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Mario Sergio Salerno Escola Politécnica da USP – Depto Enga de Produção Efeito do Imposto de Renda IR: imposto sobre o fluxo de Lucros Juros Aluguéis Salários Na análise de investimentos � interessa o que se ganha após os impostos Há alguns investimentos e dispêndios incentivado por motivo de política econômica ou de desenvolvimento Poupança anos 80 Dedução incentivada de dispêndios de P&D Lei do bem (Lei 11.196 de 21/11/05 + regulamentação / decreto 5.798 de 07/06/2006): Mario Sergio Salerno Escola Politécnica da USP – Depto Enga de Produção Depeciação e correlatos (Ehrlich) DESGASTE: Perda da qualidade de um equipamento devido ao uso. É um conceito físico. VIDA ÚTIL: Tempo durante o qual um equipamento pode ser utilizado de modo econômico. Função do desgaste, obsolescência, custo de operação. É um conceito econômico. AMORTIZAÇÃO: Quantia em dinheiro (geralmente, um equivalente uniforme) correspondente ao investimento feito num equipamento, ao custo do capital para esse investimento. FUNDO DE REPOSIÇÃO: Quantia periódica que uma firma separa para repor equipamentos que tenham atingido sua vida útil. Mario Sergio Salerno Escola Politécnica da USP – Depto Enga de Produção Depeciação (Ehrlich) DEPRECIAÇÃO: Forma contábil pela qual a legislação reconhece que a vida útil dos equipamentos é limitada, e estabelece o direito de as firmas constituírem um fundo de reserva para, se quiserem, substituírem o equipamento. Esse fundo é abatido como se fosse um custo (abatendo o valor tributável – IR). É um conceito fiscal. Ou seja, a depreciação equivale a um “custo”, ainda que não haja desembolso. As firmas não têm obrigação de reporem os equipamentos desgastados, e podem aplicar os fundos constituídos graças à depreciação da maneira que acharem mais conveniente. Um equipamento pode ter vida útil diferente do prazo de depreciação (este prazo é definido em lei). Mario Sergio Salerno Escola Politécnica da USP – Depto Enga de Produção Comentários Valor contábil de equipamento: igual ao seu valor original de compra (registrado na contabilidade) menos as depreciações acumuladas Se o equipamento é vendido por preço acima do valor contábil, a diferença deve entrar nos livros como lucro, incidindo IR. Caso contrário, registrar-se-á uma perda que diminuirá os lucros passíveis de taxação. Uma firma A que compre um equipamento usado de uma firma B fará a depreciação desse equipamento mesmo que ele já tenha sido totalmente depreciado em A. Dai uma das vantagens da transação de equipamentos dentro de firmas de um mesmo grupo. Mario Sergio Salerno Escola Politécnica da USP – Depto Enga de Produção Comentários Compra de equipamento não é despesa, é investimento. Em compra de equipamento à prestação, é preciso decompor cada prestação nas parcelas correspondentes à amortização da dívida e aos juros sobre o saldo. A amortização da dívida é investimento (e não despesa); os juros são despesa e portanto abatidos da receita bruta para o cálculo da renda tributável. Exemplo (5.2, Eh 1986, p.135)