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Varginha - MG 2018 CAROLINE OLIVEIRA DA ANUNCIACAO DE SOUZA COMPLEMENTAÇAO PEDAGOGICA EM ARTES A INFLUENCIA DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇAO INFANTIL Varginha - MG 2018 A INFLUENCIA DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇAO INFANTIL Trabalho de pesquisa apresentado para UNIJALES, como requisito para conclusão de curso. CAROLINE OLIVEIRA DA ANUNCIACAO DE SOUZA SUMÁRIO Introdução ................................................................................................................... 3 1 O emprego das artes visuais como metodologia da educao infantil .................... 4 2 O desafio do educador como ferramenta para o ensino das artes visuais ........... 8 3 A influência dos elementos visuais na educação infantil .................................... 14 3.1 Ponto .................................................................................................................. 15 3.2 Linha .................................................................................................................. 16 3.3 Forma ................................................................................................................. 18 3.4 Direção ............................................................................................................... 18 3.5 O tom ................................................................................................................. 19 3.6 Cor ..................................................................................................................... 20 3.7 textura ................................................................................................................ 21 3.8 Escala ................................................................................................................ 22 3.9 Dimensão ........................................................................................................... 23 3.10 Movimento .......................................................................................................... 24 4 Conclusão .......................................................................................................... 26 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 3 Introdução Nos dias atuais e de elevada importância incluir a disciplina de artes visuais na Educação Infantil. A Educação Artística se faz necessária no processo de ensino e aprendizagem, devido a arte ser uma forma de se trabalhar o senso crítico e a interação social. Intensificar o estudo da arte nas escolas e colaborar para a formação de cidadãos mais sensíveis, críticos, participativos e democráticos. A discursão referente a relevância do ensino da arte no Brasil sempre foi polemica, sua relevância por diversa vesses foi reconhecida nos componentes curriculares porem sem eficácia devido à falta de efetiva aplicação em sala de aula, apenas empregando atividades artísticas direcionadas para desenhos e trabalhos manuais. De acordo com o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), a Arte desenvolve o pensamento, a percepção, a sensibilidade, a imaginação e o lado artístico de cada criança. Compreender a metodologia no Ensino de Artes, que pode influenciar o desenvolvimento criativo da criança. A Educação Artística é caracterizada pela imposição de atividades já prontas, onde as crianças devem se submeter. Ao longo destes trabalhos embasados em conhecimentos históricos e teóricos explanaremos as metodologias e avanços no que tangem a ministração do conteúdo de artes na educação infantil brasileira. 4 1 O EMPREGO DAS ARTES VISUAIS COMO METODOLOGIA DA EDUCAO INFANTIL Desde a origem dos tempos o homem através de suas ações primitivas desenvolveu técnicas que foram evoluindo através de sua história da sua cultura e do seu pensamento. Nossos antepassados desde a época da caverna já desenvolviam expressões artísticas por meios de pinturas rupestres que foram marcados com a personalidade histórica de um povo que eram esculpidos nas paredes das cavernas onde eram registrados acontecimentos importantes que ocorriam em sociedade. A aprendizagem das artes visuais na educação infantil se torna fundamental para a formação do aluno enquanto individuo no que diz respeito as emoções e o fazer artísticos que é atribuído através do conhecimento. Segundo (Rezende 2005, p.11) “lemos o mundo e no mundo”. O entendimento dessa imagem nos faz compreender melhor que cada ser humano tem um jeito próprio de ser e de ler, isso porque somos seres singulares. Mesma o estando diante de uma única imagem, esta possibilitará infinitas leituras, e cada pessoa fara a sua leitura, segundo a sua história pessoal, a sua cultura e seu contexto. As artes visuais na educação infantil servem como instrumento de conhecimento que desperta o desenvolvimento na aprendizagem do aluno, onde este oferece um conhecimento mais amplo do meio onde a criança está inserida, moldando as suas habilidades e despertando o seu potencial. As artes visuais também estiveram inseridas na rotina das crianças que transmite suas emoções, sentimentos, pensamentos, sua