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AVIAÇÃO AGRÍCOLA DIEGO DAMIANO DA SILVA EDUARDO HENRRIQUE PINHEIRO GONÇALVES FÁBIO MEDINA CÂNDIDO HÉLIO RICARDO SILVA ALMEIDA JORDANNA SILVA FERREIRA JULIANO MALAQUIAS GARCIA MAXIMILIANO DE ANDRADE RAPHAEL ROBERTO PORTES SINVAL AGUIAR COSTA JÚNIOR WELLINTON ALVES BARBOSA HISTÓRIA DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA Alfred Zimmermann, alemão, foi o idealizador da aviação agrícola, com a idéia de usar aviões com pulverizadores para o controle de pragas (lagartas). No dia 29 de março de 1911 registrou sua patente sobre a idéia através do Diploma Legal de Invento nº. 247028, classe 45K, grupo 4/35 do Imperial Patente Office de Berlin, por tal feito Zimmermann é considerado mundialmente o “Pai da Aviação Agrícola”. O Inspetor Florestal Alfred Zimmermann, pelo seu feito entrou para a história da aviação, vindo a falecer nem 31 de janeiro de 1964, aos 88 anos, na cidade de Lürschau, oeste da Alemanha. No dia 03 de agosto de 1921, foi à primeira aplicação conhecida, o qual, C.R. Neillie e J.S. Houser pertencentes respectivamente ao Departamento de parques de Cleveland e da Estação Experimental de Agricultura de Ohio/E.U.A., próximos a Cidade de Troy, utilizando uma aeronave Curtis JN-6H, bi-plano do exército, aplicaram arseniato de chumbo para combater áreas infestadas por lagartas, obtendo 99% de controle. O combate era realizado da seguinte forma: um passageiro reunia o inseticida arseniato de chumbo nas mãos e o jogava no local “desejado”. O 1º Vôo ocorrido e noticiado em 22 de agosto em um semanário aéreo e posteriormente documentado e publicado em março de 1922 pelo National Geografic, com circulação mundial. O primeiro país a experimentar esta técnica foi no oeste europeu, Suíça. Em 8 de Julho de 1922 inicia aplicações na Rússia, em Chodysnk, pelo Prof. V.F. Boldyrev. No ano de 1923, surge a 1º empresa de Aviação Agrícola no mundo HUFF-DALAND Dusters, possuindo 18 aeronaves, tendo como fundador C.E. Woolman e com fabricação própria dos modelos HUFF-DALAND 5 Puffer,originando a empresa Delta Air Lines para o transporte de passageiros. Com o aparecimento dos grirocópteros e helicópteros em 1938 surge à empresa New Giro Associates, operando com autogiros do tipo Pitcairm PCA-2 nas culturas de Nova Jersey e Pennsylvania. Ao ano de 1944 experimentos conduzidos através do Dr. W.E. Ripper ensaia a aeronave Sikorski R4 (helicóptero) para a avaliação do efeito Downwash (movimento descendente de partículas) provocado pelo rotor e pás de hélice da aeronave na aplicação agrícola. Com encerramento da 2º Guerra Mundial, pilotos e aviões em razão da desativação de diversas aeronaves militares, como a Vultee BT-15, Sterman PT-17, relacionado ao surgimento da indústria aeronáutica de aeronaves leves (PA-12, Piper J-3, PA-18, Aeroncas, Cesnas 180 e 170, Faichild F-24, Stinsons) entre outras, faz com que a aviação agrícola tome um dos seus maiores impulsos a nível mundial. Ao final da década de 50, aviões excedentes a baixo custo colocam em operação as primeiras aplicações para combate a incêndios florestais com aeronaves Air Tankers, iniciando outra modalidade de aplicação. Neste período também nos E.U.A., Califórnia, inicia-se as aplicações noturnas, surgem novos equipamentos, helicópteros Bell 47 começam entrar em escala comercial na agricultura. 1947, a Argentina adquiriu os helicópteros Bell 47, iniciando suas atividades em aplicação aérea, devido aos grandes ataques por pragas de gafanhotos. A National Flying Farmers Association e Administração em parceria com o Colégio de Agricultura Mecânica do Texas (Texas A&M Colege) e o Departamento de Agricultura dos E.U.A., preocupados no emprego de aeronaves dos mais diferentes tipos adaptadas para as aplicações aéreas, resultando um grande numero de acidentes, iniciaram um projeto sob o patrocínio da administração civil Aeronáutica através do Texas A&M. Colege em 1949/1950 iniciaram a construção da primeira aeronave projetada e construída para fins de aplicações aéreas, com todos os requisitos de eficiência e segurança. O protótipo recebeu o nome de AG-1, realizando o seu primeiro vôo no dia 01/12/1950, sendo bem o seu projeto bem sucedido, que veio a servir de base (conceitual) para todos os projetos de aeronaves comerciais agrícolas subseqüentes. Aviação Agrícola no Brasil Em 1947 foi realizado o primeiro vôo agrícola no Brasil, mais precisamente em Pelotas, no Rio Grande do Sul. O Engenheiro Agrônomo Leôncio Fontelle e o Piloto Clóvis Candiota aplicaram produtos químicos objetivando o controle de gafanhotos. A aviação agrícola foi oficial e formalmente reconhecida no Brasil em 07/10/1969, através do DL No.917. Esse Decreto de Lei foi regulamentado pelo Decreto No. 86.765 de 22/12/1981. No ano de 1950, iniciaram as aplicações aéreas de BHC na cultura do café. Nessa mesma época foram criadas as "Patrulhas de Tratamento Aéreo" do Ministério da Agricultura (PATAE). No ano de 1956 a empresa Sociedade Agrícola Mambú Ltda. donos de extensas áreas de bananas na região de Itanhaém-SP, começou realizar aplicações aéreas objetivando o controle do mal de Sigatoka com uma aeronave biplana