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PGR   Rev7

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de todos os tanques, volume, temperatura, etc. 
Concluído o descarregamento, as válvulas são fechadas e começam as operações de 
drenagem e limpeza da linha, com passagem de pig acionado por nitrogênio ou ar comprimido, 
dependendo das características do produto. 
2.2.1.2 Modal rodoviário 
A plataforma de carregamento é constituída de estruturas metálicas com cobertura para 
proteção das intempéries (chuvas), sendo composta também por fundações constituídas de 
estruturas de concreto armado, com sapatas apoiadas sobre a camada de solo resistente e já 
compactada. 
A plataforma tem capacidade para atender 12 caminhões. Toda a plataforma de 
carregamento/descarregamento de caminhões é circundada por um sistema de contenção de 
vazamento para o recolhimento de material derramado, durante a operação. A plataforma de 
carregamento via caminhão-tanque está ilustrada na Figura 2.1 a seguir. 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos 7 Adonai Química S.A. 
 
Figura 2.1 – Plataforma de carregamento rodoviário 
Fonte: ITSEMAP-INERCO. 
O procedimento de descarregamento do caminhão-tanque consiste basicamente nos 
itens descritos a seguir: 
 Verificação de segurança através do check list de caminhão; 
 Passagem do caminhão pela pesagem; 
 Posicionamento do caminhão na plataforma; 
 Aterramento do caminhão; 
 Conferência de informações; 
 Verificação de lacres; 
 Abertura de válvulas de alívio; 
 Enchimento da linha de dreno do caminhão; 
 Coleta de amostras; 
 Conexão de mangueira de sucção da bomba. 
No Anexo I estão apresentados os fluxogramas de engenharia do Terminal contemplando 
as linhas de transferência existentes, instrumentações, tanques de armazenamento, entre outros 
equipamentos. 
 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos 8 Adonai Química S.A. 
2.2.2 Sistema de armazenamento 
Os tanques que compõem o Terminal são dispostos em 8 bacias de contenção no total 
circundadas por diques de alvenaria, contemplando todos os 77 tanques. 
Os tanques das bacias 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (existentes) foram construídos em aço carbono 
API-650, com exceção aos da bacia 5, que são construídas em aço inox ANSI 306L 
Existe 1 plataforma de carregamento de caminhão-tanque com um total de 12 baias. 
Na Tabela 2.1 abaixo estão apresentadas as características dos tanques de 
armazenamento, identificação e total por bacias. 
A disposição dos tanques, assim como seus TAGs de identificação e localização das 
bacias, além das edificações do empreendimento, plataformas de operações com caminhão-
tanque e encaminhamento de linhas podem ser visualizados na planta de arranjo (layout) do 
Terminal da Adonai constante no Anexo II. 
Tabela 2.1 – Tanques de armazenamento 
Bacia 
Número de tanques por volume (m³) Totalização bacia 
600 800 1.200 1.500 2.100 3.200 4.000 Total de tanques 
Volume 
(m3) 
Bacia 1 1 5 1 - - - - 7 5.800 
Bacia 2 - - 1 8 - - - 9 13.200 
Bacia 3 14 - - - - - - 14 8.400 
Bacia 4 - - 11 - - - - 11 13.200 
Bacia 5 2 12 - - - - - 14 10.800 
Bacia 6 - - - 2 3 4 - 9 20.000 
Bacia 7 - - 1 2 3 2 - 8 16.900 
Bacia 8 - - - - 1 2 2 5 16.500 
Total de 
tanques 17 17 14 12 7 8 2 77 106.900 
Fonte: Adonai. 
2.2.3 Sistema de bombeio e carregamento 
O sistema de bombeamento da Adonai Química S.A. são montadas em bases de concreto 
armado fincadas, com muretas de contenção para circunscrever a área de drenagem 
contaminada. Todos os tanques têm sistemas de carregamento individualizados, sendo uma 
bomba para cada tanque com vazão de 60 m³/h e existe uma bomba de descarga para cada 
plataforma de carregamento/descarregamento de caminhão-tanque com vazão de 120 m³/h. As 
coberturas das casas de manobras são todas em estruturas metálicas. 
Nas casas de bombas estão contempladas duas bombas por bacia para o serviço de 
exportação de produtos ou encaminhamento para os terminais marítimos, com vazão nominal de 
300 m³/h. 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos 9 Adonai Química S.A. 
2.2.4 Sistema de incêndio 
Os sistemas e equipamentos de prevenção e combate a incêndios foram 
dimensionados, de modo à melhor se enquadrarem às exigências do Decreto n° 46.076 do 
Estado de São Paulo, de 31 de Agosto de 2.001, através de consulta às suas Instruções 
Técnicas, revisadas, conforme publicação no DOE nº 045, de 09 março de 2005, em vigor 
desde 13 de junho de 2005. 
As dependências das edificações são protegidas por extintores portáteis, hidrantes e 
demais itens exigidos pela legislação, dispostos de acordo com o Decreto Estadual 46.076. 
O suprimento de água é feito por fonte inesgotável (mar), mediante pressurização da 
rede por bomba jockey alimentada pelo reservatório de água de serviço, com capacidade 
suficiente para atender a demanda necessária. A alimentação da bomba jockey é resguardada 
pela elevação dos bocais de saída do tanque de água de serviço, isto é, o bocal de saída de 
água de pressurização está localizado em uma elevação inferior ao bocal de sucção da bomba 
de serviço, de modo que garante a reserva exclusiva de água para pressurização do sistema 
de combate a incêndio, por água doce. 
O bombeamento de água de combate a incêndio é executado por um conjunto de 2 
bombas centrífugas horizontais, acionada por motor à diesel. A especificação das bombas 
obedece a NFPA-20, última edição. 
Cada bomba tem a capacidade de 740 m³/h a 15 kgf/cm² e sua pressão de “shut off” não 
deve exceder 120% do ponto de operação. 
Todas as bombas do sistema de combate a incêndio possuem partida automática e manual, 
sendo que o desligamento das bombas é somente manual. Para partida automática foi 
instalado um pressostato provido de um timer no “header” de descarga das bombas, o qual 
aciona uma bomba no caso de queda de pressão na rede de água de incêndio, ocasionada 
pela utilização de qualquer equipamento. Caso a pressão continue a cair após um 
determinado tempo o pressostato acionará a bomba reserva. 
A Adonai também possui sistema de incêndio interligado com o sistema de combate à 
incêndio da CODESP, sendo assim, caso haja necessidade há um suprimento adicional de 
água para combate. 
 
