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Estudar as abordagens terapêuticas na infância e
adolescência e os componentes da terapia
fonoaudiológica na infância;
A Terapia Vocal obedece a três orientações gerais e pode ser
classificada em: comportamental, cognitiva e de
aconselhamento.
Bonatto acrescenta intervenção fonoaudiológica com duas
vertentes
● Mecanicista: fundamental nos estudos anatômicos,
histológicos e estruturais
● Comunicativa: voz como parte da estrutura da
comunicação para os relacionamentos sociais.
Exercícios de principal importância, deve ser trabalhada a
comunicação com a devida importância em crianças
disfônicas, para ter uma noção importante da voz como
elemento da comunicação.
Terapia Vocal
Comportamental
Procura modificar ou eliminar padrões vocais adquiridos que
sejam inadequados, desviados ou não saudáveis. As técnicas
utilizadas enfatizam modificação abuso vocal e de aspectos
comportamentais de natureza psicológica, social e familiar. O
programa inclui também orientação familiar, higiene e
treinamento vocal.
A abordagem comportamental prevê, que a família seja
orientada quanto a ocorrência de abusos vocais, já que as
crianças seguem modelos no desenvolvimento de suas
características pessoais o padrão vocal utilizado por adultos, E
que assim os adultos procurem modificar o que for possível,
permitindo modelos vocais mais saudáveis.
Terapia vocal
cognitiva
Enfatiza a necessidade de se atuar sobre aspectos
relacionados à competência comunicativa, ou seja, o domínio
das regras de comunicação.
- O paciente é orientado quando a intensidade da emissão,
respeito às trocas de turnos, pausas respiratórias, velocidade e
clareza de fala, padrão articulatório, frequência vocal e padrão
de ressonância, entre outros.
-O trabalho com a criança dentro de uma linha cognitiva é
desenvolvido de modo lúdico, utilizando fitas de vídeo e áudio
para treinamento auditivo e percepção das características do
discurso presentes nos personagens infantis, aspectos
associados à psicodinâmica vocal também são abordados de
modo lúdico, utilizando fitas de vídeo nas quais são
observadas a vozes de animais de diferentes característica e
impacto
A utilização de fitas de vídeo com vozes caricatas cumpre um
importante papel, pois por meio delas o paciente aprende a:
● Identificar que as vozes de adultos, crianças, homens,
mulheres e idosos são diferentes entre si.
● Associar a voz aos personagens com treinamento
auditivo, uma vez que trechos de uma história de vídeo
conhecida do paciente é gravada em áudio para que o
paciente identifique os donos das vozes.
● Associar corpo-voz pela gravação de trechos de uma
história de vídeo desconhecida do paciente, que deverá
identificar pelo registro de áudio as figuras dos
personagens apresentadas em fotos xerocadas
● Perceber características de uma comunicação eficiente,
com identificação do que alguns personagens caricatos
O treinamento com a utilização de fitas de vídeo estende-se
para treinamento com fitas de áudio, gravadas pelos
familiares, com exemplos de vozes dos pais, tios, irmãos, babá
e amiguinhos, repetindo a mesma sequência automática
Estratégias como essas permitem que o paciente mantenha-se
interessado na terapia fonoaudiológica, É comum que nesse
momento o paciente demonstre interesse pela sua própria voz
e questione sobre sua disfonia, ficando mobilizado para aderir
ao tratamento
Obviamente que higiene vocal e orientação também são
abordados, sempre de maneira gradual, de acordo com o
interesse da criança e dentro de uma linguagem menos
elaborada, para garantir a compreensão do que é dito.
Terapia Vocal de
Aconselhamento
aborda de modo direcionado a orientação à família, escola e
ao paciente. A identificação dos abusos vocais em ambientes
nos quais a criança está inserida é fundamental para o controle
desses abusos e modificação do comportamento vocal, Para
tanto, é necessário informar às pessoas diretamente ligadas a
criança sobre ocorrência e a necessidade de controlar os
abusos vocais, oferecendo alternativas que visem sua redução.
O aconselhamento para crianças nem sempre é tão simples
como com o adulto, A criança disfônica que adora jogar
futebol, detestaria trocá-lo por natação, embora fosse indicado.
Negociar, nestes casos, é a única saída.
A orientação aos pais engloba desde aspectos mais práticos,
como providenciar uma alimentação saudável, oferecer
líquidos em abundância evitar gritos em casa, até aspectos
que podem ser mais difíceis de serem abordados, como os de
aumentar a atenção dada ao filho, Ouvir a criança disfônica é
premissa básica para que o restante possa evoluir de modo
satisfatório.
Acriança que possui pouca atenção dos pais e que tem de
gritar para ser ouvida na mesa de jantar, competindo com os
irmãos mais velhos, certamente poderá se beneficiar de uma
disfonia, que a fará destacar-se junto aos pais, obtendo deles
alguma atenção
A orientação aos professores é fundamental, pois exercem
importante papel de modelos para as crianças durante grande
parte do dia. Professores disfônicos podem servir de modelo
vocal para crianças e, neste sentido, muitas vezes são
incapazes de perceber o efeito de quadros disfônicos em
crianças próximas.
Quando bem orientados, os professores nos auxiliam na
identificação de outros abusos vocais que nem sempre os pais
conhecem, além de agirem como fatores importantes no
controle destes abusos
1.Conhecer as diferentes técnicas para os
problemas de hipofunção e hiperfunção vocal.
Hiperfunção: ela gera aumento de tensão na musculatura
laríngea e afeta também os músculos extrínsecos, gerando
prejuízo na produção vocal.
Abordagens e técnicas Abordagens do treinamento vocal-
exercícios com finalidades específicas para mudanças ou
ajustes muscular para o resultado vocal
Prática do Tratamento Vocal- uma parte do processo de
reabilitação do indivíduo, necessário para o conhecimento dos
métodos, sequências, das técnicas a serem utilizadas.