Stearman. A empresa Sociedade Agrícola Mambú, foi buscar conhecimento sobre a tecnologia de aplicação no Equador, onde essa tecnologia de controle da Sigatoka estava sendo bastante desenvolvida. Na aeronave Stearman foi adaptado um tambor de 200 litros no assento traseiro, uma bomba centrífuga eólica e dois pulverizadores fabricados pela própria empresa. Conseguiram na época ótimos resultados no controle do mal de Sigatoka com essa tecnologia desenvolvida. Décadas de 60, 70, 80 e 90 No ano de 1965 foi criada a empresa Seara Defesa Agrícola Vegetal Ltda. que desenvolveu a tecnologia de aplicação aérea UBV (Ultra Baixo Volume) na cultura do algodão. Na década de 70 houve um grande desenvolvimento nos trabalhos de aplicação aérea, mas na década de 80 os trabalhos de aplicação aérea entraram em decadência pela falta de tecnologia. Em 1970 nasce EMB-200 ou Ipanema, primeira aeronave agrícola produzida pela Embraer produziu o seu primeiro avião agrícola. No início da década de 90, começou um ligeiro crescimento nos trabalhos de aplicação aérea de agro-químicos acompanhando o grande desenvolvimento das culturas da soja e do algodão no cerrado dos Estados do Mato Grosso e Goiás. No final da década de 90 muitas novas tecnologias começaram a ser utilizadas pela aviação agrícola no Brasil. Novas pontas de pulverização foram desenvolvidas, novas barras de pulverizações aerodinâmicas, aperfeiçoamento dos equipamentos nacionais e o GPS. De todas essas novas tecnologias foi o GPS a que mais se destacou, pois funcionou como um certificado de garantia de boa aplicação e, com certeza, foi responsável pelo fechamento de muitos contratos de aplicação aérea com muitos produtores. Atualmente, no Brasil existem cerca de 1.500 aviões agrícolas em operação. O mercado potencial para essas aeronaves é de 10.000 unidades. Esse potencial de mercado leva em consideração somente as áreas agrícolas atualmente exploradas e não levam em consideração ainda as áreas com possibilidades de exploração. Por exemplo, o Estado do Mato Grosso ainda tem aproximadamente 60% do potencial de áreas agrícolas para serem exploradas pelas extensivas culturas da soja e do algodão. Poderemos observar nos próximos anos um grande desenvolvimento de novas tecnologias na área de aplicação com aeronaves agrícolas no Brasil. Empresas fabricantes de aviões agrícolas e equipamentos do Brasil e de outros países estarão, nos próximos anos, buscando esse grande mercado potencial da aviação agrícola no Brasil que existe ainda a ser conquistado. AERONAVES Decolagem com carga total numa distância de 400 m, atingindo15 m de altura, operando com velocidade mínima de 60 milhas por hora (m.p.h.). As aeronaves agrícolas necessitam de velocidade mínima de operação segura igual a 45 m.p.h. para poder aplicar a 60 milhas por hora. A aeronave deve facilitar a visão do piloto para frente e para baixo, a fim de evitar colisões com cercas, árvores, fios elétricos, etc. Possuir motores de até 300 HP e 800 kg de carga nos aviões agrícolas e de até 80 HP e 200 kg de carga nos ultraleves. Devem ser vantajosos para operações em grandes áreas (superiores a 1.000 ha). Dimensões mínimas do campo de pouso e decolagem para ultraleves: 700 x 30 m. O produto da altura de pulverização pela velocidade do vento, deve situar-se entre 40 e 90 (vide Quadro abaixo) As aeronaves agrícolas são dividias em 3 categorias; leve = PA-18 e similares, médio = Ipanema e similares, pesado = Air tractor e similares. Ultraleve na Aviação Agrícola O ultraleve tem custos de aquisição e de aluguel bem menor q os demais aviões e oferece as vantagens de utilização de menores pistas que os aviões convencionais, operam em menores altitudes, são econômicos e operacionais em áreas (plantadas) pequenas, apresentam menores custos de manutenção, o ultraleve deve ter peso vazio por volta de 230 kg, carga alar de 25 kg e ate dois ocupantes Ipanema A aeronave Ipanema é um monoposto e monoplano de asa baixa. Sua estrutura e toda em aço tubular para q aja uma absorção do impacto em casos de colisões, e os painéis externos são de fácil remoção para limpeza. A aeronave possui ainda, ar-condicionado, indicação visual da quantidade de produtos no hopper e sistema de pulverização eletrostática. O Ipanema é impulsionado por um conjunto motopropulsor formado pelo motor lycoming IO-540-K1J5, de 320HP para álcool e de 300HP para gasolina a 2700RPM e hélice tripa Hartzell de velocidade constante. As rodas do trem de pouso de grande diâmetro e com grande distância entre eixos proporcionam maior estabilidade na hora do pouso e da decolagem. Além disso, o trem de pouso principal é do tipo convencional, não retrátil e de alta resistência e a cauda apresenta uma bequilha comandável. Seu motor é encontrado nas formas; Lycoming IO-540-K1J5, 320HP, 2.700RPM, 6 cilindros (Motor a álcool) e Lycoming IO-540-K1J5D, 300HP, 2.700RPM, 6 cilindros (Motor a gasolina). Sua revisão e feita depois de 1500 horas. Sua hélice tripla regulada com velocidade constante tem peso máximo de 1800 kg e volume total de 950 litros. Air Tractor (turbo) A utilização do Air Tractor é maior que a aeronave Ipanema, por ela ser uma aeronave q possui a capacidade