Administração de Pessoal Aula 4

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20/03/2013
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ADMINISTRAÇÃO DE 
PESSOAL
Prof.: Ricardo Bruno Borges
PCMSO
Definição – Programa que especifica procedimentos e 
condutas a serem adotadas pelas empresas em função 
dos riscos aos quais os trabalhadores se expõe no 
ambiente de trabalho.
Suas Normas e Procedimentos estão estabelecidas 
na NR 7
Objetivos do Programa de Controle Médico e Saúde 
Ocupacional
•Prevenir
•Detectar Precocemente
•Monitorar
•Possíveis danos a saúde do trabalhador.
RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
1 – Elaborar e efetivar a implantação do PCMSO e zelar pela sua 
eficácia.
2 – Custear sem ônus para o trabalhador todos os procedimentos 
realizados ao PCMSO.
3- Indicar, dentre os Médicos dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, da 
Empresa, um Coordenador responsável pela execução do PCMSO.
4 – Caso a empresa esteja desobrigada a manter o Médico do 
Trabalho, deverá o empregador indicar médico ou não da empresa, 
para Coordenar o PCMSO.
5 – Empresas não obrigadas a indicar médico coordenador.
• Empresas que apresentem grau de risco 1 e 2 e possuem até 
25empregados.
• Empresas de grau de risco 3 e 4 que possuem até 10 empregados, 
desde que não apresentem potencial de risco grave ao trabalhador
PERICULOSIDADE
• Definição – São consideradas periculosas as atividades ou operações, 
onde a natureza ou os seus métodos de trabalhos configure um contato 
com substâncias inflamáveis ou explosivos de risco acentuado.
• Caracterização – Através de perícia a cargo de Engenheiro do Trabalho 
ou Médico do Trabalho registrados no TEM.(Base: art. 195 da CLT)
• Atividades Intermitentes e Eventuais – Não se aplica ao trabalhador que 
é exposto apenas eventualmente, ou seja, não tem contato regular com 
a situação de risco, salvo se estiver previsto em acordo ou Convenção 
Coletiva de Trabalho, o pagamento proporcional.
• Valor a ser Pago – O valor do adicional de periculosidade será o salário 
base acrescido de 30% salvo condições mais vantajosas decorrentes 
de acordo ou Convenção Coletiva.
INSALUBRIDADE(NR15)
Entende-se como limite de tolerância a concentração 
ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a 
natureza ou tempo de exposição ao agente, que não 
causará dano a saúde do trabalhador, durante sua 
vida laboral.
Consideradas atividades ou operações Insalubres
Ruído Contínuo ou Intermitente
Ruídos de Impacto
Exposição ao Calor
Radiações Ionizantes
Poeiras Minerais
Agentes Químicos/Biológicos
Vibrações/Frio/Umidade
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Base de Cálculo é o Salário Mínimo ou o que ocorrer de forma 
mais benéfica em Convenção Coletiva de Trabalho.
40% para insalubridade de grau máximo
20% para insalubridade de grau médio
10% para insalubridade de grau mínimo
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JUSTIÇA DO TRABALHO
• Decisão – Garantiu a uma trabalhadora que trabalhava 
em aviário o direito ao adicional de insalubridade.
• Motivo – Contato com aves mortas e agente biológicos.
• Condição – Exposição Contínua a agentes nocivos( 
detritos fecais, poeiras, penas, secreções)
• Impacto no organismo humano – Prejudicial as vias 
respiratórias
• Razão da decisão – Detritos eram retirados do local a 
cada 22 semanas.
• Grau da Insalubridade - Médio
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Devido ao segurado que estando ou não em gozo de auxílio doença, for
considerado incapaz para trabalho e sem condições de se submeter a
programa de reabilitação que lhe permite o exercício de atividade que
garanta sua subsistência.
Suspensão do Contrato de Trabalho – Art. 475 da CLT
“ O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato 
de trabalho durante prazo fixado pelas Leis Previdenciárias para efetivação 
do benefício.”.
& 1º - Recuperado o empregado a capacidade para o trabalho e sendo a 
aposentadoria cancelada, será assegurado o direito a função que ocupava 
anteriormente, facultado ao empregador o direito de indenizá-lo por rescisão 
do contrato de trabalho Artº 477 e 478, salvo se ele portador de estabilidade, 
quando a indenização deverá ser paga na forma do Artº 497( Indenização 
paga em dobro).