Critério de seleção de abordagem: são altamente individuais,
considerando os aspectos básicos, como diagnóstico e
avaliação, o objetivo da terapia.
Quanto à avaliação do caso, o diagnóstico médico e avaliação
fonoaudiológica são fundamentais na definição de programa de
reabilitação.
Quanto ao objetivo da terapia deve-se procurar separar a
expectativa do paciente dos objetivos e prognósticos do
terapeuta, que nem sempre coincidem. Para tanto avaliar o
impacto da disfonia pela percepção do próprio paciente, por
meio de um protocolo como QVV.
Já eficiência conhecida das técnicas selecionadas, provas
terapêuticas são fundamentais na avaliação do efeito das
técnicas e não devem ser dispensadas.
A seleção das técnicas e seus exercícios deve considerar
vários aspectos. A escolha deve ser criteriosa e estar sempre
sujeita a modificações i reformulações, sendo raramente
definida a priori. Identificar o objetivo na utilização dos
exercícios orienta o terapeuta, que se sente mais preparado
Categoria de Abordagem de Terapia Vocal- classificadas em
cinco grandes categorias: sons facilitadores, técnicas de
mudança de postura, técnicas de associação de movimentos
dos órgãos fonoarticulatórios e funções reflexovegetativas à
emissão, tếcnicas com utilização de fala encadeada e técnicas
de favorecimento da coaptação das pregas vocais
CLASSIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS
DE ABORDAGENS + TÉCNICAS
1.Método
Corporal
Tratamento da voz realizado por meio de técnicas que
envolvem o movimento corporal, global ou específico sobre o
esqueleto laríngeo- produção vocal equilibrada.
Técnica de Movimentos Corporais Associados à
Emissão de Sons Facilitadores
A técnicas de movimentos corporais associadas à emissão de
sons facilitadores envolve inúmeros exercícios corporais que
podem ser também adaptados às técnicas de alongamento, de
exercícios de relaxamento dinâmico, eutonia e ioga
Procedimento básico: movimentação ampla do corpo
associadas a sons facilitadores.
Objetivos: relaxamento dinâmico, melhor integração corpo-voz
Aplicações principais: D. por tensão muscular, D. infantil, voz
profissionalTécnica de mudança de posição de
cabeça com sonorização globais:
Indicadas no caso de assimetria de tamanho, massa, forma,
vibração ou tensão das pregas devido a inadaptação,
malformação - e procura saber qual posição de cabeça o
paciente apresenta melhor produção vocal
Plano horizontal:
O procedimento básico: lançamento horizontal por cabeça
rodada para as laterais direita ou esquerda, enquanto se
realiza a emissão selecionada e controlada.
Objetivo: melhor aproximação das pregas vocais na linha
mediana, reduz a rouquidão ou a soprosidade, reduz a
bitonalidade, estabiliza a qualidade vocal.
Aplicações principais: disfonias neurológicas, inadaptação
fônica, desnível de prega vocal.
O plano vertical: cabeça para trás.
Procedimento básico: emissão com a cabeça para trás dos
sons plosivos, posteriores k e g em sílabas repetidas
Objetivo: aproximação mediana das estruturas em nível
glótico ou supra glótico
aplicações principais: fendas fusiformes de origem orgânica,
fendas irregulares por retração cicatricial
cabeça para baixo:
procedimento básico; emissão com a cabeça inclinada em
direção ao peito associada a sons nasais, sustentados ou em
sílabas
objetivo: suavizar a emissão, elimina a interferência das
pregas vestibulares, elevar o foco de ressonância
aplicações principais: disfonia vestibular, disfonia por tensão
muscular
cabeça e tronco para baixo:
dobrar o tronco, emitir o som facilitador selecionado enquanto
se sobe o tronco paulatinamente.
O objetivo: vibrar a mucosa a favor da força da gravidade,
dissipar a energia no trato vocal, afastar as pregas
vestibulares.
Aplicações principais: ressonância laringofaringea, edema de
Reinke, disfonia por pregas vestibulares, voz profissional
Técnica de massagem na
cintura escapular:
atua diretamente na musculatura cervical, com toque,
estiramento, ou massagem - dor/calor - grau de desconforto
O procedimento básico: um movimento de toque,
pressionamento i estiramento e massagem na musculatura
cervical, nas costas e nos ombros.
Objetivos: reduzir a hiper contração da musculatura da cintura
escapular
aplicações principais: disfonia por tensão muscular, fenda
triangular médio posterior
Técnica de manipulação
digital da laringe:
massagem na musculatura perilaringea, principalmente na
tentativa de relaxar a musculatura supra hióidea e a membrana
tireo- hioidea, comprometidas nos casos de disfonia associada
à síndrome de tensão musculoesquelética.
Boone & Mcfarlane (1993) sugerem que se realize uma leve
pressão digital, na região anterior da cartilagem tireóidea,
enquanto o paciente sustenta uma vogal; neste caso, obtém-se
uma frequência fundamental mais grave, pela diminuição do
comprimento, relaxamento da tensão e aumento de massadas
pregas vocais, sendo, desta forma, muito indicada nos casos
psicogênicos e na muda vocal incompleta
O procedimento básico: massagem na musculatura
perilaríngea, com movimentos digitais descendentes e
pequenos deslocamentos laterais do esqueleto da laringe,
além de movimentos circulares na membrana tireóidea
Objetivos: reduzir a hipertonicidade laríngea, abaixar
levemente a frequência fundamental, reduzir a sensação de
bolo na laringe
aplicações principais: disfonia por tensão muscular, muda
vocal incompleta, suco vocal, disfonia tensionais secundárias e
pós operatório com rigidez de mucosa
Técnica de massageador
associado à sonorização
glótica:
massageador elétrico acoplado a quilha da cartilagem
Tireóidea e realize emissão de um som nasal ou uma vogal
prolongada.
