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1 Departamento de Construção Civil Disciplina: TÉCNICAS DAS CONSTRUÇÕES Elementos Divisórios Prof. Leandro Torres leandro.torres@poli.ufrj.br VEDAÇÕES VERTICAIS ROTEIRO 1) Objetivo 2) Requisitos 3) Classificação 4) Materiais 5) Projeto para racionalização 6) Cuidados pré-execução 7) Execução alvenaria de vedação 8) Execução alvenaria estrutural 9) Execução dos vãos 10) Principais patologias 11) Painéis e divisórias 2 VEDAÇÕES VERTICAIS1) OBJETIVO “A compartimentação e a definição dos ambientes internos, bem como o controle da ação de agentes indesejáveis do meio externo”. Norma de desempenho: NBR 15.575-4. No caso de alvenarias estruturais, também devem atender à NBR 15.575-2. VEDAÇÕES VERTICAIS 2) REQUISITOS • Segurança estrutural • Isolação térmica • Isolação acústica • Estanqueidade • Segurança contra o fogo • Estabilidade dimensional 3 3) CLASSIFICAÇÃO VEDAÇÕES VERTICAIS CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO: • Vedação de fachada • Compartimentação interna • Separação ou divisória 4 VEDAÇÕES VERTICAIS CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MOBILIDADE: • Fixas (paredes) • Desmontáveis (divisórias) • Removíveis (divisórias) • Móveis (divisórias) VEDAÇÕES VERTICAIS CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURAÇÃO: • Estruturadas (alv. vedação) • Auto-portante (alv. estrutural) 5 ALVENARIAS DE VEDAÇÃO (NÃO ESTRUTURAIS) • São constituídas por elementos cuja função principal é o preenchimento do espaço entre componentes da estrutura, separando ambientes, contribuindo para o isolamento térmico e acústico. • Não são projetadas para suportar carregamentos além de seu peso próprio e do peso de outros elementos porventura fixados na mesma. Dessa forma, a edificação necessariamente conta com uma estrutura própria e independente das alvenarias. • As alvenarias de vedação possuem maior flexibilidade quanto a cortes para passagem de instalações, porém a questão da racionalização deve ser observada para evitar desperdícios. • Componentes mais comuns: blocos / tijolos cerâmicos não estruturais, blocos de concreto não estruturais, outros. 9 Prof. Leandro Torres Di GregorioVEDAÇÕES VERTICAIS CLASSIFICAÇÃO ALVENARIAS ESTRUTURAIS • Alvenaria estrutural consiste num processo construtivo no qual os elementos de alvenaria desempenham função estrutural, devendo ser projetados, dimensionados e executados de forma racionalizada. • Quanto ao sistema estrutural, as alvenarias estruturais podem ser divididas em: • Alvenaria estrutural armada; • Alvenaria estrutural não armada; • Alvenaria estrutural parcialmente armada; • Alvenaria estrutural protendida; • As alvenarias subentendem a utilização de blocos como principais elementos, normalmente unidos por argamassas. • Quanto aos materiais, os blocos podem ser cerâmicos, de concreto, sílico-calcáreos, solo-cimento, outros. 10 Prof. Leandro Torres Di GregorioVEDAÇÕES VERTICAIS CLASSIFICAÇÃO 6 QUANTO À EXPOSIÇÃO alvenaria revestida alvenaria aparente VEDAÇÕES VERTICAIS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ASSENTAMENTO • As alvenarias podem ser de ½ vez (tijolo em pé ou cutelo) ou 1 vez (tijolo deitado) ou “parede oca” (parede dobrada). • A primeira apresenta como principal vantagem a redução de custos, enquanto a segunda e a terceira possibilitam maior isolamento termoacústico. VEDAÇÕES VERTICAIS CLASSIFICAÇÃO 7 4) MATERIAIS UTILIZAÇÃO TRADICIONAL: � Alvenaria de blocos/tijolos cerâmicos (maciços ou vazados, estruturais ou de vedação); � Alvenaria de blocos de concreto (estruturais ou de vedação) � Alvenaria de blocos de pedra (encaixada ou argamassada); � Vedação em tábuas aparelhadas. VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS 8 Revestimento: Espessura no máximo 2,5cm. VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS Tijolos cerâmicos maciços Tijolos cerâmicos vazados VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS 9 UTILIZAÇÃO NÃO-TRADICIONAL: � Blocos sílico-calcários (Sical); � Blocos de cimento expandido (Pumex); � Blocos de concreto celular; � Painéis de polpa de madeira; � Painéis de gesso celular. VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS Blocos de cimento expandido Blocos de concreto celular Blocos de gesso