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Ciência Politica
Ciência política: ciência social que estuda o exercício, a distribuição e a organização do poder na sociedade.
Politica: derivado do conceito original de polis (politikón) é tudo o que se refere a cidade, que é um urbano, civil, publico, e até social e sociável.
Indica atividade que tem alguma referencia com a polis ou o Estado.
Para Aristóteles: o homem (zoo polotikón – animal politico) só porque o homem vive na polís – e a polis vive nele, que o homem se realiza como tal.
Polis: unidade constitutiva indecomponível e a dimensão suprema da existência.
Heber: todo homem que se a a politica aspira ao poder – sobre outro homem ou grupo – com objetivo de vantagem pessoal ou coletiva.
Chimitt: o inimigo politico “ simplesmente é o outro, o estranho”.
Parsons: sobre a relação da politica com o poder “ o aspecto politico de um sistema social como centralizado na geração e distribuição do poder.
Karl Deutsch: a politica é em certo sentido, a toma da de decisões através de meios públicos. A palavra politica enfatiza o processo de tomada de decisões no que diz respeito a atividades publicas ou produtos. Para ele, qualquer comunidade maior que uma família contem o elemento politica.
Duverger: a politica é o que ela é, sempre e em todo lugar, ambivalente.
Max weber:
o conceito e extraordinariamente amplo e abrange todas as espécies de atividades diretiva autônoma.
A direção do agrupamento politico hoje denominado estado ou a influencia que se exerce em tal sentido.
Conjunto de esforços para participar do poder ou influenciar sua divisão, seja entre Estados, seja dentro de um único Estado.
Hernann Heller:
o conceito de politico é muito mais amplo do que o Estatal, pois existiriam atividades politicas antes de haver o Estado
ao poder organizado e exercido por órgãos da igreja corporação econômica ou mesmo organização militar, NÃO damos o nome de poder politico. Logo, político: relação do politico com a polís e sua forma mais evoluída, o Estado. (senão existe relação com Estado não é visto como político).
Não é só o Estado que desenvolve puro poder politico. Nem todo poder que atua politicamente é um poder estatal, mais todo poder politico aspira sê-lo.
Politica éa organização e atuação autônoma da cooperação social de um território. ( foram decisões politicas que provocaram os grandes eventos marcantes do sec. XX, como guerras mundiais, bomba atômica e etc.)
Brecht: o pior analfabeto é o politico que não sabe dos acontecimentos políticos, não sabe o custo da vida...
Objetivos da Ciência Politica
Maquiavel: (o príncipe) a politica passa a ser entendida como um conjunto de técnicas em função do poder.
Karl Marx:
Visão materialista da historia. Primava pelo econômico na explicação das mudanças que ocorrem em outras esferas.
A análise politica é superficial se não vem acompanhada de uma abordagem sobre os determinantes históricos – econômicos.
Durverger: ciência politica: estudo do poder é a questão central da disciplina.
Norberto Bobbio: ciência politica: razão. Abstenção de juízo de valores.
Sartori: a politica se expande, tornando-se mais ampla.
A relação entre ciência politica e a teoria jurídica do Estado
Heller:
a demarcação dos campos pertencentes a esses dois ramos da ciência não é tarefa fácil e não existe acordo sobre a nomenclatura
e partilha da suas competências.
A ciência politica e a teoria jurídica do Estado não podem nem devem existir em contraposição uma com a outra, mas conjuntamente.
A ciência politica não é unicamente a ciência do poder, da mesma forma que a teoria jurídica do Estado não pode ser concebida como um mero sistema de norma.
Ambas as ciências investigam como seu objetoa ordem da convivência humana, o Estado, a politica, não somente para saber como se constituem. Tem uma tarefa em comum de responder à velha questão de como nós, seres humanos, podemos chegar a ter uma vida racional e boa.
CAP 3
O CONCEITO DE ESTADO
TERRITÓRIO:
POVO: organizado que se realiza através de um ordenamento jurídico;
GOVERNO: aparato de poder, independente e soberano.
A unidade socialbásica na qual vivem as pessoas na atualidade é o Estado nacional, que se apresenta como corporação territorial de um povo constituído como nação, por uma organização social complexa que se realiza através de um ordenamento jurídico que envolve toda vida social, e se estabelece e descansa em um aparato de poder, independente e soberano. Cada unidade politica tem nome de Estado nacional.
Estado: status de poder ou estado de poder na sociedade politica. Na atualidade o Estado é a principal forma de organização politica.
