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PTI SERVIÇOS JUR. Casar 2 vezes em cartório civil é ato ilegal?

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Porangatu/Goiás
Curso de Tecnologia em Serviços Jurídicos, Cartorários e Notariais
Geissiane Moreira Souza – RA: 2895574882 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
“Casar duas vezes em Cartório Civil é ato ilegal?”.
Porangatu-GO
2018
Geissiane Moreira Souza – RA: 2895574882 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
“Casar duas vezes em Cartório Civil é ato ilegal?”.
Trabalho apresentado às disciplinas: Projeto Integrado I, Responsabilidade Social e Ambiental, Homem, Cultura e Sociedade, Direito Civil – Pessoas e Bens, Teoria Geral do Direito Constitucional e Direito Penal – Parte Geral, do curso de Tecnologia em Serviços Jurídicos, Cartorários e Notariais-Anhanguera.
Professores: Márcio Saviani, Luisa Sarabia, Janaina Carla Testa, Flávio Pierobon, João Scaff, Maria Angela Santini.
Tutora Eletrônica: Claudia Tersarioli 
Porangatu-GO
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUCÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
2.1 Passo 1 – Homem, Cultura e Sociedade 	6
2.2 Passo 2 – Responsabilidade Social e Ambiental 	7
2.3 Passo 3 - Direito Civil – pessoas e bens 	8
2.4 Passo 4 – Teoria Geral do Direito Constitucional 	10
2.5 Passo 5 – Direito Penal – parte geral 	12
3 CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS 	15
1 INTRODUÇÃO
O casamento no cartório civil surgiu como forma de unir duas pessoas perante à lei, estabelecendo vontade mútua, para contrair através de um contrato, uma comunhão de vida. Sendo regulamentado através de leis que variam de sociedade em sociedade, respeitando suas listas de impedimentos impostas por cada uma, e, ainda, as mudanças sociais que ocorrem ao longo do tempo.
A necessidade de manter apenas um ato conjugal, é uma parte importante do processo para se tornar válida o matrimônio, pois a única teoria admitida pela legislação brasileira em relação ao casamento, é a teoria monogâmica, relação essa que não permite a existência de dois ou mais casamentos.
É notável que um dos crimes que mais afetam a instituição familiar brasileira sejam passados, muitas vezes despercebidos pelos cartórios civis, como sendo o caso da bigamia que consiste em crime próprio, e se constrói, quando um indivíduo que já se encontra casado, entra em um novo matrimônio com outra pessoa, ambos civis, sem que haja anulação, separação judicial/divórcio, ou morte do primeiro cônjuge.  Ato este que é ilegal, e fere a órbita civil, ocasionando, com razão, em sanção a quem vier descumprir.
Neste trabalho será abordado a questão sobre a cultura brasileira acerca do casamento civil, os problemas relacionados aos casamentos nos cartórios, a capacidade civil para conter matrimônio, e em quais casos estes se tornam nulos e anuláveis, seus efeitos jurídicos, e as consequências acerca da vida conjugal. Adentrando sobre o delito de bigamia, sua estrutura, a forma como acontece as transformações sociais, o posicionamento da lei em relação as sanções destinadas, a ética que deve ser primordial entre os cônjuges, avistando a proteção do bem tutelado; o casamento.
2 DESENVOLVIMENTO
O crime de bigamia sendo ele instantâneo e de efeitos irreversíveis, esteve presente desde as grandes civilizações, que sempre puniu como forma de buscar regular a sociedade, deixando claro a ilicitude do mesmo. Um exemplo clássico disso é o que foi exposto desde as ordenações Filipinas, em seu Livro V, Título XIX, determinava que: "Todo homem que sendo casado e recebido uma mulher, e não sendo o matrimônio julgado por inválido per juízo da Igreja, se com outra casar, morra por isso, dando em seguida, igual tratamento ao ato praticado por mulher" (Ordenações Filipinas, 1603) repudiando qualquer ato de conter dois casamentos. 
