trabalho do psicologo social nas escolas

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Psicologia 
 WESLEY DAMAZIO DOS SANTOS JUNIOR – RA: 23505-9
 
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE
ASSIS
2018
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Psicologia
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE
	RA: 23505-9
	Wesley Damazio Dos Santos Junior
	
	
	
TRABALHO – Psicologia social apresentado a Universidade Paulista – UNIP
ASSIS
2018
 
OBJETIVO
Este trabalho de pesquisa, propõe dissertar a respeito da atuação do psicólogo social/comunitário na saúde. Discorrer sobre suas responsabilidades, funções, pratica, cotidiano, modo de atuação, realidade e experiências, embasado em artigos científicos sobre o tema. Por fim, apresentar as críticas mais evidentes a respeito e formular na conclusão uma reflexão e o entendimento do que foi apresentado. 
 
METODOLOGIA
A área atuação escolhida para o trabalho foi a saúde, pois é a que possui material mais vasto em sites de buscas acadêmicos. 
Após baixar os artigos com os títulos e legendas de apresentação mais aparentemente promissores ao buscar no google por: “atuação do psicólogo social na saúde” e “atuação do psicólogo comunitário social na saúde”. Foram selecionados apenas links de sites de artigos científicos como: Scielo.br, pepsic.bvsalud.org, repositorio.ufc.br e da abrapso.org.br somando um total de 9 arquivos baixados, que lido os resumos de alguns ou o índice e a pagina especifica com o conteúdo de interesse, descartou-se os artigos com foco teórico, assim, selecionados 3 artigos empenhados na Atuação do Psicólogo, que foram lidos integralmente para embasar e dar suporte teórico ao presente trabalho de dissertação. Desta leitura, foram feitos resumos, apontamentos de palavra chaves e tópicos manuscritos, que referenciaram o desenvolvimento digital escrito do presente trabalho. Para não estender muito o texto, foi focado como referência em citações, apenas um dos artigo.
Materiais utilizados: Computador pessoal, softwares editores de texto, leitores de PDF, internet, navegadores de internet e o buscador do Google Acadêmico. Além de caneta e caderno.
DESENVOLVIMENTO
Os artigos selecionados tiveram como campo de estudo a área da saúde, dois especificamente o setor de atendimento primário, as UBS, e um terceiro consistia em um estágio na secretaria municipal de saúde de uma cidade paulista, atento ao programa saúde da família. Diferindo que os dois primeiros artigos foram feitos por psicólogos formados, e o ultimo por alunos em estágio. Todos eles realizados em grupos, variando de 3 até 10 pesquisadores, todos focados em estudar a atuação profissional do psicólogo social nos setores de saúde, e com abordagem critica.
Em comum, porém, os três trabalhos se valem do método qualitativo de pesquisa, praticando a pesquisa-ação, 
“A pesquisa que deu origem a este artigo teve caráter qualitativo, se enquadrando no que Lane (1994/2006) chama de pesquisa participante [...] Do ponto de vista metodológico, a hermenêutica busca compreender os sentidos atribuídos pelos indivíduos aos contextos em que estão inseridos.”
 (Psicologia: Ciência e Profissão Out/Dez. 2017 v. 37 n°4, p.887)
com boa fundamentação teórica, em suma, apresentaram propostas e críticas semelhantes, no que diz respeito a individualização do atendimento psicológico a atuação tradicional do psicólogo, a importância dos processos extra clínica,
“Trabalhar “no território” é uma forma muito particular que os participantes assumem ao falar sobre ações que são realizadas fora da delimitação física do Centro de Saúde, que também se configuram como uma atuação profunda e comprometida de acordo com as características e necessidades da comunidade.”
 (Psicologia: Ciência e Profissão Out/Dez. 2017 v. 37 n°4, p.889)
mas isso não significa que não ofereçam e reconheçam o valor do atendimento individual. E como na citação a baixo, o artigo expõe muita das falas dos pesquisadores participantes:
Felipe faz uma afirmação nesse sentido. Para ele, “é lógico que o atendimento individual é muito importante e, para alguns casos, é o que tem que fazer, mas é para alguns casos. Não para tudo que a gente pega”.
(Psicologia: Ciência e Profissão Out/Dez. 2017 v. 37 n°4, p.889)
Os trabalhos aplicam muitos dos conceitos teóricos, como a ampliação do entendimento sobre saúde mental.
“É necessário esclarecer que o que se entende por saúde “reflete a conjuntura social, econômica, política e cultural” (Scliar, 2007, p. 30). Dessa forma, cada pessoa tem uma representação sobre o que é saúde, pois depende “da época, do lugar, da classe social [...] de valores individuais, [...] de concepções científicas, religiosas, filosóficas” (Scliar, 2007, p. 30). E isso, com certeza, é um determinante para a organização de um sistema de saúde em um local e época.” (APUD, Psicologia: Ciência e Profissão Out/Dez. 2017 v. 37 n°4, p.885)
No geral, a pratica dessas pesquisas se aproximam muito da proposta teórica,
“Compreendemos que o diálogo da psicologia comunitária está em íntima sintonia com os saberes e as práticas do psicólogo no SUS e, de forma privilegiada, com a APS, uma vez que tem estratégias metodológicas comuns, como ênfase no território e na promoção e prevenção, diálogo com os saberes populares e as práticas populares de cuidado, construção coletiva mediada pela educação popular em saúde e as metodologias participativas de pesquisa.”
 (SANARE, Sobral. v.15 n.01, p.32-38, Jan./Jun. - 2016 – 37)
Exaltam o papel e importância do posicionamento ético e político do psicólogo, a transformação social e a busca por autonomia dos grupos atendidos, e por assumirem a não neutralidade, expõem isso e ainda relatam seus sentimentos em relação à pesquisa. 
“Isso demonstra que, para além da formação acadêmica, o posicionamento ético-político também é de extrema importância quando se pensa em práticas contextualizadas.”
 (Psicologia: Ciência e Profissão Out/Dez. 2017 v. 37 n°4, p.892)
Por serem psicólogos participantes têm uma gama maior de atuação, incluindo reuniões em escolas, entre profissionais, visitas a domicílios.
“A pesquisa aqui apresentada permitiu afirmar que os psicólogos participantes não limitam suas ações a atendimentos clínicos tradicionais, realizando muitas outras atividades, como grupos dos mais variados tipos, reuniões com escolas e entre profissionais e visitas domiciliares para citar alguns exemplos.”
(Psicologia: Ciência e Profissão Out/Dez. 2017 v. 37 n°4, p.893)
Algumas particularidades se fizeram notória entre os 3 artigos, como um ponto mais defendido no artigo “Atuação do Psicólogo na Atenção Básica do SUS e a Psicologia Social” que foi a não hierarquização do psicólogo.
Renato apresenta uma fala muito interessante, em que diz que:
As pessoas me chamam de doutor, me colocam nesse lugar social. Mas, quando você tá dentro de um outro espaço, de uma outra natureza, você consegue estabelecer um vínculo com o sujeito que é muito mais interessante do ponto de vista da horizontalidade da relação. Você não tem que estar marcado pela assimetria do fato de você ser o cuidador, profissional contratado que tem o conhecimento, psicólogo ou médico, enfermeiro. Você tá ali dividindo com o sujeito o espaço do protagonismo, pra discussões “n” questões, que vão desde cidadania, participação social mais ampla, até ajudar em questões relacionadas à auto estima, estilo de vida, de tudo, né?
(Psicologia: Ciência e Profissão Out/Dez. 2017 v. 37 n°4, p.890)
E no “Psicologia comunitária e programa de saúde da família: Relato de uma experiência de estágio” p.427, a particularidade da primeira experiência do psicólogo em campo e seus impactos nele:
	“Observamos que o estagiário, nos momentos iniciais de atividade no PSF, sofre com o impacto de estar diretamente ligado ao cotidiano deum serviço de saúde, numa realidade muito diferente do contexto de uma clínica-escola e que expõe o aluno às dificuldades da reorganização do serviço e aos problemas da população. “
	