Aposentadoria por idade
Artº 50 da Lei 8.213/91 dispõe que o valor do benefício da 
aposentadoria consistirá numa renda mensal de 70% do 
salário de benefício mais 1% deste, por grupo de 12 
contribuições, não podendo ultrapassar 100% do salário 
de benefício.
Aposentadoria por Tempo de Serviço ou idade
Trabalhadores Urbanos: Masculino – 65 anos – mínimo de 
180 contribuições- Feminino – 60 anos – mínimo de 180.
Trabalhador Rural – Masculino 60 e Feminino 55 anos
APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO OU 
CONTRIBUIÇÃO
• Valor da renda mensal inicial da aposentadoria por tempo de contribuição será de 
100% do salário de contribuição. O salário de benefício será a média aritmética 
simples das 80% maiores salários de contribuição de todo o período contributivo, 
multiplicado obrigatoriamente pelo Fator Previdenciário.
• Aos segurados filiados a Previdência até a véspera da publicação da Lei 9876/99 ou 
seja até 28/11/99 só serão considerados para cálculo do salário de benefícios os 
salários de contribuição referente as competências de julho de 1994 em diante, sendo 
desprezadas as anteriores.
• Aposentados que retornam ao Trabalho
• Deverá recolher obrigatoriamente para o INSS
• Benefícios Assegurados
• Salário Família, Salário-Maternidade, Reabilitação profissional caso a perícia médica 
do INSS recomende.
• Não terão direito ao Auxílio doença e Auxílio Acidentário.
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO
• Benefício devido ao segurado empregado, exceto ao doméstico , 
trabalhador avulso e ao segurado especial que fica temporariamente 
incapacitado para o trabalho em decorrência do acidente de trabalho.
• Conceito de Acidente de Trabalho – É aquele decorrente no exercício 
da atividade e provoca lesão corporal ou perturbação funcional, que 
pode causar morte, perda ou redução permanente ou temporária da 
capacidade de trabalho.
• São Considerados como Acidente de Trabalho:
• Doença Profissional – Desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar a determinada atividade.
• Doença do Trabalho – Adquirida ou desencadeada em função de 
condições específicas em que o trabalhador se relacionou 
diretamente.
CONTINUAÇÃO
• Acidente ligado ao trabalho – Embora não tenha sido a 
causa única, houve contribuição para a morte do 
segurado, para redução ou perda de sua capacidade 
para o trabalho ou produzido lesão que exija atendimento 
médico para recuperação
• Acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de 
trabalho.
• Não se caracteriza como acidente de trabalho, o acidente 
de trajeto sofrido pelo segurado, que por seu interesse 
pessoal, tiver interrompido ou alterado o percurso 
habitual
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CONTINUAÇÃO
• CAT – Preenchida em 04 vias(INSS,Segurado ou 
dependente,Sindicato dos Trabalhadores, Empresa).
• Pagamento dos Salários
• Empresa – Primeiros 15 dias a partir da data do acidente
• INSS – 16 dias da data do afastamento da atividade .
• Estabilidade Provisória
• 12 meses após a cessação do benefício.
• Cessação do Benefício
• Recupera a capacidade para o trabalho, quando transforma em 
aposentadoria por invalidez, quando segurado solicita alta médica e 
tem a concordância da perícia médica do INSS, quando segurado 
volta voluntariamente para o trabalho
CONTINUAÇÃO
• Valor do Benefício - Corresponde a 91% do salário de benefício.
• Para os inscritos até 28/11/1999- Salário do benefício corresponderá 
a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição 
corrigidos monetariamente a no mínimo 80% de todo o período 
contributivo desde a competência 07/1994.
• Para os inscritos a partir de 29/11/1999 – Salário do benefício 
corresponderá a média aritmética simples dos maiores saláriosde 
contribuição correspondente a 80% de todo período contributivo.
AUXÍLIO DOENÇA
• Benefício que tem direito o segurado após cumprir a carência de 12 
meses de contribuição, quando for o caso, e ficar incapaz para o 
trabalho mesmo que temporariamente por mais de 15 dias 
consecutivos.