de 3 ipanemas. O Air Tractor carrega 2000 litros e a ipanema apenas 600 litros. Sua manutenção é feita a cada 50 horas, na época do DAC era a cada 25 horas. O motor do Air Tractor tem vida útil de 6500 horas funcionando, após isso ele é devolvido para a empresa fabricante para q seu motor seja trocado, seu motor é o mesmo do King Air PT6-65 O Air Tractor é um monomotor, monoplano de asa baixa, com motor Pratt e Whitney, trem de pouso convencional fixo, de estrutura metálica, feito principalmente pra ser utilizado no combate a incêndios florestais ou trabalhos agrícolas. Fabricado por Air Tractor, possui o peso de decolagem de 7257 kg com hélice quádrupla de passo variável e velocidade constante comportando somente um único piloto Kraüss Ka-01 A aeronave Kraüss foi desenvolvida para reunir, num só produto, todas as qualidades desejáveis numa aeronave agrícola multi-tarefa, tais como: Robusterz, desempenho, versatilidade, eficiência, baixo custo de aquisição de operação, elevado cargo útil, com segurança de operações e facilidade de manutenção. O projeto kraüss reúne em uma única aeronave, a melhor característica dos aviões agrícolas da atualidade, nessas características inclui; Hopper para 1500 litros, motor de 500 a 750 Hp com motor Orenda V-8 turbo hélice, combustível querosene, gasolina ou álcool, revestimento metálico, asas baixas com montantes, faixa de deposição de 25 metros,- TECNOLOGIA NA AVIAÇÃO AGRICOLA Equipamentos de Aplicação: Os equipamentos de aplicação para geração de gotas mais comuns adotam a energia hidráulica (Bicos hidráulicos) e os sistemas com energia centrífuga (atomizadores). Sendo assim, alguns utilizando a energia aerodinâmica que são bicos de pulverização utilizados em máquinas terrestres, mas que são colocados ou adaptados para aeronaves agrícolas, mudando o ângulo de abertura do jato e também a quantidade de líquido. São utilizados também alguns tipos de bicos apropriados para pulverização eletrostática, Este sistema foi desenvolvido pela USDA – ARS através do Engenheiro Dr. James B. Carlton em 1999 e cedido à empresa Spectrum Electrostatic Sprayers, observando varias vantagens, entre elas: Aumento no nível e uniformidade de deposição sobre a superfície do vegetal; Aumento do rendimento operacional da aeronave e redução de custo operacional; Redução no fornecimento do volume de água na preparação de calda; Redução do tempo de aplicação (menos pouso, translado e tempo de permanência da aeronave no solo); Redução da deriva; Redução da exposição durante a manipulação do produto. Utiliza-se na aplicação de produtos sólidos com equipamento chamado “Pé de Pato”, que, comparando com aplicação terrestre encontramos varias vantagens a favor da aplicação aérea. Entre elas: Menor exposição das pessoas; Maior uniformidade de mistura; Carregamento mais rápido; Menos mão-de-obra; Micronair; Monitor de Aplicação. O monitor de aplicação Micronair é um sistema de monitoramento completo para qualquer aeronave agrícola. O equipamento consiste de três partes principais: uma unidade eletrônica baseada em microprocessador, uma turbina que mede a saída do produto liquido da aeronave e sensores opcionais para medir a rotação de até 10 atomizadores. Os atomizadores rotativo é formado por um cilindro de tela rotativo, que recebe o movimento através de 3 pás de hélice reguláveis. Através do ângulo das pás, regula-se a rotação da hélice e, portanto, do cilindro de tela, controlando-se dessa forma o tamanho de gotas produzidas. A informação é apresentada em um painel de cristal líquido que pode ser iluminado interno para o uso noturno. O painel contém um teclado o qual é utilizado para introduzir informações e para selecionar funções. Uma impressora de aplicação poderá ser fornecida juntamente com o monitor de aplicação. O uso da impressora e opcional. Controlador de Fluxo Automático O controlador de vazão é um dispositivo instalado na saída do produto, controlando o fluxo de saída, garantindo variações de fluxo a taxas menores do que 2%. Com o processo automatizado, o piloto pode concentrar-se nas manobras do avião, aumentando a segurança e eficiência. Com o dispositivo, o volume de aplicação permanece o mesmo em qualquer situação, seja em aplicações contra ou a favor do vento, terrenos inclinados, etc. Tudo é controlado automaticamente, bastando especificar no início da aplicação o volume desejado. Sendo assim obtém vários benefícios para o aplicador, entre eles: Aplicação uniforme de produto, independente da velocidade; Medição de vazão de 03 a 400 galões por minuto; Opção entre controle de vazão totalmente controlado ou apenas monitoração para controle manual; Informações de vazão mostradas diretamente na barra de luzes ou no display interno; Permite trabalhos mais rápidos e eficientes, reduzindo a carga de trabalho e aumentando a segurança. DGPS No ano de 2000, o sistema GPS passou a apresentar apenas erros naturais, que antes disso tinha uma leitura de posicionamento com valor a mais de 100 metros devido o satélite nãopercorrer exatamente a órbita programada. Na aviação Agrícola o método hoje mais empregado é o “GPS Diferencial” (DGPS). O GPS Diferencial utiliza geralmente