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Resumo de Legislacao Social

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1 
 
Resumo de Legislação Social 
 
 
 
Aula 6 – Contrato coletivo de trabalho 
 
- Direito do Trabalho: se divide em Direito individual e direito coletivo ou sindical. 
- Direito individual: estabelece regras do contrato de trabalho individual, firmando direitos e deveres 
entre empregado e empregador. 
- Direito Coletivo: normatiza as relações entre entidades sindicais representativas dos empregados e 
empregadores. 
- Funções do Direito do Trabalho Coletivo: produção de normas jurídicas e solução de conflitos 
coletivos trabalhistas através de acordos e convenção coletiva. 
- Quando o direito coletivo estabelece meios de solução de conflitos: quando as partes ajustam suas 
divergências, sem a necessidade de participação de terceiros (como exemplo, a convenção e acordo 
coletivo) e quando as partes não conseguem solucionar os conflitos sozinhas, sendo necessário a 
intervenção de terceiros )como exemplo, o dissídio coletivo). 
- Modelo sindical brasileiro: A Constituição estabelece a livre associação sindical, sindicato pode ser 
criado sem interferência ou autorização do Estado, embora não possa ser criado mais de um sindicato 
da mesma categoria na mesma localidade. 
- Confederação: entidade sindical de grau superior, possui representação nacional, no âmbito da 
categoria. 
- Federações: Entidades sindicais de segundo grau, constituídas pelo Estado, acima dos sindicatos da 
respectiva categoria. 
- Centrais sindicais: maior unidade representativa de trabalhadores na organização sindical, situada 
acima das confederações. São organizações abrangentes de diversas categorias, que tem como objetivo 
unir forças para agir perante os empregadores e Governo, para fixar diretrizes econômicas e sociais para 
o país, quando necessário. 
- Contribuições obrigatórias: contribuição Confederativa e Contribuição Sindical 
- A filiação sindical não é obrigatória. 
- Criação do sindicato: é obtida com registro do estatuto no cartório de registro de títulos e documentos. 
- O dirigente sindical tem estabilidade no emprego, do momento do registro de sua candidatura ao cargo 
de dirigente ou representante sindical, e se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final de seu 
mandato, só podendo ser demitido se cometer falta grave. 
- Direito de greve: garantido pela Constituição, não soluciona o conflito, mas pressiona o empregador. 
- Greve: inicialmente, suspende o contrato de trabalho. Deve ser avisada com antecedência ao 
Ministério do Trabalho, e durante a greve, o empregador não pode contratar pessoal para substituir os 
grevistas, só pode fazer isso em casos de serviço inadiável quando a greve se mantem após decisão 
judicial. O empregador não pode também dispensar os empregados por causa da greve. 
- A participação dos sindicatos nas negociações coletivas é obrigatória, segundo o artigo 8º Inciso VI da 
Constituição. 
- Principais funções da negociação coletiva: promover o diálogo para solucionar conflitos entre as 
partes, criar normas apara serem aplicadas nos contratos individuais, preencher lacuna da lei, estabelecer 
direitos e obrigações para as partes envolvidas (sindicatos e empresas). 
- A negociação praticada pela federação substitui a negociação do sindicato, e a negociação praticada 
pela confederação substitui a negociação da federação, devido a sua hierarquia. 
- A convenção coletiva é feita entre sindicatos e aplica-se a todos os empregados e empregadores da 
categoria profissional. O acordo coletivo é feito entre sindicato dos empregados e empresas, e é 
aplicado aos contratos de trabalho dos empregados das empresas que participam da negociação. 
- Dentre as cláusulas convencionadas em acordo coletivo e convenção coletiva, prevalecem as mais 
vantajosas aos empregados. 
2 
 
- Requisitos necessários ao Acordo e Convenção Coletiva: devem ser celebrados por escrito, sem 
emendas ou rasuras, em numero de vias igual a quantidade de sindicatos ou empresas acordantes 
acrescentada de uma para registro; devem constar as partes que integram o acordo, e devem fixar o prazo 
de vigência, que não pode ultrapassar dois anos; devem ser publicados para eu todos os integrantes da 
categoria conheçam todas as clausulas, e deve ser registrada e arquivada uma via no Ministério do 
Trabalho, e devem ser afixada cópia do acordo nas empresas da categoria, no prazo de 5 dias após o seu 
registro no MT. 
- Inicio de validade da Convenção e Acordo Coletivo: começam a vigorar três dias após o registro no 
MT. Se não forem registradas, não possuem valor legal. 
- A Constituição garante ao servidor público o direito a livre associação sindical, com exceção do 
servidor militar. 
- O servidor público não tem direito a negociação para estabelecer melhores condições de trabalho, nem 
aumento de salários (de acordo com o Princípio da Legalidade), o que só pode ser feito pelo Presidente 
da República, mediante Lei. 
- Dissídio coletivo: é uma forma de solução de conflito coletivo de trabalho. 
- Conflito coletivo: pode ser conflito coletivo jurídico ou conflito coletivo econômico. 
- Diferença entre conflito coletivo jurídico e conflito coletivo econômico: o conflito coletivo 
econômico tem por objetivo obter normas jurídicas coletivas, através de convenção, e o conflito coletivo 
jurídico tem o objetivo de resolver divergências na aplicação ou interpretação da norma já existente. 
- Cláusulas normativas: são normas que criam direitos e deveres para empregados e empregadores de 
uma determinada categoria, na mesma base territorial. 
- Exemplos de cláusulas normativas: aquelas que estabelecem piso salarial, vale refeição, 
gratificações, estabilidade... 
- Outras soluções de conflito: Comissão de conciliação prévia (para solucionar conflitos individuais do 
trabalho, sem intervenção judicial); Conciliação judicial (aberta a audiência, o juiz propõe a 
conciliação); Mediação (um terceiro, escolhido pelas partes, apresenta propostas para os interessados); 
e Arbitragem (soluciona questões relativas a direitos patrimoniais e não é comum ao direito do 
Trabalho). 
 
Aula 7 – Extinção e dissolução do contrato individual de trabalho 
 
- Extinção, cessação ou rescisão do contrato de trabalho: término do contrato de trabalho com o fim 
das obrigações existentes entre as partes. 
- Formas de rescisão contratual: por iniciativa do empregador, por iniciativa do empregado, por 
iniciativa de ambos, por desaparecimento dos sujeitos, ou por cumprimento do contrato. 
- Rescisão por iniciativa do empregador: pode ser sem justa causa ou com justa causa. 
- Dispensa sem justa causa: é a rescisão por iniciativa do empregador que, embora ele tenha seus 
motivos, não se baseia em ato faltoso cometido pelo empregado. Para sua realização, basta a 
comunicação prévia ao empregado. 
- Direitos do trabalhador em caso de dispensa sem justa causa: saldo de salário, aviso prévio, décimo 
terceiro salário proporcional, férias vencidas e/ou proporcional acrescida de 1/3, saque do FGTS 
acrescido de 40% de multa rescisória, formulário de seguro desemprego preenchido. 
- Se houver mais de um ano de trabalho, a rescisão deve ser feita no sindicato ou no Ministério do 
Trabalho. 
- Pagamento das verbas rescisórias no caso de rescisão sem justa causa: se o aviso prévio for 
trabalhado deve ser pago no primeiro dia útil após o término do contrato, e se o aviso prévio for 
indenizado deve ser pago no prazo de 10 dias a contar da data de dispensa. 
- Dispensa arbitrária: rescisão por iniciativa do empregador, sem razão nenhuma, que não tem 
nenhuma justificativa para a rescisão contratual. Representantes da CIPA não podem sofrer dispensa 
arbitrária. 
3 
 