Objetivos: suaviza a emissão e relaxar a musculatura
laríngea, reduzir fenda triangular médio posterior, aumentar a
propriocepção da sonorização
aplicações principais: disfonia por tensão muscular, rigidez
de mucosa, muda vocal incompleta,
Técnica de
movimentos
cervicais
usa vários exercícios cervicais, associados ou não a sons, que
contribuem para uma emissão mais solta
O procedimento básico: emissão com movimentação da
cabeça e pescoço como sim ou não ou talvez e em círculo
incluindo também exercícios de rotações de ombro, associados
à emissão de vogais ou sons facilitadores
Objetivos: suavizar ataques vocais, aumento de tempo
máximo de fonação, redução da com pressão medial das
pregas vocais.
aplicações principais: disfonia por tensão muscular, nódulos
de pregas vocais, disfonia se hipercinética, remoção de
compensações negativas nas paralisias laríngeas
Técnica de
rotação de
ombros
Permite expansão torácica, proporciona uma emissão mais
equilibrada.
O procedimento básico: emissão com rotação de ombros no
sentido horário, de frente para trás, bilateralmente, ou
alternadamente, associada à emissão de vogais ou sons
facilitadores
Objetivos: redução da tensão da musculatura da cintura
escapular e pescoço
aplicações principais: disfonia por tensão muscular, nódulos
vocais, remoção de compensações negativas nas paralisias
laríngeas, laringectomia totais
2.Método de Órgãos
Fonoarticulatórios
Técnicas de manipulação dos órgãos participantes na
produção vocal, permitindo aproveitar uma série de
procedimentos da área de motricidade oral, como exercícios de
lábios, língua, bochechas, mandíbula e musculatura faríngea,
associados a emissões de diversos sons facilitadores, de
acordo com o objetivo.
Técnica de
deslocamento
lingual:
Compõem-se de 3 manobras básicas: posteriorização,
anteriorização, e exteriorização.
procedimento básico: posteriorização, anteriorização, e
exteriorização da língua
Objetivos: uniformiza área circular longitudinal do trato vocal.
● Posteriorização: maior aproveitamento da cavidade oral.
● Anteriorização: liberação da laringe
● Exteriorização: Abertura do ádito da laringe e sua
elevação
Aplicações principais:
● Posteriorização: fonação delgada, voz infantilizada e
alterações de ressonância
● Anteriorização: ressonância posteriorizada
● Exteriorização: disfonia hipercinéticas com constrição
mediana ou vibração de pregas vestibulares
Técnica de rotação de língua no
vestíbulo bucal:
É empregada para redução da constrição do trato, reposicionar
a língua e laringe e ampliar a faringe, aumentando a
ressonância oral.
Aplicações principais: reorganização muscular
fonoarticulatória, voz com emissão laríngea ou ressonância
posterior, redução da tensão laringofaringea
Técnica de estalo de língua
associado a som nasal:
Essa técnica compõe-se de dois exercícios básicos, feitos
associados e conjuntamente. O exercício de estalo de língua
movimenta a laringe verticalmente no pescoço, favorece uma
melhor tonicidade da musculatura paralaríngea e, portanto
dificulta a manutenção do foco de ressonância baixo. O
segundo exercício associado é a produção de um som nasal
("n...") cujas propriedades são reduzir o esforço laríngeo e
difundir a ressonância no trato vocal
Objetivos: relaxamento da musculatura supra hióidea,
reequilíbrio fonatório, movimentação vertical da laringe
Aplicações: travamento articulatório, foco ressonantal baixo
ou posterior, disfonia por tensão muscular, disfonia da muda
com laringe elevada
Técnica de
bocejo-suspiro:
procedimento básico: inspirar profundamente e imitar um
bocejo, com a língua baixa e anteriorizada, sonorizando-o com
o vocal aberta- aproveitar principalmente os bocejos naturais
Objetivos: redução de ataques vocais bruscos, ampliação do
trato vocal e faringe, abaixamento da laringe, projeção vocal
Aplicações: travamento articulatório, nódulos vocais, disfonia
as com foco ressonantal faríngeo ou laringofaringeo, disfonia
por tensão muscular, fonação vestibular, auxilia na aquisição
da voz esofágica
Técnica
mastigatória:
Mastigar ativamente, com a boca aberta e movimentos amplos
dos lábios, da mandíbula, emitindo-se uma grande variedade
de sons, evitando-se um monótono "iam iam iam...
Objetivos: equilíbrio da qualidade vocal, redução de
constrições inadequadas, aumento de resistência vocal,
aquecimento vocal, deficiente auditivo
Aplicações: disfonia por tensão muscular, foco ressonantal
baixo, aumenta a resistência ao vocal, melhora o padrão
articulatóriaTécnica de
abertura de boca:
O procedimento básico: emissão de sons da fala isolado, em
sequência automáticas ou em leituras de texto, com a boca
mais aberta possível
Objetivos: reduzir as constrições do trato vocal, amplia as
cavidades de ressonância, melhora a articulação
Aplicações: disfonia com travamento articulatório, baixa
resistência vocal, projeção e volume vocal, redução de atrito
entre as pregas vocais, voz profissional
3.Método
Auditivo
É baseado na modificação da escuta da própria voz e seu
consequente impacto na qualidade vocal. Visto que a audição
é determinante na qualidade no controle da produção vocal e o
descontrole em situações de ruído são exemplos dos impactos
de uma modificação auditiva na voz.
Técnica de
repetição
auditiva:
registro e reprodução da própria voz para a conscientização
sobre a qualidade vocal.