No que diz respeito à lei brasileira, o crime vem exposto no art. 1.521 que diz: “Art. 1.521. Não podem casar: VI- As pessoas casadas”. (CCB/2002) delito este que também aparece contido no Código Penal (1940); dos crimes contra o casamento onde se destina sua sanção, Art. 235 – “Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena-reclusão, de dois a seis anos”.
Como sendo um crime próprio, o mesmo necessita de duas ou mais pessoas para que o ato venha a acontecer, mesmo que o cônjuge do segundo casamento não tenha noção. O que não lhes acarretará em pena, caso prove que não tinha conhecimento. No entanto, se caso souber do impedimento e mesmo assim casar com pessoa casada, também será punido. Não excluindo também o caso das testemunhas, que afirmam a inexistência deste impedimento, tendo participação na formalização do casamento impedido.
Levando em conta de que existem meios para se tornar válido o segundo casamento, pois a lei civil não proíbe que um indivíduo mantenha relações com duas mulheres, ele só não permite a existência de ambos em uma só vigência de tempo. 
Os casamentos religiosos, sem efeitos civis, também não se configuram como bigamia, apenas aquele que se casa duas vezes no civil está fora da lei e pode ser processado. Porque embora não seja considerado certo por parte social, não é considerado caso de determinação de punição ou pena. Considerando que o bem jurídico tutelado neste caso não é a moral, mas a instituição familiar civil.
2.1 Passo 1 – Homem, Cultura e Sociedade
Por ser um crime matrimonial em que se distingue no tempo e sociedade, a bigamia, é regida pelos fatores culturais e sociais que influenciam o comportamento humano, considerando as normas vigentes e também as condutas demandadas pela lei e religião, que estabelece seu convívio social. Tendo como base, a relação da sociedade aos fatos sociais, onde nos faz questionar onde tudo isso nos foi imposto. 
Para Durkheim “As maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam essa notável propriedade de existirem fora das consciências individuais. Não apenas esses tipos de conduta ou pensamento são exteriores aos indivíduos, mas ainda são dotados de uma força imperativa coercitiva em virtude da qual se impõe a ele independentemente de sua vontade”. (DURKHEIM, 2007, p.14) 
A nossa forma de organização matrimonial se fundamenta nisso, pois a mesma se formula desde muito cedo.  Uma vez que desde o nosso nascimento somos ensinados a fazer o que é certo e aceitável socialmente, através das leis, educação, padrões e costumes que nos foram passados de geração em geração, sendo eles coletivos, ou seja, determinante a todos. O indivíduo sendo um ser social sempre foi cobrado a agir e viver conforme sua sociedade demanda. Assim, seguir o que lhes convier.           
Tendo em vista isso, parte da sociedade não aceita contrair duas núpcias por ser um fator que nos foi imposto culturalmente, respeitando as leis e transformações sociais, em que um homem apenas deve-se ter uma mulher, ou vice-versa. E quando um indivíduo é flagrado em um relacionamento fora de seu matrimônio, é punido pela sociedade, que reprime sua conduta, por não seguir uma estrutura social estabelecida a ele. E sua criminalização foi uma das formas de tutelar o instituto do casamento e, por consecutivo a família por meio deste, portanto, ser a incriminação da bigamia o reflexo e a consequência da concepção monogâmica do casamento.
2.2 Passo 2 – Responsabilidade Social e Ambiental
É fato que a nossa formação cultural brasileira tem como base a monogamia, após milhares de anos sob este manto, estabeleceu-se o senso comum de que os homens e mulheres somente podem se unir sob a mesmo. Porém, a realidade social evidencia que tem se aumentado as famílias com comportamentos poligâmicos, relação essa que permite a existência de dois casamentos. Que inclusive é aceita em muitos países que buscam justamente estabelecer uma nova estrutura familiar. 