outro receptor GPS fixo, colocado em um ponto com coordenadas conhecidas e que recebe os sinais dos mesmos satélites recebidos pelo receptor do usuário (estação de referência). O receptor do usuário recebe dois tipos de sinais: um, fornecido por quatro ou mais satélites; outro o sinal diferencial, que contem as informações dos erros de cada satélite, calculados pela estação de referência. Sendo assim no final os dois tipos de informação são processados e o resultado é o sinal DGPS. Ou seja, o sinal GPS depurado da maior parte de seus erros, chegando com uma precisão obtida cerca de 1 a 5m, podendo chegar a 30 cm. A aplicação aérea de insumos agrícolas e florestais é pratica comum em nosso meio e a orientação dada ao piloto para manter as passadas paralelas tem sido feita por meio de equipe de terra com a utilização de bandeiras. Essa equipe necessita de treinamento especifico. Portanto à aviação agrícola, recentemente, se viu beneficiada pelo surgimento e disponibilização do GPS (Global Positioning System), sistema desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos como um recurso bélico e estratégico e hoje se encontra inúmeras na agricultura. O piloto e orientado por uma “barra de luzes” posicionada em algum lugar na frente do operador. Em alguns casos essa barra é posicionada internamente, no painel e em outros, fica posicionado do lado de fora da cabine. Essas luzes, controlada pelo GPS, é um conjunto de pequenas luzes (LEDS) que acendem na medida em que a aeronave se afasta do alinhamento determinado. Esse alinhamento é gerado pelo piloto na primeira passada e as demais serão sempre paralelas a primeira e afastadas da distância equivalente à largura de uma faixa de deposição. Alem das funções básicas citadas,presente em todos os modelos de DGPS ara uso em Aviação Agrícola, outras funções importantes podem ser desempenhadas pelo equipamento, como por exemplo: Gravação de todas as informações do vôo, para posterior reprodução e análise em computador; Memorização de áreas inacabadas, para posterior finalização; Cômputo de área aplicada; Planejamento do trabalho pré – vôo; Delimitação e cálculo da área, antes da aplicação; Funções de navegação para pontos de referência; Alarme de faixas já aplicadas e não aplicadas; Memorização das coordenadas do ponto de interrupção de uma faixa, permitindo sua continuação posteriormente; Monitoramento como taxa de aplicação, vazão, volume aplicado, saldo do produto no tanque, etc...; Gerenciamento de controles automáticos de vazão. Os componentes de um sistema DGPS são: Receptor GPS, que pode estar localizado no interior da “CPU” (Computador), através de uma antena, capta os sinais podendo receber ate em 12 canais; Receptor Diferencial, quando equipado com sistema de correção, envia sinal convertido para o computador, localizado na “CPU”; Fonte de alimentação, com uma função de converter a tensão fornecida pela bateria da aeronave nas tensões próprias; Teclado, é uma unidade que o piloto introduz os comandos a serem obedecidos pelo sistema; Display, um componente que o sistema envia informações ao operador; Barra de luzes,utiliza para transmitir as informações ao piloto, geralmente posicionada fora da cabine, sobre o nariz da aeronave, de forma que pode ser visualizada pelo piloto; Gravador de dados, tendo a função de receber o cartão que irá armazenar todas as informações do vôo. Aplicação As vantagens da tecnologia de aplicação aérea caracterizam em vários setores, entre eles: É mais barata, tem maior qualidade; redução do tempo de aplicação; não amassa a cultura; aplica o defensivo no momento correto e oportuno; é mais segura, pois exige uma equipe técnica presente à aplicação, aproveita melhor as condições climáticas; garante o serviço, pois é planejada, a pulverização é utilizada em vários setores, como inseticidas, fungicidas, herbicidas, adubos, sementes. Aplica em varias plantações de soja, milho, arroz, feijão, banana, reflorestamento, e outros. Cuidados na Aplicação A dosagem a ser aplicada deve obedecer àquela indicada pelo fabricante do defensivo. Caso contrário ocorrerá um dos seguintes problemas: superdosagem, que causa aumento injustificável dos custos e contaminação ambiental, ou subdosagem, que gera a necessidade de reaplicação (igual a aumento do custo de produção) e a perda de produtividade e qualidade, decorrente do atraso no controle das doenças, pragas e plantas daninhas presentes na cultura. Tal precisão na aplicação será resultado de uma correta regulagem dos equipamentos envolvidos na distribuição dos defensivos no campo, além de um controle rigoroso das demais variáveis desenvolvidas nesse processo. Deve-se evitar a aplicação de defensivos sob condições climáticas desfavoráveis, como ventos superiores a 15 km/h, pois tal prática gera o efeito deriva, que é o arrastamento desordenado de uma parcela das gotas pulverizadas para atmosfera. Também não aplicar quando a umidade relativa do ar for inferior a 60%, pois isso causa a volatilização das gotas de menor tamanho antes que atinjam seus alvos. Nesse sentido, vale lembrar que quanto maior for a pressão de trabalho do equipamento, menores e mais leves serão as gotas