estimulada em todo o trabalho criativo onde o 
professor deve orientar ao longo do processo de ensino aprendizagem, pois a 
criança aprende a desperta sua imaginação e estabelece uma relação com o mundo 
e sua realidade. Pois as artes visuais exploram o mundo do possível no que se 
refere ao processo de criação e apreciação. Segundo Barbosa: 
 
A arte na educação como expressão pessoal e como cultura é um 
importante instrumento para a identificação cultural e o desenvolvimento 
individual. Por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a 
imaginação, aprender a realidade do meio ambiente, desenvolver a 
capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e 
desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi 
analisada. (BARBOSA, 2002 p. 18) 
 
 14 
3 A INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 Nos dias atuais as pessoas vivem em uma coletividade que privilegia 
o estimulo visual, nossas sociedades são constantemente rodeadas por imagens, 
volumes, paisagens e elementos que compõem o mundo em que vivemos, onde 
esse conjunto de elementos compõem a cultura e o meio de vida local. Através 
desse elemento as crianças têm o primeiro contato com a alfabetização visual, onde 
a parti da captação visual das imagens em sua mente elas aprendem a interpretar, 
criticar e se expressarem através dos elementos visuais urbanos. 
 As crianças aprendem com facilidade a distingui as imagens no meio 
em que estão inseridas, antes mesmo de serem alfabetizadas. Elas preferem 
materiais didáticos que enfatizam a ilustração e na maioria das vezes se expressão 
através de rabiscos e desenho. A partir do momento em que a criança aprende a ler, 
as imagens, as corres, e os desenhos ficam em segundo plano nos matérias 
didáticos da escola, devido os professores intensificarem a alfabetização verbal 
dando menos importância as expressões visuais que as imagens transmite aos 
alunos. Segundo Santaella (2012, p. 11), a alfabetização visual, voltada à 
aprendizagem escolar, é um processo de desenvolvimento sistemático de 
“habilidades envolvidas na leitura de imagens de modo a levar ao compartilhamento 
de significados atribuídos a um corpo comum de informações.” 
 A comunidade escolar deve trabalhar as habilidades de produção e 
interpretação de imagens, essas habilidades são fundamentais para que a criança 
desenvolva a expressão individual analise critica em seus aspectos emocionais e 
cognitivos. 
 Nesse processo o professor desempenha um papel fundamental 
como ferramenta primordial para desenvolver a alfabetização visual das crianças, 
atuando como interventor na metodologia de absorção de conhecimento de artes, 
contribuindo para a assimilação dos elementos visuais básicos. O educador deve 
instigar seus alunos a aquisição de conhecimento, moldando-o para que este seja 
capaz de interpretar o mundo visual em que está inserido, visando que os alunos 
estejam inseridos nos moldes sociais contemporâneos. 
 Os elementos visuais é a junção de todos as ferramentas básicas de tudo 
aquilo que nossos olhos podem visualizar. Uma obra de arte visual como a pintura, 
desenhos, fotografias e outros normalmente expõem um assunto, uma expressão e 
 15 
uma composição. O assunto é o tema o conteúdo da obra. A expressão é a 
interpretação pessoal do assunto feita pelo artista. E a composição é a organização 
dos elementos visuais presentes na obra. 
Uma imagem e composta por vários elementos visuais entre eles estão: ponto, linha, 
forma, direção, tom, cor, textura, dimensão, escala e movimentos. Esses elementos 
visuais estabelecem a estrutural principal de uma obra. Avaliar e compreender esses 
elementos no permite uma interpretação coesas das obras visuais. 
 
3.1 PONTO 
 O ponto é um componente visual mais simples e fundamental, ele é um 
aspecto visual que também serve para definir outras formas de elementos visuais 
dando a impressão de proximidade mudança de cor e tom. Segundo DONDIS: 
Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma substância dura ou 
com um bastão, pensamos nesse elemento visual com um ponto de 
referência ou um indicador de espaço (1997, p. 51-83) 
Referenciando ainda sobre o elemento visual ponto, este pode ser abordado 
em sala de aula por meio de diversas atividades, dentre elas fazer a execução de 
pinturas de pontos com giz de cera, com tinta, atividade de pontilhismos, atividades 
de aplicar sobre o desenho bolinhas de massa de modelar ou papel e mosaicos. A 
seguir será mostrado uma atividade realizada por alunos do 4° ano, onde estes 
confeccionaram um trabalho de pontos de papel de vários tamanhos colados em 
superfície de isopor, onde o principal objetivo deste exercício era trabalhar a 
composição, a textura, a cor entre outros elementos, onde os alunos pudessem 
visualizar que através de um ponto é possível construir uma imagem sendo esta 
abstrata ou concreta . 
 16 
 
