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A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE ARTE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

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A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE ARTE NO 
PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
 
 
Carla da Silveira Dutra (757961) 
Suellen Crestine Avelleda Reinehr (773099) 
Professor Eduardo Breviglieri 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Licenciatura Artes Visuais (BID 0377/1) – Seminário da Prática I 
15/06/2015 
 
 
 
 
RESUMO 
O estudo analisa e explora o ensino de Artes Visuais, aliado à aprendizagem com o intuito 
de reforçar a importância do ensino da mesma, no currículo escolar e no cotidiano. Aborda ainda 
alguns conceitos da aprendizagem de Piaget e Vygotsky e coloca a arte como grande aliada ao 
desenvolvimento cognitivo. Destaca as leis e diretrizes que norteiam o ensino e também elucida o 
papel da arte-educação no processo. Através de uma análise de campo e entrevistas abertas a 
docentes, mostra que há obstáculos encontrados no caminho da arte-educação, e iniciativas de 
melhorar e valorizar esse ensino, para que se desenvolvam habilidades no aluno. Apesar deste 
estudo ter um caráter de investigação preliminar, uma vez que se faz necessária a coleta e análise 
de um número maior de dados para que se tenha uma maior representatividade na análise e 
resultados do ensino de arte, já mostra o potencial no processo de construção do conhecimento 
humano, e como a disciplina de arte é fundamental tanto quanto outras disciplinas já que a arte 
relacionada à aprendizagem contribui muito para o desenvolvimento do ser humano em suas 
necessidades, em diferentes ambientes. A arte nos permite compreender melhor o próprio Homem, 
sua história e suas diferenças, além de aperfeiçoar o desenvolvimento, a comunicação e a 
compreensão de mundo. 
 
 
Palavras-chave: Ensino de artes. Aprendizagem. 
 
1 INTRODUÇÃO 
A pesquisa visa analisar o processo de aprendizagem através das Artes Visuais nas 
diferentes linguagens artísticas de alunos com faixa etária de 3 a 4 anos, da Escolinha de Artes onde 
desenvolve suas atividades no Centro Integrado de Cultura (CIC) e da Creche Nossa Senhora de 
Lourdes situada na cidade de Florianópolis e reforçar a importância do ensino de arte no processo 
de aprendizagem. 
2 
 
Tem como principal objetivo dar ênfase na Arte-educação como grande aliada ao processo 
de aprendizagem, percebendo as necessidades individuais nesse processo, tendo como intenção de 
colaborar com as escolas da Educação Infantil. 
Relata a entrevista no trabalho de campo com a Escolinha de Arte onde desenvolve suas 
atividades no Centro Integrado de Cultura (CIC), e a Creche Municipal Nossa Senhora de Lourdes. 
A metodologia utilizada foi a análise de campo, enriquecida com duas entrevistas abertas a 
docentes e observação dos alunos durante atividades artísticas que possibilitará assim, maior 
amplitude ao tema central deste. A pesquisa é básica, qualitativa, exploratória e de levantamento. 
Inicialmente se abordará brevemente o papel da arte no desenvolvimento cognitivo, traçando 
um paralelo com as algumas teorias de aprendizagem. Na sequência é apresentada a iniciativa dos 
governos por meio de leis e diretrizes que reforçam a importância do ensino de artes nas escolas. 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
A Arte está intrínseca no desenvolvimento do ser humano desde a Pré-história, onde havia a 
necessidade de sobrevivência, adaptabilidade, comunicação e criatividade a serviço da viabilidade; 
até a Idade Atual. 
Assim como a Arte, a aprendizagem também é inerente ao Homem, pois faz parte da 
evolução e desenvolvimento. Dentro da reflexão construtivista sobre o desenvolvimento e 
aprendizagem, tais conceitos se inter-relacionam, sendo a aprendizagem alavanca do 
desenvolvimento. (PIAGET, 1989. Apud RABELL;PASSOS, 2015). 
A aprendizagem se dá a partir da interação que cada pessoa estabelece com determinado 
ambiente. (VYGOSTSKY, 1999. Apud CORDOVA, 2011, p.543). 
A arte tem importante papel para o desenvolvimento e aprendizagem, pois através dela o 
homem vive experiências, exercita a percepção e a reflexão que são indispensáveis à leitura de 
mundo. 
Atkinson definiu a “aprendizagem como uma mudança relativamente permanente de 
comportamento que ocorre como resultado da prática” (2002, p. 256. grifo do autor). 
Arte é eterna aliada à aprendizagem como vemos ao longo da história, seja pela necessidade 
de se fazer uma lança, seja pela agradável exploração da criatividade ou da simples contemplação. 
3 
 
