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Resumo Glicogênese e Glicogenólise

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GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
1 molécula de glicogênio = 5000 moléculas de glicose
 
Principais reservatórios:
Fígado: maior concentração de glicogênio
Armazena glicogênio para realizar manutenção da glicemia
 
Músculos: maior quantidade
Armazena glicogênio para uso próprio
 
O glicogênio é igual em ambos, mas suas funções são diferentes...
 
Quando nos alimentamos, há sobra de calorias, e essa sobra é armazenada na forma de glicogênio que vai sendo degradado ao longo do tempo para produzir energia. 
 
Após as refeições, a entrada de glicose no sangue faz com que a glicemia se eleve. Pouco tempo depois a glicemia volta ao normal e o excesso de glicose é transportado para dentro das células pela insulina (aumento da glicemia estimula as células beta do pâncreas, que aumentam a secreção de insulina, que acelera o processo de entrada da glicose nas células ). A glicose entra na célula não por causa da insulina, mas por diferença de concentração
Para que essa glicose não retorne para o sangue, é feita a ativação da glicose, transformando-a em glicose-6-P por meio da enzima hexoquinase (HK). 
O processo continua, onde a G-6-P é transformada em G-1-P pela enzima fosfoglicomutase (catalisam isômeros de posição) (essa reação é 100% reversível e a enzima catalisa nos dois sentidos, dependendo de pra onde vai o equilíbrio).
A G-1-P é transformada UDPglicose (UDPG), essa é a forma realmente ativada da glicose que será utilizada na síntese de glicogênio 
 
PRIME: 500 moléculas de glicose produzidas pelo retículo endoplasmático. É no prime que as moléculas de glicose se ligam para formas o glicogênio.
 
Existem 2 tipos de ligação: α-1-4 e α-1-6
 
UDPG só é capaz de fazer ligação α-1-4 no início.
Existe uma enzima, chamada, que liga a glicose do UDPG no Prime. Essas molécular vão se ligando até formar cadeias glicosídicas
 
As ligações α-1-6 só se formam quando uma cadeia possui de 11-18 resíduos de glicose. Uma outra enzima irá cortar um pedaço de 6 resíduos de glicose de uma das cadeias glicosídicas e liga no 10º resíduo de uma outra cadeia, formando uma ramificação. Essa ligação será α-1-6.
Após isso, a cadeia que perdeu os resíduos voltará a crescer, até que fique do tamanho ideal novamente para ser cortada ou receber 6 UDPG's 
Isso formará inúmeras ramificações e, quando chegar em 5000 moléculas de glicose, poderá ser chamada de glicogênio 
 
 
GLICOGENÓLISE
A degradação do glicogênio é feita pela glicogênio-fosforilase (quebra as ligações utilizando fosfato), com a quebra das ligações α-1-4 das cadeias glicosídicas As moléculas saem em forma de G-1-P.
Quanto mais G-1-P sai, maior a concentração dela na célula, como a reação entre G-1-P e G-6-P é equilibrada, o equilíbrio deslocará para a formação de G-6-P.
 
A glicose não é capaz de sair da célula nessa forma, o que é bom para os músculos que utilizarão a glicose pro próprio funcionamento (via glicolítica). Se houver O2: haverá formação de CO2 + H2O. Se não houver O2, formará ácido lático.
No caso do fígado, que manda a glicose pro sangue, ele precisa retirar o fosfato por hidrólise (enzima glicólise-6-fosfatase - G-6-Pase) e isso permite que a glicose saia do sangue
 
 
 
As enzimas estão sempre no sangue, eles são responsáveis por ativar ou desativar as enzimas colocando ou tirando o fosfato
 
Glicogênio sintetase com fosfato: inativa
Glicogênio sintetase sem fosfato: ativa
 
Glicogênio fosforilase com fosfato: ativa
Glicogênio fosforilase sem fosfato: inativa
 
Isso se deve pois quando o fosfato é adicionado em uma, é adicionado na outra também. Portanto enquanto uma é ativada, a outra é desativada pelo mesmo mecanismo
 
Em situação pós-prandial, a insulina se liga com os receptores de insulina na membrana das células, desencadeando a ativação da PKP (proteínaquinase P) que transfere fosfato do ATP para a proteína PP1

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