- Dispensa discriminatória: a rescisão de contrato por qualquer ato discriminatório dá direito ao 
empregado de optar pela reintegração com ressarcimento integral de todo período de afastamento, ou 
recebimento em dobro da remuneração do período de afastamento, ambos corrigidos monetariamente.- A escolha entre um funcionário e outro não será discriminatória, a não ser que seja por causa de cor, 
sexo, idade, etc. 
- A pratica de ato discriminatório na relação de emprego é crime, com pena de um a dois anos de 
detenção, é passível de multa de dez vezes o valor do maior salário pago pelo empregador, elevado de 
50% se reincidente, e impossibilidade de obter empréstimos ou financiamento oficiais, além do 
empregado ter o direito de pedir indenização por danos morais ou materiais sofridos, independentemente 
de qualquer verba que o trabalhador venha a receber. 
- Dispensa por justa causa: é a pratica de ato faltoso, com gravidade suficiente para romper o contrato 
de trabalho sem ônus pela outra parte. É autorizada apenas em atos que façam desaparecer a boa-fé 
entre as partes. 
- Requisitos e Características da rescisão com justa causa: Taxatividade (só é justificada por 
infrações previstas em lei,e a sua justificativa é irreversível, não pode ser substituída posteriormente); 
Imediatividade (punição deve ser imediata, se não for punida pelo empregador é considerada como 
perdoada); Gravidade (falta deve ser grave o suficiente para abalar a confiança entre a relação de 
emprego); Causalidade (deve ter sentido entre a dispensa e a justa causa, é vedado ao empregado usar 
qualquer infração para se livrar do empregado que deveria ser dispensado por outros motivos); 
Proporcionalidade (o empregador pode punir o empregado que comete falta, mas esta punição deve ser 
proporcional ao ato praticado e aplicada de forma justa); e Singularidade (é proibida a dupla punição 
pelo mesmo ato faltoso, é permitida uma única punição para cada ato). 
- O artigo 482 da CLT esclarece os motivos aceitos para uma rescisão com justa causa, mas a legislação 
trabalhista permite outras faltas, como exemplo, recusar-se a cumprir as instruções do empregador e a 
usar os equipamentos de proteção (EPI). 
- Exemplos de atos que geram uma rescisão por justa causa: qualquer ato que infrinja as regras de 
moralidade social (violação de correspondência, utilização do veículo da empresa para fins particulares 
sem autorização), qualquer ato desonesto do empregado que cause prejuízos ao patrimônio da empresa, 
aos seus colegas de trabalho ou até mesmo a terceiros (roubo, furto, extorsão, falsificação, apropriação 
indébita de valores); comportamento incompatível com a moral sexual (assedio sexual e envio de cartas 
pornográficas a colegas de trabalho); negociação por conta própria ou alheia que constitua concorrência 
sem autorização do empregador (roubo de freguesia do empregador, venda de objetos de forma não 
autorizada pelo empregador durante a jornada de trabalho); falta culposa do empregado que pratica 
habitualmente suas atividades com desinteresse, preguiça, desleixo, indiferença, desatenção, 
negligência, na vontade e desinteresse, ou deixa de praticá-las pelos mesmos motivos; condenação 
criminal que não tem mais recurso; divulgação de qualquer ato ou fato de conhecimento exclusivo da 
empresa que não possa se tornar publico, trazendo prejuízo à empresa; resistência a cumprir ordens 
decorrentes do contrato de trabalho; ausência injustificada e continua do empregado ao serviço por mais 
de trinta dias, e com intenção de não mais voltar a trabalhar; agressão física, pessoal ou corporal, 
praticada em serviço ou fora dele, contra qualquer pessoa, salvo em legítima defesa; atos ofensivos à 
dignidade das pessoas, calúnia, injúria ou difamação contra qualquer pessoa, praticada em serviço ou 
fora dele; prática de jogos não autorizados por lei (jogo do bicho, corrida de cavalo, apostas, etc); e 
embriaguez (basta comparecer embriagado ao serviço uma única vez para ser aplicada a justa causa). 
- Rescisão por iniciativa do empregado: pode ser por pedido de demissão, por dispensa indireta ou 
por aposentadoria. 
- Pedido de Demissão: rescisão de contrato por vontade do empregado. O empregado deve avisar ao 
empregador com antecedência mínima de 30 dias. Se o empregado não comunicar com 30 dias de 
antecedência ou o empregador dispensar o empregado de cumprir o aviso prévio, ele pode descontar o 
valor do aviso prévio na rescisão de contrato. 
- Se o empregado tiver mais de um ano no emprego, sua rescisão deve ser feita no sindicato ou MT. 
4 
 
- Direitos do empregado na rescisão por pedido de demissão: saldo de salário, décimo terceiro salário 
proporcional, férias vencidas e/ou proporcionais. Não terá direito à multa rescisória de 40% sobre o 
FGTS e nem poderá sacar o FGTS. 
- Dispensa indireta: rescisão feita pelo empregado em razão de atos faltosos praticados pelo 
empregador. É o pedido de demissão feito em juízo. 
- A dispensa indireta deve possuir os mesmos requisitos da dispensa com justa causa: taxatividade, 
imediatividade, gravidade, causalidade, proporcionalidade, e singularidade. 
- Direitos do trabalhador na dispensa indireta: mesmos direitos da dispensa sem justa causa: saldo 
de salário, aviso prévio, décimo terceiro salário proporcional, férias vencidas e/ou proporcional 
acrescida de 1/3, saque do FGTS acrescido de 40% de multa rescisória, formulário de seguro 
desemprego preenchido. 
- A dispensa indireta deve ser reconhecida judicialmente, pois o empregador dificilmente 
reconhecerá que cometeu uma falta capaz de abalar a confiança entre ele e o empregado e gerar esse 
tipo de rescisão. 
- Para que a paralisação das atividades do empregado não seja entendida como abandono de emprego 
ou pedido de demissão, o empregado deve comunicar ao empregador a prática de justa causa. 
- Motivos legais de justa causa em relação ao empregador (dispensa indireta): exigência de serviços 
proibidos por lei (exemplo, exigir do menor trabalho insalubre ou noturno); exigência de serviços 
superiores às forças físicas ou intelectuais do empregado (serviços que excedem a capacidade normal 
do empregado, tanto em relação aos esforços físicos quanto esforços mentais); exigência de serviços 
contrários aos bons costumes (que ferem a moral social ou do empregado); exigência de serviço fora do 
contrato (empregado só é obrigado a prestar os serviços correspondentes à função contratada); 
tratamento com rigor excessivo (tratar o empregado com severidade excessiva, caracterizando 
perseguição ou punição excessiva); descumprimento das obrigações contratuais pelo empregador 
(exemplo, atraso ou falta de pagamento, não concessão de intervalo para descanso e alimentação); 
exposição do empregado a perigo (exigir a execução de atividades que ponham em risco a vida, a saúde 
e a integridade física do empregado); prática de ofensas físicas ao empregado (salvo em casos de legítima 
defesa); prática de atos que desabone a honra e a boa fama do empregado ou de sua família (difamação, 
calúnia e injúria); redução do trabalho do empregado quando trabalha por produção (reduzir a 
quantidade de tarefas/peças ou diminuir o valor unitário do serviço, reduzindo drasticamente o valor do 
seu salário, inviabilizando sua sobrevivência). 
- Demissão por motivo de aposentadoria: é a rescisão de contrato que garante ao empregado o direito 
de cessar suas atividades e passar à inatividade, em razão do preenchimento dos requisitos exigidos por 
lei. 
- O empregado pode se aposentar e continuar prestando serviços, mas será um novo contrato. O contrato 
anterior se extingue, iniciando um novo contrato. 
- Direito do empregado no caso de rescisão por motivo de aposentadoria: saldo de salário, décimo 
terceiro proporcional, férias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3. O empregado não tem direito 
ao aviso prévio, tem direito a sacar o FGTS mas não recebe a multa rescisória de 40% sobre o FGTS. 
- Distrato: é a extinção do contrato de trabalho por iniciativa de ambas as partes, empregado e 
empregador rompem o contrato através de acordo. É um a forma de rescisão inviável, pois o empregado 
tem os mesmos direitos da rescisão sem justa causa. Emboraentrem em acordo, todas as verbas 
trabalhistas devem ser pagas. 
- Se for comprovada culpa recíproca em atos faltosos praticados ao mesmo tempo pelo empregado 
e pelo empregador, igualmente graves para provocar a dissolução contratual, o empregado terá 
direito a receber: 50% do valor do aviso prévio, 50% do valor da multa rescisória sobre o saldo do 
FGTS, décimo terceiro proporcional, e férias proporcionais acrescidas de 1/3. 
- Rescisão de contrato por desaparecimento dos sujeitos: pode ocorrer por morte do empregado, por 
morte do empregador ou por extinção da empresa. 
- Rescisão de contrato por morte do empregado: os direitos decorrentes da rescisão são transferidos 
aos herdeiros 
5 
 
- Direitos dos herdeiros em caso de rescisão por morte do empregado: saldo de salários, saque do 
FGTS, férias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3, e décimo terceiro salário proporcional. Não 
terão direito ao aviso prévio nem a indenização de 40% sobre o FGTS. 
- Rescisão de contrato por morte do empregador: Se a empresa for individual, é facultado ao 
empregado rescindir o contrato (que não será considerado pedido de demissão, pois terá um motivo 
justificado para a rescisão) e terá direito de receber todas as verbas rescisórias de uma dispensa sem justa 
causa, inclusive o aviso prévio, já que a morte do empregador não acarreta necessariamente a extinção 
da empresa. 
- Extinção da empresa: pode ocorrer em caso de força maior (quando acontece algo inevitável que não 
seja da vontade do empregador); em caso de fato do príncipe (paralisação por ordem de autoridade 
pública, por exemplo a proibição de importar matéria prima que inviabilize a produção); ou em caso de 
falência ou simples extinção da empresa (provocam a extinção do contrato de trabalho quando cessão 
as atividades empresariais). 
- Direito do empregado no caso de extinção da empresa por motivo de força maior: recebe todas as 
verbas rescisórias de uma rescisão sem justa causa, porém com valores reduzidos em 50%, ou seja, 
recebe a metade dos valores, inclusive da multa de 40% sobre o FGTS. 
- Direito do empregado no caso de extinção da empresa por motivo de fato do príncipe: tem direito 
a todas as verbas rescisórias de uma rescisão sem justa causa, e quem pagará essa rescisão é a entidade 
governamental que emitiu o ato. 
- Direito do empregado no caso de extinção da empresa por motivo de falência ou simples extinção 
da empresa: recebe todas as verbas de uma rescisão sem justa causa, mas devem se inscrever na massa 
falida para receber seus direitos, onde os créditos trabalhistas são os que tem prioridade para pagamento. 
 