	
5.CONCLUSÃO
No contexto público e de saúde, a abordagem do psicólogo social crítico parece ser mais efetiva que a tradicional mais resumida a clínica, por ter uma visão mais holística, procura sanar os problemas em seus contextos, não apenar remediar o indivíduo, pois um problema apresentado individualmente pode ser comum a todo um grupo. É bastante interessante o alcance do entendimento dessa abordagem sobre saúde mental, que diversos fatores que não se apresentam na clínica, mas são percebidas apenas em campo, inferem diretamente na saúde mental, em atitudes como acompanhar alguém na matricula de um curso que, ao encoraja-lo, pode mudar os rumos de sua vida, muitas vezes sanar o problema de toda uma família, que poderia padecer psicologicamente com o sofrimento de um ente. Tentar mudar o contexto, é tentar mudar a fonte de muito dos problemas, procurando sana-lo permanentemente. Então essa metodologia de fazer o trabalho psicológico é uma peça complementar fundamental ao contexto de saúde público, completando o alcance do tradicional atendimento clinico biomédico.
6. REFERÊNCIAS
Principal:
Atuação do Psicólogo na Atenção Básica do SUS e a Psicologia Social
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n4/1414-9893-pcp-37-04-0883.pdf
Auxiliares:
Psicologia comunitária e programa de saúde da família: Relato de uma experiência de estágio
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932008000200015 
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: CONTRIBUIÇÕES PARA ABORDAGEM COM GRUPOS
http://repositorio.ufc.br/ri/bitstream/riufc/20054/1/2016_art_jmpdi%C3%B3genes%20.pdf