forma de agir e de se expressar através de vários modos, entre eles, os pontos, linhas, formas, rabiscos, desenhos no chão, na terra, nas paredes, utilizando, diferentes matérias descobertos pelas crianças. O conteúdo de artes, quando desenvolvido de forma responsável e correta propicia ao aluno uma liberdade criativa mais ampla, criatividade esta que por sua vez pode auxilia-lo nas situações e problemas desenvolvidos ao longo dos estudos, não só no campo artístico, mas também nas diversas atividades escolares. Segundo Reily por meio das brincadeiras, de fantasia e imaginação, do experimentar e manipular, pelo prazer da descoberta, da simbolização inicial e da expressão franca de sentimentos, a criança acumulará os subsídios para seu desenvolvimento cognitivo. Sua vivência neste período irá influir de forma incontestável no desenvolvimento das diversas formas de raciocínio que ela utilizará péla vida afora (REILY, 1993, p. 59). 5 Os ensinos das artes visuais foram introduzidos nas escolas através de sua importância na construção da sociedade e por isso e importante entende a história do ensino das artes nas escolas do Brasil, que desde o principio esteve inserido na história das artes e na construção da história da educação do cidadão brasileiro. O ensino de arte no brasil começou no período colonial que se iniciou com a educação dos jesuítas, onde esse foi classificado como o primeiro modelo de ensino formal da história brasileira. O método de ensino valorizava mais o estudo da arte literária deixando em segundo plano o trabalho manual, pois este era direcionado para a elite onde a elite tinha escolas de artífices que serviam de oficina de artesão onde este local era reservado para ensinar diversos tipos de trabalhos rurais e artesanais. As pessoas que faziam trabalhos manuais eram mais desprestigiadas por desempenhar um trabalho servil que era direcionado as pessoas de classe social baixa. Em contrapartida o uso da educação artística e da linguagem era reservado para as pessoas que ocupavam uma posição privilegiada na sociedade a “elite”, que tinha uma educação distinta emmuitos âmbitos. Com a chegada da Família Imperial Portuguesa no país, originou-se o ensino formal das artes com o emprego da Academia Imperial de Belas Artes, em 1816, sob a guarda da Missão Artística Francesa. Diferencia o ensino da execução do desenho dos modelos vivos, da estamparia e a produção de retratos, a todo momento correspondendo a um agrupamento de regras duramente técnicas. A introdução a disciplina das artes era autorizada somente uma pequena burguesia. Particularmente na década de 1870 o ensino de arte regressar apenas para a formação de desenhistas. No início dos anos 1920 o ensino de arte foi introduzido no currículo escolar como atividade de base a outras disciplinas escolares, contudo, aproveitou o exercício das reproduções. Em 1922 ocorreu um o marco que mudou o ensino de arte na escola com o surgimento da Semana de Arte Moderna que trazia o ideal da livre expressão aconselhar-se por Mário de Andrade e Anita Malfatti. Essa opinião modificou a atividade de arte em expressão das emoções da criança, a arte não precisava ser ensinada, mas expressada livremente pelos alunos. 6 Por volta de 1950 e 1960 o desenho conservar-se como matéria, mas são incluidas ao currículo escolar o canto orfeônico, a música e os trabalhos manuais tendo como procedimento a transmissão de conteúdo a serem repetidos, as particularidades da pedagogia tradicional. Após a Lei de diretrizes e bases (LDB) 5692/71 as aulas de educação artística foram introduzidas por professores de outras áreas de ensino, sem o devido informação e preparo que o ensino de arte exige e sem quaisquer mecanismos de uma matriz teórica que consiste-se as suas práticas. A consolidação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) foi um símbolo importante para a história do Ensino de Arte no Brasil, segundo a Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa, constituiu uma melhora para um ensino eficaz. De acordo com Ivelberg (2003) a arte deve ser ministrada segundo os conteúdos de Arte que estão pautadas em três eixos principais de aprendizagem: a produção, a fruição e a reflexão. • Produção menciona ao fazer artístico; • Fruição relata à apreciação do universo relacionado a arte; • Reflexão descreve ao conhecimento construído pelo próprio aluno sobre sua cultura, a produção dos colegas e as artes como produto histórico. Nota-se que a história do Ensino da Arte no Brasil transformou ao longo do tempo pois anteriormente o estudo era mais mecanizado já nos dias atuais empenha-se em reconhecer a arte como disciplina fundamental para a formação do ser humano. É fundamental ter um espaço reservado para as artes visuais na educação infantil, na alfabetização, palavras e textos, a linguagem visual engloba atividades que são trabalhadas em diferentes tópicos entre eles enfatiza-se o imaginário. Desperta a imaginação da criança e muito importante para a concepção do conhecimento, pois por meio dela a criança concebe e modifica o real pelo imaginário de acordo com suas particularidades. Segundo os Parâmetros curriculares Nacionais: Esta área também favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. Por exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas quando estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver 7 estratégias pessoais para resolver um problema matemático.