Aula 8 – Remuneração e salário 
 
- Remuneração: é o total de tudo aquilo que é incorporado ao salário, como prêmios, alimentação, 
transportes, vestuário, etc. 
- Salário: é o valor fixo pelo qual o empregado é contratado, em qualquer adicional. É uma parcela da 
remuneração. 
- Natureza dos valores pagos ao empregado: natureza salarial ou natureza indenizatória. 
- Verbas salariais: pagas diretamente pelo empregador pela prestação do serviço ou por estar a sua 
disposição. 
- Verbas indenizatórias: devida quando há lesão ou perda de um direito provocada por culpa do 
empregador ou por desenvolver atividade de risco. Essas verbas acabam tendo tratamento salarial, como 
exemplo, hora extra e adicional noturno. 
- Características do salário: Essencialidade (sem salário não há contrato de trabalho); reciprocidade (e 
pago em troca de um serviço prestado); sucessividade (é algo que se prolonga ao longo do tempo, é pago 
enquanto há relação entre as partes); caráter alimentar (é fonte de sustento do trabalhador e necessário a 
sua sobrevivência) e irredutibilidade (não pode ser reduzido, exceto mediante acordo ou convenção 
coletiva e negociada com o sindicato). 
- Formas de pagamento do salário: Salário por unidade de tempo (pago em relação ao tempo gasto na 
execução das atividades e não da realização da obra, pode ser estipulado em hora, dia, quinzena ou mês); 
Salário por unidade de obra ou produção (calculado em função da produção, conforme o valor 
determinado por peça produzida, pode ser pago por quantidade produzida, por peso produzido, por metro 
produzido, etc); ou Salário por tarefa (forma mista de salário, o serviço deve ser realizado dentro de um 
prazo estipulado, onde se o trabalho for realizado antes do prazo, o empregado pode se retirar da 
empresa, exigindo-se a produção normal média de um trabalhador). 
- O empregador não pode diminuir o trabalho do empregado, de forma a afetar o valor de seu salário, o 
que permite a rescisão indireta por parte do empregado. 
- Formas de pagamento do salário: pode ser pago em dinheiro, em cheque ou em utilidades, como 
alimentação, habitação ou outras coisas que a empresa forneça ao empregado. 
6 
 
- Pagamento de salário em dinheiro: deve ser feito em moeda nacional, com exceção se o serviço for 
feito no exterior ou se for pessoas estrangeiras que estiverem realizando serviços no Brasil. 
- Pagamento de salário em cheque: pode ser feito, desde que aberta uma conta corrente em nome do 
funcionário, com seu consentimento, em banco próximo ao local de trabalho, e que o empregador 
possibilite ao empregado comparecer ao banco para receber seu salário. 
- Pagamento em utilidades ou in natura: o salário também pode ser pago em utilidades ou bens 
econômicos, como vestuário, habitação ou transporte, sendo proibido somente o pagamento com drogas 
nocivas e bebidas alcoólicas. Pelo menos 30% do salário deve ser pago em dinheiro, e podem ser pago, 
no máximo 25% para habitação e 20% para alimentação. 
- Utilidades fornecidas ao empregado para serem utilizadas na execução do trabalho, como capacete, 
luvas, uniforme, veículo para prestar serviço, alimentação pelo PAT, são consideradas como 
ferramenta de trabalho e não possuem natureza salarial. 
- O vale transporte é um benefício que tem o objetivo de garantir as despesas de deslocamento da 
residência para o trabalho e vice-versa, e não pode ser substituído por dinheiro ou qualquer outra forma 
de pagamento. 
- Se o valor do salário não for estipulado, o empregado tem direito a receber o mesmo salário do 
empregado que exerce função equivalente na mesma empresa ou o que é pago habitualmente pelo 
mesmo serviço em outras empresas. 
- Regras a serem respeitadas ao fixar o salário do empregado: não pode ser menor que o salário 
mínimo; não pode ser menor que o piso salarial (valor mínimo estipulado por acordo ou convenção 
coletiva que deve ser pago a uma determinada categoria); não pode ser menor que ao salário profissional 
de determinadas categorias fixados por lei (como arquiteto, médico e engenheiro). 
- Formas especiais de salário: Abonos, adicionais, gratificações, décimo terceiro salário, gorjetas, 
prêmios, ajuda de custo, diárias para viagem, stock options, e participação nos lucros ou resultados da 
empresa. 
- Abonos: ou vales, é o valor parcial ou total do salário que o empregador antecipa para o empregado. 
- Adicionais: acréscimos salariais devido quando o empregado executa serviço que oferece algum tipo 
de perigo ou risco à sua saúde. Exemplo, trabalho que envolve produtos químicos, inflamáveis ou 
tóxicos. 
- Gratificações: valores pagos como forma de recompensa, agradecimento ou reconhecimento. Só 
integrarão o salário se forme pagas constantemente. 
- Décimo terceiro salário: tem natureza salarial e não pode ser reduzido. É o valor devido pelo 
empregador no mês de dezembro correspondente a uma remuneração mensal paga no valor de 1/12 por 
mês trabalhado ou fração igual ou superior a 15 dias. O empregado só perde o direito ao décimo terceiro 
salário no caso de dispensa por justa causa. 
- Gorjetas: forma de pagamento indireto, paga voluntariamente por quem utiliza os serviços. Quando 
cobradas na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do 
empregado,não servem de base para calculo de aviso prévio, adicional noturno, hora extra ou RSR, mas 
servem de base para cálculo do FGTS e INSS. 
- Prêmios: valores de natureza salarial, pagos em função de ordens pessoais decorrentes da assiduidade, 
eficiência, produtividade, etc. Só integram o salário se forem pagas constantemente, e se assim forem 
consideradas, o empregado pode exigir os prêmios sempre que cumprir as exigências estipuladas. 
- Ajuda de custo: valores de natureza indenizatória, pagos para proporcionar condições de executar o 
serviço, como locomoção e alimentação de vendedores externos. Só é considerada de natureza salarial 
se houver fraude, e o valor não for destinado a cobrir gastos do empregado com a execução dos serviços. 
- Diárias para viagens: valores pagãos ao empregado para indenizar despesas com hospedagem, 
deslocamento e alimentação quando viaja para executar tarefas para seu empregador. Só possui natureza 
salarial se o total das diárias for maior que a metade do salário mensal recebido pelo empregado. 
- Stock options: formas de incentivo ao empregado no desenvolvimento da empresa, através da opção 
de compra de ações da empresa com desconto. Tem natureza comercial e não salarial, pois trata de 
operação financeira no mercado de ações. 
7 
 
- Participação nos lucros (PL) ou nos resultados da empresa (PPR): procura incentivar a 
produtividade do empregado, não é verba salarial e não é pago habitualmente. É pago normalmente 1 a 
2 vezes ao ano. 
- Tipos de adicionais previstos em Lei: Adicional de hora extra, adicional noturno, adicional de 
periculosidade, adicional de insalubridade e adicional de transferência. 
- Adicional de hora extra: adicional de no mínimo 50% sobre a hora normal devido quando há 
prestação de serviço além da jornada de trabalho normal. Quando paga constantemente, passa a integrar 
a remuneração. 
- Adicional noturno: acréscimo devido ao empregado que trabalha em horário noturno. Para 
empregado urbano, o acréscimo é de 20% em relação ao trabalho diurno, para cada 52 minutos e 30 
segundos. Para o empregado rural, o acréscimo é de 25% sobre cada hora trabalhada entre 21 e 5 horas 
na agricultura ou entre 20 e 4 horas na pecuária. O adicional noturno integra o salário do empregado, 
mas se ele deixar de trabalhar à noite deixa de ter direito ao adicional. 
- O menor não pode trabalhar em horário noturno. 
- Adicional de periculosidade: acréscimo devido quando o empregado trabalhar em contato 
permanente com inflamáveis ou explosivos com alto grau de risco, ou trabalhar no setor de energia 
elétrica, radiações ionizantes ou substancias radioativas. A periculosidade deve ser constatada pela 
perícia de médico ou engenheiro do trabalho devidamente registrado no Ministério do Trabalho, e o 
acréscimo é de 30% sobre o salário, sem considerar gratificações, prêmios ou PPR. 
- Adicional de insalubridade: acréscimo devido aos empregados que exercem suas atividade se 
expondo a agentes nocivos à saúde. O acréscimo é de 10%, 20% ou 30% do salário mínimo, dependendo 
do tipo de risco e tempo de exposição. O grau de risco é constatado por médico ou engenheiro do 
trabalho devidamente registrado no Ministério do Trabalho. O funcionário só recebe o adicional de 
insalubridade enquanto trabalhar exposto aos riscos, e caso trabalhe em local insalubre e perigoso, deve 
optar em receber somente um dos dois adicionais, o que lhe for mais vantajoso (insalubridade ou 
periculosidade). 
- Adicional de transferência: adicional pago quando o empregado é transferido para um lugar diferente 
do contrato de trabalho, ocorrendo mudança de domicilio. O acréscimo é de 25% sobre o salário mensal, 
e só é pago enquanto a transferência for temporária. 
- Equiparação salarial: não pode haver distinção entre salário de empregado brasileiro e estrangeiro 
que exercem as mesmas funções. É garantido salário igual ao empregado que faz, na mesma empresa, 
serviço equivalente ao outro, ou se não houver, igual ao empregado que exerce serviço equivalente em 
outra empresa. 
- Os empregados que exercem as mesmas funções devem receber o mesmo salário, desde que a diferença 
de tempo de serviço entre eles naquela função não seja superior a dois anos. 
- Se o empregado estiver substituindo outro, temporariamente, terá direito a receber a equiparação 
salarial enquanto durar a substituição, como exemplo na substituição de férias ou licença maternidade. 
- Mesmo atendendo a todos os requisitos, a equiparação salarial não era possível quando a empresa 
possuir plano de cargos e salários homologado pelo Ministério do Trabalho, determinando todas as 
regras para as promoções, por merecimento e antiguidade. 
- Características do pagamento de salário: não pode ser pago em período superior a um mês (com 
exceção de comissões, percentagens e gratificações); deve ser pago até o quinto dia útil do mês no local 
de trabalho dentro do horário de serviço ou logo após o término deste (o sábado é considerado dia útil); 
prova de pagamento (é comprovado mediante recibo assinado pelo empregado ou comprovante 
bancário); o empregador não pode descontar do salário do empregado qualquer desconto que não esteja 
previsto em lei. 
- Salário família: não possui natureza salarial, é devido aos filhos menores de até 14 anos de idade, 
mediante apresentação da certidão de nascimento e carteira de vacinação se a criança tiver até 5 anos. 
É pago sobre um percentual estipulado pelo INSS, calculado sobre o salário mínimo, e esse valor é 
deduzido a favor da empresa quando efetuado o pagamento ao INSS. 
 
