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GESTACAO bovino e suas patologias

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GESTAÇÃO
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GESTAÇÃO
 Conceito
Período desde a fecundação do óvulo pelo SPTZ até o nascimento de um novo ser.
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GESTAÇÃO
Conceito
Em animais domésticos vivíparos o desenvolvimento embrionário ocorre dentro do útero. 
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GESTAÇÃO
Conceito
E o período da gestação/prenhez,
Em primeiro lugar, está relacionado com a nutrição do feto em desenvolvimento e com as adaptações maternas para esta finalidade.
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GESTAÇÃO
 Duração
Variação em relação a vários fatores:
Materno
Idade da fêmea (novilhas: menos – mais de 8 anos: mais)
Fetal: 
Tamanho da ninhada (mais filhotes – menos dias )
Relação tamanho feto X placenta - equinos
Sexo (machos – 1 a 2 dias a mais)
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GESTAÇÃO
Duração
Ambientais
Estação do ano (equinos – verão/outono – menos dias)
Nutrição (equinos – mais nutridas – menos 4 dias)
Genéticos
Raças
Híbridos
TE
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GESTAÇÃO
Reconhecimento materno da gestação
Ruminantes e não ruminantes:
Blastocisto antes da fixação no útero, secreção de substancias para aumentar vida do CL
Falhas – morte embrionária
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GESTAÇÃO
Tempo de migração do ovo até o útero:
Bov: 3 a 4 dias
Equi: 3 a 6 dias
Cães e Gatos: 5 a 8 dias
Migração do embrião no útero é possível:
Vaca: até 12 dias 
Porca: até 14 dias
Ovelha: até 15 dias 
- Cadela e Gata: 13 – 17 dias
- Égua: 25 a 30 dias 
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GESTAÇÃO
Mudanças nos órgãos reprodutivos:
Vulva e Vagina
Cérvix - tampão
Alterações uterinas – miométro quiescente
Alterações ovarianas 
Vacas – estro no inicio da prenhez
Éguas – 35º a 150º dia de gestação – CL acessórios 
(7º mês desaparecem)
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GESTAÇÃO
Hormônios reprodutivos
P4
Importância
Fontes
Éguas e ovelhas
Vaca, porca e cabra
Meia vida
Égua 
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GESTAÇÃO
Hormônios reprodutivos
E2
Importância
eCG
Entre 40º e 130º dias de gestação – elevadas
Produzido pelo trofoblasto
Luteiniza folículos – CL acessórios 
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GESTAÇÃO
Fertilização do óvulo – necessário obs:
Viabilidade dos gametas (Sptz e Óvulo)
Viabilidade dos óvulos (pós ovulação)
Capacidade de fertilização dos sptz
Transporte espermático
Período de capacitação dos sptz
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GESTAÇÃO
PLACENTA
Só mamíferos
Passagem de nutrientes da Mãe para o Feto
Fusão das membranas fetais com o endométrio
Tamanho e função – mudam com tempo de gestação
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GESTAÇÃO
PLACENTA
Desenvolvimento placentário
Membranas Fetais:
Membranas extra embrionário:
Saco vitelínico
Âminio
Alantóide
Cório
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GESTAÇÃO
Anexos fetais
Membranas que envolvem o feto:
Membrana aminiótica:
Envolve o feto, forma uma bolsa, que é a bolsa aminiótica
Chamada de vesícula amniótica até os 50 dias
Composição do líquido amniótico – urina fetal, secreções do trato respiratório, e cavidade bucal
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GESTAÇÃO
Funções
Protege o feto contra traumatísmos e desidratação
Permite o crescimento e movimento do feto sem prejudicar o útero
Promove a dilatação da cervix, vagina, e vulva durante o parto
Aumenta a lubrificação da vagina após o rompimento das bolsas facilitando a passagem do feto
Exerce papel bactericida e previne aderencias
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GESTAÇÃO
3) Anexos fetais
Membranas que envolvem o feto:
3.2) Membrana alantóide
Forma uma bolsa que é a bolsa alantóide, recebe o produto do metabolismo interno do feto, pois comunica-se ao útero
Origem do conteúdo da bolsa alantóide: renal – urina fetal, atividade secretora da membrana alandóide
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GESTAÇÃO
Funções
Penetra no útero não gravídico para equilibrar o peso (desenvolve este corno).