2.2.5 Pipe-racks 
Junto às bacias de tanques e casas de bombas foram construídos os “pipe-racks” (Figura 
2.2) para a sustentação aérea das tubulações até os respectivos transbordos (rodoviário ou 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos 10 Adonai Química S.A. 
marítimo) os quais foram construídos sobre fundações de concreto armado e fixados sobre 
estaqueamento. 
Estes pipe-racks são destinados ao suporte de tubulações para encaminhamento de 
produtos e utilidades, que fazem a interligação com as unidades de casas de bombas e 
plataforma de carregamento tanto para veículos rodoviários como para navios. 
 
Figura 2.2 – Foto do pipe-rack 
Fonte: ITSEMAP-INERCO. 
2.2.6 Sistemas de segurança 
As operações de transferência de produtos no Terminal são praticamente manuais, pois 
os alinhamentos das bombas, tubulações e tanques são verificados, in loco, por vários 
operadores, que têm a responsabilidade de adotar ações preventivas e corretivas, em todos os 
procedimentos adotados. Assim, os intertravamentos estão intrinsecamente ligados aos 
sistemas de segurança do Terminal. 
Cada bomba de combate a incêndio possui um painel NFPA de controle local e um 
painel local com lógica implementada em relés, para o controle das bombas e header de água 
de distribuição de incêndio. Através de uma chave de duas posições instalada no frontal do 
painel é possível selecionar a bomba principal e a bomba reserva. 
Na ocorrência de pressão baixa no header de distribuição de água de incêndio, 
detectada através de um pressostato ou na ocorrência de um acionamento da botoeira de 
partida locada na parte frontal do painel, a bomba principal deverá partir. O desligamento da 
 
 
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bomba principal somente é possível através de uma botoeira instalada na parte frontal do 
respectivo
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