Em todos os casos favorecem o desenvolvimento cognitivo, despertando o cérebro e suas 
funcionalidades em amplos aspectos, sejam lógicos, criativos, emocionais, etc. 
Chalita (2001. p. 201) reforça que “A arte, esteticamente falando, é a expressão dos mais 
nobres sentimentos da liberdade humana. A arte é capaz de despertar para a sensibilidade”. Duarte 
Júnior (1991) classifica a arte através de três dimensões: 
 
[...] a sociocultural, que aponta o pensamento artístico como causa da preservação da cultura de um 
determinado grupo social num determinado tempo; a dimensão currículo-escolar, na qual a arte 
como área específica leva o aluno a estabelecer conexões com outras disciplinas do currículo – a 
Geografia e a História, por exemplo; e a dimensão psicológica, que observa a educação em arte 
como promotora de um pensamento capaz de fazer com que o indivíduo possa relacionar-se com 
outros levando em conta uma maior afetividade, além do desenvolvimento da criatividade (apud 
SANTOS, 2015, p. 2. grifo nosso). 
 
E porque não explorar melhor as Artes Visuais a serviço da aprendizagem, da mudança de 
comportamento? Qual melhor maneira de explorar o ensino da arte nas escolas e na vida humana? 
 
 
FIGURA 1 – PINCEL, PAPEL, TINTA E SENSIBILIDADE. 
 
FONTE: Acervo das autoras 
 
Muito tem se feito para melhorar o ensino no ambiente escolar, em todas as áreas do 
conhecimento nas diversas faixas etárias. Há uma preocupação latente em se fazer o ensino de arte 
com qualidade. A própria Constituição Federal (BRASIL, 1988), no Artigo 206 garante que: 
 
4 
 
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II - liberdade de aprender, ensinar, 
pesquisar e divulgar pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e concepções 
pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; X - valorização da 
experiência extraescolar (grifo nosso). 
 
 
 
Tornar o ensino de arte como algo obrigatório é uma forma de garantir que se faça, pelo 
menos, uma reflexão sobre a importância de se estudar arte, e de como ela pode contribuir para o 
desenvolvimento do homem. Caso contrário o ensino da arte não teria espaço entre as demais 
componentes curriculares. 
 
A LDB (BRASIL, 1996) no Capítulo VII, Da Educação Básica, reforça no artigo 33 que 
 
O ensino de arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação 
básica, para desenvolver a criatividade, a percepção e a sensibilidade estética respeitada às 
especificidades de cada linguagem artística, pela habilitação em cada uma das áreas, sem prejuízo da 
integração das artes com as demais disciplinas. Parágrafo 2. Entende-se por ensino de arte os 
componentes curriculares pertinentes às artes musicais, plásticas, cênicas, desenho e demais formas de 
manifestação artística. 
 