pulverizadas. Há tendências emergentes no mercado agrícola com relação à aplicação de defensivos. A redução no volume de calda tem sido utilizada visando aumentar a eficiência operacional da operação, pois há menor necessidade de paradas para reabastecimento, além de reduzir o risco de contaminação do operador no momento do preparo da calda. Outra tendência é a utilização de equipamentos com maior rendimento diário (50 hectares) para as médias propriedades, bem como pulverizadores automotrizes para as grandes plantações, que atingem a excelente média de 200 hectares/dia. Tais equipamentos têm gerado uma redução considerável no custo de aplicação por hectare, auxiliando na saúde financeira da lavoura. O CBB já introduziu a tecnologia do BVO em quase uma centena de empresas de aviação agrícola e operadores individuais, nos últimos quatro anos, em quase todo o território nacional. Equipou também três aeronaves em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Em todos os projetos os resultados obtidos foram considerados excelentes e em nenhum deles os operadores retornaram ao sistema convencional após utilizar o sistema BVO. Além de não ter havido nenhuma reclamação de que o produto não tenha funcionado, todos os usuários tiveram aumento de produtividade das aeronaves, de mais ou menos o dobro do que na safra anterior. Antes do início das aplicações, é feito um estudo para saber qual a praga que a entomologistas vão observando o ciclo das pragas e avisam a hora certa de começar o combate. Neste ponto de infestação, o efeito residual da aplicação com óleo dura de 7 a 10 dias, ou seja, 3 a 5 dias a mais que em uma aplicação convencional. Isso, no ciclo da lavoura de algodão, gera uma economia de 20 a 30% no número de aplicações. A aviação agrícola é uma ferramenta eficiente, rápida e extremamente produtiva, que quando bem utilizada, contribui para o aumento da produtividade da lavoura, e a redução dos seus custos. Mas, ela não pode e nem deve ser culpada por erros de posicionamento de produtos (defensivos), ou de time (momento) de aplicação. Controle da Deriva O que e a deriva? É o deslocamento horizontal que sofrem as gotas desde o seu ponto de lançamento até atingirem o seu destino (o solo ou as plantas). Quando a distância percorrida pelas gotas não é grande o suficiente para que elas saiam área em tratamento, dizemos que a deriva é tolerável. Quandoa deriva conduz as gotas para fora da área em tratamento, dizemos que a deriva é intolerável, principalmente se o produto aplicado puder causar danos às culturas, pessoas ou animais fora da área em tratamento. Os principais fatores que podem ocasionar a deriva são: Tamanho e peso das gotas, ventos, temperatura, umidade relativa do ar, turbulência do ar, altura do vôo (altura a partir da qual as gotas são lançadas). BVO melhora aproveitamento de defensivos. Dois fatores são essenciais hoje em dia, em tudo quanto se refere à agricultura: menor custo de produção e baixo impacto ambiental. Neste sentido, uma técnica desenvolvida no Brasil, a partir da adaptação de um sistema inglês, está revolucionando a aplicação de defensivos agrícolas por via aérea para controle de pragas em lavouras de ciclo anual, como soja e algodão. Trata-se da tecnologia chamada de BVO - Baixo Volume Oleoso, desenvolvida pelo Centro Brasileiro de Bioaeronáutica - CBB, que consiste na aplicação de produtos químicos com base oleosa, ou seja, envolvendo o produto ativo em óleo, o que evita a evaporação e permite que se use gotas muito finas, mais adequadas para o controle de pragas e doenças. Esse sistema proporciona economia de 10 a 30% dos defensivos; aumento de produtividade e menor impacto ambiental. Criação e Encerramento de uma empresa agrícola no Brasil Como todas as empresas do país, nas empresas agrícolas há uma homologação na junta comercial do estado a ser registrado, por exemplo, a JUCEG, Junta Comercial de Goiás, a qual as empresas se registram. Também possui um órgão fiscal denominada ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) que prevê a regulamentação do estabelecimento, desde o papel administrativo até as próprias aeronaves, assim, fazem vistorias nas empresas para não haver perigos na aviação considerada de alta habilidade. A motivação do crescimento de empresários agrícolas é o grande retorno financeiro, devido negociar com grandes fazendeiros, pois pequenas terras não são viáveis utilizar aeronaves. E também, as aeronaves de preços medianos e manutenção de pequeno custo na aviação. Embora, utiliza – se muito tempo para fazer aplicação em uma lavoura, porque as lavouras possuem épocas especificas para aplicação e colheita. A empresa agrícola procura ser mais eficiente, pois como todo comercio existe a concorrência, com isso, a tecnologia nos equipamentos e nas aeronaves são bem disputados para melhor progresso da aplicação. A evolução na aviação agrícola prevê uma eficiência no tempo, por exemplo, aeronaves que tem mais capacidade de mais aplicações e instrumentos que limitam melhor a aérea aplicada (GPS), e também, a eficiência na segurança do piloto, como aeronaves mais fáceis de instrução e estudos meteorológicos de alta definição