Se levar em conta de que o casamento é uma exigência social e existe em todas as sociedades, e que estas mudam e consequentemente podem vir mudar também as relações entre estes indivíduos, essa nova forma cultural pode vir a se estabelecer em território brasileiro.A adaptação desta cultura em legislação brasileira, tornaria lícita viver em dois casamentos, excluindo o fator criminal imposto, uma vez que a bigamia só é crime no brasil, por seguir os preceitos da relação monogâmica. Ou seja, sem emprego da cultura monogâmica no civil, sem crime de bigamia. Contudo, não excluiria o fato de que o cônjuge do segundo casamento poderia ser vítima do acontecido, caso entre em matrimônio sem o conhecimento que seu parceiro já fosse casado, mesmo sendo aceito civilmente. Se tendo em vista que todas as culturas devem-se levar consigo termos éticos, pois tanto o homem quanto a mulher assumem mutuamente a condição de companheirismo e responsabilidade pelos princípios familiares, de serem transparentes uns com os outros.
A lei por mais inexistente que fosse, não excluiria o fato de que a ética com sua esposa deve ser primordial, uma vez que o casamento não diz respeito somente a uma pessoa. 
2.3 Passo 3 – Direito Civil – pessoas e bens
O matrimônio realizado sem ferir a legislação gera efeitos previstos. Entretanto, pode ser possível que o mesmo seja detentor de impedimento, que pode se configurar em ato nulo ou anulável do casamento, caso as pessoas envolvidas não estejam aptas para realizarem. E sendo o matrimônio um ato jurídico, é imprescindível não questionar a capacidade exigida para obtê-lo. 
A princípio, conforme a lei, a capacidade civil de cada pessoa é dividida em plena e relativa. Sendo dada capacidade para agir sozinhos somente aqueles que obtém a capacidade plena, empregada aos maiores de 18 anos, pois aos olhos das leis estes já têm responsabilidade de agirem sozinhos aos seus atos civis. Já a capacidade relativa, empregada aos maiores de 16 e menores de 18 retém uma impossibilidade parcial de realização pessoal dos atos da vida civil, exigindo que alguém o auxilie.
Apesar disso, os conceitos de capacidade civil e capacidade matrimonial não se confundem, uma vez que mesmo uma pessoa de 16 ser considerada relativamente incapaz, e não ser considerada apta para exercer todos os seus atos civis, o mesmo não se aplica nos casos de matrimônio, no qual a maioridade não será necessidade para se tornar válido, pois homens e mulheres alcançam a capacidade nupcial a partir dos 16 anos. 
No entanto, será exigida a autorização de seus pais, ou representantes
legais, segundo o art. 1.517, “homem e mulher com dezesseis
anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus
representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil”. (CÓDIGO CIVIL, 2002) como a lei estabelece a autorização de ambos os pais, se um deles não concordar, é possível o suprimento judicial de seu consentimento.
O casamento de uma pessoa de 16 anos, com os requisitos anteriores, lhe conduzirá automaticamente a sua emancipação legal, sendo ela estabelecida através do matrimônio, trata-se de aquisição de capacidade por força de lei.  Emancipação essa que pode ser conceituada como a aquisição antecipada da capacidade civil plena e pode também ser adquirida através de mais duas hipóteses: voluntária, e judicial. 
No caso da emancipação voluntária, os pais e o menor, manifestam suas vontades no sentido de atribuir ao menor a capacidade plena. Realizada a escritura, esta deverá ser levada ao Registro Civil das Pessoas Naturais, para que adquira eficácia erga omnes. Já a emancipação judicial ocorre quando os pais divergirem quanto à emancipação voluntária ou quando o menor estiver sob o regime de tutela. 
Como se nota até aqui, o casamento de pessoa incapaz relativamente não será caso de invalidação do casamento, caso o mesmo apresentar autorização de ambos os pais, ou se caso já for emancipado. E só será caso de anulação se o mesmo não conter tal autorização.
Entretanto, se o matrimônio do menor não for consentido pelos pais ou
representantes, os mesmos se tornam inválidos, e, portanto, anuláveis, tendo um prazo de 180 dias para propor sua anulação. Anulação essa que tem o efeito de ex nunc, ou seja, mesmo anulado produz efeitos até a sua data de anulação.