Aula 9 – Previdência Social I 
8 
 
 
- Fases da Previdência Social: Período de formação (Lei do Seguro-Doença e Lei do SAT até o término 
da Primeira Guerra Mundial); período de expansão geográfica (de 1911 até o final da Segunda guerra 
Mundial); transformação da Previdência Social (inicio na Segunda guerra Mundial, com a ampliação da 
Previdência para o regime de seguridade social); e reformulação da Previdência Social (o fim da Guerra 
Fria, a globalização e o aumento da expectativa de vida geraram reflexos na seguridade e na Previdência 
Social). 
- Principais características da ampliação da Previdência para o regime de seguridade social: 
acréscimo dos riscos cobertos; melhoria nas condições de concessão de benefícios; extensão da 
previdência para todos os trabalhadores. 
- Seguridade Social: assegura os direitos à saúde, previdência e assistência; tem por finalidade alcançar 
o bem estar e a justiça social; e seu fundamento básico é o trabalho. Visa garantir ao cidadão uma 
existência digna ao longo da vida, em situações que ocorram a perda ou diminuição do rendimento 
familiar. 
- Objetivos e características da Seguridade Social: assegurar uma renda mínima no caso de 
incapacidade de trabalho ou morte de provedor da família; uniformidade na fórmula de cálculo dos 
benefícios previdenciários entre trabalhadores rurais e urbanos; a renda só é assegurada àqueles que 
contribuem para a previdência; benefícios sofrem reajuste periódico mas não podem ser reduzidos e nem 
ser inferior a um salário mínimo; cada um deve contribuir na medida de suas possibilidades; é financiada 
por toda sociedade de forma direta e indireta, por varias formas de custeio. 
- Regimes previdenciários que constituem a Previdência Social no Brasil: Regime Geral da 
Previdência Social; Regime próprio da União, Estados e Municípios; e Regime Geral da Previdência 
Complementar. 
- Regime Geral da Previdência Social: operado pelo INSS, mais amplo regime de previdência e está 
voltado para os trabalhadores em geral, inclusive os regidos pela CLT e servidores públicos cujo ente 
da Federação não tenha instituído regime próprio de Previdência. 
- Regimes próprios da União, Estados e Municípios: protegem os servidores cujo ente da Federação 
tenha instituído regime próprio de previdência. 
- Regime Geral da Previdência Complementar:constituído pelos segmentos aberto e fechado, é 
facultativo, privado, e tem como objetivo implementar ou suplementar o beneficio previdenciário oficial. 
- Beneficiários da Previdência Social: são os sujeitos ativos das prestações previdenciárias. 
Classificados em segurados (que exercem atividade remunerada e/ou contribuem) e dependentes 
(favorecidos pela obtenção de proteção previdenciária). 
- Tipos de segurados da Previdência Social: segurados obrigatórios (são aqueles que exercem qualquer 
atividade remunerada, abrangida pelo Regime Geral de Previdência Social, de forma efetiva ou eventual, 
com ou sem vinculo empregatício) e segurados facultativos (são aqueles maiores de 16 anos que não 
exercem atividade remunerada praticada pelos segurados obrigatórios da Previdência Social). 
- Segurados obrigatórios: Empregados em geral, empregados domésticos, contribuintes individuais, 
trabalhadores avulsos e segurados especiais. 
- Segurados facultativos: dona de casa, síndico de condomínio filiado ao INSS de 1991 à 1997, 
beneficiário em auxilio doença ou auxilio suplementar, bolsista ou estagiário, estudante, ex empregador 
rural que continua a recolher sem interrupções suas contribuições previdenciárias, brasileiro que 
acompanha cônjuge que presta serviço no exterior, aquele que deixou de ser segurado obrigatório, e 
presidiário que não exerce atividade remunerada nem está vinculado a qualquer regime de Previdência 
Social. 
- Dependentes: podem ser presumidos (não precisam demonstrar dependência econômica, apenas o 
vinculo entre ele e o segurado) ou comprovados (devem provar que vivem na dependência do segurado). 
- Classificação dos dependentes: Classe 1 ou preferencial (o cônjuge, a companheira, o filho não 
emancipado menor de 21 anos ou inválido); Classe 2 (os pais, que deverão fazer prova de dependência 
econômica, ainda que parcial); e Classe 3 (irmão não emancipado menor de 21 anos ou inválido). 
- Período de graça: período de carência para que o segurado não perca seus direitos como segurado. 
9 
 
- Para não perder seus direitos, o segurado deve contribuir como segurado facultativo se não conseguir 
retornar ao mercado de trabalho em alguma atividade que o enquadre como segurado obrigatório. 
- Quando o segurado pode perder seus direitos previdenciários: em caso de sua morte ou após 
ultrapassado o período de graça. 
- Renda mensal do benefício: valor pecuniário a ser pago. É o salário do benefício multiplicado pelo 
percentual legal a ser aplicado aos benefícios (exemplo: auxílio doença 91% do salário; aposentadoria 
por invalidez 100% do salário; auxílio acidente: 50% do salário; pensão por morte 100% do salário) 
- A Seguridade Social é financiada por toda a sociedade. É financiada de forma direta (por meio das 
contribuições sócias pagas pelos participantes) ou indireta (recursos orçamentários destinados pela 
União, Estados, Municípios e Distrito Federal e outras receitas que a legislação destina à seguridade 
social). 
 
Aula 10 – Previdência Social II – prestações previdenciárias 
 
- Prestações previdenciárias: contraprestações oferecidas pela Previdência Social aos seus 
contribuintes ou beneficiários. 
- Classificação das prestações previdenciárias: Benefícios (valores pagos em dinheiro aos segurados 
e a seus dependentes) ou Serviços (prestações de assistência e amparo dispensadas pela Previdência 
Social aos beneficiários em geral). 
- Benefícios de prestação continuada ou de trato sucessivo: São os que se repetem no tempo, como 
aposentadoria, auxílio acidente, salário família, auxílio reclusão. 
- Benefícios de pagamento único: São os que consistem em somente um único pagamento, porém já 
não existem mais no sistema previdenciário brasileiro. Eram exemplos o auxílio natalidade e o auxílio 
funeral, que foram transferidos para a assistência social. 
- Benefícios (prestações) concedidas aos beneficiários segurados: aposentadoria (por invalidez, por 
idade, por tempo de serviço, e especial), auxílio doença, salário família, salário maternidade, e auxílio 
acidente. 
- Benefícios (prestações) concedidas aos beneficiários dependentes: pensão por morte, e auxílio 
reclusão. 
- Benefícios (prestações) concedidas aos beneficiários em geral (segurados e dependentes): serviço 
social, e reabilitação profissional. 
- Não são permitidos o recebimento conjunto dos seguintes benefícios: aposentadoria e auxílio 
doença; mais de uma aposentadoria; aposentadoria e abono de permanência em serviço; salário 
maternidade e auxílio doença; mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, podendo haver 
a opção pela mais vantajosa; e auxílio acidente com qualquer aposentadoria. 
- Seguro desemprego: não pode ser recebido em conjunto com nenhum benefício de prestação 
continuada, exceto pensão por morte ou auxílio acidente. 
- No caso de pensão especial para deficientes físicos, é permitido o acúmulo de benefícios, mas o valor 
é reduzido caso possua capacidade de trabalhar ou redução da incapacidade para trabalhar ocorrida após 
a sua concessão. 
- Tipos de aposentadorias: Aposentadoria por invalidez; aposentadoria por idade; aposentadoria 
compulsória; aposentadoria por tempo de contribuição; aposentadoria especial; e aposentadoria do 
professor. 
- Aposentadoria por invalidez: no caso de incapacidade laboral total e permanente do segurado que, 
estando ou não em gozo de auxílio doença, seja incapacitado para o trabalho e sem condições de 
reabilitação para a atividade que garanta a sua subsistência. O benefício é pago enquanto durar essa 
condição. 
- Concessão da aposentadoria por invalidez: ocorre mediante a verificação da condição de 
incapacidade, mediante exame médico pericial, feito por médico habilitado e registrado no INSS. 
- Beneficiários com direito a aposentadoria por invalidez: segurado empregado, segurado doméstico, 
contribuinte individual, trabalhador avulso, especial ou facultativo. 
10 
 