Mas realmente, há liberdade em aprender? Principalmente relacionada à arte? Que tipo de 
foco é dado em sala de aula no que diz respeito à arte? Como as crianças se desenvolvem, aprendem 
com a arte? Há uma real integração das artes com as demais disciplinas? Há uma preocupação de 
fato com o desenvolvimento da criatividade, da percepção e da sensibilidade? 
Muitas perguntas ainda serão feita nesse sentido, muito foi, e será pesquisada com relação à 
Arte-Educação. Duarte Júnior (1991, p. 12) coloca que: 
 
 “[...] arte-educação não significa o treino para alguém se tornar um artista, nãosignifica a 
aprendizagem de uma técnica, num dado ramo das artes. Antes, quer significar uma educação que 
tenha arte como uma de suas principais aliadas. Uma educação que permita uma maior sensibilidade 
para com o mundo que cerca cada um de nós.” 
 
Longe dos padrões de Arte Europeus de alguns séculos passados, a arte no Brasil atualmente 
banalizou-se em algumas instituições de ensino. Virou apenas um momento para relaxar e esquecer-
se das disciplinas ditas como chatas e sérias. Perdeu-se o grande potencial que ela oferece de fato. 
Nota-se que “... o enfoque que se tem dado em grande parte das escolas no que diz respeito às aulas 
de artes é bastante pobre” (CHALITA, 2001, p. 20). 
Em contrapartida há alguns educadores, pesquisadores e instituições que valorizam a Arte - 
Educação, e conseguem dar o real significado, unindo o útil e agradável. Afinal de contas “a arte 
não pode se resumir as propostas manuais e artesanais... é preciso dar um sentindo para o trabalho 
5 
 
artístico” (CHALITA, 2001, p. 20). É preciso que todas as instituições, sejam elas de ensino ou 
não, tenham contato com a Arte de forma contínua e prazerosa, oportunizando a todos uma 
constante sensibilização e desenvolvimento contínuo, resultando assim melhoras nas 
potencialidades nas diversas habilidades humana. 
Vendo isso, segue aqui alguns exemplos de iniciativas que reforçam a importância do estudo 
de Artes nas séries iniciais. 
 
2.1 ESCOLINHA DE ARTE (CIC) 
A Escolinha de Arte de Florianópolis, fundada em 1963, segue os Moldes da “Escolinha de 
Artes do Brasil” fundada em 1948 no Estado do Rio de Janeiro, pelo artista Augusto Rodrigues, 
“tendo como principio básico, a livre expressão criadora” (SUBTIL, 2011, p. 246). 
Desde 2008 a Oficina, com 150 vagas, oferece diversas atividades de artes para crianças de 4 a 12 
anos no Centro Integrado de Cultura (CIC), com o intuito de facilitar assim, o acesso as diferentes 
linguagens artísticas e oportunizar experiências que trabalham os estímulos, exploram a criatividade 
e a capacidade ao imaginário até o desenvolvimento do censo critico. 
 
FIGURA 2 – OFICINA DE ARTE CIC 
 
FONTE: Acervo das autoras 
 
As crianças se ingressam nas oficinas através de um sorteio e são acolhidas para a prática de 
segunda a sexta-feira das 9h às 11h30 e 14h as 16h30 com intervalos para o lanche, cedido pela 
oficina. 
6 
 
Há cinco professoras que atuam de acordo com suas formações na oficina, dentre elas a 
Professora Liane Oleques, doutoranda em Artes Visuais na UDESC desde 2013. Liane informou 
que suas maiores referências de desenvolvimento artístico são: Homens das Cavernas, Rupestre, 
Mangás e Origamis. 
 