Procedimento básico: registrar uma pequena frase, e
preferência consome todos sonoros para resetar aspectos da
qualidade vocal e reproduzi-las em fones de modo em loop
Objetivos: desenvolver monitoramento auditivo, melhorar a
conscientização vocal, identificar parâmetro os vocais
específicos
Aplicações: disfonia comportamentais, disfonia por técnica ou
modelo vocal inadequado, disfonia monosintomáticas
Técnica de
amplificação
sonora:
treinamento com amplificação da própria voz via fone
Objetivos: reduzir a tensão fonatória excessiva, melhorar a
conscientização vocal, desenvolver o monitoramento auditivo
Aplicações: disfonia por tensão muscular, disfonia por técnica
ou modelo vocal inadequado, disfonia por uso de intensidade
elevada
Técnica de
mascaramento
auditivo:
aplicação de ruído branco em ambas orelhas, suficientemente
intenso , impedido a escuta da própria voz, ao redor de 100dB
Na área da disfonia psicogênicas, uso do mascaramento é
uma das abordagens mais poderosas na remoção dos
sintomas de afonia de conversão, principalmente nos casos
mais persistentes, contribuindo também para modificação de
padrões vocais atípicos mantidos basicamente por
monitoramento auditivo
Objetivos: aumento de monitoramento proprioceptivo,
supressão do monitoramento auditivo sobre a voz
Aplicações: diagnóstico diferencial entre psicogênica e
neurológicas, disfonia afonia de conversão, disfonia as
hipocinéticas, controle de competição sonora em voz
profissional
Técnica de
monitoramento auditivo
retardado:
efeito Lee, que diz respeito à ação da fala de um indivíduo com
estimulação auditiva de sua própria voz, reproduzida aos seus
ouvidos com um atraso de frações de milissegundos ou até de
alguns segundos
Objetivos: fonação constante menos tensa, aumento do
monitoramento proprioceptivo, redução da velocidade de fala,
modificação do monitoramento habitual de fala
Aplicações: diagnóstico diferencial entre psicogênicas e
neurológicas, aumento do monitoramento proprioceptivos,
transtorno da fluência da fala
Técnica de
deslocamento de
frequência:
Consiste em registrar a voz do paciente em sua emissão
habitual, geralmente utilizando-se material de fala uma
sequência automática ( contagem de números, dias da semana
ou meses do ano) e reproduzi-la com o deslocamento das
frequências de fala em alguns semitons, parece uma para
baixo.
Objetivos: ouvir a própria voz mais grave ou mais aguda,
melhorar a conscientização da emissão, avaliar as possíveis
mudanças de frequência fundamental
Aplicações: disfonia da muda vocal, disfonia por edema de
Reinke, disfonia endocrinológicas (virilização vocal), voz
profissional
Técnica de
marca-passo Vocal
ou ritmo
Procedimento básico: procurar seguir o ritmo marcado, tanto
em treinamento de sequência articulatória, duplas de vogais,
como na leitura de estrofes e poesia
Objetivos: modificar, regularizar ou controlar o ritmo da
emissão
Aplicações: ataxia cerebelar, transtornos de influência da fala,
disartrofonias em geral
4.Métod
o de
Fala
Baseado na modificação da fala para facilitar a produção
vocal. Proporcionam uma voz mais harmônica, com redução
do grau de alteração por meio de uma melhor coordenação
das forças mioelásticas da laringe, aerodinâmica dos pulmões,
articulatórias dos sons da fala, assim como das forças
musculares envolvidas nas diversas funções desses órgãos.
Técnica da
voz
Salmodiada:
emissão semelhante às dos salmos em igrejas
Procedimento básico: produzir uma sequência de fala
automática, como os dias das semanas, meses do ano com
emissão repetida em padrão de intensidade. O padrão de
frequência é repetido, com uma queda de um tom no final
usar a voz salmodiada no tempo máximo de fonação
Objetivo: redução do ataque vocal e do esforço vocal global,
aumento de resistência vocal, quebra do padrão habitual de
voz e fala
Aplicações principais: disfonia por tensão muscular, nódulos
vocais, aquecimento vocal, aperfeiçoamento vocal e de fala
Tecnica de monitoramento
por múltiplas vias
Procedimento básico: para monitoramento visual:
● observar emissão em frente ao espelho, verificando
regiões de tonicidade excessiva, movimentos
compensatórios, posição, postura e gestos inadequados
● monitorar a própria voz através da expressão corporal e
da reação dos interlocutores
● monitorar a emissão em qualquer sistema de registro
visual da onda sonora
Procedimento básico: para monitoramento auditivo:
● oclusão digital de uma ou ambas as orelhas para aumento
do retorno auditivo por via óssea
● mãos em concha sobre as orelhas
● mãos Unidas em concha sobre a boca e o nariz, durante
a emissão de um som nasal (m.....) Abrindo se as mãos
com a passagem do som nasal para uma vogal (exemplo:
mmm..a)
Procedimento básico: para monitoramento
tátil-proprioceptivo:
● Em missão com as mãos posicionadas sobre a cabeça,
testa, face e cavidades de ressonância, incluindo asa do
nariz, pescoço e tórax
Objetivo: formação de um esquema corporal vocal,
conscientização da emissão correta e incorreta da voz
Aplicações principais: voz profissional, disfonia por técnica
vocal deficiente
Técnica de modulação de
frequência e intensidade
Procedimento básico: exercícios com frases especiais para
treino de modulação, leitura de versos com entonação
marcada e conversação espontânea com foco na intenção do
discurso.