- Validade da aposentadoria por invalidez: tem início a partir do dia imediato à cessão do auxílio 
doença ou da data em que a perícia constatou a invalidez. Ao segurado empregado será o 16º dia de 
afastamento e aos demais segurados será a data de início da incapacidade. 
- Suspensão da aposentadoria por invalidez: ocorre se o segurado se recusar a se submeter a exame 
médico pericial, a processo de reabilitação e tratamento gratuito, não cirúrgico ou que não dependa de 
transfusão de sangue. 
- Extinção da aposentadoria por invalidez: pode ocorrer por morte do segurado, por retorno voluntário 
à atividade, por recuperação parcial laboral, por abandono ou recusa do tratamento de reabilitação. 
- Valor do benefício de aposentadoria por invalidez: 100% do salário benefício, podendo haver um 
adicional de 25% no caso de grande invalidez em que o segurado necessite de assistência permanente 
de outra pessoa. Esse adicional cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado ao valor da 
pensão por morte. 
- No caso de perda do benefício, pode-se tentar receber um novo benefício. 
- Aposentadoria por idade: Benefício que visa garantir ao segurado a sua subsistência quando atingir 
idade avançada, tornando-se impossibilitado de continuar a exercer sua atividade profissional. 
- Idade para concessão da aposentadoria por idade: homens aos 65 anos e mulheres aos 60 anos, 
sendo reduzido em 5 anos para ambos, em caso de trabalhadores rurais e segurados especiais, que 
exerçam atividade de economia familiar. 
- Aposentadoria por idade: é devida aos segurados empregados e domésticos, a partir da data do 
desligamento, quando requerida ao INSS até 90 dias após o desligamento; ou a partir da data de entrada 
do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou for requerida após 90 dias da data do 
desligamento. Os demais segurados têm direito a partir da data de entrada do requerimento. 
- Extinção do benefício de aposentadoria por idade: extingue-se com a morte do empregado.- Cálculo do valor do benefício em caso de aposentadoria por idade: 70% do valor do salário, mais 
1% por cada grupo de 12 contribuições mensais, até alcançar 30%, totalizando os 100%. No caso de 
trabalhador rural, o valor fixado é de um salário mínimo. 
- Aposentadoria compulsória: é quando o empregado cumpriu o período de carência e completado 70 
anos, se for homem, ou 65 anos, se for mulher. É garantido ao empregado a indenização prevista na 
legislação previdenciária, considerando aquele aniversário como data de rescisão de contrato. 
- A aposentadoria por idade extingue o vínculo empregatício, é definitiva e sendo concedida e iniciado 
o recebimento, não pode ser revertida ao estado anterior. 
- Aposentadoria por tempo de contribuição: antes chamada aposentadoria por tempo de serviço. 
- Aposentadoria proporcional: foi substituída pela aposentadoria por tempo integral, com exceção dos 
segurados que já estavam filiados ao INSS antes da emenda (EC 20/98). Para os filiados a partir de 
16/12/1998 semente existe a aposentadoria por tempo integral. 
- Requisitos para aposentadoria por tempo proporcional: comprovação do tempo básico de 
contribuição (30 anos para os homens e 20 para as mulheres), ter no mínio 53 anos de idade, se for 
homem, ou 48 anos se for mulher; e comprovar o tempo de contribuição adicional (calcula-se o tempo 
que ainda faltava para a aposentadoria a partir da data da EC 20/98 ser promulgada, e sobre esse tempo 
aplica-se a alíquota de 20%. Esse é o tempo a ser adicionado e comprovado). 
- Requisitos para aposentadoria por tempo integral: comprovar o tempo de contribuição (35 anos 
para homem e 30 anos para mulher). Independentemente da data de filiação, para obter a aposentadoria 
integral, o segurado precisa apenas comprovar o tempo de contribuição exigido por lei. 
- Aposentadoria especial: é um tipo de aposentadoria por tempo de contribuição, mas que possui outros 
requisitos especiais que devem ser cumpridos para a sua concessão, como tempo de carência exigido, 
atividade que prejudique a saúde ou integridade física do trabalhador, devido à exposição a agentes 
físicos, químicos e biológicos. 
- Requisitos para aposentadoria especial: completar 25, 20 ou 15 anos de trabalho, conforme a 
agressividade da atividade; trabalho permanente no qual haja exposição do empregado a agentes 
nocivos; e trabalho realizado sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
11 
 
- Comprovação da exposição do segurado aos agentes nocivos: É feita através do PPP (Perfil 
Profissiográfico Previdenciário), formulário emitido pela empresa, tendo como base um laudo técnico 
de condições ambientais do trabalho, expedido por médico do trabalho). 
- Valor do Benefício em caso de Aposentadoria Especial: 100% do salário de benefício. 
- Extinção do benefício em caso de aposentadoria especial: extingue-se com a morte do segurado. 
- No caso do empregado ter trabalhado apenas um tempo com agentes nocivos e o restante em 
condições normais, sem alcançar o tempo mínimo necessário para ter direito ao benefício ou até mesmo 
ter exercido duas ou mais atividades sucessivas sujeitas a condições nocivas sem ter completado o 
tempo exigido, o cálculo é feito de acordo com as tabelas dos artigos 66 e 70 do Decreto 3048/99. 
- Aposentadoria do Professor: o professor que comprovar, exclusivamente, tempo de efetivo exercício 
das funções de magistério na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, terá reduzido seu tempo de 
contribuição para 30 anos de atividade, se for homem, ou 25 anos, se for mulher. O tempo de contagem 
será relativo ao efetivo exercício das funções do magistério. 
- Se o professor deixar as atividades antes de completar o tempo necessário para a aposentadoria, 
perde o direito a redução do tempo de contribuição, passando a prevalecer a regra de contagem normal. 
- Requisitos necessários para a aposentadoria do professor, no caso de homem: 55 anos de idade, 
10 anos de efetivo exercício no serviço público, 5 anos no cargo em que pretende se aposentar e 30 anos 
de contribuição. 
- Requisitos necessários para a aposentadoria do professor, no caso de mulher: 50 anos de idade, 
10 anos de efetivo exercício no serviço público, 5 anos no cargo em que pretende se aposentar, e 25 anos 
de contribuição. 
- Outros tipos de benefícios: Auxílio Doença, Salário Família, Salário Maternidade, Auxílio Reclusão, 
Auxílio Acidente, Pensa por Morte, Abono Anual, Serviços Previdenciários e Seguro Desemprego. 
- Auxílio Doença: é uma renda mensal concedida ao segurado que por motivo de doença, estiver 
temporariamente incapacitado para o trabalho. É concedida quando houver incapacidade por período 
maior que 15 dias (os primeiros quinze dias é pago pelo empregador). É diferente da aposentadoria por 
invalidez, pois no auxílio doença a incapacidade é temporária. 
- Nos primeiros 15 dias de afastamento, o contrato de trabalho fica interrompido, e após 15 dias de 
afastamento, o empregado entra em benefício de auxílio doença e o contrato de trabalho fica suspenso. 
- Se o empregado se afastar do trabalho por 15 dias e retornar no 16º dia, e voltar a se afastar no 
período de 60 dias do retorno, já entrará em benefício de auxílio doença a partir da data do novo 
afastamento, sendo a empresa dispensada do pagamento de 15 dias de trabalho. 
- Requisitos para o auxílio doença: estar segurado; período de carência de 12 meses (salvo as exceções 
legais); período de espera de 15 dias para empregados; exame de incapacidade, renovado periodicamente 
a critério da perícia médica da Previdência Social. 
- Em caso de acidente de trabalho, é devido o auxílio doença ao segurado especial, ou empregado (exceto 
o doméstico), ao trabalhador avulso e ao médico residente. Em se tratando de acidente de qualquer 
natureza e em caso de doença genérica, é devido o auxílio doença ao segurado obrigatório e facultativo. 
- O segurado é obrigado, independentemente da idade, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-
se a exame médico pericial, a processo de reabilitação por ela prescrito e custeado, e tratamento 
dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e transfusão de sangue, que são facultativos. 
- Extinção do beneficio do auxílio doença: depende da análise pericial. Cessará com a recuperação da 
capacidade laboral do segurado; com a conversão do benefício em aposentadoria por invalidez ou auxílio 
acidente de qualquer natureza (nesse caso deve ocorrer seqüela que implique a redução da capacidade 
para o trabalho que exercia habitualmente); ou com a habilitação do segurado para o exercício de outra 
atividade que lhe garanta a subsistência, após o processo de reabilitação. 
- Salário Família: é devido aos dependentes de baixa renda. É um benefício previdenciário familiar, 
de natureza assistencial, que protege os encargos de família, levando em conta as necessidades de cada 
trabalhador em proporção ao número de filhos. 
- Beneficiários que tem direito ao salário família: segurados empregados (exceto os domésticos) e 
trabalhadores avulsos de baixa renda, independente de período de carência. 
12 
 
- O Salário família é devido a partir da data da apresentação da certidão de nascimento ou da sentença 
de adoção ou da documentação relativa ao menor equiparado à filho. É concedido ao beneficiário que 
possui filhos (ou equiparados a filho) menores de 14 anos ou inválido. O benefício é devido por quotas, 
de forma que o empregado tem direito a tantas cotas quanto for o número de filhos menores de 14 anos 
ou inválidos. É devido ao pai e a mãe, se ambos forem segurados empregados ou trabalhadores avulsos 
de baixa renda. 
- Documentos necessários para concessão do salário família: certidão de nascimento ou sentença de 
adoção; carteira de vacinação para menores de 7 anos; comprovação de invalidez para filhos menores 
de 14 anos; e comprovante de freqüência escolar quando o dependente for maior de 14anos. 
- Quando não se apresenta o atestado de vacinação e o atestado de freqüência escolar, o beneficio 
pode ser suspenso. Porém, havendo a comprovação ainda que fora do prazo, o pagamento será retomado, 
sendo pago as cotas do período de suspensão. 
- O afastamento do trabalhador por motivo de auxílio doença ou aposentadoria por invalidez não 
anula o direito ao salário família, que será pago no primeiro mês pela empresa, e nos meses seguintes 
pelo INSS. 
- Extinção do beneficio do salário família: extingue-se com o término do vínculo empregatício; com 
a morte do segurado e/ou filho a contar do mês seguinte ao óbito; ao atingir a idade máxima de 14 anos; 
ou com a cessação da invalidez do filho. 
- Segurado de baixa renda: aquele que tem o salário de contribuição de até R$ 586,19. 
- Salário maternidade: benefício devido à segurada que der a luz ou adotar uma criança. É concedido 
visando a proteção da mulher e a proteção do filho. É devido a todas as seguradas obrigatórias e 
facultativas. 
- A lei faculta a concessão do salário maternidade com início no período de 28 dias antes do parto, 
observadas as situações e condições de proteção à maternidade previstas na legislação. 
- Duração do salário maternidade, em caso de parto: 120 dias, podendo ser aumentado por mais duas 
semanas. O documento de prova será a certidão de nascimento quando o requerimento ocorrer após o 
parto. O período de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de duas semanas cada 
um, mediante atestado médico. 
- Duração do salário maternidade, em caso de adoção: 120 dias para crianças adotadas com até 1 ano 
de idade; 60 dias para crianças maiores de 1 ano até 4 anos de idade; ou 30 dias para crianças maiores 
de 4 anos até 8 anos. 
- Extinção do benefício do salário maternidade: com o fim do período do benefício; com a morte da 
segurada ou retorno às atividades. 
- Valor do benefício do salário maternidade: varia de acordo com o vínculo previdenciário que a 
segurada ostenta. 
- Auxílio reclusão: devido aos dependentes do segurado de baixa renda que esteja na prisão. Busca 
proteger a família do preso em razão da impossibilidade daquele que está encarcerado de auferir renda. 
- Beneficiários do auxílio reclusão: dependentes do segurado de baixa renda que esteja preso, 
independente de carência. 
- Requisitos legais para obtenção do auxílio reclusão: prisão do segurado de baixa renda e inexistência 
de remuneração paga pela empresa, percepção de aposentadoria ou auxílio doença (ou seja, 
comprovação do estado de necessidade social por parte dos dependentes do segurado privado de sua 
liberdade). 
- Não tem direito ao auxílio reclusão o dependente do segurado em livramento condicional, ou em 
cumprimento de pena em regime aberto. 
- Suspensão do beneficio de auxílio reclusão: em caso de fuga do segurado; recebimento de auxílio 
doença no período de prisão; se não apresentar trimestralmente atestado de prisão firmado pela 
autoridade competente; livramento condicional ou cumprimento de pena em regime aberto. 
- Extinção do benefício de auxílio reclusão: extinção da última cota individual; concessão da 
aposentadoria no período de prisão; morte do segurado; soltura do preso segurado. 
- Valor do benefício de auxílio reclusão: corresponde a 100% do salário de benefício que o segurado 
recebia ou que teria direito, se estivesse aposentado por invalidez, na data da prisão. 
13 
 