• Comprovação
• Incapacidade para o trabalho deve ser comprovada através de 
exame realizado pela perícia médica do INSS.
• Doença Pré-Existente
• Não é concedido auxílio doença ao segurado que ao filiar-se a 
Previdência Social, já era portador de doença ou lesão que geraria o 
benefício, salvo quando a incapacidade decorreu da profissão ou 
agravamento da doença ou lesão.
• 13º Salário
• Devido integralmente pela empresa inclusive os 15 dias e a 
Previdência ao período de afastamento
CONTINUAÇÃO
• Férias
• Quando o afastamento ocorrer por mais de 06 meses no 
decorrer do período aquisitivo, perderá o direito a férias, 
iniciando novo período quando da data do retorno ao 
trabalho.
• FGTS
• Depósito obrigatório nos casos de afastamento para 
prestação obrigatória do Serviço Militar e Licença Por 
Acidente de Trabalho.
LICENÇA MATERNIDADE
• A gestante terá direito a licença maternidade de 120 dias sem
prejuízo do emprego ou salário.
• Período de Percepção
• É devida a segurada durante 120 dias contados 28 dias antes +1 no
parto + 91 após o parto.
• Notificação ao Empregador
• Empregada deverá notificar mediante atestado médico da data do
início do afastamento que poderá ocorrer entre o 28º dia antes do
parto e no dia da ocorrência deste.
• Aumento do período de repouso
• Em casos excepcionais, o período de repouso anterior e posterior ao 
parto, podem ser aumentados de mais de duas semanas, mediante 
atestado médico específico.
Continuação
• Parto Antecipado ou Natimorto
• Para fins de concessão do salário maternidade considera-se o parto,
o evento ocorrido a partir da 23ª semana ( 06 meses) de gestação
inclusive em casos de natimorto.
• Pagamento do Salário Maternidade
• Para os benefícios requeridos a partir de 01/09/2003, cabe a
empresa pagar o Salário Maternidade.
• Retenção do INSS
• Será retido do Salário Maternidade a contribuição do INSS.
• Guarda de Documentos
• A Empresa deverá conservar durante 10 anos os comprovantes de 
pagamentos e os atestados ou certidões correspondentes para 
exame da fiscalização da Previdência Social.
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LICENÇA MATERNIDADE-PROGRAMA EMPRESA 
CIDADÃ
• As pessoas Jurídicas poderão aderir ao programa, mediante
requerimento dirigido à Secretaria da Receita Federal do Brasil.
• As pessoas jurídicas enquadradas no regime do lucro presumido e às
optantes pelo Sistema Integrado de Pagamentos de Impostos e
Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte –
Simples Nacional não se enquadram neste benefício.
• A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do
imposto de renda devido, em cada período de apuração, o total da
remuneração integral da empregada pago nos 60 dias de
prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a dedução como
despesa operacional.
Continuação
• Requisitos para a prorrogação
• A empregada a requerer até o final do primeiro mês após o parto.
• O empregador aderir voluntariamente ao programa
• A empregada adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de 
criança.
• A empregada em gozo de salário-maternidade na data de publicação 
do referido Decreto poderá solicitar a prorrogação da licença, desde 
que requeira no prazo de até 30 dias.
• No período de prorrogação da licença-maternidade, a empregada 
não exercer qualquer atividade remunerada e a criança não for 
mantida em creche ou organização similar.
Continuação
• Adoção ou Guarda Judicial – Prorrogação Proporcional
• - Por 60 dias quando se tratar de criança de até 01 ano.
• - Por 30 dias quando se tratar de criança de 01 a 04 anos
• - Por 15 dias quando se tratar de criança a partir de 04 até completar 
08 anos de idade.
• Afastamento – Continuidade Ininterrupta
• Deverá ocorrer imediatamente ao término normal dos 120 dias.
• Retorno Antecipado ao Trabalho
• Após fazer opção pela prorrogação a empregada não poderá 
renunciá-lo, seja parcial ou integral.
• Pagamento do Salário Maternidade
• Os 60 dias restantes serão pagos pelo empregador
• Efeitos da Lei
• 01 de janeiro de 2010.