Figura1 - Pontos em bandejas de isopor feito por alunos da E.E.F Marechal Rondon 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://eefmarechalrondoncriciuma.blogspot.com/2013/08/pontos-em-
bandejas.html 
 
 
3.2 LINHA 
Quando o ponto é repetido inúmeras vezes e está tão próximo entre si, não 
sendo possível identifica-lo mais como um ponto gerando assim a sensação de 
direção, esse transforma-se em outro elemento chamado linha. 
 A linha e caracterizada por apresentar sua própria natureza, entre elas a 
propriedade de nunca ser estática pois ela e flexível e possui sua própria liberdade e 
flexibilidade tendo um proposito e direção. Conforme o pensamento de Dondis 
(1997,p.56) . “A linha é o meio indispensável para tornar visível o que ainda não 
pode ser visto, por existir apenas na imaginação”. 
 Nas imagens abaixo estão exemplificadas as atividades que foram realizadas 
pelos alunos coma utilização do elemento linha. Em sala de aula os alunos 
produziram desenhos livres e colagem de palitos de fosforo em folha de papel, 
criando paisagens, imagens e formas utilizando a tinta, a cola, o palito e o papel, 
aplicando assim em seu desenho linhas retas, sinuosas e mistas. Onde o seu 
 17 
principal objetivo era produzir obras através da linha. Na figura 2, o aluno utilizou o 
palito como ferramenta para pintar sua paisagem com a tinta. Já na figura 3, o aluno 
fixou o palito de fosforo na folha deixando um aspecto de textura em sua obra. 
 
Figura 2- Trabalhos realizados com palitos de fósforo 
 
Fonte: Acervo professor Amilton fim 
 
 
Figura 3- Trabalhos realizados com palitos de fósforo 
 
Fonte: Acervo professor Amilton fim 
 18 
3.3 FORMA 
 Através de uma linha e possível traçar uma forma. Quando nos 
referimos a forma em artes visuais constituíssem basicamente três formas: o 
quadrado, o circulo e o triangulo equilátero. A forma, ou plano, é composta pela 
junção de várias linhas organizadas em configuração que contornam um espaço 
vazio. 
 Ao compreender que uma forma nasce através de uma foi proposto 
uma atividade na qual os alunos poderão explorar as formas através da pintura, do 
recorte, da colagem, e da modelagem. Neste exercício da figura 4 os alunos criarão 
através dos materiais disponíveis um painel com figuras geométricas diversificadas 
de varias formas e tamanhos. Este trabalho foi planejado para proporciona a 
exploração espacial, harmonia as diferentes corres e várias possibilidades de 
composição. 
 
 
Figura 4 Trabalho de confecção de Painel Geométrico 
 
Fonte: https://asnossasestrelas.blogs.sapo.pt/25107.html 
3.4 DIREÇÃO 
As formas de expressão apresentam três direções visuais entre elas o quadrado, 
a horizontal e a vertical, o triangulo a diagonal o círculo e a curva. 
Cada uma das direções visuais estabelecem uma definição marcante na 
composição das obras artísticas. A referência horizontal - vertical conduzir a um 
sentido de permanência, equilíbrio. Já a diagonal dispõe de uma força direcional 
 19 
mais inconstante. As forças direcionais curvas têm definição relacionado a repetição. 
Para explanar melhor o tema em sala de aula foi proposto alguns exercícios de 
desenho livre, pintura e colagem. Foi elaborado um exercício de desenho livre e 
colagem que esta exemplificado na figura 5 onde o educando quis representa um 
pintinho amarelinho, mas ao colocar os traços a composição ficou um pouco difícil 
de se compreender. Essa atividade tem por objetivo trabalhar os pequenos músculos 
do nosso corpo através da coordenação motora fina desenvolvendo a criatividade e 
a imaginação do aluno. 
 
 
Figura 5- Atividade de Colagem, desenho livre, direção e sentido. 
 
 Fonte: http://horadefazerarte.blogspot.com/2017/08/plano-de-aula-
entrada-jogo-da-memoria.html 
3.5 O TOM 
Por meio das transformações da luz e do tom é possível determina a 
complexidade da informação visual que nos é transmitida todos os dias. Contudo e 
possível distinguir o que é escuro quando este se aproxima do claro, de mesmo 
modo em que identificamos algo claro quando colocado próximo ao escuro. 
A luz natural e considerada a melhor luz existente, por isso os autores incluem 
nas suas obras efeitos que aproximam a imagem do tom da luz natural para trazer 
mais realidade a imagem ilustrada. E possível visualizar isso nas artes gráficas, na 
pintura, na fotografia e no cinema. 
Para exemplificar para os alunos o contraste do claro com o escuro foi proposto 
 20 
uma atividade onde foram trabalhados através da cartolina preta e lápis de cor 
branco, onde os alunos puderam produzir desenhos livres de forma a promover um 
contato com o contraste do escuro com o claro, por meio dessa atividade o aluno 
conseguiu aprender a importância do papel de fundo, a sua cor e da sobreposição 
de cores para o acabamento final . 
 