● Sons facilitadores em diversas frequências e intensidade
Objetivo: técnica universal, suavizar emissão, reduzir a
qualidade vocal monótona, aumentar a resistência vocal
Aplicações principais: disfonia por tensão muscular, paralisia
unilateral das pregas vocais: nervo recorrente, fadiga vocal,
paralisia da prega vocal
Técnica leitura somente
das vogais:
Procedimento básico: eliminar as consoantes e lê apenas as
vogais de um texto, de forma encadeada e modulada
Objetivo: controle de fonte glótica, redução das constrições no
trato vocal, melhoria do padrão articulatório, estabilização da
qualidade vocal
Aplicações principais: travamento articulatório, falta de
volume e projeção
Técnica de
sobrearticulação
Procedimento básico: emissão com movimentação
fonoarticulatória exagerada, com ampla execução muscular e
grande abertura de boca
Objetivo: redução da hipertonicidade laríngea, maior volume e
projeção vocal, aumento da pressão articulatória, diminui
velocidade de fala, aumento da resistência vocal
Aplicações principais: disfonia neurológicas, hiper
nasalidade, disfonia por fissura labiopalatinas, velocidade de
fala excessiva, reorganização muscular fonoarticulatória
Técnica de fala
mastigada
Procedimento básico: emissão vocal como na técnica
mastigatória, associado à contagem de números, emissão de
sequência automática sou leitura de texto.
● Inicia se mastigando de maneira evidente e exagerada,
depois os movimentos vão reduzindo, e finalmente,
pensando neste ato, deixa-se a emissão sair mais livre
Objetivo: redução da hiper tonicidade excessiva, aumento da
dinâmica fonoarticulatória, melhor equilíbrio ressonantal
Aplicações principais: disfonia por fissura labiopalatinas,
situações de grande exigência vocal, aumento de resistência
vocal, disfonia por deficiência auditiva
5.Método de Sons
FacilitadoresSons selecionados que propiciam uma produção vocal mais
equilibrada.
Técnica de sons
nasais:
Procedimento básico: emissão dos sons ‘’m ‘’- com a boca
fechada, ou n nh, contínuos, sustentadas, modulados ou em
escala
Objetivo: suaviza a emissão, reduzir o foco de ressonância
laringofaringea, aumentando o componente oral da
ressonância nasal, aumentar o tempo máximo de fonação sem
esforço, auxilia o monitoramento da voz
Aplicações principais: laringe isométrica( fenda triangular
médio posterior), nódulo vocal
Técnica de sons
fricativos:
Procedimento básico: emissão dos sons “f” , “s”, “x”,
contínuos( ou seus correspondentes sonoros)
● Emissão dos mesmos sons em passagem de sonoridade,
por exemplo, ‘sssss” -> zzzzz
Objetivo: direcionar o fluxo aéreo para o ambiente, suaviza
ataque vocal, controla a sonorização glótica, aumenta o tempo
máximo de fonação sem esforço
Aplicações principais: pós-operatório imediato as lesões
laríngeas, padrão hipertenso de fonação, ataques vocais
bruscos persistentes, incoordenação pneumofônica.
Técnica dos
sons vibrantes
Procedimento básico: emissão sonora com vibração
continuada de língua (“rrrrr”, “trrrr”) ou de lábios (“brrr”), ou
ainda, com a língua para fora, relaxada e apoiada sobre o lábio
inferior
Objetivo: mobilizar mucosa, equilibrar a coordenação
pneumofonoarticulatória, reduzir o esforço fonatório,
aquecimento vocal
Aplicações principais: laringite aguda, gripe sou resfriados,
nódulo vocal, cicatrizes na mucosa, suco vocal edema de
Reinke
Técnica de
sons plosivos
Procedimento básico: emissão repetida de “p”, ‘t”, ‘k’ ou seus
sonoros.
Exercício envolvendo diadocinesia
Objetivo: favorecer a cooptação das pregas vocais, reforçar
ressonância oral, clareza de emissão, estimular vibração de
mucosa
Aplicações principais: disfonia hipocinéticas, doença de
Parkinson, paralisia unilateral das pregas vocais,
pós-laringectomias parciais
Técnica de
som basal:
Consiste na emissão prolongada sem esforço, o que deve ser
feito após a expiração de quase todo o ar dos pulmões para
não criar uma elevada pressão sub glótica. As cavidades supra
glóticas devem estar relaxadas, próximas ao ajuste articulatório
da vogal “a”. O som basal é mantido por um longo tempo, o
que é facilmente obtido depois o fluxo é mínimo
Objetivo: contrair efetivamente os músculos tireoaritenoideos,
relaxar os músculos cricotireóideos, relaxar os músculos
cricoaritenóideo posteriores, mobilizar e relaxar a mucosa,
favorecer melhor cooptação glótica, promover fonação
confortável após o exercício
Aplicações principais: nódulo vocal, fadiga vocal, disfonia por
tensão muscular, muda vocal incompleta, fenda triangular
médio posterior, hiper nasalidade, fonação desconfortável
Técnica de
som
hiperagudo
:
Procedimento básico: consiste em trabalhar a produção vocal
por meio de uma série de exercícios, no registro elevado de
falsete
Objetivo: relaxar o músculo tireoaritenóideo, contrair o
músculo cricotireóideo, fendas fusiformes, nódulo residual,
aumento da resistência vocal
Aplicações principais: disfonia vestibular, paralisia unilateral
da prega vocal, disfonia de natureza hipercinética, edema de
Reinke
6.Método
Competência
Fonatória
Ajustes musculares laríngeos que favorecem a coaptação
glótica adequada
Entende-se por competência fonatória uma aposição suficiente
das pregas vocais, um alongamento correspondente à
freqüiência da voz requerida e uma resistência glótica
adequada para se contrapor à força da coluna aérea pulmonar.