- Auxílio acidente: benefício de caráter indenizatório devido ao segurado empregado, exceto o 
doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial, quando após a consolidação das lesões 
decorrentes de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva que implique: redução da capacidade para 
o trabalho que exercia, atividades que exijam maior esforço para o desempenho da mesma atividade que 
exercia, ou impossibilidade de desempenhar a atividade que exercia mas que possa desempenhar outra 
atividade após o processo de reabilitação profissional indicado pela perícia do INSS. 
- Auxilio acidente: visa indenizar o esforço despendido a maior para a continuação da atividade laboral. 
É um beneficio de prestação continuada e dispensa carência. 
- Concessão do beneficio de auxílio acidente: concedido no dia seguinte ao da cessação do auxílio 
doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido ao acidentado. 
- Extinção do beneficio do auxílio acidente: com a aposentadoria ou morte do segurado. 
- Valor do benefício do auxílio acidente: corresponde a 50% do salário de benefício que deu origem 
ao auxílio doença do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início de qualquer aposentadoria ou 
até a data do óbito segurado. 
- O recebimento ou concessão de outro beneficio, exceto aposentadoria, não prejudica a continuidade 
do recebimento do auxílio acidente. 
- O empregado, ao ser dispensado do auxílio acidente, no retorno ao trabalho terá estabilidade de 12 
meses. No caso da empresa não ter mais a vaga disponível, pode até deixá-la em casa a espera de uma 
vaga, mas recebendo seu salário normalmente, Se a empresa querer realmente demiti-la, deverá 
indenizá-la pelos 12 meses de estabilidade, contando esse tempo para todos cálculos trabalhistas, como 
férias (12 meses é um período aquisitivo), tempo de serviço para pagamento de INSS, FGTS, multa 
FGTS, etc... 
- Pensão por morte: benefício de prestação continuada devido aos dependentes dos segurados da 
Previdência Social. Busca evitar que os dependentes do segurado fiquem ao desamparo, em caso de sua 
morte. É limitada aos dependentes do segurado de baixa renda. Não tem carência. 
- Requisitos para o benefício de pensão por morte: morte do segurado que acarreta uma necessidade 
social aos seus dependentes. 
- Tipo de pensão por morte: definitiva, decorrente de morte real; ou provisória, decorrente de morte 
presumida. 
- Pensão por morte, no caso de morte presumida: se iniciará na data da decisão judicial que declarar 
o segurado ausente (após 6 meses de ausência do segurado ou da ocorrência do acidente ou desastre que 
provocou o desaparecimento do segurado). Se o segurado reaparecer, o pagamento da pensão cessará 
de imediato, desobrigando os dependentes de devolução do dinheiro recebido, salvo se houver má-fé. 
- Extinção do beneficio de pensão por morte: com a morte do pensionista; no caso do filho ao 
completar 21 anos (salvo se for inválido); no caso de pensionista inválido se cessar a invalidez. 
- Valor do beneficio de pensão por morte: 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou 
que teria direito se tivesse se aposentado por invalidez na data de seu falecimento. 
- Abono anual: benefício previdenciário complementar, devido aos beneficiários segurados e 
dependentes da Previdência Social que, durante o ano, receberam prestações continuadas. Não tem 
carência. É uma espécie de décimo terceiro, sendo calculado da mesma forma, tendo como base o valor 
da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano. 
- Beneficiários que tem direito ao abono anual: é devido em relação aos benefícios de auxílio doença; 
auxílio acidente; aposentadoria; salário maternidade; pensão por morte; e auxílio reclusão. 
- Serviços previdenciários: são prestações de assistência e amparo dispensadas pela Previdência Social 
aos beneficiários em geral. 
- Serviços previdenciários devidos aos segurados e dependentes: serviço social e reabilitação 
profissional. 
- Serviço social: prestação previdenciária na modalidade de serviço. Visa prestar ao beneficiário 
orientação e apoio na solução de problemas pessoais e familiares, assim como na solução de questões 
referentes a benefícios. 
- Reabilitação profissional: prestação previdenciária na modalidade de serviço. Visa proporcionar 
meios para o reingresso no mercado de trabalho do segurado, e é destinado aos beneficiários 
14 
 
incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, bemcomo os portadores de deficiência. Neste 
serviço está incluído o fornecimento de aparelho de prótese e instrumentos de auxílio para locomoção, 
reparação e substituição desses aparelhos, e transporte do acidentado, quando necessário. 
- Seguro desemprego: Devido aos segurados dispensados sem justa causa e que não esteja trabalhando 
novamente. 
- O seguro desemprego pode ser requerido a partir do sétimo dia subseqüente à rescisão de contrato. 
Será concedido por um período máximo de 5 meses, de forma contínua ou alternada, a cada período 
aquisitivo de 16 meses, contados a partir da data da dispensa que deu origem à primeira habilitação. 
- Direito do trabalhador ao seguro desemprego: se o beneficiário trabalhou de 6 a 11 meses terá 
direito a 3 parcelas do seguro; se trabalhou de 12 a 23 meses terá direito a 5 parcelas do seguro. 
- Valor do seguro desemprego: Considera-se a média aritmética dos três últimos salários, mesmo que 
o trabalhador não tenha trabalhado integralmente. Em cima desse valor, é feito o cálculo, de acordo 
com a tabela do INSS. 
 
Aula 11 – Direitos Sociais da Mulher 
- O Código Civil de 1916 presumia autorização do marido para a mulher poder trabalhar. O marido 
tinha o direito de preitear a rescisão de contrato da mulher se o emprego acarretasse prejuízo à família. 
A Lei 7855/89 revogou o artigo 446 da CLT, e a mulher casada não necessitou mais de autorização para 
trabalhar, e posteriormente, forma eliminadas as proibições ao trabalho da mulher no horário noturno. 
Com o Estatuto da Mulher Casada, a mulher passou a ser considerada plenamente capaz. 
- O artigo 5º da Constituição acaba com a distinção entre homens e mulheres. Mesmo com essas 
alterações, a CLT manteve dispositivos que protegem a mulher, para evitar qualquer forma de 
discriminação. Prevê também a proteção à maternidade e a proteção com tra práticas discriminatórias. 
- Direitos da mulher segundo a CLT: é proibido empregar mulher em serviço que exija esforço 
muscular superior a 20 quilos para trabalho contínuo ou 25 quilos para trabalho ocasional; é exigido que 
os locais de trabalho tenham medidas de higienização, com instalação de bebedouros, lavatórios, 
aparelhos sanitários, vestiário com armário individual, e presença de bancos que permitam o trabalho 
sem esgotamento físico; e é obrigatório aos estabelecimentos em que trabalham mais de 30 mulheres 
prover de creche para crianças, ou efetuar convênios com creches ou sindicatos. Para isso, o governo 
baixou uma portaria criando um sistema de reembolso dos gastos do empregador com creche. 
- Proteção à maternidade: assegurada pela licença maternidade, sem prejuízo do emprego e do salário, 
com duração de 120 dias. 
- Em caso de aborto não criminosos, a licença maternidade será de duas semanas. 
- Nem mesmo com o consentimento da empregada gestante, ela pode trabalhar durante a licença, sob 
pena de pagar salário e multa administrativa. 
- Ao retornar ao trabalho, a empregada tem direito a dois intervalos durante a jornada de trabalho, de 
30 minutos cada um, para amamentação, até a criança completar 6 meses de idade. Ela pode optar e 
juntar esses dois intervalos, entrando 1 hora mais tarde, ou saindo 1 hora mais cedo, caso a criança fique 
em local distante, impossibilitando a amamentação durante o horário de trabalho. 
- A mulher grávida pode extinguir o contrato de trabalho mediante atestado médico, quando o 
serviço executado estiver lhe acarretando prejuízo ou afetando a saúde do feto. Neste caso, a empregada 
é isenta de pagamento de aviso prévio ou indenização. 
- É garantida a empregada grávida, sem prejuízo dos salários e demais direitos, a transferência 
temporária de função, quando as condições de saúde exigirem, assegurando o retorno à função anterior 
após o seu retorno ao trabalho. 
- A empregada gestante tem direito, no mínimo, a 6 consultas médicas e demais exames complementares, 
sem prejuízo de salário e demais direitos. 
- A empregada gestante tem estabilidade no emprego desde o início da gravidez até 5 meses após o 
parto, com exceção de dispensa com justa causa. 
- Motivos para uma rescisão com justa causa: ato de improbidade; incontinência de conduta ou mau 
procedimento; negociação por conta própria sem autorização do empregador ou concorrência à empresa 
prejudicial ao serviço; condenação criminal do empregado, desídia no desempenho das funções; 
15 
 
embriaguez; violação de segredo; indisciplina ou insubordinação; abandono de emprego; ato lesivo de 
honra ou ofensas físicas a qualquer pessoa, salvo em caso de legitima defesa; prática de jogos de azar. 
- É proibida a exigência de atestado de gravidez no ato da admissão. 
- É proibida a discriminação de sexo, idade, cor ou situação familiar ao publicar anuncio de emprego, 
salvo quando a atividade a ser executada assim o exigir. 
- É proibido considerar sexo, idade ou situação familiar como variável determinante de salário e 
oportunidades de ascensão profissional. 
- É proibido ao empregador proceder de revistas intimas nos empregados. 
 