FIGURA 3 – CRIANÇA NA OFICINA 
 
FONTE: Acervo das autoras 
 
Além da Oficina, as professoras também utilizam especialmente o Centro Integrado de 
Cultura que proporciona acesso a várias manifestações artísticas, nacionais e internacionais, pois 
tem a vantagem de estar próximo ao Museu de Arte de Santa Catarina, Museu da Imagem e do 
Som, Teatro Ademir Rosa e o Cinema do CIC. 
Também desenvolve o Projeto Social “Escola na Escolinha de Arte” fundada em 2010 que 
visa atender os alunos de Escolas da Rede Pública com um contato mais profundo dentro das Artes 
Visuais, Teatro e Música. Porém, apenas duas escolas públicas tem o privilégio de fazer parte deste 
projeto. Uma delas é a Escola de Educação Básica Hilda Teodoro Vieira localizada na Trindade, 
que leva alunos do 4° e 5° ano do ensino fundamental com faixa etária de 9 a 11 anos; e a outra é a 
Creche Nossa Senhora de Lourdes localizada na Agronômica, que leva o denominado Grupo 4 da 
educação infantil com crianças da faixa etária de 3 a 4 anos, sendo esta objeto do presente estudo. 
A Professora Liane Oleques, informou que esse é o primeiro ano que atua na Escolinha de 
Arte do CIC e busca desenvolver um trabalho dentro de uma pergunta pessoal: “O que eles 
entendem como belo?”. 
 
7 
 
FIGURA 4: QUE ENTENDEM COMO BELO? 
 
FONTE: Acervo das autoras 
 
 
A partir daí ela tenta entender a necessidade de cada aluno e traz para a Oficina a 
experimentação, agregando o aprendizado ao vínculo artístico. Com as Crianças da Creche Nossa 
Senhora de Lourdes procura desenvolver, a memória motora e visual, visando oferecer a eles algo 
diferenciado do ambiente escolar. 
 
2.2 CRECHE NOSSA SENHORA DE LOURDES 
 
Simone Fritz formada em Pedagogia e professora do Grupo 4 na Creche Nossa Senhora de 
Lourdes, relata que a escola infelizmente tem muitos problemas de infraestrutura e na composição 
da grade curricular, principalmente no que se refere ao estudo de artes. Somado a isso, tem o fato 
que o perfil dos alunos que frequentam a escola, esta mais voltado para o suporte assistencial, pois a 
escola oferece alimentação e acolhimento. 
Diante disso, nota que a prioridade do aprendizado é comprometida, “a rotina engole o 
processo pedagógico” afirma ela. Simone também observou que seus alunos tinham muitas 
deficiências no desenvolvimento cognitivo, como a falta de percepção e análise em relação ao 
reconhecimento de formas, cores entre outras; e também muitas falhas no desenvolvimento 
psicomotor. Havia total desinteresse pelo aprendizado de artes. “A forma de expressão através de 
desenhos era muito pobre”. Preocupada com o desenvolvimento e aprendizado buscou um local que 
ampara-se seus alunos. Sua busca resultou em uma vaga para o Projeto “Escola na Escolinha de 
8 
 
Arte” do CIC. Desde então, a professora procura sempre levar sua turma para participar da oficina. 
Primeiro pela proximidade do CIC com a creche, o que facilita o descolamento e, segundo e mais 
importante o contato com Artes Visuais, Teatro e Dança de fato, pois vê que a arte é uma forma de 
apresentar novos horizontes para as crianças. Segundo a professora: “A criança tem que ampliar a 
visão de mundo através da linguagem, da música, da arte, ampliar seus horizontes”. A Escolinha 
mostra infinitas possibilidades de expressões, desconhecida do cotidiano deles. 
Estas crianças se deslocam até a Escolinha de Arte caminhando, conduzidas pela Professora 
Simone e duas auxiliares. Para a segurança das crianças até a oficina elaborou um “Trenzinho de 
Corda” aonde as crianças saem e retornam da creche, organizadas, fazendo condução segura e 
lúdica. 
 