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GESTAÇÃO
3) Anexos fetais
Membranas que envolvem o feto:
3.3) Membrana coriônica
Não forma bolsa, é aderida na membrana alantóide, ponto onde se localiza a vascularização
Possui estruras que são os cotilédones, responsáveis pelas trocas nutricionais e gasosas do feto.
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GESTAÇÃO
PLACENTA
Tipos de placentação
Coriônica
*Corioalantóide – fusão do alantóide com cório
vitelínica
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GESTAÇÃO
PLACENTA
Tipos de placentação
Corioalantóide
Vilosidades coriônicas 
Extensa união feto-maternal
Função de aproximar vasos sanguineos maternos e fetais
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GESTAÇÃO
PLACENTA
Tipos de placetas corioalantóides
De acordo com a distribuição das vilosidades
Ruminatntes:
Carúnculas
cotilédonos
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Figura 10.4 pas 145
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GESTAÇÃO
Funções da placenta
Órgão respiratório fetal 
Órgão para alimentação do feto 
Excreção das substancias metabolizadas pelo feto para o sangue materno 
Órgão de filtração
Secreção interna (gonadatrofinas de origem extra-hipofisária, coriônca e sérica; E2 e P4
Imunidade parcial como nos carnívoros
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Figura 10 – 6 p.146
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GESTAÇÃO
Períodos 
Dividido em 3 períodos clássicos:
1° período de ovo: desde a fecundação até a fixação no endométrio ( 12 dias bov)
2° período de embrião: da fixação a placentação (12 a 45 dias)
3° período de feto: da placentação ao nascimento
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Patologias do Útero Gestante
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Gestação Prolongada
Periodo anormal e longo da gestação
Bovinos e ovinos
Anormalidades fetais: hipoplasia de adrenal ou qualquer alteração no hipotalamo e hipofise 
Hipotireoidismo materno
Ovelhas – Planta tóxica (Veratrum californicum)
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Placentação adventícia
Em bovinos
Número reduzido de carúnculas 
congenita ou adquirida
Normal de 70 a 120 placentomas
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Hidroâminio e Hidroalantoide
Acumulo excessivo de líquido na cavidade amniótica e no alantóide. 
Pouco frequente
Bov.
Normal de 6 a 15l liq. alantoíde e 3 a 6l liq. Aminiótico
Acumulo de líquido devido a trantornos na circulação placentária – morte do feto ou aborto 
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Hidroâminio e Hidroalantoide
Associado a má formação fetal
Placentação adventícia
Pode chegar a 170l
Clonagem
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MORTE EMBRIONÁRIA
Maioria ocorre durante o processo de implantação do embrião no endométrio.
Taxa: 
20 a 40% em vacas
10 a 40% em porcas
10 a 30% em cabras
15 a 60% em éguas
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MORTE EMBRIONÁRIA
Causas infecciosas ou não
Infecciosas diretas ou indiretas
Febre
Liberação de PGf2a
Infecciosas específicas:
Toxoplasma gondii
Campylobacter fetus
DVB
Inespecíficas:
Infecções ascendentes
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MORTE EMBRIONÁRIA
Causas não infecciosas 
Alterações cromossômicas
Fatores externos: temperatura, def. de nutrientes específicos , desnutrição, estresse, tóxicos.... 
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MORTE EMBRIONÁRIA
Ovo fecundado morre, sofre citólise progressiva e desintegra se, sendo reabsorvodo ao longo das vias genitais ou é eliminado.
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Morte Embrionária
Bovinos 
Interferon tau
Repetição de cio precoce (25-30 dias)
Repetição de cio tardio (40-60 dias)
Infecciosas: Virus da língua azul; DVB, HV, TST,
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Morte Embrionária
Bovinos
Outras: Brucelose; leptospirose, candidíase, neosporose, infecções fúngicas
Distúrbios hormonais: P4 
Traumas
BEN
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Morte Embrionária
Equinos
Reconhecimento materno da gestação
Infecciosas: 
escherichia Coli, Streptococcus, TST (Pseudomonas; Klebsiella...)
Endometrites 
HV
Não infecciosas:
Anormalidades cromossômicas, P4, gêmeos e estress
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Morte Embrionária
Suinos
Mínimo de 4 embriões até 14º dia
Obesidade
Assincronia das ovulações
Antes X depois de 35º dia
Infecções:
Influenza Suína...