O
método de competência fonatória baseia-se na necessidade
desse ajuste muscular primário para uma produção vocal
suficientemente equilibrada e que favoreça o uso continuado
da voz sem sinais e sintomas de fadiga vocal
Técnica de
fonação
inspiratória:
Solicita-se ao paciente que produza a vogal "i" prolongada,
durante uma inspiração bucal, ou mesmo um som inalatório
por inspiração nasal. Com isso, as pregas vocais se apõem e o
ar inspiratório passa a ser parcialmente bloqueado,
provocando uma queda na pressão subglótica. Isto provoca
uma distensão dos ventrículos pela diferença de pressão
Aos pacientes resistentes à produção de uma emissão limpa
através da fonação inspiratória utilizando-se a vogal
prolongada, solicita-se uma emissão constituída de pequenas
unidades sonoras, como se o paciente estivesse ofegante
(respiração do cachorrinho), com o "ihn inspiratório e uma curta
vogal expiratória, de preferência "a que geralmente o paciente
refere como mais confortável, ou ainda "i" ou "u", pois a
elevação da lingua nessas vogais auxilia na retirada da
epiglote da luz laríngea
Objetivo: aproximação das pregas vocais, afastamento das
pregas vestibulares, estimulação de onda de mucosa
Aplicações principais: fendas por paralisia e paresia das
pregas vocais, fonação com pregas vestibulares, fonação
ariepiglótica, remoção de disfonia psicogênica pela mudança
imediata do ajuste muscular, alterações da muda vocal, fendas
triangulares médio posterior, auxílio diagnóstico de lesões de
massa
Técnica do
sussurro
Procedimento básico: emissão de sequências articulatórias,
sequência automáticas e leitura de texto em voz sussurrada,
sem esforço
Objetivo: cooptação anterior das pregas vocais, aumento da
resistência vocal, reforço da ação do músculo tireoaritenóideo
Aplicações principais: fendas glóticas anteriores, fendas
glóticas fusiformes, arqueamento das pregas vocais,
granulomas e lesão de região posterior
Técnica de controle
de ataques vocais
Ataques vocais bruscos: promove uma aproximação forçada
das pregas vocais
Procedimento básico: emissão de vogais iniciadas por um
golpe de glote
Objetivo: fechamento forçado da glote
Aplicações principais: disfonia hipocinéticas, doença de
Parkinson, paralisias ou paresias da prega vocal
Ataques vocais soprosos: o uso de ataques vocais soprosos
promove um amplo afastamento das pregas vocais
Procedimento básico: emissão de vogais iniciadas por
ataques soproso
Objetivo: a abertura forçada da glote, suavização da emissão
Aplicações principais: disfonia hipercinética, uso constante
de ataques vocais bruscos, qualidade vocal tensa.
Técnica de emissão em
tempo máximo de
fonação
Procedimento básico: emissão de vogais sustentadas, no
tempo máximo de fonação, com a abertura de boca adequada,
sem esforço muscular excessivo, controlando-se a qualidade
vocal ao longo da emissão
Objetivo: aumentar a resistência glótica, melhorar a
estabilidade fonatória, adequar a cooptação glótica
Aplicações principais: hipotonia laríngea, fendas fusiformes,
doença de Parkinson, projeção vocal, aperfeiçoamento vocal,
voz profissional
Técnica de
Messa di Voce
Procedimento básico: emissão de tom selecionado, iniciando
se o mais fraco possível (pianíssimo), crescendo-se a
intensidade até bem forte (fortíssimo), porém sem gritar, e
retornando-se ao pianíssimo em direção ao final da emissão
Objetivo: controle da pressão sub glótica, controle da
aproximação das pregas vocais e compressão mediana das
mesmas
Aplicações principais: pequenas fendas, principalmente
fusiformes e paralelas, paresia e paralisia da prega vocal,
fadiga vocal, aperfeiçoamento vocal
Técnica de
escalas musicais
Procedimento básico: emissão vocal em escalas, glissandos
e descendentes, vocalizes, associada aos sons facilitadores
Objetivo: alongamento e encurtamento das pregas vocais
Aplicações principais: fendas fusiformes, fendas triangulares
em toda a extensão, reduzir o grau de fendas em geral, lesões
de massas discretas, vozes de qualidade monótona, paralisia
de prega vocal, disfonia as hipocinéticas, edema de Reinke
Técnica de
esforço
(empuxo)
Consiste na realização de movimentos de esforço,
principalmente de braços, simultâneos a fonação
Procedimento básico: emissão de sílabas plosivas sonoras
associada a execução de socos no ar
emissão sonora acompanhado do ato de empurrar ou levantar
pesos
emissão de vogais sustentadas com as mãos em gancho,
entrelaçadas, empurrando as formas de mãos entre si
Objetivo: aproximação das estruturas laríngeassocos no ar: maior risco de aproximação de pregas
vestibulares e deslocamento vertical da laringe
mãos em gancho: adução firme das pregas vocais na linha
média
melhora o esfíncter laríngeo para garantir a função deglutitória
Aplicações principais: paralisia unilateral das pregas vocais,
grandes fendas glóticas, disfonia hipocinéticas, paralisia do véu
palatino, hiper nasalidade, transtornos da muda vocal, quadros
psicogênicos com emissão em sussurro ou fala articulada,
pregas vocais arqueada, disfagias discretas
Técnica de deglutição
incompleta sonorizada
Procedimento básico: emissão de sequência de sons
sonoros, como bam, ou bem, etc., no topo de 1 a deglutição,
ou seja, antes de deglutir
Objetivo: sonorização com maior fechamento laríngeo,
redução de grandes fendas glóticas
Aplicações principais: paralisia uni ou bilateral da prega
vocal, falsete mutacional ou de conversão, laringectomias
parciais, grandes fendas glóticas
Técnica de
firmeza glótica
Procedimento básico: ocluir quase totalmente a boca com a
Palma da mão sobre os lábios entre abertos, enquanto se
produz uma emissão indiferenciada e prolongada( semelhante
à produção grave de um “u” ou “v’), mantendo a língua
relaxada e em posição baixa na boca, repetindo a emissão por
pelo menos 5 vezes; evitar de inflar as bochechas
Objetivo: favorecer os ajustes da musculatura laríngea,
expandir o trato vocal, melhorar a cooptação glótica, estimular
o aumento de ressonância, estimula a elevação do palato
mole, proporcionar melhor coordenação pneumofônica
Aplicações principais: fonação vestibular ou envolvimento
supra glótico negativo, pós operatório de lesões laríngeas, com
presenças de fenda glótica, fendas glóticas em geral,
aperfeiçoamento vocal
Técnica do
“b”
prolongado
Procedimento básico: prolongamento da oclusão bucal na
consoante b, como se esse som fosse produzido lentamente,
emitidas sem força característica de um som plosivo, quase um
som fricativo, seguido da emissão da vogal a, emitida de modo
bastante neutro, repetida várias vezes “b..ba b... ba...”