(BRASIL, 1997, p.19). Através da educação infantil as crianças desenvolvem o seu conhecimento em relação as artes, e ao mesmo tempo elas conhecem as várias linguagens e expressões. Os exercícios de artes devem ser desenvolvidos em locais apropriados dentro das instituições educacionais como em creches, pré-escolas e escolas, com a finalidade desse ambientes se tornarem mais humanizados de própria expressão. De acordo com Parâmetros Curriculares Nacionais: As artes visuais, além das formas tradicionais (pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura, artefato, desenho industrial), incluem outras modalidades que resultam dos avanços tecnológicos e transformações estéticas a partir da modernidade (fotografia, artes gráficas, cinema, televisão, vídeo, computação, desempenho). (PCN) de Arte (1997, p. 45) Diversos profissionais em educação elevam a importância das artes visuais na educação infantil pois essas proporcionam a auto expressão e oportunizam grandes descobertas para as crianças menores. Em relação as crianças maiores essas se expressão através das atividades artísticas mais significativas e complexas onde elas não conseguem transpassar para os adultos através de outros métodos de linguagem Por muitos séculos, a palavra “arte” esteve diretamente ligada à beleza, aos objetos que buscavam o belo. No campo das artes visuais, isso era traduzido pelas 12 esculturas, pinturas e arquitetura, Num tempo mais recente, a busca do belo vai sendo substituída pela comunicação de sensações, emoções e sentimentos- é atribuído valor estético a obra, despregado do critério de beleza. (BRASIL, 2006, p. 11). Podemos constata que a criança tem mais facilidade de expressar por meios artísticos do que por meios verbais, cabe aos profissionais da educação proporcionar métodos que estimulem a manifestação de tudo aquilo que se passa no interior da crianças, entretanto ainda existe muitas instituições que não oferecem espaços adequados para ministração das aulas, dificultando o desenvolvimento artísticos e intelectuais dos alunos. 8 2 O DESAFIO DO EDUCADOR COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DAS ARTES VISUAIS O professor tem um papel importante como figura de conhecimento para os alunos onde estes têm que busca uma relação de interação com os alunos onde ambos vão interagir juntos no processo de criação e vivencia artística estabelecendo um laco de sociedade produtiva, pois durante este processo ambos conseguem desenvolver melhor a suas percepções, sensibilidade, imaginação e criatividade. O mestre tem a responsabilidade de proporcionar ao aluno uma vivencia mais intima com o conteúdo de artes fazendo com que as crianças vivenciem o saber artístico, que elas explorem, que elas produzam e que elas se apropriem das artes visuais. O professor deve sempre propor atividade que estimule as crianças a serem mais criativas, curiosas e pesquisadoras onde elas conseguiram imaginar, criar, sentir e admirar através do saber artístico. Um professor capacitado sabe dos desafios que ele enfrenta por ser uma ferramenta que transmite o conhecimento, onde ele desempenha um papel importante que a de despertar a imaginação e curiosidade do aluno para que ele se expresse através da linguagem visual e corporal que se materializa através dos desenhos, pinturas, esculturas entre outros. O conceito de criança enfatizado nas DCNEI reforça e amplia o já apresentado nos RCNEI quando a define como: sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. (BRASIL, 2010, p. 12) O profissional da educação deve promover um ambiente humanizado e adequado com vários materiais, objetos e ferramentas de maneira que permita o desenvolvimento das aulas de acordo com o seu planejamento, onde os alunos serão beneficiados por terrem maiores condições de expressar, inovar, reinventar e conhecer novos materiais, técnicas, texturas e corres para enriquecer as atividade e o aprendizado dos alunos.O professor deve propor atividades onde o aluno tenha o contato físico manuais com os materiais como giz de cera, canetinha, lápis de cor, pincel, cola, tesoura, papel entre outros, de diferentes planos podendo criar obras bidimensionais e tridimensionais E fundamental que o espaço físico 9 propício as crianças maior conforto, bem-estar e salubridade para que o ambiente estimule a produção dos trabalhos artísticos com mais independência e criatividade. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular adequado a educação da criança de 0 a cinco anos e 11 meses, quando certas experiências, por elas vivenciadas, promovem a apropriação de conhecimentos relevantes. (...) os campos de experiências acolhem as situações e experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do nosso patrimônio cultural. (BRASIL, 2016, p. 64). A metodologia desenvolvida para o ensino de artes visuais deve desperta o interesse a curiosidade estimulando a criança a aprender o conteúdo proposto, sendo muito importante o professor planejar suas aulas para que elas sejam diferenciadas, prazerosa evitando a repetição de conteúdo e atividades. No ambiente escolar as crianças devem ser incentivadas a praticar diversa atividades artísticas, onde o professor tem papel de norteado de conhecimento por meio do lúdico, inserindo a criança ao novo universo de saberes, possibilidades e vivencias artísticas, que fazem com que o aluno tenha capacidades de fazer a própria atividade analisando e apreciando os trabalho dos colegas, da arte local, conhecimento cultural e artístico. O professor tem habilidades para avaliar o desenvolvimento artísticos das crianças, pois em pouco tempo as crianças utilizam as mais variadas formas para ilustrar o tema mais apreciado por eles, onde o educador deve esta sempre atento a essas modificações e evolução do processo criativo. Com o auxílio do mestre, as crianças são instigadas a criar formas para seus desenhos ganhando assim a confiança por meio do acompanhamento do professor, levando ao aprimoramento de seus trabalhos artísticos. Cada aluno tem um nível diferente de absorção de conteúdo por isso e necessário analisar as particularidades de cada individuo e sua faixa etária, e de fundamental importância que o professor se programe para planejar as atividades de modo que todos os objetivos propostos sejam cumpridos de acordo com as perspectivas almejadas E fundamental que professor planeje sua atividades de acordo com a habilidades de seus alunos, pois cada individuo possui uma identidade única com saberes únicos assim cada criança tem um perfil de absorção de aprendizagem diferente uns tem mais agilidade para realizar as atividades propostas enquanto outros tem mais dificuldade na realização das atividades estabelecidas, 10 necessitando de um período mais longo para a aprendizagem e absorção do conteúdo. Segundo o Referencial curricular nacional infantil (1998) o professor deve trabalhar e organizar o tempo em sala de aula do seguinte modo: • Atividades permanentes: acontecem diariamente, na rotina das crianças, desenhar, pintar, modelar, colagens, são atividades muito usadas • Sequências de atividades: são atividades orientadas e planejadas pelo professor e tem como objetivo promover uma aprendizagem específica e bem definida • Projetos: têm como objetivo um produto final e geram novas aprendizagens, envolve diferentes conteúdos, os projetos em Artes oferecem pesquisa para os professores e as crianças. Ao realizar seu planejamento o professor deve analisar qual objetivo ele pretende alcançar com as várias técnicas artísticas como o desenho, a pintura, a colagem o recorte a modelagem entre outros, logo o educador tem que definir quais as metas e objetivos pertinente para alcançar de acordo com os saberes de cada técnica. O desenho proporciona à criança inúmeras possibilidades na aquisição do saber, pois antes dele aprender a ler e escrever já se expressa através de desenhos e rabisco onde ele e capaz de expressar seus sentidos perceptivos que extravasam os pensamentos, as emoções e os desejos da criança. “Quem sabe, a partir do reconhecimento da própria capacidade de desenhar, possa surgir um novo significado no encontro entre a criança e o adulto” (DERDYK,1989, p.13) Ao estimular o contato das crianças com a pintura o mestre estimula os alunos a adquirir uma nova percepção de mundo potencializando sua mente critica e criativa onde o professor propõe atividades para que seja desenvolvido a coordenação motora realizando várias ações através de manuseio de diversos materiais e técnicas proposta pelo educador. A colagem é uma técnica artística muito utilizada no âmbito escolar que permite que os alunos desenvolvam várias atividades, onde está é trabalhada em conjunto com diversos fragmentos que podem ser fixados em suportes de superfícies planas ou tridimensionais. Para realização desta técnica são utilizados vários matérias como papéis, tecidos, madeiras entre outros, através dessa técnica e 11 possível alcançar várias texturas, cores e formas. Para produzir a colagem devemos saber também que é muito importante trabalhar em conjunto com a técnica do recorte pois através desta técnica e possível produzir os mais variados tipos de formatos e tamanho de diversos materiais que em conjunto com a técnica da colagem acarretam na produção das obras artísticas. A modelagem possibilita as crianças o desenvolvimento da coordenação motora fina mais conhecida como motricidade fina, através do método de modelagem o professor consegue progredir pedagogicamente com seus alunos. A coordenação motora fina envolve os músculos menores, entre eles os das mãos e dos pês Exigindo do aluno movimentos mais elaborados e precisos. E fundamental que esse processo de aprendizagem comece antes da alfabetização, devido aos estímulos das mãos facilitarem a coordenação motora no memento da escrita. Anaynna Mayara Teixeira Póvoas – Terapeuta Ocupacional Infantil na Clínica Núcleo de Saúde, em São Luís (MA) –afirma que: “as massinhas com e sem texturas ajudam muito na intervenção escolar de crianças normais ou autistas