Aula 12 – Direitos Sociais do Menor 
- A Constituição de 1988 proibiu o trabalho noturno perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos. A 
Ementa Constitucional 20 fixou o limite mínimo de idade inferior, apenas como aprendiz, a partir de 14 
anos e alterou o limite da idade para 16 anos para o trabalho infantil. 
- Mesmo que seja permitido a realização de horas extras para o menor aprendiz, em caso de força maior, 
é totalmente proibido que o menor trabalhe em horário noturno (após as 22 horas), então, o menor 
aprendiz pode fazer hora extra, mas não podendo ultrapassar o horário de 22 horas. 
- Menores absolutamente incapazes para o trabalho, segundo o Direito do Trabalho: menores de 
16 anos de idade, com exceção do aprendiz, que pode ter de 14 anos ou mais. 
- Menores relativamente incapazes, segundo o Direito do Trabalho: maiores de 16 anos e menores 
de 18 anos de idade, ou se aprendizes, menores de 16 anos e maiores de 14 anos. 
- Menores de 14 anos são sempre considerados absolutamente incapazes, sem exceção. 
- Adolescente: de idade entre 12 e 18 anos. 
- Criança: de idade até 12 anos de idade. 
- O menor, para a legislação trabalhista, é o empregado de 16 a 18 anos. Ele terá todos os direitos 
previstos pela CLT, com algumas proteções. 
- O menor pode trabalhar até 8 horas diárias e os intervalos são os mesmos do adulto, porém não pode 
fazer hora extra, salvo quando houver acordo de compensação de horas ou em casos de força maior, 
quando o trabalho do menor for imprescindível. 
- Se o menor trabalhar em mais de um estabelecimento, a soma dos períodos de trabalho não pode 
ultrapassar 8 horas por dia. 
- É dever dos responsáveis afastar os filhos menores de empregos que diminuam consideravelmente o 
tempo de estudo e repouso ou que prejudiquem a educação moral. 
- Os locais onde há menores trabalhando deve ser de bons costumes, e conceder o tempo necessário para 
os estudos do menor. 
- O menor tem o direito de coincidir suas férias trabalhistas com suas férias escolares, não podendo 
fracioná-las. 
- É proibido ao menor trabalhar em ambiente perigoso ou insalubre independentemente da utilização 
de EPI; trabalhar a noite (entre 22 e 5 horas na área urbana , entre 20 as 4 horas na pecuária ou entre 21 
as 5 horas na agricultura); em locais que prejudiquem sua moral e formação, como cinema, boate, teatro, 
cassino, cabaré, só podendo ser autorizada pelo Juizado de Menores quando a apresentação tiver fim 
educativo, não lhe prejudicar a formação moral ou quando a ocupação do menor for indispensável a sua 
sobrevivência; mas ruas e praças só se houver autorização do Juizado de Menores. 
- É proibido aos menores o trabalho que exigir emprego de força muscular superior a 20 quilos, se 
contínuo, ou 25 quilos, se ocasional, assim como o trabalho penoso. 
- É proibido ao menor ser contratado como atleta de futebol, se menorde 16 anos, e exercer a profissão 
de propagandista e vendedor de produtos farmacêuticos. 
- Emissão da Carteira de Trabalho do menor: é feita mediante declaração e autorização do 
responsável, podendo ser demitido ou se demitir, mas não podendo assinar rescisão de contrato, o que 
deverá ser feito com a participação do responsável. 
- Se o trabalho executado pelo menor estiver sendo prejudicial a sua saúde física ou moral, pode ser 
obrigado a abandonar o serviço, devendo o empregador facilitar, transferindo-o para uma função 
16 
 
compatível com sua formação física e moral. Caso o empregador não mude o menor de função, será 
motivo para uma rescisão indireta. 
- Recibo de pagamento do menor: pode ser assinado pelo menor, somente as verbas rescisórias deverá 
ser assinado pelo responsável (não podem assinar sozinhos, devem assinar juntos, o menor deve estar 
assistido e não representado). 
- Menor aprendiz: Contrato de aprendizagem destinado aos maiores de 14 anos e menores de 24 anos, 
devendo ser ajustado por escrito e por prazo determinado, e deve ser anotado em CTPS. Não deve 
ultrapassar o prazo de 2 anos e é garantido o salário mínimo/hora. 
- Para o menor aprendiz que já tiver completado o Ensino Fundamental a jornada de trabalho é de 
6 horas diárias, e se nelas forme computadas as horas destinadas a aprendizagem teórica, passará a ser 
de 8 horas por dia. Não é permitida a compensação nem prorrogação da jornada. 
- Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos de 
Serviços Nacionais de Aprendizagem (como SENAI, SENAC), um numero de aprendizes equivalente 
a, no mínimo 5% e no máximo 15% dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas funções 
demandem formação profissional. Essa regra só não vale para entidades sem fins lucrativos que tenham 
como objetivo a educação profissional. 
- Extinção do contrato de menor aprendiz: quando o aprendiz completa 24 anos; por desempenho 
insuficiente; por falta disciplinar grave; por ausência injustificada à escola que implique a perda do ano 
letivo; à pedido do aprendiz; quando o seu prazo terminar. 
- Na rescisão de contrato, o aprendiz não tem direito a indenização nem a empresa terá direito a receber 
indenização por prejuízos causados pelo menor. 
- Os direitos fundamentais do menor são os mesmos de qualquer ser humano, como direito a vida, a 
educação, a liberdade, a dignidade, a convivência familiar e comunitária, ao lazer e ao esporte. 
- Conselho Tutelar: órgão encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da 
criança e do adolescente. 
- Em cada município, deve existir pelo menos um Conselho tutelar, composto por cinco membros, 
escolhidos pela comunidade para cumprir um mandato de três anos. Enquanto não for criado o Conselho 
no Município, as atribuições serão exercidas pelo juiz da infância e da juventude. 
- O Conselho Tutelar poderá colocar o menor em abrigo com a concordância dos pais ou responsáveis, 
ou quando se tratar de criança abandonada. 
 
Aula 13 – Declaração Universal dos Direitos Humanos 
- Todos nascem com direitos inalienáveis, que capacitam as pessoas a buscarem uma vida digna. A 
liberdade permite as pessoas buscarem esses direitos. 
- Todos têm o direito ao trabalho, a um salário digno, a educação, a cultura, a um nível de vida adequado 
a proteção da saúde. 
- Gerações dos direitos humanos: Primeira geração (direitos da liberdade – direitos fundamentais); 
Segunda geração (direitos da igualdade – direitos econômicos, sociais e culturais) e Terceira geração 
(direitos difusos – relativo à fraternidade ou solidariedade). 
- Direitos fundamentais: todos têm direito a moradia, a educação fundamental, a alimentação, e ao 
vestuário. 
- Características comuns aos direitos humanos: historicidade; inalienabilidade; imprescritibilidade e 
irrenunciabilidade. 
- Primeira Geração dos Direitos Humanos: Direitos da liberdade ou direitos fundamentais: direito a 
vida, a liberdade, a segurança, a não discriminação racial, a liberdade de culto, de crença, de opinião e 
de expressão. 
- Segunda Geração dos Direitos Humanos: Direitos da igualdade, que englobam direitos econômicos, 
sociais e culturais: seu objetivo é garantir aos indivíduos condições materiais para o gozo dos direitos 
da primeira geração. Estão incluídos os direitos a segurança social, ao trabalho e proteção contra o 
desemprego, ao repouso e ao lazer, incluindo férias remuneradas, a um padrão de vida que assegure a 
saúde e bem estar individual e da família, a educação, bem como a liberdade de escolha profissional. É 
assegurado a todo cidadão um salário mínimo para sua subsistência. 
17 
 
- Terceira Geração dos Direitos Humanos: Referentes à fraternidade ou solidariedade. Refere-se ao 
direito a paz, ao desenvolvimento sustentável, a posse comum do patrimônio comum da humanidade e 
ao meio ambiente. 
- Declaração Universal dos Direitos Humanos: liberdade igual a todos; não discriminação de qualquer 
espécie; ninguém pode ser mantido em escravidão, submetido a tortura ou castigo cruel; direito de ser 
reconhecido como pessoa em qualquer lugar; todos são iguais perante a lei; todos têm direito a uma 
audiência justa e pública em um tribunal independente e imparcial para decidir sobre seus direitos e 
deveres; toda pessoa tem direito de se manter inocente até que a sua culpa seja provada; ninguém pode 
interferir na vida privada do outro, de sua família, nem atacar sua honra ou reputação; toda pessoa vitima 
de perseguição tem direito a procurar asilo em outros paises, desde que não seja referente a crimes de 
direito comum; direito a uma nacionalidade; direito de contrair matrimonio e construir uma família; 
direito à propriedade; direito à liberdade de pensamento; religião, opinião e expressão; direito de acesso 
ao serviço público em seu país; direito à segurança social; direito ao trabalho, a livre escolha de emprego, 
a condições favoráveis de emprego e proteção contra o desemprego; direito a igual remuneração por 
igual trabalho; direito à remuneração justa que assegure ele e sua família existência digna; direito a 
repouso e lazer, limitação das horas de trabalho e férias remuneradas; direito a um padrão de vida capaz 
de assegurar a si e sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados 
médicos, e direito a segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice e outros casos 
de perda dos meios de subsistência fora de seu controle; direitos a maternidade e a infância; direito a 
instrução (instrução elementar obrigatória e instrução técnico profissional acessível a todos, e instrução 
superior baseada no mérito); direito a cultura; deveres com a comunidade. 
 