 
Figura 6 – Atividade de Luz e contrate 
 
Fonte:http://escolavovoesther.blogspot.com/search?q=l%C3%A1pis+branco+sob
re+papel+de+cor 
3.6 COR 
A cor é um elemento importante para a comunicação visual, pois essa é 
compreendida de várias informações que possibilita diversas experiencias visuais 
A cor pode ser caracterizada em três dimensões dentre elas: Matriz ou croma, 
que é a cor em si, e existe em numero superior a cem; Saturação que e a pureza 
relativa de uma determina cor; Cromática que é o brilho relativo do claro para o 
escuro das gradações tonais ou de valor 
 A percepção de cor e o mais emotivo dos elementos visuais, o entendimento deste 
está vinculado não só ao contexto em que está inserido, mas sim da importância que 
a coloração possui para nós. Podemos identificar as cores por meio da pintura do 
desenho da colagem entre outros. 
Para trabalhar com o emocional dos alunos foi produzido um exercício de percepção 
de cor onde eles utilizaram a pintura para aplicar diferentes cores de tintas. Neste 
exercício foi possível explorar as habilidades como identificação das cores, a livre 
 21 
expressão o desenvolvimento da coordenação motora fina a criatividade e a livre 
experimentação das mais variadas misturas de cores promovendo a harmonia entre 
elas. 
 
 
Figura 7 – Atividade de pintura com combinação de cores. 
 
Fonte:https://www.educasempre.com/2014/10/diversas-tecnicas-de-pintura-para.html 
3.7 TEXTURA 
 
A textura tem uma particularidade sensorial tátil e visual pois esta apresenta 
diferentes superfícies e matérias onde essas podem ser enrugadas, acetinadas 
granulada, ondulada, aveludada etc. 
Uma textura pode não evidenciar qualidades tácteis porem apenas visuais. 
Quando existe uma textura autêntica, as qualidades tácteis e óticas existe de forma 
original e especifica apresentando características próprias que oferecem 
experiências únicas ao tato e a visão. 
Uma boa atividade a ser trabalhada em sala de aula é a criação de um mural 
onde pode ser trabalhado com várias cores e texturas diferenciadas. Esse estilo de 
atividade desperta no aluno a imaginação desenvolvendo seus sentidos trazendo a 
harmonia e formando composições, como exemplificado nas figuras a seguir. 
 
 22 
 
Figura 08 Atividade mural cantinho sensorial 
 
Fonte: https://cantinhoeducar.wordpress.com/tag/educacao-infantil/ 
 
Figura 09 Atividade mural cantinho sensorial 
 
Fonte: https://cantinhoeducar.wordpress.com/tag/educacao-infantil/ 
 
 
3.8 ESCALA 
 Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir 
uns aos outros através de um processo de escala. “O grande não pode existir sem o 
pequeno”. Em termos de escala, os resultados visuais são relativos, pois estão 
sujeitos a várias modificações. O que antes era pequeno pode passar a ser grande 
se existe uma modificação visual no ambiente que o condiciona a tal. 
 A atividade proposta nesse momento foi o desenho livre onde os 
 23 
alunos tiveram a liberdade de se expressar através do desenho livre, neste desenho 
notasse a presença de escala onde o aluno desenhou as partes do corpo humano 
sem proporção onde as partes do corpo humano não estão em harmonia de escala. 
Esse tipo de exercício e importante pois estimula a criança a aprenda a observar ter 
mais criatividade e aprender a medir proporções e a 
 
Figura 10 Atividade desenho livre – Escala 
 
Fonte https://amenteemaravilhosa.com.br/como-interpretar-o-
desenho-da-familia-feito-pelas-criancas/ 
3.9 DIMENSÃO 
Por mais que o ser humano visualize a dimensão real ele consegue 
expor em seus desenhos bidimensionais uma dimensão harmônica, mas não 
consegue desenha em tamanho real. Atravésda dimensão e da ilusão de ótica e 
possível explorar a perspectiva. É possível também criar efeitos através do tom, da 
luz e sombra para trazer mais realidade e impressão que a imagem e do tamanho 
real 
Para proporcionar aos alunos uma compreensão de mundo e dimensões foi 
proposto uma atividade com a modelagem da massinha. Na imagem a seguir e 
possível identificar que os alunos desenvolveram trabalhos em várias dimensões, 
movimentos, cores e formas assim desenvolvendo a motricidade fina e percepção. 
 24 
 
Figura 11- Trabalhando a dimensão através da massa de modelar. 
 