que apresentam sensibilidade ao toque. Trabalhando as texturas que eles precisarão sentir no dia a dia, como também é trabalhado na escola, ajudo as crianças a diminuir esse “medo” com diversas texturas. Ainda com a massinha, estimulo a criatividade, a imaginação. Peço para a criança fazer aquilo que ela gosta. Formamos animais, bonecos, bijuterias… O produto final não importa. O importante é toda a construção, como é feito, como ela utilizou o membro, a mão, a coordenação para realizá-lo”. Ressalta-se a importância de ser trabalhado as técnicas artísticas na educação infantil pois o conhecimento adquirido nesse primeiro contato com a disciplina facilita a compreensão dos conteúdos que serão ministrados e aprofundados posteriormente em outros níveis escolares. Neste momento evidenciasse a importância da capacitação correta do professor de artes onde esse deve ter conhecimento e compreensão do assunto pra que possa agir como mediador de conhecimento levando para o ambiente escolar uma aprendizagem que seja fundamentada e duradoura. Ainda ressaltando as habilidades do professor de 12 artes com formação adequada este tem papel fundamental para o processo de formação do aluno gerando um aprendizado sadio e satisfatório levando ao aluno a viver a arte de forma mais divertida e espontânea reconhecendo a importância do processo de aprendizagens e não apenas o resultado finalde seu trabalho, admirando cada elemento da produção artística que o aluno produziu ressaltando durante o processo cada avanço pessoal do aluno, desta forma o professor deve propor a exposição dos trabalhos realizados afim de valorizar o desempenho dos alunos. Explanaremos a seguir o relato pertinente da Amanda para ser refletido em relação ao desenho e a escrita que muitas crianças expressam. ...Estamos acostumados a oferecer cadernos, lápis e canetas e estimulá-las a desenhar. E quando fazem uma coisa redonda, com alguns pontos dentro e umas linhas retas que saem dessa bola dizemos: “Já começou a desenhar. É uma figura humana!”. Vemos com olhos positivos essa produção que, de outro ponto, poderia ser considerada feia, ruim. Quando dessas linhas retas saem outras, dizemos: “Já colocou dedos, olhos, cabelos”, Ficamos fascinados diante da produção e não pensamos que ela pode começar a escrever. Se as letras não são convencionais, dizemos: “Melhor que não escreva”. Aprender a escrever não é um processo idêntico, mas é parecido com aprender a falar. Se nos dissessem para não falar até pronunciarmos corretamente todos os sons, seriamos todos mudos. Faz sentido dizer que se aprende a ler lendo e que se aprende a escrever escrevendo, na medida em que enxergamos isso como um processo. Há uma maneira de escrever aos 3,4 e 5 anos como há uma maneira de falar aos 3,4 e 5 anos. Para a fala, não exigimos perfeição desde o início, mas fazemos isso com a escrita (FERREIRO, 2013,p.29). Um educador deve ter uma bagagem de conhecimento no que se refere ao contexto social que ele está inserido, pois através de seu universo de saberes ele e 13 capaz de ensinar e compartilha suas experiencias no ambiente escolar. Deste modo e importante que a criança seja estimulada em todo o trabalho criativo onde o professor deve orientar ao longo do processo de ensino aprendizagem, pois a criança aprende a desperta sua imaginação e estabelece uma relação com o mundo e sua realidade. Pois as artes visuais exploram o mundo do possível no que se refere ao processo de criação e apreciação. Segundo Barbosa: A arte na educação como expressão pessoal e como cultura é um importante instrumento para a identificação cultural e o desenvolvimento individual. Por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, aprender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada. (BARBOSA, 2002 p. 18) 14 3 A INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Nos dias atuais as pessoas vivem em uma coletividade que privilegia o estimulo visual, nossas sociedades são constantemente rodeadas por imagens, volumes, paisagens e elementos que compõem o mundo em que vivemos, onde esse conjunto de elementos compõem a cultura e o meio de vida local. Através desse elemento as crianças têm o primeiro contato com a alfabetização visual, onde a parti da captação visual das imagens em sua mente elas aprendem a interpretar, criticar e se expressarem através dos elementos visuais urbanos. As crianças aprendem com facilidade a distingui as imagens no meio em que estão inseridas, antes mesmo de serem alfabetizadas. Elas preferem materiais didáticos que enfatizam a ilustração e na maioria das vezes se expressão através de rabiscos e desenho. A partir do momento em que a criança aprende a ler, as imagens, as corres, e os desenhos ficam em segundo plano nos matérias didáticos da escola, devido os professores intensificarem a alfabetização verbal dando menos importância as expressões visuais que as imagens transmite aos alunos. Segundo Santaella (2012, p. 11), a alfabetização visual, voltada à aprendizagem escolar, é um processo de desenvolvimento sistemático de “habilidades envolvidas na leitura de imagens de modo a levar ao compartilhamento de significados atribuídos