no local a ser trabalhado. A segurança na aviação é mais que necessário, além do mais que a aviação agrícola é muito precisa por ser tão próxima do solo e em alta velocidade. Então, os donos dessas empresas são bastante rigorosos na escolha dos pilotos que irão efetuar as aplicações. Por isso, o currículo do piloto agrícola é tão bem estudado, pois a habilidade dele que confirma um bom trabalho e um ótimo retorno para o empresário agrícola. Uma empresa agrícola deve estar totalmente a favor do meio ambiente, assim em algumas aplicações tem a vistoria do IBAMA, pois o empresário agrícola deve ter consciência que não pode exceder as normas do IBAMA de venenos e seus derivados. Assim, há evoluções nos produtos de aplicação que cada vez ficam menos perigosos a natureza. Apesar de retornos lucrativos nem todos empresários agrícolas conseguem manter a sua empresa, assim, utilizam o mesmo processo de finalização empresarial de empresas de diversos temas no país, o qual justifica o encerramento das atividades e os impostos finais da empresa. E também, uma vistoria da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para encerramento das atividades de aviação. Com o encerramento da empresa os antigos donos vendem suas aeronaves para outras empresas de mesma categoria ou fazendeiros que pretendem fazer o trabalho sem depender de uma empresa agrícola. Profissão: Piloto Agrícola Para ser um piloto agrícola requer grande habilidade e conhecimentos específicos. Além, de pré- requisitos como 18 anos, ser portador da CHT (habilitação) de Piloto Comercial e ter aproximadamente no mínimo 370 horas de vôo para entrar em uma escolinha de aviação agrícola. Levando em consideração a pesquisa ser feita pelo método da escola de aviação EJ, Sediada em Itápolis, a 370 km de São Paulo. Na escola de aviação agrícola os pilotos agrícolas iniciantes adquirem o conhecimento de tais matérias: aspectos históricos da aviação agrícola, aspectos econômicos e estatísticos, segurança de vôo e prevenção de acidentes, legislação aeronáutica, legislação do ministério da agricultura e do abastecimento, regulamentos de tráfego aéreo, produção agropecuária, aeronaves agrícolas, tecnologia de aplicação aeroagrícola, planejamento operacional, medicina de aviação, primeiros socorros, toxilogia e usos especiais da aviação agrícola. Após o conhecimento dessas matérias, os alunos participam de uma banca de avaliações referentes à aviação agrícola na ANAC (Agência de Aviação Civil) tendo a média de 7 pontos na avaliação de total 10 pontos. E depois, havendo aprovação inicia – se o treinamento prático. No treinamento prático o aprendiz desenvolve suas habilidades com a tecnologia agrícola e suas aeronaves diferenciadas. É dividido em 12 horas de Adaptação/DGPS e 19 horas em Aeronaves Agrícola. E após esse treinamento o aluno de aviação agrícola está preparado para fazer uma avaliação prática com um funcionário homologado pela ANAC. As aeronaves mais utilizadas no aprendizado são: Ipanema BEM – 210A (R$1.300,00h/vôo), Citabira (R$650,00h/vôo), Pawnee (R$ 1.100,00h/vôo), pois são consideradas mais fáceis para manuseio inicial. Nessas aeronaves eles aprendem toda a tecnologia e aplicação nos futuros trabalhos nessa área tão interessante e emocionante para os pilotos em geral. Mercado de Trabalho Através de questionamentos aos empresários agrícolas sobre o melhor local de montar uma empresa agrícola, o estado de Goiás foi o mais favorecido, pois justificam que no estado há mais peças para as aeronaves e é um local bem centralizado no país. Porém, as maiorias das aplicações são feitas no Pará na época certa de cada produção, mesmo assim, as empresas tentam se concentrar em Goiânia e Rio Verde para manutenção de suas aeronaves. Sabendo o local de aglomeração de empresas agrícolas o piloto formado em aviação nesta área já tem um caminho a percorrer para entrar no mercado de trabalho, empregado ou uma minoria de pilotos tentam de forma autônoma seguir a carreira. Um piloto trabalhando para uma empresa mediana no comércio agrícola recebe de 14% até 18% do total da quantia paga para o serviço na área. Por exemplo, a empresa recebe R$250.000,00, o piloto receberá aproximadamente entre R$35.000,00 e R$45.000,00 em alguns meses de serviço na aplicação. Também, possuem pilotos que recebem por hectares sobrevoados com o produto. São também, negociações entre o patrão e o piloto, levando em consideração a aeronave, a experiência do piloto e a tecnologia utilizada para limitar a área a ser trabalhada. Analisando-se o futuro do agro negócio brasileiro, que é muito promissor, existe um espaço muito grande para o crescimento da aviação agrícola, como o ganho de tempo sendo o principal benefício do uso de aeronaves agrícolas. Uma vantagem devido o uso de aeronave é o tempo para pulverizar de 60 a 80 hectares por hora. Outra grande vantagem é a pulverização pelo alto através de aeronaves agrícolasque evita o amassamento da cultura e a compactação do solo, além de não propiciar o "intercâmbio" de doenças ou pragas entre lavouras - que podem ocorrer via pneus dos equipamentos terrestres. Com isso, pode considerar a Aviação Agrícola um setor que cresce