Estado não é apenas um legislativo, um corpo executivo, um sistema judiciário, uma burocracia administrativa ou até mesmo um governo. O Estado constitui “complexo de instituições por meio das quais o poder da sociedade se organiza sobre uma base superior ao parentesco”.
3.1 A concepção de Estado
O Estado constitui uma sociedade politicamente organizada em um lugar e tempo determinado, onde vigora determinada ordem de convivência, com um poder soberano, único e exclusivo.
Uma das formas de ver o Estado moderno é considera-lo um conjunto complexo de disposições institucionais para fazer funcionar o governo, através das atividades contínuas e regulamentadas de indivíduos que atuam como ocupantes de cargos.
O Estado atual, como instituição da sociedade, é o resultado de um longo e ininterrupto processo. E a palavra Estado define ou conceitua uma situação concreta da organização politica.
O estado “em primeiro lugar e acima de tudo, uma unidade unitária”. Em suas relações externas, busca vantagem diante de outros Estados soberanos, obedecendo “ a uma razão imperiosa própria, inaplicável a qualquer outra busca social”. Internamente, fala a linguagem geral e abstrata do direito, com a elaboração e imposição de decisões supostamente orientadas para interesses que não provoquem divisão e sejam amplamente compartilhados.
O Estado reivindica para si a supremacia da aplicação da força bruta aos problemas sociais.
O poder do Estado pode se manifestar como uma força física real, um exercito, uma milícia, uma força policial, delegacias, dispondo de armamento especializado, disciplina, uma hierarquia.
Jellinek: O Estado faz parte do mundo dos fatos e consequentemente está inserido no mundo real em sentido objetivo, ou seja, que tem existência fora de nós, é um ente que se desenvolve no tempo e no espaço, e sua unidade e condição de ser é reconhecida inclusive por quem não conhece nada sobre os fins políticos de uma sociedade humana, em um lugar e tempo determinado.
Georges Burdeau: a existência do estado “não pertence à fenomenologia tangível: é da ordem do espírito. O Estado é, no sentido pleno do termo, uma idéia. Não tendo outra realidade além da conceitual, ele só existe porque é pensado”.
Supraorganização: regula todos os fatores da ação pública estatal , é o objeto dessa organização, sendo portanto, causa e efeito, condição e ação;
Função social do Estado: expressa em toda suapotencialidade nos fenômenos estatais de poder político, ou seja, na eficácia de sua competência, na universalidade de sua decisão e no caráter soberano de sua ação efetiva.
Max Weber: existe Estado:
“quando e na medida em que seu quadro administrativo reivindica comêxito o monopólio legítimo da coação física para realizar as ordens vigentes”;
“Quando e na medida em que sua subsistência e a vigência de suas ordens, dentro de determinado território geográfico, estejam garantidas de modo contínuo mediante ameaça e a aplicação da coação física por parte do quadro administrativo”
Para Weber:
“o Estado consiste em uma relação de dominação do homem sobre o homem, fundada no instrumento da violência (isto é, da violência considerada legítima)”;
O Estado só pode existir “sob a condiçãode que os homens se submetam à autoridade continuamente reivindicada pelos dominadores”.
A soberania constitui o traça mais peculiar do Estado e que o diferencia de outras formas de organização politicaAlexandre Groppali: define “Estado como pessoa jurídica soberana constituída de um povo organizado sobre um território sob o comando de um poder supremo, para fins de defesa, ordem, bem estar e progresso social”.
Definição da palavra Estado: organização politica para designar tanto a cidade Grega (POLIS) como a Romana (CIVITAS), primeiramente era chamada de Res publica e posteriormente Reino ou Império.
É o conceito de corpo social organizado politicamente, e não somente a relação de soberano e vassalo, o que onovo termo especifica. O Estado é corporação territorial, onde a presença comunitária de seus membros se destaca numa referencia ao poder.
Duverger entende o Estado como: “a organização política mais aperfeiçoada” e“entre as comunidades humanas, o Estado é aquela em que os governantes são mais bem organizados”.
A partir de Duverger, podemos compreender o Estadocomo:
a)- possui a organização política mais complexa;
b)- concentra um sistema de sanções organizadas mais desenvolvido que em outra comunidade;
c)- dispõe de maior força material para fazer executar suas decisões.
Pode-se definir o Estado, segundo Alexandre Coppali:
elementos constitutivos;
Sistemas de normas, órgãos e seus poderes;
Configuração unitária, como sujeito do Direito.
Vocábulo estado vem do latim status – stare, ou seja, a condição de existência em que se dá ou é uma coisa.