a um corpo comum de informações.” A comunidade escolar deve trabalhar as habilidades de produção e interpretação de imagens, essas habilidades são fundamentais para que a criança desenvolva a expressão individual analise critica em seus aspectos emocionais e cognitivos. Nesse processo o professor desempenha um papel fundamental como ferramenta primordial para desenvolver a alfabetização visual das crianças, atuando como interventor na metodologia de absorção de conhecimento de artes, contribuindo para a assimilação dos elementos visuais básicos. O educador deve instigar seus alunos a aquisição de conhecimento, moldando-o para que este seja capaz de interpretar o mundo visual em que está inserido, visando que os alunos estejam inseridos nos moldes sociais contemporâneos. Os elementos visuais é a junção de todos as ferramentas básicas de tudo aquilo que nossos olhos podem visualizar. Uma obra de arte visual como a pintura, desenhos, fotografias e outros normalmente expõem um assunto, uma expressão e 15 uma composição. O assunto é o tema o conteúdo da obra. A expressão é a interpretação pessoal do assunto feita pelo artista. E a composição é a organização dos elementos visuais presentes na obra. Uma imagem e composta por vários elementos visuais entre eles estão: ponto, linha, forma, direção, tom, cor, textura, dimensão, escala e movimentos. Esses elementos visuais estabelecem a estrutural principal de uma obra. Avaliar e compreender esses elementos no permite uma interpretação coesas das obras visuais. 3.1 PONTO O ponto é um componente visual mais simples e fundamental, ele é um aspecto visual que também serve para definir outras formas de elementos visuais dando a impressão de proximidade mudança de cor e tom. Segundo DONDIS: Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma substância dura ou com um bastão, pensamos nesse elemento visual com um ponto de referência ou um indicador de espaço (1997, p. 51-83) Referenciando ainda sobre o elemento visual ponto, este pode ser abordado em sala de aula por meio de diversas atividades, dentre elas fazer a execução de pinturas de pontos com giz de cera, com tinta, atividade de pontilhismos, atividades de aplicar sobre o desenho bolinhas de massa de modelar ou papel e mosaicos. A seguir será mostrado uma atividade realizada por alunos do 4° ano, onde estes confeccionaram um trabalho de pontos de papel de vários tamanhos colados em superfície de isopor, onde o principal objetivo deste exercício era trabalhar a composição, a textura, a cor entre outros elementos, onde os alunos pudessem visualizar que através de um ponto é possível construir uma imagem sendo esta abstrata ou concreta . 16 Figura1 - Pontos em bandejas de isopor feito por alunos da E.E.F Marechal Rondon Fonte:http://eefmarechalrondoncriciuma.blogspot.com/2013/08/pontos-em- bandejas.html 3.2 LINHA Quando o ponto é repetido inúmeras vezes e está tão próximo entre si, não sendo possível identifica-lo mais como um ponto gerando assim a sensação de direção, esse transforma-se em outro elemento chamado linha. A linha e caracterizada por apresentar sua própria natureza, entre elas a propriedade de nunca ser estática pois ela e flexível e possui sua própria liberdade e flexibilidade tendo um proposito e direção. Conforme o pensamento de Dondis (1997,p.56) . “A linha é o meio indispensável para tornar visível o que ainda não pode ser visto, por existir apenas na imaginação”. Nas imagens abaixo estão exemplificadas as atividades que foram realizadas pelos alunos coma utilização do elemento linha. Em sala de aula os alunos produziram desenhos livres e colagem de palitos de fosforo em folha de papel, criando paisagens, imagens e formas utilizando a tinta, a cola, o palito e o papel, aplicando assim em seu desenho linhas retas, sinuosas e mistas. Onde o seu 17 principal objetivo era produzir obras através da linha. Na figura 2, o aluno utilizou o palito como ferramenta para pintar sua paisagem com a tinta. Já na figura 3, o aluno fixou o palito de fosforo na folha deixando um aspecto de textura em sua obra. Figura 2- Trabalhos realizados com palitos de fósforo Fonte: Acervo professor Amilton fim Figura 3- Trabalhos realizados com palitos de fósforo Fonte: Acervo professor Amilton fim 18 3.3 FORMA Através de uma linha e possível traçar uma forma. Quando nos referimos a forma em artes visuais constituíssem basicamente três formas: o quadrado, o circulo e o triangulo equilátero. A forma, ou plano, é composta pela junção de várias linhas organizadas em configuração que contornam um espaço vazio. Ao compreender que uma forma nasce através de uma foi proposto uma atividade na qual os alunos poderão explorar as formas através da pintura, do recorte, da colagem, e da modelagem. Neste exercício da figura 4 os alunos criarão através dos materiais disponíveis um painel com figuras geométricas diversificadas de varias formas e tamanhos. Este trabalho foi planejado para proporciona a exploração espacial, harmonia as diferentes corres e várias possibilidades de composição. Figura 4 Trabalho de confecção de Painel Geométrico Fonte: https://asnossasestrelas.blogs.sapo.pt/25107.html 