FIGURA 5: TRENZINHO DE CORDA 
 
FONTE: Acervo das autoras 
 
 
Além da Oficina ela conduz os alunos a Exposições, Museus e a diversas apresentações 
culturais. 
Simone relata que após o contato com a oficina, percebe dia a dia mudanças significativas 
nas crianças no desenvolvimento psicomotor, no equilíbrio emocional, principalmente no 
comportamento. Notou que as crianças também passaram a fazer relações com o que aprendem nos 
momentos de arte com objetos do cotidiano. Obteve bons resultados também em outras tarefas com 
as crianças. Busca sempre levar para sala de aula tudo que aprende na Oficina de Artes. Iniciou um 
trabalho de Artes Visuais em sala de aula, colocou uma mesa disponível no canto da sala com 
vários materiais didáticos e recicláveis, deixando seus alunos livres para interagir com seu lado 
criativo e lúdico. Procura descontrair e deixar as crianças livres em sala, com a possibilidade de 
9 
 
dominar o espaço que convive podendo brincar, pintar, colar, desenhar, cantar e dançar a hora que 
sentir vontade, facilitando a liberdade de expressão e o aprendizado consequentemente. 
 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho mostra a importância do ensino de arte no processo de aprendizagem. Está 
claro o quanto a arte pode contribuir no processo de aprendizagem, pois aprimora o 
desenvolvimento cognitivo mudando assim o comportamento e o modo de observar o mundo 
através naturalmente, da subjetividade. 
 Com relação ao ensino de arte na educaçãoinfantil, é fundamental a presença do docente 
como mediador, e de extrema importância oferecer um ambiente educativo com estrutura, para que 
facilite o aprofundamento e interação dentro as Artes Visuais. É essencial que o ensino das artes 
saia de dentro da rotina escolar, para que a criança tenha contato com o mundo artístico e suas 
possibilidades. 
É notável o quanto às crianças citadas no presente estudo, desenvolveram-se bem através da 
experiência com a arte. Experiências significativas que contribui a cada dia oferecendo à 
subjetividade um aprendizado crescente que os acompanhará durante a vida. 
É fundamental o aprofundamento do estudo da arte relacionada à aprendizagem, pois a arte 
contribui muito para o desenvolvimento do ser humano em suas necessidades, em diferentes 
ambientes. A arte nos permite compreender melhor o próprio Homem, sua história e suas 
diferenças, além de aperfeiçoar o desenvolvimento, a comunicação e a compreenção de mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ATKINSON, Rita L; ATKINSON, Richard C; SMITH, Edward E. BEM, Daryl J; NOLEN-
HOEKSEMA, Susan. Introdução à Psicologia: de Hilgard. 13. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
 
BAZZANELLA, André; TAFNER, Elizabeth Penzlien; SILVA, Everaldo; MÜLLER, José. 
Metodologia Científica: Caderno de Estudos. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf > Acesso em: 10 de abril 
de 2015. 
 
_______. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. 
Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm > 
Acesso 10 de abril de 2015 
 
CHALITA, Gabriel. Educação: A solução está no afeto. 2. ed. São Paulo: Editora Gente, 2001. 
 
CORDOVA, Tania. Curso de Tópicos em Educação I: da didática à avaliação. Indaial, SC: Grupo 
Uniasselvi, 2011. 
 
DUARTE JUNIOR, João Francisco. Porque Arte Educação? 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 1991. 
 
MORETTO, Vasco Pedro. Construtivismo: a produção do conhecimento em sala de aula. 3. ed. 
Rio de Janeiro: DP&A editora, 2003. 
 
SANTOS, Vanderléia de J. N. Ensino da Arte: Contribuições para uma Aprendizagem 
Significativa. Disponível em < http://www.funarte.gov.br/encontro/wp-content/uploads/2013/04 
artigo-para-submissão-pela-funarte_Vanderléia-Santos.pdf > Acesso em 26/04/2015. 
 
RABELLO, Elaine T; PASSOS, José S. Vygotsky e o desenvolvimento humano. Disponível em < 
http://www.josesilveira.com > Acesso em: 18 de abril de 2015. 
 
SUBTIL, Maria J. D. Reflexões sobre Ensino de Arte: Recortes históricos sobre políticas e 
concepções. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.41, p.241-254, mar2011. Disponível em 
< http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/41/art18_41.pdf > Acesso em: 21 de abril de 
2015.

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