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KPC - Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase

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KPC
Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase
TURMA C42 ENFERMAGEM
1
O que é bactéria KPC?
 A bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae Carbapenemase) a “superbactéria” é um microorganismo que foi modificado geneticamente no ambiente hospitalar , KPC não é o nome da bactéria, mas de uma enzima produzida por ela, que é capaz de inativar os antibióticos mais potentes disponíveis para o tratamento de infecções graves, principalmente aquelas adquiridas no ambiente hospitalar.
 Os primeiros casos do microorganismo foram detectados em pacientes internados em UTI, nos Estados Unidos. No Brasil, já foram identificados 135 casos suspeitos e confirmados em hospitais do Distrito Federal, até a data presente.
 A bactéria KPC, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos no ano 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, gerando uma resistência a vários antibióticos (carbapenêmicos, especialmente) e a grande capacidade de tornar resistentes outras bactérias . Essa característica pode estar diretamente relacionada com o uso indiscriminado ou incorreto de antibióticos.
 A resistência aos antibióticos não é um fenômeno novo nem específico da espécie Klebsiella. Felizmente, esses germes multirresistentes não conseguem propagar-se fora do ambiente hospitalar, mas dentro no mesmo geralmente se multiplicam muito rápido, duplicando de número a cada 20 minutos.
Foto da bactéria KPC 
http://biomedicinaemicro.blogspot.com.br/2011/01/retrospectiva-2010-mundo-bacteriano.html
Foto: Cesar Rodrigues/AAN
O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/04/capa/campinas_e_rmc/46402-hc-da-unicamp-combate-bacteria-multirresistente.html
Quais os sintomas de um paciente infectado por KPC ?
 No geral, os sintomas da bactéria KPC são como o de outras infecções, tais como febre, dores na bexiga (infecção urinária), dores no corpo e tosse (infecção respiratória). 
 
 As pessoas que estão hospitalizadas, ou em contato com ambiente hospitalar têm maiores riscos. "Porém, pacientes hospitalizados em UTI's com doenças debilitantes como câncer ou com transplante, feito cirurgias, cateteres, sondas, drenos e que receberam antibióticos apresentam maior risco de ser contaminado com a bactéria", 
 
 O maior risco reside na não detecção da superbactéria, o que pode ocorrer com freqüência por ser um organismo ainda desconhecido, causando eventual tratamento inadequado do paciente, o que aumenta as chances de morte do paciente.  
 
 A população não deve se preocupar, uma vez que a infecção por enquanto corre apenas dentro dos hospitais, e acontece basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados.
Diagnóstico da Bactéria KPC
Para confirmar a infecção através da superbactéria KPC, o diagnóstico se dá por meio de um exame de laboratório que identifica a presença da bactéria em material colhido do sistema digestivo. Infelizmente, nem todos os hospitais estão aparelhados o bastante para realizar esse exame.
 Existem também testes especiais feitos caso o paciente apresente sinais e sintomas de infecção urinária, por exemplo. O médico irá solicitar exames urina e o antibiograma, que é o teste realizado para confirmar se a bactéria é sensível ou resistente a determinado antibiótico. "Por outro lado, se quero saber se um paciente está contaminado com a bactéria porque está ao lado de um paciente infectado por esta bactéria ou colonizado (que tem a bactéria no organismo, mas não apresenta infecção), solicitamos a realização de outro exame, o swab retal (introdução de um "cotonete"), para que seja avaliado se há o crescimento desta bactéria“
 
Quais procedimentos devem ser adotados se houver o diagnóstico positivo?
 
Independentemente de o paciente estar infectado ou colonizado no ambiente hospitalar, ele será isolado em um quarto, as visitas serão restringidas, os profissionais da área saúde que o atenderem usarão medidas de barreira como avental e luvas que deverão ser desprezados antes de saírem do quarto do paciente. Se possível, estes profissionais não deverão prestar atendimento a pacientes não infectados ou colonizados, para não contaminá-los também. 
Como é o tratamento?
A maioria das amostras de KPC encontradas até agora são sensíveis aos antibióticos como aminoglicosídeos, polimixinas e tigeciclinas. "Porém, existe o risco de a bactéria desenvolver resistência a estas drogas, ou de o gene ser adquirido por uma espécie bacteriana que é naturalmente resistente à tigeciclina ou às polimixinas"
Existem poucas classes de antibióticos que se mostram efetivas para o tratamento das infecções hospitalares pela bactéria KPC. Daí, a importância dos cuidados com a prevenção.
Prevenção contra a bactéria KPC e outras 
 A prevenção é fundamental no controle da infecção hospitalar. Por isso, todos os pacientes portadores da bactéria KPC, mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em isolamento.
 
 Lavar as mãos com bastante água e sabão e desinfetá-las com álcool em gel são medidas de extrema eficácia para evitar a propagação das bactérias. Esses recursos devem ser utilizados, tanto pelos profissionais de saúde que lidam com os doentes, como pelas visitas.
 
 Outras formas de prevenir a propagação das bactérias incluem o uso sistemático de aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, sempre que houver contato direto com os pacientes, a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentos médico-cirúrgico.
 
 Profissionais de saúde devem manter as unhas curtas, evitar comer no ambiente de trabalho, usar os cabelos presos e preferir sapatos fechados.
Fontes de pesquisas 
Artigo: A superbactéria KPC - Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase
 http://www.webartigos.com/artigos/artigo-a-superbacteria-kpc-klebsiella-pneumoniae-carbapenemase/49977/#ixzz3D2RldoGghttp
13 dúvidas esclarecidas pela infectologista Ana Cristina Gales, da Unifesp. 
http://www.minhavida.com.br/saude/materias/12215-respondemos-13-duvidas-sobre-a-superbacteria-kpc 
Bactéria KPC noticias e informações 
http://www.bacteriakpc.com.br/
Dr. Dráuzio Varella 
http://drauziovarella.com.br/letras/k/infeccao-hospitalar/
Trabalho feito pelas aulas : 
FERNANDA ARIEL Nº 09
JULIANA LINS Nº 23
ELEN GILIO Nº 21

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