voando baixo. Na realidade retratada na aviação nos tempos atuais, a aviação agrícola é um mercado para os pilotos de grandes habilidades e que gostam de fortes emoções e um salário digno a qualquer formado em aviação. Além, de ficarem mais próximos da natureza e da velocidade e terem um grande futuro na aviação em geral, pois toda a aviação é dividida em tecnologia, segurança e vontade de voar. ACIDENTES AGRÍCOLAS Aviação Agrícola e seus acidentes 30% dos acidentes aeronáutico têm a ver com a aviação agrícola 4% dos incidentes ou até mesmo os acidentes não vem a público fica escondido nos hangares das grandes fazendas. O Seripa tem como papel investigar e prevenir os acidentes aeronáuticos na agricultura, existem vários Congressos Regionais de Aviação Agrícola, que tem o principal intuito de passar aos pilotos informações sobre. A Segurança de Vôo na Aviação Agrícola. Foi comprovado pelo Seripa que os principais acidentes aéreos na agricultura é ocasionado pelo excesso de autoritarismos dos pilotos em suas aeronave, manobras muito arriscada com freqüência, pistas precárias, animais na pista de pouso e uso de intoxicantes, narcóticos, drogas e bebidas alcoólicas tudo isso tira a vida de varias pessoas que está preparada para aquele serviço. Os Principais Acidentes Serão Citados Abaixo: Acidente JB, empresa situada em Tocantins e Goiânia: A aeronave colidiu com o fio de alta tensão (Eletro norte) no Pará causando morte imediata do piloto, o qual tinha familiares na empresa. As conseqüências dessa fatalidade envolvem o seguro empresa, seguro obrigatório de vida do piloto e o seguro do avião, como se fosse o DPVAT de um carro, porem no avião são valores mais elevados. Acidente Reis e Passamani Aviação Agrícola Ao chegar à área de pouso, o piloto observou que alguns bois se encontravam próximos à extensão da pista, decidindo afugentá-los com um vôo rasante. Durante esse rasante, a aeronave tocou com a ponta de sua asa direita nos animais, vindo a perder parte da asa. O piloto ainda tentou recuperar o controle, mas a aeronave iniciou uma curva à direita e terminou por colidir violentamente com o solo, sofrendo danos graves e a morte do piloto no local logo após o impacto com o solo. Acidente E. J. Aero Agrícola. O aluno de aviação agrícola que estava realizando sua última missão junto com instrutor que estava monitorando ele do solo através do radio (VHF). Após uma passagem sobre o eixo da pista, o piloto deveria realizar curva à esquerda para reversão e passagem pelo eixo contrário, quando lançaria a carga de água. Após passar pela cabeceira, o piloto curvou para a direita e desapareceu da linha de visão do instrutor, escondida por um bosque. Caminhando para conseguir nova visão, o instrutor observou a aeronave em trajetória descendente e grande ângulo de inclinação, colidindo em seguida com o solo de um laranjal e explodindo. A aeronave ficou destruída e o piloto faleceu depois de sete dias hospitalizado. Acidente Global Aviação Agrícola Ao realizar uma manobra de retorno (balão) a baixa altura, a aeronave perdeu altitude e colidiu violentamente com o solo dentro dos limites da Fazenda Rincão. Morte do piloto em conseqüência do acidente. Acidente Agropena Aviação Agrícola Durante o retorno da sexta etapa de pulverização do dia, a mesma apresentou falha do motor em vôo. Durante o pouso, a aeronave tocou por algumas vezes no solo até pilonar e parar no dorso, o piloto veio a falecer três dias depois do acidente. CURIOSIDADES: A paixão: Normalmente nascidos em cidades do interior do país, quando crianças rondavam aeroclubes, eram entusiastas da Esquadrilha da Fumaça e tinham renda familiar baixa. Em geral, fazem esforço para tirar o brevê e acumular horas para alcançar o nível de piloto comercial (360 horas de vôo) e poder se candidatar a um curso de aviação agrícola. Essa não é uma carreira fácil. As cabines da maioria dos aviões utilizados para pulverização levam apenas uma pessoa. Sozinho, o piloto é ao mesmo tempo comandante, co-piloto, navegador, artilheiro, municiador, meteorologista e mecânico, obrigado a realizar operações perfeitas de carga e descarga de inseticidas e adubos. Eles operam em pistas mal preparadas, cuja largura muitas vezes corresponde à envergadura do próprio aparelho, e chegam a efetuar 80 decolagens num mesmo dia, necessitando usar toda a sua perícia para vencer adversidades relativas a temperatura e vento. As pulverizações são sempre realizadas a baixa altitude. Por essa razão, aumenta o risco de choque com pássaros e outros obstáculos, como fios da rede elétrica, fazendo com que seja alto o índice de acidentes. Sintomaticamente, a Neiva, que costumava pintar o Ipanema de verde, hoje usa tinta laranja fluorescente, de modo a torná-lo mais facilmente localizável em caso de acidente. Somam-se a todos esses perigos os de contaminação por inseticidas e defensivos, sobre os quais não existem dados. Em função da inexistência de uma política de saúde para os pilotos, a Anac, por meio do Núcleo do Instituto de Ciências da Atividade Física da Aeronáutica (Nuicaf) e em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vem desenvolvendo estudos para a medição de graus de