3.4 DIREÇÃO As formas de expressão apresentam três direções visuais entre elas o quadrado, a horizontal e a vertical, o triangulo a diagonal o círculo e a curva. Cada uma das direções visuais estabelecem uma definição marcante na composição das obras artísticas. A referência horizontal - vertical conduzir a um sentido de permanência, equilíbrio. Já a diagonal dispõe de uma força direcional 19 mais inconstante. As forças direcionais curvas têm definição relacionado a repetição. Para explanar melhor o tema em sala de aula foi proposto alguns exercícios de desenho livre, pintura e colagem. Foi elaborado um exercício de desenho livre e colagem que esta exemplificado na figura 5 onde o educando quis representa um pintinho amarelinho, mas ao colocar os traços a composição ficou um pouco difícil de se compreender. Essa atividade tem por objetivo trabalhar os pequenos músculos do nosso corpo através da coordenação motora fina desenvolvendo a criatividade e a imaginação do aluno. Figura 5- Atividade de Colagem, desenho livre, direção e sentido. Fonte: http://horadefazerarte.blogspot.com/2017/08/plano-de-aula- entrada-jogo-da-memoria.html 3.5 O TOM Por meio das transformações da luz e do tom é possível determina a complexidade da informação visual que nos é transmitida todos os dias. Contudo e possível distinguir o que é escuro quando este se aproxima do claro, de mesmo modo em que identificamos algo claro quando colocado próximo ao escuro. A luz natural e considerada a melhor luz existente, por isso os autores incluem nas suas obras efeitos que aproximam a imagem do tom da luz natural para trazer mais realidade a imagem ilustrada. E possível visualizar isso nas artes gráficas, na pintura, na fotografia e no cinema. Para exemplificar para os alunos o contraste do claro com o escuro foi proposto 20 uma atividade onde foram trabalhados através da cartolina preta e lápis de cor branco, onde os alunos puderam produzir desenhos livres de forma a promover um contato com o contraste do escuro com o claro, por meio dessa atividade o aluno conseguiu aprender a importância do papel de fundo, a sua cor e da sobreposição de cores para o acabamento final . Figura 6 – Atividade de Luz e contrate Fonte:http://escolavovoesther.blogspot.com/search?q=l%C3%A1pis+branco+sob re+papel+de+cor 3.6 COR A cor é um elemento importante para a comunicação visual, pois essa é compreendida de várias informações que possibilita diversas experiencias visuais A cor pode ser caracterizada em três dimensões dentre elas: Matriz ou croma, que é a cor em si, e existe em numero superior a cem; Saturação que e a pureza relativa de uma determina cor; Cromática que é o brilho relativo do claro para o escuro das gradações tonais ou de valor A percepção de cor e o mais emotivo dos elementos visuais, o entendimento deste está vinculado não só ao contexto em que está inserido, mas sim da importância que a coloração possui para nós. Podemos identificar as cores por meio da pintura do desenho da colagem entre outros. Para trabalhar com o emocional dos alunos foi produzido um exercício de percepção de cor onde eles utilizaram a pintura para aplicar diferentes cores de tintas. Neste exercício foi possível explorar as habilidades como identificação das cores, a livre 21 expressão o desenvolvimento da coordenação motora fina a criatividade e a livre experimentação das mais variadas misturas de cores promovendo a harmonia entre elas. Figura 7 – Atividade de pintura com combinação de cores. Fonte:https://www.educasempre.com/2014/10/diversas-tecnicas-de-pintura-para.html 3.7 TEXTURA A textura tem uma particularidade sensorial tátil e visual pois esta apresenta diferentes superfícies e matérias onde essas podem ser enrugadas, acetinadas granulada, ondulada, aveludada etc. Uma textura pode não evidenciar qualidades tácteis porem apenas visuais. Quando existe uma textura autêntica, as qualidades tácteis e óticas existe de forma original e especifica apresentando características próprias que oferecem experiências únicas ao tato e a visão. Uma boa atividade a ser trabalhada em sala de aula é a criação de um mural onde pode ser trabalhado com várias cores e texturas diferenciadas. Esse estilo de atividade desperta no aluno a imaginação desenvolvendo seus sentidos trazendo a harmonia e formando composições, como exemplificado nas figuras a seguir. 22 Figura 08 Atividade mural cantinho sensorial Fonte: https://cantinhoeducar.wordpress.com/tag/educacao-infantil/ Figura 09 Atividade mural cantinho sensorial Fonte: https://cantinhoeducar.wordpress.com/tag/educacao-infantil/ 3.8 ESCALA Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros através de um processo de escala. “O grande não pode existir sem o pequeno”. Em termos de escala, os resultados visuais são relativos, pois estão sujeitos a várias modificações. O que antes era pequeno pode passar a ser grande se existe uma modificação visual no ambiente que o condiciona a tal. A atividade proposta nesse momento foi o desenho livre onde os 23 alunos tiveram a liberdade de se expressar através do desenho livre, neste desenho notasse a presença de escala onde o aluno desenhou as partes do