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Aula terapia vocal

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Terapia Fonoaudiológica do Paciente 
Disfônico 
Fga. Ananda Dutra 
Mestre em Ciências FIOCRUZ/RJ 
Avaliação Vocal 
• Profissionais da voz 
Fala 
Canto 
• População em geral 
• Crianças 
• Idosos 
• Patologias 
• Perícia judicial
• Objetivo – conhecer o comportamento vocal do indivíduo 
• Identificar prováveis fatores causais, hábitos, ajustes e relação 
corpo-voz-personalidade 
• Avaliar a severidade 
• Traçar prognóstico 
– Diagnóstico médico (orgânico) e fonoaudiológico (funcional). 
– Direciona o raciocínio clínico para hipóteses diagnósticas 
plano terapêutico
Behlau & Pontes, 1990 
Behlau, 2001 
Pinho, 1998 
 
Avaliação Vocal 
• Descrição de ajustes do trato vocal e corpo; 
• Identificação de comportamento vocal nocivo; 
• Investigação básica dos parâmetros vocais; 
Avaliação Clínica do Comportamento Vocal 
• Qualidade Vocal; 
• Tipos de Voz; 
• Ressonância; 
• Articulação; 
• Medidas fonatórias; 
• Dinâmica respiratória; 
• Características da emissão; 
• Frequência e Intensidade; 
• Avaliação dos OFA´s; 
• Avaliação Corporal; 
• Avaliação in loco. 
Avaliação Clínica do Comportamento Vocal 
• Diagnóstico médico do distúrbio da voz 
• Laringoscopia indireta por espelho circular; 
• Laringoscopia direta tradicional; 
• Laringoscopia indireta com fibra ótica; 
• Estroboscopia laríngea. 
Avaliação Otorrinolaringológica 
• Possíveis encaminhamentos: 
✓ Otorrinolaringologista 
✓ Alergista 
✓ Neurologista 
✓ Psicólogos 
✓ Gastroenterologista 
O processo de reabilitação pode 
frequentemente requerer a participação de 
uma equipe multidisciplinar, que tenha um 
olhar interdisciplinar.
Abordagem Multidisciplinar
• Descrever as alterações encontradas nem sempre é 
suficiente. 
• É necessário compreendermos porque elas existem, 
para que possamos tratar as causas e não somente as 
consequências. 
Reabilitação Vocal
⦿ “A terapia vocal deve começar onde o paciente é 
capaz de desempenhar”(Boone, 1994). 
⦿ “O fundamento de uma reabilitação vocal bem 
sucedida é a precisão diagnóstica” (Behlau, 2005). 
⦿ “ O objetivo da reabilitação é a melhor voz 
possível” (Behlau, 2005). 
Reabilitação Vocal
Tratamento fonoaudiológico das disfonias
Objetivos da Terapia Vocal: 
• Oferecer melhor qualidade vocal ao paciente; 
• Eliminar comportamentos - mau uso ou abuso e substituí-los 
por padrões aceitáveis de produção vocal; 
• Restaurar a melhor voz possível;
• Alterações irreversíveis – conscientização; 
• Desenvolver uma voz adaptada às diferentes demandas, quer 
sejam pessoais, profissionais ou sociais. 
(Behlau, 2005)
⦿ A terapia vocal - embasada pelo 
conhecimento da anatomia, fisiologia e 
raciocínio clínico. 
⦿ ORIENTAÇÕES AO PACIENTE 
 Hábitos nocivos 
 Estética vocal 
Disfonias – Reabilitação Vocal
⦿ CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE EXERCÍCIOS: 
• INDIVIDUAIS 
• DEPENDENTES DE: 
●Diagnóstico, avaliação e objetivos; 
●Eficiência da técnica selecionada; 
●Uma técnica não é eficiente para todos os 
casos; 
●Características da personalidade do 
indivíduo. 
 A ESCOLHA INICIAL PODE ESTAR SUJEITA A 
MODIFICAÇÕES!
Disfonias – Reabilitação Vocal
⦿ Adaptar as técnicas selecionadas na realidade de vida do 
paciente; 
⦿ Eficiência do exercício para aquele paciente; 
⦿ Em terapia ? testar diversas técnicas com a mesma 
finalidade 
⦿ Em casa ? a de melhor efeito e conforto 
⦿ Uma mesma abordagem pode ser proposta com 
finalidades diferentes. 
Disfonias – Reabilitação Vocal
Alguns métodos que podem ser 
utilizados na reabilitação vocal