Significado etimológico do Estado: definir uma situação concreta, autoridade exercida em determinado território;
Termo Estado: ambíguo e complexo
A época do Estado moderno e o Renascimento
A antiga forma de comuna-estado, marcadamente religiosa e conservadora, vai dando lugar paulatinamente ao Estado- Sociedade, a Burguesia ascendente vai assumindo sua individualidade como camada social.
Com o colapso Medieval, surge o Renascimento que antecede a Idade moderna, nada mais é que um pensamento da ação moral e intelectual social; época de modernidade para a civilização Europeia, o principio do individualismo, diante do coletivismo, Ascenção do Rei perante a Igreja e os Estamentos.
A polis grega;
A civitas romana;
A época medieval e o Renascimento;
A origem do Estado moderno;
O Estado moderno
3.4Séc. XVI Origem do Estado Moderno
O estado tal qual é conhecido hoje surge qnd o poder politico se despersonaliza, ocorrendo a separação entre a vida publica e a vida privada (período Renascentista). O novo estado buscou concentrar a dispersão dos poderes pelo sistema feudal no âmbito interno e contra o poder eclesiástico e imperial no âmbito externo.
Nesse momento a soberania imerge como um traço marcante do Estado e o reconhecimento dos limites de cada território entre os Estados.
O sistema feudal se baseava na existência dos estamentos (grupos sociais dentro dos feudos e participação politica só seria permitida se estivesse em um grupo social). Não havia direitos individuais entreo poder publico e o cidadão. Na idade média desconhecia a existência de um exercício concentrado de poder, pois a estrutura social estava atravessada por um emaranhado de pactos feitos entre os estamentos.
A primeira etapa do Estado Moderno se concretiza com o absolutismo monárquico, obtendo-se assim a concentração do poder.
Fatores que facilitaram a monopolização dos diversos instrumentos estatais e a unidade política e de poder:
a- criação de um exército permanente;
b- formação de uma burocracia composta por funcionários permanentes e com competências delimitadas;
c- criação de um sistema de tributos;
d- estabelecimento de uma única ordem jurídica em todo o território.
Tratado de Westfália (1648):fim da guerra dos Trinta Anos: reconhecimento de igualdade jurídica dos Estados e a inviolabilidade de suas fronteiras:
a- soberania dos monarcas sobre seus territórios;
b- igualdade soberana dos Estados;
c- não intervenção nos assuntos internos dos Estados.
Estabeleceu também:
a- a observância do tratado pelos Estados-partes;
tratado de Westfalia, estabeleceu um reconhecimento de igualdade jurídica dos Estados e a inviolabilidade de suas fronteiras, dando o fim da guerra de 30 anos, considerando a tentativa de implementar a paz na Europa.
a- resolução de conflitos por meios pacíficos através da negociação;
c- o recurso à guerra por parte de um Estado vítima de uma violação da ordem estabelecida.
Outrosfatores na implantação do Estado Moderno:
a- a adoção do Direito Romano;
Heller: a organização sistemática do estado moderno
b- a Reforma protestante;
c- o papel da burguesia emergente;
d- a transferência da lealdade dos indivíduos.
As teorias contratualistas sobre a origem do Estado;
A concepção de contrato segundo Thomas Hobbes (1588-1679);
O contrato segundo John Locke (1632-1704);
O contrato segundo Jean-Jacques Rousseau(1712-1778)
Os clássicos da teoria contratualista têm em comum:
a- partem da hipótese de um Estado de natureza,anterior à constituição de uma sociedade regida por leis positivas e no qual os indivíduos teriam direitos naturais;
# pensador inglês; viveu em um período de grandes conflitos;
# como Hobbes considera o ser humano é:
* anti-social, com conduta motivada pelo egoísmo;
* um ser agressivo e invejoso por natureza, onde cada um se declara com direito a tudo;
* “o homem é o lobo do próprio homem”;
* incapaz de viver em harmonia, gerando um estado permanente de guerra;
* a paixão e os impulsos levam os homens a desejar e a conseguir os bens e privilégios do próximo;
* a razão lhes faz pensar que, sem duração e sem segurança, os bens desejados e obtidos não têm sentido porque não podem ser desfrutados;
“durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de mantê-los a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama guerra; e uma guerra que é de todos contra todos os homens”;
#assim, para Hobbes, esse conflito permanente dos homens no estado de natureza só cessará quando um poder superior os reprima e os atemorize, obrigando-os a mudar sua conduta moral;
# propõe:criação de um Estado civil, onde a organização pactuada de todos os súditos submetidos ao poder civil do Estado se converte em uma entidade capaz de encerrar a guerra;
# a submissão absoluta é o preço que devem os súditos ao soberano por lhes haver salvado de seu destrutivo estado em que se encontravam;
# através do contrato se renuncia à liberdade e a qualquer direito que possa colocar em risco a paz;
# Estado para Hobbes é instituído “quando uma multidão de homens concordam e pactuam” que qualquer homem ou assembleia de homens a quem seja atribuído pela maioria o direito de representá-los, deverão autorizar os seus atos “tal como se fossem seus próprios atos e decisões, a fim de viverem em paz uns com os outros e serem protegidos dos restantes dos homens”.