Os casamentos anuláveis ou de nulidade relativa são os que apresentam algum vício que pode determinar a ineficácia do negócio jurídico, porém pode ser afastado gerando o restabelecimento da normalidade do negócio.
 Já os nulos são os impedimentos públicos ou absolutamente dirimentes, que acarretam a nulidade do casamento, tornando-o sem validade desde o instante de sua celebração, como nos casos de casamentos de pessoas já casadas. Segundo o código civil (2002) Art. 1.548. "É nulo o casamento contraído: II - por infringência de impedimento." Sendo este impedimento explícito no “Art. 1.521. Não podem casar: VI- As pessoas casadas”. 
Nulidade essa que gera os seguintes efeitos jurídicos: manutenção do impedimento de afinidade; proibição de casamento de mulher nos 10 (dez) meses subsequentes à dissolução do casamento; e a atribuição de alimentos provisionais à mulher enquanto aguarda a decisão judicial.
A base fundamental do impedimento de pessoas já casadas se encontra no interesse social de que o ato praticado não ganhe força, de modo que a causa de nulidade se escora em razão de ordem pública e não privada. Portanto, o casamento é nulo quando vigoram certos impedimentos que o legislador atribui uma grande importância e que de nenhum aspecto possam oportunamente ser os mesmos sanados. O vínculo está envolvido num princípio dirimente público absoluto.
2.4 Passo 4 – Teoria Geral do Direito Constitucional
Sua ação jurídica para declarar a nulidade do segundo casamento tem a natureza de ação declaratória, e poderá ser inserida por qualquer interessado, sendo estas pessoas que tiverem o interesse moral, e também pelo Ministério Público, pois mesmo o casamento somente dizendo respeito à esfera privada de cada pessoa, necessita da organização do estado, que atua através do ministério público para anular o casamento impedido, pois este tem total legitimidade para ajuizar já que o ato impedido possui uma natureza jurídica constitutiva da família protegida pela Constituição, que age visando a proteção familiar. Demonstrando assim o interesse público, e a regularização dos registros públicos. Uma vez que o casamento impedido gera desordem, e possíveis consequências no direito da família, como nos casos de divisões de bens, e heranças. Pois quanto mais difuso o núcleo familiar, mais difícil fica para fazer a partilha de bens.
Além disso, manter duas famílias causa um aumento de custos, não obstante, tanto os filhos da primeira relação, como os do segundo casamento são detentores de iguais direitos civis, dessa forma, não se pode privilegiar um filho em prejuízo de outro. Ainda se levando em conta que oferecer educação, e saúde adequada no contexto urbano requer elevados gastos financeiros ao estado, quanto mais crianças nascerem, mais gastos o estado terá, pois este não limita a quantidade de filhos afim de diminuir seus custos, como alguns países fazem através do controle de natalidade.
No Brasil a política de natalidade está protegida pelo instituto do “Planejamento Familiar” na forma prevista pelo artigo 226, §7º da CF/88, que diz: “Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas”. (Constituição Federal, 1988), que assegura a todo cidadão, não só ao casal, o planejamento familiar de maneira livre, não podendo nem o Estado, nem a sociedade ou quem quer que seja estabelecer limites ou condições para o seu exercício dentro do âmbito da autonomia privada do indivíduo.
Assim, desde que não afetados princípios de direito ou o ordenamento legal, à família reconhece-se a autonomia ou liberdade na sua organização e opções de modo de vida, o governo não intervém no planejamento familiar, sendo de livre escolha das pessoas e casais decidir sobre a quantidadede filhos que terão.  
2.5 Passo 5 – Direito Penal – parte geral
O ato de violência física contra a mulher em âmbito doméstico gera conflitos a vida do casal, sendo um dos grandes fatores que favorecem a violência no convívio doméstico, como os espancamentos, é a personalidade desestruturada para um convívio familiar do agressor.