toxicidade e a detecção da sensibilidade aos defensivos e outros produtos químicos. O fato é que, ao contrário dos pilotos americanos, que usam vestes especiais e passam por procedimentos de descontaminação ao final do trabalho, os brasileiros não contam com nenhum tipo de proteção. As aeronaves: Aproximadamente 70% das aeronaves que pulverizam os campos do país são Ipanema, mas estão presentes também aparelhos estrangeiros, com destaque para os americanos Thrush e Piper, este um dos primeiros modelos projetados especificamente para uso agrícola. Os mais cobiçados, no entanto, são os da Air Tractor. O AT-802, da Air Tractor, é a maior aeronave agrícola monomotora do mundo, com reservatório capaz de transportar até 3 mil litros de defensivos, e custa quase US$ 1,5 milhão. É esse o modelo mais eficaz no combate a acidentes ecológicos e a incêndios. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro é a única corporação do gênero no Brasil a possuir um deles. Já os fazendeiros e as companhias de aviação agrícola preferem o 402-A, cujo reservatório tem capacidade próxima de 2 mil litros. Cerca de 50 aeronaves da Air Tractor voam no Brasil. Krauss Aeronáutica: Está nascendo um novo avião agrícola brasileiro. É o KA-01, da Krauss Aeronáutica. O aparelho tem avançada tecnologia de aplicação aérea de fertilizantes, fungicidas, inseticidas, herbicidas e outros insumos agrícolas e também pode ser usado no combate a endemias urbanas como a dengue e a malária. Seu projeto foi coordenado por Roberto Serrano, de 37 anos, mestre em engenharia de aeronaves pela Universidade de São Paulo, e desenvolvido em parceria com universidades e operadores (pilotos, mecânicos, consultores e fazendeiros). A aeronave é apta, ainda, para atividades de pesquisa espacial, como a medição de campo elétrico e de gases atmosféricos e a nucleação de nuvens para indução de chuva. De construção metálica, asa baixa de alumínio e fuselagem de treliça de aço-carbono, tem reservatório de instalação dianteira com capacidade de 1,5 mil a 1,8 mil litros. Pode ser equipado com motor movido a gasolina, álcool ou querosene. Atualmente estão sendo também finalizadas pesquisas para uso do biodiesel. O Campeão dos Ares:Produzido ininterruptamente desde 1970, o avião agrícola Ipanema é, sem dúvida, o mais popular entre todos os que voam pelos campos do Brasil. Na versão a gasolina, foram comercializadas até hoje mais de mil unidades desse monomotor. Em 2004, ele se tornou o primeiro modelo de série do mundo a sair da fábrica equipado com motor movido a álcool. Além de ser mais barato que a gasolina de aviação, esse combustível, por não conter chumbo em sua composição, é menos agressivo ao meio ambiente e, segundo pesquisas da Embraer, pode prolongar a vida útil do motor. Desde 1992 vem sendo produzida uma versão modernizada desse aparelho, o EMB 202, que ficou conhecido como Ipanemão, por ter um reservatório com capacidade para 750 quilos de produtos agrícolas, 40% maior que o dos modelos anteriores. Em 1917, foi realizado o primeiro vôo agrícola, mas não é considerado pelo fato de não ter sido divulgado, já em 1921, foi documentado, publicado, e também noticiado, então, este sim é considerado o primeiro vôo agrícola do mundo. Após a segunda guerra mundial, cerca de 4000 unidades do Stearman foram convertidas para o trabalho agrícola, onde muitos pilotos da aviação de caças tornaram-se pilotos agrícolas. Atualmente no mundo existem, aproximadamente, 2400 aeronaves agrícolas, sendo que a maior parte destes operam nos EUA e Rússia. Durante a realização do processo é importante não haver muito vento,e a obrigatória utilização de mascaras por parte do piloto. O serviço é cobrado por hectare ou por hora. O uso do GPS representa uma revolução na aviação agrícola, auxiliando na detecção de falhas. Na aviação agrícola utilizando líquidos, como agrotóxicos, o avião voa baixo, de 2 a 3 metros de altura, sendo que um caminhão acompanha o avião para auxiliá-lo, o caminhão carrega os agrotóxicos e o combustível que será utilizado pelo avião. Na aviação agrícola utilizando sólidos, que é utilizado para a adubação e para o semeio, o avião voa alto, cerca de 15 metros de altura, seu trabalho é realizado com um pé-de-pato. E são necessárias quatro pessoas por avião. Referências Bibliográficas Disponível em: www.agrolink.com.br CARVALHO, Wellinton Pereira Alencar de. Tecnologia de aplicação. Apostila. Disponível em: www.desastresaereos.com.br Eng. Agrícola, phD, Professor dno Depto. de Eng. Rural, ESALQ/USP e pesquisador do CNPq,.Piracicaba. SATLOC. Air Star 7 Operator´s Manual. SATLOC, INC. Tempe, 1995.112p. Vetter, A. A, Quantitative evaluatiion of DGPS guidance for aerial agricultural applications. Applied Engineering in Agriculture. Entrevista com o Prof. DR. Wellington Pereira Alencar de Carvalho, na cidade de Ponta Grossa - Parana. email: wellingt@ufla.br. Disponível em: www.micron.co.uk Disponível em: www.ej.com.br JB empresa aérea. Dados referentes a entrevista com os encarregados da JB Goiânia que trabalha com aviação agrícola, sendo estes administrativos, aeronaves, piloto e acidentes.
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