Objetivo: relaxar e abaixar a laringe, melhorar a cooptação ao
longo de toda a extensão das pregas vocais, com redução da
compressão mediana, reduzir o impacto entre as pregas
vocais, melhora a ressonância, diminui a compressão mediana
das pregas vocais, aumenta a onda de mucosa, aumenta o
tempo máximo de fonação
Aplicações principais: disfonia por tensão muscular,
principalmente nódulos, disfonia com a elevação da laringe,
disfonia com compressão mediana, uso excessivo da voz,
muda vocal incompleta ou prolongada, fendas glóticas diversa
Técnica de
sniff
Procedimento básico: realizar múltiplas inspirações nasais,
aspirando a rapidamente( como se fosse fungando), o que
abre, de modo reflexo, a laringe, possibilitando a entrada
rápida do ar. Após múltiplos sniffs, solicita-se que o paciente
faça uma emissão solta, de boca bem aberta, usando vogais,
de preferência
Objetivo: afastar as pregas vestibulares da linha média,
favorecer a cooptação adequada das pregas vocais
Aplicações principais: disfonia vestibular, interferência supra
glótica mediana, paralisia de laringe uni ou bilateral com
interferência supra glótica
Técnica de
sopro e som
agudo
Procedimento básico: iniciar soprando a, em fluxo contínuo,
na Palma da mão, para controlar o fluxo, e acrescentar
emissão aguda, preferencialmente hiperaguda, contínua,
mantendo-se grande fluxo de a e os lábios do gesto do sopro
Objetivo: afastar as pregas vestibulares da linha média,
favorecer a cooptação adequada das pregas vocais, favorecer
o equilíbrio muscular laríngeo, desativar isometria laríngea
Aplicações principais: disfonia vestibular, interferência supra
glótica mediana, voz profissional
Sequência
de
arrancame
nto
É um procedimento agressivo e aplicado de modo intensivo,
especificadamente indicada para granulomas de laringe.
Procura-se amputar a lesão por meio de exercícios,
reproduzindo-se micro traumatismos de repetição na base do
granuloma, por meio de exercícios de empuxo sonorizados
associados a um forte apoio do tronco e fluxo respiratório
máximo, com emissões Fortes e curtas para promover o atrito.
Não me inclui os casos de granuloma por comportamento
vocal, a não ser que o granuloma seja pendiculado.
Procedimento básico: posição do paciente em: paciente em
pé, com as pernas levemente fletidas, respiração profunda e
costoabdominal, o tronco anteriorizada e a cabeça para baixo,
com as mãos apoiadas sobre um plano rígido, como mesa ou
móvel.
Objetivos: eliminar a lesão granulomatosa por meio de micro
traumatismos em sua base.
Aplicações principais: granuloma.
1.Método de ativação vocal
É indicado nos quadros onde há acentuado comprometimento
da produção da voz. Neste método, o objetivo principal é
eliciar a sonorização necessária para que a produção vocal se
realize, quer seja em nível glótico, quer seja por formação de
um mecanismo vicariante
Técnica dos
sons
disparadores
Procedimento básico: repetir sons curto ou pigarrear, tossir,
bocejar, com a ativação glótica, após o modelo do terapeuta
com ou sem manipulação muscular das regiões da cabeça e
do pescoço, seguidos por sons nasais o fricativos sonoros
Objetivos: ativar a vibração das pregas vocais, ativar a
participação das estruturas supra glóticas(quando indicado),
favorecer a cooptação adequada das pregas vocais.
Aplicações principais: disfonia psicogênica como falar
articulada ou sussurrada, disfonia no pós-operatório de
laringectomias parciais, para ativação de fonte glótica ou supra
glótica
Técnica de
manobras
musculares.
Consiste em diferentes procedimentos população laríngea para
ativar a produção da voz ou modificar a qualidade de emissão.
Procedimento básico: há 3 manobras diferentes com
objetivos específicos:
1. aproximação mediana das alas da cartilagem tireóidea:
nesta manobra deve-se apoiar o polegar e o indicador nas
laterais da laringe do paciente e imprimir uma pressão
moderada, enquanto se solicita a emissão de um som, por
exemplo, do nasal mmm...
1. Pressionamento anterior da laringe: tem objetivo a
diminuição do alongamento das pregas vocais, podendo
ser feito apoiando-se a mão aberta, com os dedos Unidos,
na região anterior da laringe, pressionando se levemente
todo o esqueleto em direção ao pescoço, solicitando a
emissão de um som nasal ou de uma vogal fechada.
1. Pressionamento vertical da laringe: tem como objetivo o
deslocamento vertical da laringe para baixo, com apoio
firme na membrana tireóidea, a fim de permitir o
deslocamento da laranja para baixo enquanto se produz a
vogal uuu...