⦿ TVSO: auxilia na coaptação glótica, aumenta o 
componente oral da ressonância e desenvolve 
monitoramento da emissão vocal 
⦿ Corporal: movimentos corporais associados as 
técnicas vocais 
⦿ OFAS: associado o movimento ou funções dos OFAS 
à produção vocal 
⦿ Fala: equilíbrio da coordenação 
pneumofonoarticulatória e da coordenação 
deglutição-fala 
(Behlau, 2005)
⦿ Sons facilitadores: melhor equilíbrio funcional da 
produção vocal 
⦿ Competência fonatória: necessidade de ajuste 
muscular para produção vocal equilibrada 
Alguns métodos que podem ser 
utilizados na reabilitação vocal
(Behlau, 2005)
⦿ NASAIS 
• Emissão de sons nasais – “hum” 
• Indicado principalmente nas disfonias 
orgânico-funcionais, fenda triangular 
médio-posterior, esforço vocal. 
●Produção vocal cômoda 
●Suavizar a emissão 
●Adequar ressonância 
●Aumentar TMF 
●Projeção vocal
Sons facilitadores
⦿ FRICATIVOS 
○Emissão dos sons fricativos vozeados e 
desvozeados 
○Direcionar o fluxo aéreo 
○Suavizar o ataque vocal 
○Aumentar TMF 
● Indicado para padrão de fonação 
hipertenso, ataques vocais bruscos, pós-
operatório. 
Sons facilitadores
⦿ VIBRANTES 
○Emissão sonora com vibração de língua e/ou 
lábios 
○Mobilizar a mucosa 
○Equilibrar a coordenação pneumofônica 
○Reduzir o esforço fonatório 
○Aquecimento vocal 
○Tonicidade 
● Indicado para disfonias hipercinéticas e 
hipocinéticas de natureza funcional ou 
orgânica. 
Sons facilitadores
⦿ Plosivos 
○Emissão sonora ou surdo / p, b / 
○Solicita coaptação glótica 
● B prolongado ---------------- 
● Particularmente úteis nas disfonias 
hipocinéticas incluindo as neurológicas 
Sons facilitadores
• BASAL 
●Emissão prolongada do som basal 
●Frequência mais grave da tessitura 
●Mobilizar e relaxar a mucosa 
●Favorecer a coaptação glótica e emissão 
confortável 
●Cabeça para trás e bocejos para ajudar 
na emissão 
●Indicado nos nódulos, fenda triangular 
médio-posterior, fadiga e outros. 
Sons facilitadores
⦿ MODULAÇÃO DE FREQUÊNCIA E INTENSIDADE 
• ESCALAS MUSICAIS 
• Alongamento e encurtamento das pregas 
vocais 
• Condicionamento vocal 
• Controle da extensão vocal 
• Escalas crescentes e decrescentes 
• Aquecimento vocal 
• Resistência 
Técnicas para terapia
TVSO
Titze, 2006
◦ Canudo de alta resistência: diâmetro 
pequeno 
◦ Canudo de baixa resistência: diâmetro 
grande 
◦ Fricativos sustentados 
◦ Vibração de língua ou lábios 
◦ Sons Nasais 
◦ Vogais /u/ e /i/ 
◦ Vogais /a/ e /o/ 
TVSO
“Exercícios de trato vocal semiocluído reduzem o 
impacto de colisão entre as pregas vocais durante a 
vibração e, portanto, são exercícios vocais 
econômicos.” 
 Titze, 2002
TVSO
• Todo exercício vocal que consiste em ter 
uma barreira em maior ou menor grau da 
saída do ar e som durante sua realização 
enquadra-se como ETVSO 
- mais naturais: com menor efeito 
- mais artificiais: maior efeito 
Variações de ETVSO
➢ Mãos sobre boca e nariz 
➢ Firmeza glótica Behlau, 1994 
➢ Sequência de constrição labial Behlau, Izdebski, 1998 
➢ Finger Kazoo Emerich, 2001
Fonação em tubos 
Canudo de alta resistência 
◦ diâmetro pequeno 
 Canudo de baixa resistência 
◦ diâmetro grande 
 Tubos rígidos 
◦ de vidro 
 Tubos flexíveis 
◦ de silicone
Titze
Sequência Titze 
- 7 x ao dia 
- 2 à 5 minutos 
- Mais grave para o mais agudo 
- Após 1 à 2 minutos: variar frequência e intensidade 
- Vocalizar música preferida 
 (Parabéns/Hino) 
- Não escapar ar ao redor dos lábios ou pelo nariz 
 (Ocluir narinas e som não deve mudar) 
- Não colocar força no pescoço 
Tubos Finlandeses 
Proposto por um foneticista: Sovijärvi 
◦ Universidade de Helsinki 
◦ Década de 1960 
 