Aula 14 – Direitos humanos e o crime de escravidão 
- A mão de obra negra foi a base sobre a qual se desenvolveu a sociedade colonial brasileira. O principal 
motivo foi o trafico negreiro. 
- A escravidão se caracterizava pelo uso abusivo da força de trabalho humano, o escravo só valia alguma 
coisa enquanto gerava lucro. 
- Características essenciais para o trabalho escravo: trabalho forçado e ausência de liberdade de 
locomoção. O trabalhador fica preso a uma dívida, tem seus documentos retidos, é levado a um local 
isolado que impede seu retorno para casa ou é impedido de sair de lá. 
- Trabalho em condições degradantes: é aquele em que a degradação das condições sanitárias e de 
higiene lesionam, primeiramente, a dignidade da pessoa humana. 
- Contestação do trabalho em condições degradantes: considera as condições de alojamento e 
moradia do trabalhador, a qualidade da água colocada à disposição dos trabalhadores. O local de 
trabalho deve ser limpo e arejado, possuir luminosidade suficiente, e não haver contato com agentes 
nocivos à saúde. 
- Artigo 149 do Código Penal: crime de submeter alguém as condições iguais a um escravo. 
- A Legislaçãobrasileira estabelece que o empresário é o responsável legal por todas as relações 
trabalhistas de seu negócio, inclusive do proprietário rural, que se torna responsável por tudo que ocorrer 
nos domínios de sua fazenda. 
- Sanções previstas para o trabalho escravo: esfera administrativa (auto de infração por ausência de 
anotação na CTPS e pelo estado em que é desenvolvido o trabalho, com a cobrança de multas), esfera 
cicil (ação civil pública por danos morais genéricos e pedidos de indenizações), e esfera penal (denúncia 
pelo crime do artigo 149 do Código Penal). 
	Resumo de Legislação Social
	Aula 6 – Contrato coletivo de trabalho
	- Direito do Trabalho: se divide em Direito individual e direito coletivo ou sindical.
	- Direito individual: estabelece regras do contrato de trabalho individual, firmando direitos e deveres entre empregado e empregador.
	- Direito Coletivo: normatiza as relações entre entidades sindicais representativas dos empregados e empregadores.
	- Funções do Direito do Trabalho Coletivo: produção de normas jurídicas e solução de conflitos coletivos trabalhistas através de acordos e convenção coletiva.
	- Quando o direito coletivo estabelece meios de solução de conflitos: quando as partes ajustam suas divergências, sem a necessidade de participação de terceiros (como exemplo, a convenção e acordo coletivo) e quando as partes não conseguem solucionar ...
	- Modelo sindical brasileiro: A Constituição estabelece a livre associação sindical, sindicato pode ser criado sem interferência ou autorização do Estado, embora não possa ser criado mais de um sindicato da mesma categoria na mesma localidade.
	- Confederação: entidade sindical de grau superior, possui representação nacional, no âmbito da categoria.
	- Federações: Entidades sindicais de segundo grau, constituídas pelo Estado, acima dos sindicatos da respectiva categoria.
	- Centrais sindicais: maior unidade representativa de trabalhadores na organização sindical, situada acima das confederações. São organizações abrangentes de diversas categorias, que tem como objetivo unir forças para agir perante os empregadores e G...
	- Contribuições obrigatórias: contribuição Confederativa e Contribuição Sindical
	- A filiação sindical não é obrigatória.
	- Criação do sindicato: é obtida com registro do estatuto no cartório de registro de títulos e documentos.
	- O dirigente sindical tem estabilidade no emprego, do momento do registro de sua candidatura ao cargo de dirigente ou representante sindical, e se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final de seu mandato, só podendo ser demitido se cometer ...
	- Direito de greve: garantido pela Constituição, não soluciona o conflito, mas pressiona o empregador.
	- Greve: inicialmente, suspende o contrato de trabalho. Deve ser avisada com antecedência ao Ministério do Trabalho, e durante a greve, o empregador não pode contratar pessoal para substituir os grevistas, só pode fazer isso em casos de serviço inadi...
	- A participação dos sindicatos nas negociações coletivas é obrigatória, segundo o artigo 8º Inciso VI da Constituição.
	- Principais funções da negociação coletiva: promover o diálogo para solucionar conflitos entre as partes, criar normas apara serem aplicadas nos contratos individuais, preencher lacuna da lei, estabelecer direitos e obrigações para as partes envolvid...
	- A negociação praticada pela federação substitui a negociação do sindicato, e a negociação praticada pela confederação substitui a negociação da federação, devido a sua hierarquia.
	- A convenção coletiva é feita entre sindicatos e aplica-se a todos os empregados e empregadores da categoria profissional. O acordo coletivo é feito entre sindicato dos empregados e empresas, e é aplicado aos contratos de trabalho dos empregados das...
	- Dentre as cláusulas convencionadas em acordo coletivo e convenção coletiva, prevalecem as mais vantajosas aos empregados.
	- Requisitos necessários ao Acordo e Convenção Coletiva: devem ser celebrados por escrito, sem emendas ou rasuras, em numero de vias igual a quantidade de sindicatos ou empresas acordantes acrescentada de uma para registro; devem constar as partes que...
	- Inicio de validade da Convenção e Acordo Coletivo: começam a vigorar três dias após o registro no MT. Se não forem registradas, não possuem valor legal.
	- A Constituição garante ao servidor público o direito a livre associação sindical, com exceção do servidor militar.
	- O servidor público não tem direito a negociação para estabelecer melhores condições de trabalho, nem aumento de salários (de acordo com o Princípio da Legalidade), o que só pode ser feito pelo Presidente da República, mediante Lei.
	- Dissídio coletivo: é uma forma de solução de conflito coletivo de trabalho.
	- Conflito coletivo: pode ser conflito coletivo jurídico ou conflito coletivo econômico.
	- Diferença entre conflito coletivo jurídico e conflito coletivo econômico: o conflito coletivo econômico tem por objetivo obter normas jurídicas coletivas, através de convenção, e o conflito coletivo jurídico tem o objetivo de resolver divergências n...
	- Cláusulas normativas: são normas que criam direitos e deveres para empregados e empregadores de uma determinada categoria, na mesma base territorial.
	- Exemplos de cláusulas normativas: aquelas que estabelecem piso salarial, vale refeição, gratificações, estabilidade...
	- Outras soluções de conflito: Comissão de conciliação prévia (para solucionar conflitos individuais do trabalho, sem intervenção judicial); Conciliação judicial (aberta a audiência, o juiz propõe a conciliação); Mediação (um terceiro, escolhido pelas...
	Aula 7 – Extinção e dissolução do contrato individual de trabalho
	- Extinção, cessação ou rescisão do contrato de trabalho: término do contrato de trabalho com o fim das obrigações existentes entre as partes.
	- Formas de rescisão contratual: por iniciativa do empregador, por iniciativa do empregado, por iniciativa de ambos, por desaparecimento dos sujeitos, ou por cumprimento do contrato.
	- Rescisão por iniciativa do empregador: pode ser sem justa causa ou com justa causa.
	- Dispensa sem justa causa: é a rescisão por iniciativa do empregador que, embora ele tenha seus motivos, não se baseia em ato faltoso cometido pelo empregado. Para sua realização, basta a comunicação prévia ao empregado.
	- Direitos do trabalhador em caso de dispensa sem justa causa: saldo de salário, aviso prévio, décimo terceiro salário proporcional, férias vencidas e/ou proporcional acrescida de 1/3, saque do FGTS acrescido de 40% de multa rescisória, formulário de ...
	- Se houver mais de um ano de trabalho, a rescisão deve ser feita no sindicato ou no Ministério do Trabalho.
	- Pagamento das verbas rescisórias no caso de rescisão sem justa causa: se o aviso prévio for trabalhado deve ser pago no primeiro dia útil após o término do contrato, e se o aviso prévio for indenizado deve ser pago no prazo de 10 dias a contar da da...
	- Dispensa arbitrária: rescisão por iniciativa do empregador, sem razão nenhuma, que não tem nenhuma justificativa para a rescisão contratual. Representantes da CIPA não podem sofrer dispensa arbitrária.
	- Dispensa discriminatória: a rescisão de contrato por qualquer ato discriminatório dá direito ao empregado de optar pela reintegração com ressarcimento integral de todo período de afastamento, ou recebimento em dobro da remuneração do período de afas...
	- A escolha entre um funcionário e outro não será discriminatória, a não ser que seja por causa de cor, sexo, idade, etc.
	- A pratica de ato discriminatório na relação de emprego é crime, com pena de um a dois anos de detenção, é passível de multa de dez vezes o valor do maior salário pago pelo empregador, elevado de 50% se reincidente, e impossibilidade de obter emprést...
	- Dispensa por justa causa: é a pratica de ato faltoso, com gravidade suficiente para romper o contrato de trabalho sem ônus pela outra parte. É autorizada apenas em atos que façam desaparecer a boa-fé entre as partes.
	- Requisitos

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