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CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE 
 
 
 
VANESSA FALCÃO AMORIM 
 
 
 
Professor: Wanderlei O. Gonsalez 
 
 
 
 
Canoas 
2013 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Neste trabalho abordaremos sobre o que consiste o controle estatístico da 
qualidade, ou seja, apresentaremos um breve histórico do tema, onde é utilizado, 
seus princípios básicos, o que são gráficos de controle, padrões e limites, 
capacidade de processo, amostragem e implementação do CEP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRICO 
 
 O controle estatístico da qualidade é um campo relativamente novo, datando 
dos anos 20. Dr. Walter A. Shewhart, dos Laboratórios da Companhia Telefônica 
Bell, foi um dos pioneiros do campo. Em 1924, ele escreveu um memorando 
mostrando um moderno gráfico controle, uma das ferramentas básicas de controle 
estatístico de processo. Harold F. Dodge e Harry G. Romig, dois empregados do 
Sistema Bell, forneceram muito da liderança e no desenvolvimento da amostragem 
com base estatística e métodos de inspeção. O trabalho desses três homens forma 
muito da base do campo moderno do controle de estatística da qualidade. A II 
Guerra Mundial viu a larga introdução desses métodos nas indústrias americanas, 
Os japoneses foram particularmente vitoriosos na aplicação dos métodos de controle 
estatístico da qualidade e usaram métodos estatísticos para ganhar vantagem 
significativa sobre seus competidores. Nos anos 70, a indústria americana sofreu 
bastante com os competidores japoneses e outros estrangeiros, isso a levou, por sua 
vez, a renovar o interesse em métodos de controle estatístico da qualidade nos 
Estados Unidos. 
 
 
USO DO CONTROLE ESTATÍSTICO NA QUALIDADE 
 
Em qualquer processo de produção, independente de quão bem projetado ou 
cuidadosamente mantido ele seja, uma certa quantidade de variabilidade inerente ou 
natural sempre existirá. Essa variabilidade natural ou “ruído de fundo” é o efeito 
cumulativo de muitas causas pequenas, essencialmente inevitáveis.Quando o ruído 
de fundo em um processo for relativamente pequeno, geralmente o consideramos 
em um nível aceitável de desempenho do processo. No âmbito de controle 
estatístico da qualidade, essa variabilidade natural é frequentemente chamada de 
“um sistema estável de causas casuais”. Um processo que esteja operando somente 
com causas casuais de variação presente é dito estar sob controle estatístico. Em 
outras palavras, as causas casuais são uma parte inerente do processo. Podemos 
encontrar outros tipos de variabilidades na saída de um processo, por exemplo uma 
variabilidade que não faz parte do padrão de causas comuns, é conhecido como 
causas atribuídas, e um processo que está operando na presença de causas 
atribuídas é dito fora de controle. 
 Processos de produção operarão, frequentemente, em um estado sob 
controle, produzindo produtos aceitáveis durante longos períodos de tempo. 
Ocasionalmente, no entanto, causas atribuídas ocorrerão, aparentemente ao acaso, 
resultando em uma “mudança” para um estado de fora de controle, em que uma 
grande proporção da saída do processo não atende aos requerimentos. Um objetivo 
importante de controle estatístico da qualidade é detectar rapidamente a ocorrência 
de causas atribuídas ou mudanças de processo, de modo que uma investigação do 
processo e uma ação corretiva possam ser empreendidas antes que muitas 
unidades não conformes sejam fabricadas. O gráfico de controle é uma técnica de 
monitorização visual do processo, largamente usada para essa finalidade. 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
 
 Um exemplo típico de gráfico de controle por exemplo, é uma disposição 
gráfica de uma característica da qualidade, que foi medida ou calculada a partir de 
uma amostra contra o número da amostra ou tempo. Frequentemente, as amostras 
são selecionadas em intervalos periódicos, tal como a cada hora. O gráfico contém 
uma linha central (LC), que representa o valor médio da característica da qualidade 
correspondendo ao estado sob controle. Duas outras linhas horizontais, chamadas 
de limite superior de controle (LSC) e de limite inferior de controle (LIC), são também 
mostradas no gráfico. 
 
 
GRÁFICOS DE CONTROLE 
 
Quando lidamos com uma característica de qualidade que pode ser expressa 
como uma medida, é costume monitorar tanto o valor médio da característica de 
qualidade como sua variabilidade. O controle sobre a qualidade média é exercido 
pelo gráfico de controle para médias. A variabilidade do processo pode ser 
controlada pelo gráfico de amplitude ou pelo gráfico do desvio-padrão, dependendo 
de como o desvio-padrão da população seja estimado. 
 Quando amostras preliminares são usadas para construir os limites dos 
gráficos de controle, esses limites são comumente tratados como valores tentativas. 
Consequentemente, as médias e amplitudes amostrais devem ser plotados nos 
gráficos apropriados, e quaisquer pontos que excedam os limites de controle devem 
ser investigados. Se causas atribuídas para esses pontos forem descobertas, elas 
deverão ser eliminadas e novos limites devem ser determinados para os gráficos de 
controle. Dessa maneira, o processo pode ser finalmente trazido para o controle 
estatístico e suas inerentes capacidades calculadas. Outras mudanças na 
centralização e na dispersão do processo podem, então, ser contempladas. 
 