Fonte:http://www.colegiosantamonica.com.br/trabalhando-com-celulas-e-massa-de-
modelar-8-at-bonsucesso/ 
3.10 MOVIMENTO 
O elemento visual do movimento encontra-se mais frequentemente implícito do que 
explícito no modo visual. Enquanto a ilusão de textura parece real devido ao uso de 
uma intensa ostentação de detalhes, a ilusão de movimento acontece graças ao uso 
da perspectiva e luz/sombra intensificadas. “A sugestão de movimento nas 
manifestações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo 
tempo se distorça a realidade, mas está implícita em tudo o que vemos, e deriva de 
nossa experiência completa de movimento na vida. 
 Para realizar o estudo do elemento visual movimento foi sugerido 
atividade de desenho livres onde as crianças tiveram a autonomia de trabalhar os 
movimentos de forma livre. Pode ser identificado que os alunos representaram es 
seu desenho as retas as curvas e linha sobreposta. Esse exercício possibilito o 
desenvolvimento da motricidade do movimento da criatividade, controle e expressão 
gráfica dos alunos. 
 
 
 25 
Figura 12 A sinuosidade dos movimento. 
 
Fonte:http://www.tempodecreche.com.br/linguagens-expressivas/para-compreender-
o-desenho-e-sua-poetica/ 
 
 
O conjunto de todos os elementos visuais abordado nesse trabalho como o ponto 
a linha a forma a direção o tom a cor a textura a escala a dimensão e o movimento 
são elementos fundamentais da linguagem visuais. Por meio do estudo deles e 
possível expandir a criatividade a imaginação o pensamento e a comunicação visual. 
Os estudos de Donis ressaltam que a inteligência visual desenvolve o efeito da 
inteligência humana além de aumentar a criatividade do ser humano. “Não se trata 
apenas de uma necessidade, mas, felizmente de uma promessa de enriquecimento 
humano para o futuro”. 
 26 
4 CONCLUSÃO 
 O presente trabalho possibilitou a compressão mais detalhada da 
evolução do ensino das artes no Brasil. E fato histórico que a disciplina de artes foi 
levianamente desvalorizada, porem nos dias atuais com o maior empenho e estudos 
dos profissionais em educação artísticas a disciplina tem tido cada vez mais 
visibilidade. Os avanços nos estudos comprovam a necessidade e eficácia da 
disciplina de artes na educação infantil. 
 Ao aprofundar os estudos das Artes Visuais na Educação Infantil, 
nota-se que é fundamental sua inserção logos nos primeiros contatos da criança 
com a comunidade escolar. Tornou-se evidente a importância do conteúdo para o 
avanço motor e cognitivo da criança. 
 No decorrer dos estudos acentua-se a importância do 
comprometimento que o profissional em educação artística deve ter para que a 
disciplina seja corretamente aplicada nas escolas. 
 Constatou-se que o estudo sistemático do conteúdo proporciona 
comprovados avanços em diversas áreas entre elas o emocionais, sociais, culturais, 
cognitivos e intelectuais, tais dados elevam a importância que o arte educado deve 
manter-se sempre atualizado para a correta ministração do conteúdo, ressalvo ainda 
que para o amplo avanço da disciplina necessitasse do apoio de toda comunidade 
escolar proporcionado espaços adequados para realização do trabalho para melhor 
atender as necessidades das crianças 
 27 
REFERÊNCIAS 
BRASIL, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros 
Curriculares Nacionais: Arte. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo Infantil. 
 
DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991, 
pp. 51-83 
 
DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997 
 
FERREIRO, Emilia.in: VICHESSI, Beatriz; PELLEGRINI, Denise. Grandes diálogos 
Emilia Ferreiro e Telma Weisz. Revista Nova Escola. São Paulo: Ed.Abril, Ano 
XXVIII, Nº263, Junho/Julho 2013. 
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte; sala de aula e formação de 
professores/Rosa Iavelberg. Porto Alegre; Artemed,2003. 
REILY, Lúcia H. Atividades de artes plásticas na escola. São Paulo: Pioneira, 1993 
RIZZI, M. C. de S. Caminhos metodológicos. In: BARBOSA. A. M. 
(Org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. 
 
SANTAELLA, Lúcia. Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012. 
Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998a.

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