# principal teórico do liberalismo; elaborou a teoria da divisão dos poderes, discutiu os conceitos de liberdade e propriedade;
# as pessoas são livres e iguais, mas egoístas;
# o governante deve receber uma quantidade mínima de poder para assegurar o cumprimento das regras e garantir ao máximo que as pessoas desfrutem os direitos e as liberdades, idênticos para todos;
O Estado deve fixar regras (legislação), difundir seu conhecimento (educação), evitar sua violação (segurança) e punir o seu não-cumprimento (justiça);
O resultado do contrato, para Locke, é o Estado Liberal, que deve exercer um mínimo de funções;
Os indivíduos têm o direito de resistir à opressão do governante que se excedeu nos termos do mandato;
“Ensaio sobre o entendimento humano”: ideias individualistas e contratualistas: o homem tem direitos fundamentais:vida, liberdade e propriedade;
Para garantir esses direitos, é necessário um poder capaz de definir os direitos de cada um e sancioná-los perante a autoridade.
“Essa autoridade surge do contrato por meio do qual o homem natural transfere à comunidade seus direitos como condição essencial ao bem comum”.
principal obra: “Tratado sobre o governo civil” (1690).
defende a liberdade e não a licenciosidade;
“a liberdade do homem na sociedadenão deve ficar sob qualquer outro poder legislativo senão o que se estabelece por consentimento da comunidade...”
“...passagem do estado de natureza à sociedade civil, é conveniente, pois quando um homem assume a razão, adquire também o direito de impor aos demais o seu cumprimento”;
os homens têm direito à sua auto-conservação: Deus entregou aos homens a terra e seus produtos para que dispusessem deles de acordo com as suas necessidades;
o trabalho do homem e seus resultados são sua propriedade;
estabelecimento de uma sociedade política para a manutenção desses direitos;
Direito positivo: juízes independentes e órgãos executivos;
para salvaguardar a propriedade, os homens se associam em uma sociedade civil: abre mão de seus direitos individuais de punição e os transfere para a sociedade;
supremacia do poder legislativo;
a lei natural permanece como norma eterna de todos os homens.
Contrato Social”: construção de modo racional de uma sociedade democrática;
Rousseau concebe as pessoas no estado de natureza como seres livres, bons e iguais entre si, e as sociedades é que as corrompem;
o homem não pode renunciar à condição de ter nascido livre, para não de despojar da liberdade e da moralidade;
Rousseau propõe legitimar a liberdade, igualdade e a soberania: oposição ao absolutismo;
problema fundamental para Rousseau: “encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associado com toda a força comum, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece contudo a si mesmo,permanecendo assim tão livre quanto antes”
O pensamento de Rousseau se insere na linha do direito natural, mas com críticas. Entende que:
o direito natural em sentido restrito é instintivo e pertence ao estado da natureza;
o direito natural racional pertence a uma sociedade já construída;
Rousseau propõe:
que a ordem natural constitua um direito sagrado;
que a força não pode legitimar o direito;
o poder social não pode estar baseado na força;
só se deve obedecer aos poderes legítimos;
Para Rousseau as palavras direito e escravidão são contraditórias;
“só a vontade geral pode dirigir as forças do Estado de acordo com a finalidade de sua instituição, que é o bem comum...”;
a soberania é o exercício da vontade geral;
“só a vontade geral pode elaborar as leis que todos são obrigados a cumprir. Considera que as leis são justas porque se originam da vontade geral, e ninguém é injusto consigo mesmo...”
b- sustentam que através de um contrato social os indivíduos decidem constituir uma sociedade regida por leis positivas, surgindo assim o Estado, com o fim de solucionar alguns problemas de estado de natureza;
c- há diversos tipos de Estado que se estabeleceram, de acordo com cada autor; por exemplo, absolutista (Hobbes), liberal (Locke) e democrático (Rousseau).

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