Objetivos: manobra 1- ativar a vibração das pregas vocais
por aproximação das alas da cartilagem tireóide ou ativar a
vibração das estruturas supra glótica.
Manobra 2- reduzir a tensão vocal ou a frequência
fundamental aguda diminuição do diâmetro ântero-posterior da
laringe.
Manobra 3- deslocar a frequência da voz para regiões mais
graves vertical da laringe.
Aplicações principais: manobra 1- disfonia psicogênica como
falar articulada, sussurrada; disfonia por paralisia de prega
vocal; disfonia por suco vocal ou disfonia no pós operatório de
laringectomia parciais.
Manobra 2- disfonia da muda vocal, disfonia por tensão
muscular ou suco vocal
manobra 3- disfonia por muda vocal, disfonia por tensão
muscular ou diversos tipos de falsete
1.Compreender a função da Prática Baseada em
Evidências na recomendação das técnicas de
terapia vocal.
Prática Baseada em Evidência (PBE) em Fonoaudiologia
A definição do conceito de PBE se assenta na
replicação de intervenções terapêuticas, uma vez que o
profissional, ao decidir sobre sua conduta frente a
determinado paciente, deve integrar as evidências
empíricas aplicáveis à prática profissional, com pleno
conhecimento da intervenção adotada
As concepções atuais da Prática Baseada em Evidências
consideram três princípios como seus componentes
essenciais: a evidência científica, a experiência profissional e
os valores e preferências do paciente. A evidência científica é
analisadacom base nos resultados das pesquisas de alta
qualidade e nas revisões sistemáticas.
Além disso, a experiência profissional oferece um recurso
importante, em virtude do conhecimento teórico e da
experiência clínica.
Os clínicos precisam considerar as preferências do paciente
quanto ao tipo de intervenção e dos procedimentos adotados
em seu próprio tratamento, para que possam trabalhar de
forma eficaz com os cuidadores e demais pessoas dos
grupos sociais, como pais, professores e escolas
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS PARA O
TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS DA VOZ- mara Behlau
A Prática Baseada em Evidência – PBE é o “uso consciente,
explicito e judicial das melhores evidências para a tomada de
decisões sobre o cuidado individual do paciente, integrando a
prática clínica à melhor evidência da pesquisa sistemática
Em uma visão otimista, a PBE representa revolução na relação
entre a teoria e a prática, democratiza a formação profissional,
desenvolve a mente do clínico e do pesquisador, favorece a
tomada de decisão com maior fundamentação, racionaliza as
abordagens utilizadas, auxilia a estabelecer normas, melhora a
qualidade do atendimento aos pacientes e fornece dados mais
concretos sobre o prognóstico clínico
. Contudo, este conceito de grande impacto na área da saúde
e também da educação sofre algumas distorções em sua
interpretação. Uma delas é o fato de ser acreditar que o único
tipo de atendimento válido é aquele baseado em informações
advindas de pesquisas e que se deve desconsiderar o que foi
aprendido anteriormente e passar a basear as intervenções
exclusivamente nas práticas apoiadas em evidências.
Porém, acima de tudo, a PBE é de importância inquestionável,
pois permite verificar a qualidade dos estudos desenvolvidos
na área, criticar o conhecimento disponível, valorizar o que
realmente está comprovado em pesquisas consistentes,
reduzir os índices de erro e melhorar a qualidade das
intervenções propostas, permitindo uma prestação de serviços
de melhor qualidade, além do financiamento seletivo e
estratégico de pesquisas.
O papel do fonoaudiólogo em sua prática clínica é participar de
atividades que mensurem os resultados de seus tratamentos e
utilizar-se de dados concretos para guiar a tomada de decisão
e determinar a efetividade dos serviços oferecidos, de acordo
com os princípios da PBE
Se basearmos nossas ações exclusivamente em evidências de
pesquisas, sem integrá-las a todas as informações que
obtemos do paciente, de sua família, dos outros profissionais
da saúde, assim como de dados relacionados às suas
limitações decorrentes do distúrbio vocal, não estaremos
fazendo uso apropriado da PBE.
Os melhores resultados clínicos serão provavelmente obtidos
com a interação entre a prática consciente e a teoria
fundamental.
Na área de voz, a literatura da Fonoaudiologia já oferece
dados importantes para auxiliar na seleção da melhor
abordagem de tratamento, pelo menos em quadros específicos
2,6. Podemos considerar a situação atual como promissora,
pois contamos com evidências de classe I para alguns
métodos de tratamento, como os estudos feitos com o método
LSVT® para indivíduos com disfonia orgânica por doença de
Parkinson, um método de base fisiológica 2 . Quanto às
disfonias funcionais, há poucas evidências que justifiquem a
utilização de abordagens de higiene vocal de modo isolado ou
o uso de abordagens sintomáticas na reabilitação
Há uma série de características próprias da área dos distúrbios
da voz que dificultam a realização de estudos sobre os efeitos
da terapia, como o fato de que devem ser incluídos nas
pesquisas indivíduos com todos os tipos de patologias vocais
possíveis além da necessidade de se considerar a grande
diversidade de terapias existente
-É uma maneira objetiva de fazer a prática. É um formato de
trabalho que fundamenta sua prática em dados objetivos”,
-É exatamente trazer para sua atuação clínica aquilo que as
pesquisas estão apontando.
1- Definir uma questão clínica, terapia.
2- Buscar textos na literatura para a seleção das melhores
evidências disponíveis.
3- Avaliar a validade e importância dos estudos escolhidos de
acordo com sua metodologia e relevância.
4- Avaliar os resultados e as maneiras de melhorá-los.
Considerando o conhecimento profissional- integrar o
conhecimento clínico com a melhor evidência clínica disponível
das pesquisas sistemática

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