corpo humano sem proporção onde as partes do corpo humano não estão em harmonia de escala. Esse tipo de exercício e importante pois estimula a criança a aprenda a observar ter mais criatividade e aprender a medir proporções e a Figura 10 Atividade desenho livre – Escala Fonte https://amenteemaravilhosa.com.br/como-interpretar-o- desenho-da-familia-feito-pelas-criancas/ 3.9 DIMENSÃO Por mais que o ser humano visualize a dimensão real ele consegue expor em seus desenhos bidimensionais uma dimensão harmônica, mas não consegue desenha em tamanho real. Atravésda dimensão e da ilusão de ótica e possível explorar a perspectiva. É possível também criar efeitos através do tom, da luz e sombra para trazer mais realidade e impressão que a imagem e do tamanho real Para proporcionar aos alunos uma compreensão de mundo e dimensões foi proposto uma atividade com a modelagem da massinha. Na imagem a seguir e possível identificar que os alunos desenvolveram trabalhos em várias dimensões, movimentos, cores e formas assim desenvolvendo a motricidade fina e percepção. 24 Figura 11- Trabalhando a dimensão através da massa de modelar. Fonte:http://www.colegiosantamonica.com.br/trabalhando-com-celulas-e-massa-de- modelar-8-at-bonsucesso/ 3.10 MOVIMENTO O elemento visual do movimento encontra-se mais frequentemente implícito do que explícito no modo visual. Enquanto a ilusão de textura parece real devido ao uso de uma intensa ostentação de detalhes, a ilusão de movimento acontece graças ao uso da perspectiva e luz/sombra intensificadas. “A sugestão de movimento nas manifestações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade, mas está implícita em tudo o que vemos, e deriva de nossa experiência completa de movimento na vida. Para realizar o estudo do elemento visual movimento foi sugerido atividade de desenho livres onde as crianças tiveram a autonomia de trabalhar os movimentos de forma livre. Pode ser identificado que os alunos representaram es seu desenho as retas as curvas e linha sobreposta. Esse exercício possibilito o desenvolvimento da motricidade do movimento da criatividade, controle e expressão gráfica dos alunos. 25 Figura 12 A sinuosidade dos movimento. Fonte:http://www.tempodecreche.com.br/linguagens-expressivas/para-compreender- o-desenho-e-sua-poetica/ O conjunto de todos os elementos visuais abordado nesse trabalho como o ponto a linha a forma a direção o tom a cor a textura a escala a dimensão e o movimento são elementos fundamentais da linguagem visuais. Por meio do estudo deles e possível expandir a criatividade a imaginação o pensamento e a comunicação visual. Os estudos de Donis ressaltam que a inteligência visual desenvolve o efeito da inteligência humana além de aumentar a criatividade do ser humano. “Não se trata apenas de uma necessidade, mas, felizmente de uma promessa de enriquecimento humano para o futuro”. 26 4 CONCLUSÃO O presente trabalho possibilitou a compressão mais detalhada da evolução do ensino das artes no Brasil. E fato histórico que a disciplina de artes foi levianamente desvalorizada, porem nos dias atuais com o maior empenho e estudos dos profissionais em educação artísticas a disciplina tem tido cada vez mais visibilidade. Os avanços nos estudos comprovam a necessidade e eficácia da disciplina de artes na educação infantil. Ao aprofundar os estudos das Artes Visuais na Educação Infantil, nota-se que é fundamental sua inserção logos nos primeiros contatos da criança com a comunidade escolar. Tornou-se evidente a importância do conteúdo para o avanço motor e cognitivo da criança. No decorrer dos estudos acentua-se a importância do comprometimento que o profissional em educação artística deve ter para que a disciplina seja corretamente aplicada nas escolas. Constatou-se que o estudo sistemático do conteúdo proporciona comprovados avanços em diversas áreas entre elas o emocionais, sociais, culturais, cognitivos e intelectuais, tais dados elevam a importância que o arte educado deve manter-se sempre atualizado para a correta ministração do conteúdo, ressalvo ainda que para o amplo avanço da disciplina necessitasse do apoio de toda comunidade escolar proporcionado espaços adequados para realização do trabalho para melhor atender as necessidades das crianças 27 REFERÊNCIAS BRASIL, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. – Brasília: MEC/SEF, 1997. DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo Infantil. DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991, pp. 51-83 DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997 FERREIRO, Emilia.in: VICHESSI, Beatriz; PELLEGRINI, Denise. Grandes diálogos Emilia Ferreiro e Telma Weisz. Revista Nova Escola. São Paulo: Ed.Abril, Ano XXVIII, Nº263, Junho/Julho 2013. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte; sala de aula e formação de professores/Rosa Iavelberg. Porto Alegre; Artemed,2003. REILY, Lúcia H. Atividades de artes plásticas na escola. São Paulo: Pioneira, 1993 RIZZI, M. C. de S. Caminhos metodológicos. In: BARBOSA. A. M. (Org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. SANTAELLA, Lúcia. Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998a.