 
PADRÕES E LIMITES 
 
 Esses limites de controle são escolhidos de modo que, se o processo estiver 
sob controle, aproximadamente todos os pontos da amostra cairão entre eles. Em 
geral, desde que os pontos estejam plotados dentro dos limites de controle, o 
processo é considerado estar sob controle e nenhuma ação é necessária. 
Entretanto, um ponto que caia fora dos limites de controle é interpretado como 
evidência de que o processo está fora de controle, necessitando-se de investigação 
e ação corretiva para encontrar e eliminar a causa atribuída ou causas responsáveis 
para esse comportamento. 
 
 
CAPACIDADE DE PROCESSO 
 
É geralmente necessário obter alguma informação acerca da capacidade de 
processo, ou seja, o desempenho do processo quando estiver operando sob 
controle. Duas ferramentas gráficas, o gráfico de tolerância e o histograma são úteis 
na estimação da capacidade de processo. Num exemplo qualquer cada medida é 
plotada no gráfico da tolerância. Medidas provenientes do mesmo subgrupo são 
conectadas com linhas. O gráfico de tolerância é útil em revelar padrões de 
comportamento ao longo do tempo nas medidas individuais ou pode ser mostrado 
um valor particular que foi produzido por uma ou duas observações não usuais na 
amostra. Recomenda-se plotar os limites de especificação no gráfico de tolerância, 
uma vez que ele é um gráfico de medidas individuais. Nunca é apropiado plotar os 
limites de especificação em um gráfico de controle ou usar as especificações na 
determinação dos limites de controle. Os limites de especificação e os limites de 
controle não são relacionados. Outra maneira de expressar a capacidade do 
processo é através da Razão da Capacidade de Processo (RCP), que consiste em 
uma razão unilateral da capacidade de processo, que é calculada relativa ao limite 
de especificação mais próximo da média do processo. 
 
 
AMOSTRAGEM 
 
Um dos pilares dos estudos em Estatística é a amostragem. Populações (na 
fábrica, o engenheiro utiliza a palavra “lotes”) em geral são grandes demais para 
serem analisadas em grandes detalhesitem por item. Em muitos casos a inspeção a 
100% é uma regra da fábrica, mas na realidade este procedimento não funciona 
adequadamente. 
Imagine o operador que tem a responsabilidade de verificar o nível de 
preenchimento de um lote de garrafas de cerveja. O lote tem 1000 unidades. Depois 
de inspecionar apenas 100 garrafas, é muito provável que o operador já não esteja 
mais pensando em níveis de preenchimento, mas sim no próximo jogo do seu time 
de futebol, na próxima oportunidade de tomar uma cerveja, ou na próxima namorada. 
No final, inspeção a 100% tem custos elevados e resultados péssimos. A seleção de 
amostras de tamanho muito menor que a população enxuga os custos e 
paradoxalmente acaba representando melhor as características da população. 
Amostragem também é necessária quando a inspeção necessita da destruição do 
item amostrado. Neste caso poucos itens vão para o laboratório para sofrer a 
verificação dos técnicos. 
IMPLEMENTAÇÃO DO CEP 
 
 Os métodos de controle estatístico podem fornecer significante retorno 
àquelas companhias que possam implementá-los com sucesso. Embora o CEP 
pareça ser uma coleção de ferramentas baseadas em estatística para resolver 
problemas, para uma utilização bem-sucedida do CEP existe mais do que o simples 
aprendizado e uso dessas ferramentas. Envolvimento gerencial e compromisso com 
o processo de melhoria da qualidade são os componentes mais vitais do sucesso 
potencial do CEP. 
 O objetivo de um programa de melhoria da qualidade, baseado em CEP, é a 
melhoria contínua em uma base semanal, quadrimestral e anual. CEP não é um 
programa a ser aplicado de uma única vez, quando o negócio estiver com problemas 
e abandonado mais tarde. Melhoria da qualidade tem de se tornar parte da cultura 
da organização. 
 Na implementação de um amplo programa de CEP em uma companhia, 
temos percebido que os seguintes elementos estão geralmente em todos esforços 
bem-sucedidos: Liderança gerencial; Um enfoque de comissão; Educação de 
empregados em todos os níveis; Ênfase na melhoria contínua ; e Um mecanismo 
para reconhecimento do sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Chegamos ao entendimento de que a utilização do controle estatístico da 
qualidade é de extrema importância para o desenvolvimento da garantia da 
qualidade, da qualidade total e da gestão estratégica da qualidade, visando à 
redução de futuros problemas em quaisquer que sejam as áreas de interesse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
LIVROS: 
 
- MONTGOMERY, DOUGLAS C., Estatística aplicada e probabilidade para 
engenheiros; Rio de Janeiro, LTC, 2008. 
 
- COSTA, A. F. B.; EPPRECHT, E. K.; CARPINETTI, L. C. R. Controle Estatístico 
de Qualidade. Editora Atlas. 2ª ed., 2005 
 
 
SITES: 
 
- http://www.inf.ufsc.br/~pssb/Download/Apostila3_Amostr_Estim.pdf

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