Staphylococcus; Escherichia, Streptococcus
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Morte Embrionária
Suinos
Fatores relacionados a manejo
Estress
Má nutrição
Transporte
Desmama precoce seguida de cobrição
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Morte Embrionária
Cadelas e Gatas
Parvovírus canino tipo 1
Leucemia Felina
HV
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MORTE FETAL
O feto morto pode sofrer mumificação, maceração ou ser expulso do útero
Aborto: fêmeas uníparas X multíparas
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MORTE FETAL
FETO MUMIFICADO
Mais comum em fêmeas multíparas (porcas)
Feto morto, desidratado e mumificado
Causa não infecciosa – ausência de contamin. Bact.
5º e 7º mês 
Hereditária
Distúrbio circulatório
entre mão e feto
Organismo tenta absorver corpo estranho
Sem PG
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MORTE FETAL
Sintomas
CL
Assimetria de cornos
Diagnóstico
Historico de anestro 
Achados da palpação
Tratamento
PG e repouso sexual 60 dias
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MORTE FETAL
Feto macerado
Presença de restos ósseos no útero
Agentes infecciosos (tricomonose) – contamin. Bact.
Sintomas
Anestro com CL
Útero espessado, com criptações ósseas
assimetria
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MORTE FETAL
Diagnóstico
Sintoma de anestro
Achados de palpação
Tratamento
Retirar da reprodução
PG
Abate 
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MORTE FETAL
ABORTO
Expulsão do concepto antes do término do período normal da gestação, quando ele ainda é incapaz de se manter vivo
X Natimorto – expulsão do feto morto após período normal de gestação
Causas: 90% infecciosa
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MORTE FETAL
ABORTO
Equinos
Causas não infecciosas: gêmeos; deslocamento precoce da placenta, torção do cordão umbilical = frequência das causas infecciosas
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MORTE FETAL
ABORTO
Alterações sistemicas:
Hipertermia
Anemia
Toxemia
Doença respiratória
Ex: Febre aftosa
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MORTE FETAL
ABORTO
Causas 
placentite (bovinos)
Infecciosas
Tóxicos
Endócrinos
Fisicos
Nutricionais
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Permanência total ou parcial da placenta no interior do útero por mais de 12 horas
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Causas: 
RP não é uma etiologia e sim um sintoma clínico de determinada doença infecciosa, metabólica, alérgica, nutricional, hormonal...
Relacionada com fatores hereditários, nutricionais, inércia uterina e outros
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Causas:
1) Abortamentos infecciosos
Menos de 120 dias – sai normal
De 121 a 150 - 15% de RP
240 a 265 – 50% de RP
Doenças infectocontagiosas: brucelose, campylobacteriose, trichonomoses, leptospitose e IBR/BVD
Doenças infecciosas inespecíficas
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Causas:
2) Abortamentos não infecciosos
Causas traumáticas (acidentes)
Desequilíbrio hormonal
Intoxicações
Estresse térmico
Erros de acasalamento
Vacas parindo em lactação – sem período seco
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Causas
3) Nutricional
4) Endócrino
5) Estress
6) Imunológica
7) Sistema vascular
8) hereditárias – congênitas
9) causas diversas
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Fatores de risco
A contratibilidade uterina não é a causa da RP e sim a não degradação dos pontos de adesão carúncula cotilédone.
Partos distócitos podem causar trauma uterino – maior presença de mastócitos e prod. De heparina – inibe as colagenáses – diminuindo a degradação do colágeno.
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RETENÇÃO DE PLACENTA
IA RP aumenta o aparecimento de patologias puerperais como cisto folicular, mastites, metrites, aumento no IP..
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Sintomas:
Restos placentários exteriorizados pela vulva
Esforços expulsivos visíveis
Anorexia
Cólicas
Odor fétido na vulva
Febre
Queda na produção de leite
endometrites
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Prognóstico
Mortalidade – 1 /4 %
Reservado
Morbidade 55 – 60%
Repetição da RP – 19%
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Tratamento
ATB sistêmico – 3-5 dias (todos X só febris)
Tetraciclina 12h pp por até 6 dias
Oxitetraciclina endovenosa
Usar ou não usar?
PG; OXT; E2; antibiótico intrauterino; remoção manual
O tratamento é indicado, mas o ideal é identificar as causas e adotar medidas preventivas
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RETENÇÃO DE PLACENTA
Tratamento recomendado
Cortar o placenta rente a vulva
Atb sistêmico 
E2

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