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Argumentos baseados em Falácias Lógicas - Psicologia cognitiva (técnica)

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Argumentos baseados em Falácias Lógicas
Acadêmicas: Renata Lopes Cesar e Thays Alessandra Seyferth
A técnica
Grupo: processamento de informações e erros de lógica.
Segundo Leahy (2006), os argumentos baseados em falácias lógicas consistem em afirmar que algo é verdadeiro pois outro alguém, considerado autoridade pelo paciente, assim o afirmou. Pode também ocorrer em generalizações do tipo “todos fazem isso”. Obviamente, tais falácias não são suficientes para comprovar a validade do argumento em questão. 
Outra forma de falácia seria o ad hominem (contra a pessoa), no qual o paciente crê em aspectos negativos do caráter das pessoas ao invés de basear seus argumentos em aspectos válidos. 
Intervenção
As crenças negativas muitas vezes persistem devido a manutenção de ideologias sem validade, mas que possuem interferência de autoridades e/ ou convenções; os argumentos podem ainda basear-se em comportamentos prévios. 
Deve-se identificar argumentos negativos presentes nas crenças e levantar questionamento sobre a validade destes (se não estão sendo elaborados com base em autoridades, convenções, aprovação, medo de ataques pessoais ou em atos cometidos no passado) (LEAHY, 2006). 
Simulação de caso
Falácias encontradas:
Popularidade: “Todo mundo despreza os gays”
Convenção: “Mas meu pai sempre criticou os gays e a Bíblia os condena”
Medo: “Quando vou à igreja, eles dizem que os homossexuais são pecadores, que irão para o inferno”
Apelo a autoridade: “Meu pai acha que isso está errado”
Emoção: “eu não deveria ficar pensando nessas coisas, enquanto muitas pessoas estão passando fome ou descobrindo doenças terminais por aí”
Admitir como verdadeiro algo que precisa ser provado: “Meu pai sempre me disse isso e disse que é errado eu ficar buscando sofrimentos, deveria pensar mais nos males do mundo. Dai acho que ta certo, porque eu tenho tudo que preciso e essas pessoas não”
Amostra pequena: “Vejo que meu primo e meu vizinho tem uma ótima relação com seus pais”
Culpa por associação: “Sabe, acho que tudo isso é culpa da minha avó, que fica enchendo a cabeça do meu pai com essas coisas... minha avó sempre foi muito rígida, por isso que meu pai é rígido”
Admitir como verdadeiro algo que precisa ser provado: “só me alertam que isso é errado, um pecado e que não ganharei meu lugar no céu”
Pena: “Mas se eu contrariar meu pai, ele ficará aborrecido e triste comigo, e não quero isso “
REFERÊNCIA:
BANACO, R. A. Técnicas Cognitivo-comportamentais e análise funcional. In: Rachel Rodrigues Kerbauy; Regina Christina Wielenska. (Org.). Sobre Comportamento e Cognição. 1ed.Santo André: Arbytes, 1999, v. 4, p. 75-82. 
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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