As Lesões cometidas contra a integridade física de alguém são puníveis de acordo com o que diz no Art. 129 “ofender a integridade corporal ou saúde de outrem: Pena-Detenção, de 3 meses a um ano”. (Código Penal, 1940) sendo punível mais severamente se houver uma lesão corporal de natureza grave, conforme o §1º, que se resulta: inciso II- Perigo de vida, onde a vítima corre risco de vida, por consequente das lesões. Pena-reclusão, de um a cinco anos. 
Ao que se trata da violência doméstica o § 9º do art. 129 diz ainda que, - “Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade”: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006). Aumentando ainda, em 1/3 (um terço) da pena, se for uma lesão que cause perigo de vida. Conforme §10, do mesmo art. 129.
No entanto, a conduta daquela, que, sofre com violência doméstica, ou presencia esta, venha a se defender, ou defender a vida de outrem que sofre, usando os meios necessários para cessar a lesão, verificando que não há outro meio para interrompê-la, e cause ao agressor uma lesão corporal grave, estará excluído do crime, pois se trata de legitima defesa, como diz o art. 25º “Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta ou agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”. (Código penal, 1940) Sendo comprovado, afastará a ilicitude do caso e não responderá pelo crime, por se tratar de uma excludente de ilicitude, conforme o art. 23 do CP “Não há crime quando o agente pratica o fato, inciso: II-Por legitima defesa”. (Código penal, 1940) assim, o fato típico praticado em legítima defesa é lícito, não configurando crime.
3 CONCLUSÃO
O casamento e seu registro civil é uma instituição bastante complexa, considerando como um conjunto organizado de responsabilidades, que mesmo buscando novas acepções, se faz forte e autentica em seus conceitos. Utilizando a legislação para impedir qualquer ato que venha a ferir esta instituição familiar. Onde ao analisar sua estrutura e transformações, nota-se que o mesmo ainda pune a bigamia tanto na parte legislativa, quanto social, lhes permanecendo como grave violação, tendo insinuantes reflexões, inclusive no direito sucessório. 
 Permitindo analisar a capacidade civil para casamento de forma ampla, e as consequências que afetam a vida do casal, em caso de anulação e possíveis desentendimentos. A parte do estado que atua como um todo afim de estabelecer de forma adequada os limites a serem seguidos. O casamento em registro civil também se mostra, como nunca sua necessidade de ser pensado como uma realidade dinâmica que se interpreta não somente numa perspectiva legalista, mas também, numa dimensão que congrega a norma como um todo, respeitando-se princípios e costumes.
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, Cândido Mendes. Ordenações Filipinas, 14º edição 1603, ed. Rio de Janeiro: Typ. Do instituto Philomathico, 1870.
BRASIL. Decreto-Lei nº. 2.848, Dos crimes contra a família CPB, de 7 dez. de 1940. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 05 mar. 2018.
BRASIL-Lei nº 10.406, Da Capacidade para o casamento-CCB, 10 de jan de 2002.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em: 09 abr. 2018.
BRASIL- Lei nº 10.406.Da Invalidade do Casamento - CCB, 10 de jan de 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em: 12 abr. 2018.
BRASIL- Lei nº 10.406 -Dos Impedimentos. CCB - 10 de jan de 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em: 16 abr. 2018.
BRASIL. Constituição federal (1988). Da família, da criança, do adolescente, do jovem e do idoso. República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccibil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 22 abr. 2018
BRASIL. Decreto-Lei nº. 2.848, Das lesões corporais §9º, de 7 de dezembro de 1940. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 07 mai. 2018. 
BRASIL. Decreto-Lei nº. 2.848, título II- Do crime; Exclusão de ilicitude, de 7 de dezembro de 1940. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 09 mai. 2018.
BRASIL. Decreto-Lei nº. 2.848, título II- Do crime; legítima defesa, de 7 de dezembro de 1940. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 10 mai. 2018.
DURKHEIM, Émile – 1858 – 1917 – “Fato Social e Divisão de Trabalho”. Apresentação e comentários Ricardo Musse; Tradução Cilaine Alves Cunha e Laura Natal Rodrigues. 1ª edição. São Paulo: Editora Ática, 2007. (DURKHEIM, 2007, p.14)

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