Indicado para a maioria dos distúrbios vocais 
◦ Foco na fonação, respiração e postura 
 Resultados positivos devido ao abaixamento da 
laringe e firmeza na vibração das PPVV 
◦ Equilíbrio dos músculos na fala 
◦ Com maior economiaLax Vox ®
Proposto por uma fonoaudióloga 
◦ Universidade de Tampere 
 Combinação de ETVSO e resistência de 
água 
 
Objetivos 
◦ Condicionamento vocal 
◦ Melhorar controle da voz 
◦ Diminuir tensão excessiva na voz 
◦ Melhorar fechamento glótico 
®
 Vocalizações no tubo 
 - Vogal “u” prolongada 
 -Reto 
 -Glissandos 
 -Melodia 
 -Seguir com vocalizações sem 
tubo e fala 
 
Dosagem 
◦ 3 a 5 vezes por dia
Fotografia ultra-rápida 
Borbulhas se refletem até a glote 
Dra Adriana Hashya e Fgo Juvenal de Moura
Lax Vox 
Diagrama da fonação em Tubo flexível – Lax Vox ®
Fonte: Curso virtual Drª Mara Behlau – TVSO, 2012
Conclusões: 
• Conhecimento da anatomia e fisiologia vocal; 
• A avaliação vocal deve ser realizada com 
bastante critério raciocínio clínico; 
• Traçar o plano terapêutico de acordo com a 
realidade de vida diária do paciente; 
• Uma mesma abordagem pode ser proposta com 
finalidades diferentes; 
• Abordagem multidisciplinar: extrema 
importância; 
• Lembrar sempre que a voz expressa a emoção e 
personalidade de cada indivíduo. 
 
Referências Bibliográficas: 
ARAÚJO, R. B.– PRACOWNIK, A., SOARES, L. S. D. Fonoaudiologia atual. Rio de Janeiro: 
Revinter, 1997. 
BEHLAU, M. & PONTES, P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995. 
BEHLAU, B. O melhor que vi e ouvi: atualização em laringe e voz. São Paulo: Revinter, 1997. 
BEHLAU, B. O melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. São Paulo: Revinter, 
2000. 
BEHLAU, B. Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 
BOONE, D. R. Sua voz está traindo você? Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 
BOONE, D. R & McFARLANE, S. C. A voz e a terapia vocal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 
BOONE, D. R. & PLANTE, E. Comunicação humana e seus distúrbios. Porto Alegre: Artes 
médicas. 1991. 
COLTON, R. H. & CASPER, J. K. Compreendendo os problemas de voz: uma perspectiva 
fisiológica ao diagnóstico e ao tratamento. Porto Alegre: Artes médicas. 1996. 
COMITÊ para testes de função fonatória da Sociedade Japonesa e Foniatria – Fita de vídeo 
ilustrativo da “GRBAS”, 1969. 
FERREIRA, L. P. Trabalhando a voz. São Paulo: Summus, 1987. 
FERREIRA, L. P. Um pouco de nós sobre voz. São Paulo, Pró-fono, 1993. 
FERREIRA, L. P.; OLIVEIRA, I. B.; QUITEIRO, E. A; MORATO, E. M. Voz profissional: o 
profissional da voz. São Paulo: Pró-fono, 1995. 
HIRANO, M. & BLESS, D. B. Exame videoestroboscópico da laringe. Porto Alegre: Artes 
médicas, 1997. 
MELLO, E. B. S. Educação da voz falada. Rio de Janeiro: Atheneu,1988. 
NORONHA, M. J. R. & DIAS, F. L. Câncer de laringe, uma abordagem Multidisciplinar. Rio 
de Janeiro: Revinter, 1997. 
PINHO, S.; PONTES, P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal. vol.1. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2008.

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