celular Blocos de concreto Tijolos de vidro VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS 10 Revestimento: Este será de menor espessura (em geral menor que 4 mm internamente e 6 mm nas faces externas das paredes VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS FORMATOS DE BLOCOS (CERÂMICOS E CONCRETO) 20 Prof. Leandro Torres Di Gregorio Fo n te : CA M AC HO , J. S. Pr oje to de Ed ifí cio s de Al v en ar ia Es tru tu ra l. UN ES P. 20 06 . VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS 11 VEDAÇÕES COM BLOCOS DE PEDRAS VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS BLOCOS DE SOLO-CIMENTO � Emprego relevante do ponto de vista econômico, energético e ecológico, além de solução para construção de baixo custo (solucionar problemas habitacionais); � Resultado da cura úmida de mistura de solo arenoso compactado, cimento e água; � Sistema construtivo semelhante ao convencional. VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS 12 � Nem todo solo pode ser utilizado ( depende granulometria (NBR 6459), limite de plasticidade (NBR 7180) e limite de liquidez (NBR 6459) do solo; � Fabricação do tijolo de solo-cimento através de dispositivo mecânico de prensa. VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS Aspectos Econômicos e Ecológicos � Dispensa o uso de revestimento e elimina o custo de transporte, se fabricado no local; � Mão-de-obra não-especializada; � Reduzido impacto ambiental, pois não sofre queima; � Adição de cal em pequenas quantidades com efeito de liga e fungicida. VEDAÇÕES VERTICAIS MATERIAIS 13 5) PROJETO PARA RACIONALIZAÇÃO NORMAS TÉCNICAS RELACIONADAS COM ALVENARIAS • ABNT. NBR 6461 – Bloco cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão. 1983. • ABNT. NBR 7171 – Bloco cerâmico para alvenaria. 1992. • ABNT. NBR 7173 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural. 1982. • ABNT. NBR 7184 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da resistência à compressão. 1992. • ABNT. NBR 15270 – Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação. • ABNT. NBR 15.575-2. Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais • ABNT. NBR 15.575-4. Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 14 REQUISITOS DESEJÁVEIS DE SISTEMAS DE VEDAÇÃO SEGURANÇA UTILIZAÇÃO PRODUÇÃO MEIO AMBIENTE CUSTO Resistir a esforços de movimentação da estrutura. Resistir a esforços térmicos, inclusive diferenciais de dilatação. Resistência ao fogo. Resistir a esforços de vento. Casos especiais: segurança contra explosão, estanqueidade a contaminantes de risco biológico, etc. Ser estanques. Proporcionar barreira física entre os ambientes. Isolamento térmico. Isolamento acústico. Permitir instalações. Permitir aberturas. Adequabilidade ao ambiente. Ser compatível com outros sistemas construtivos (revestimentos, instalações, estrutura). Permitir estabilidade dimensional. Rapidez. Facilidade construtiva e de manipulação dos materiais (qualificação MO). Pouco espaço armazenamento. Facilitar transporte de materiais. Disponibilidade de materiais para produção. Padronização. Gerar pouco resíduo. Gerar resíduo reciclável. Permitir reutilização. Baixo consumo de materiais. Baixa periculosidade quando descartável. Adequado às possibilidadeseconômicas. Compatível com o tipo e porte do empreendimento. VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO • Caracterizada por elevados desperdícios; • Adoção de soluções construtivas no próprio canteiro de obras (no momento da realização do serviço); • Insuficiência na fiscalização dos serviços; • Padronização deficiente do processo de produção; • Pouco planejamento. ALVENARIA DE VEDAÇÃO TRADICIONAL VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 15 • Caracterizada por uso de blocos de melhor qualidade; • Projeto e planejamento da produção; • Treinamento da mão de obra; • Uso de blocos compensadores (evitar quebra); • Redução do desperdício de materiais; • Melhoria nas condições de organização do canteiro. ALVENARIA DE VEDAÇÃO RACIONALIZADA VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO PROJETO PARA ALVENARIAS RACIONALIZADAS • Coordenação modular. • Compatibilizar com os projetos: estrutural, hidráulico, elétrico. • Prever posição dos conduítes e caixinhas. • Prever shafts ou paredes hidráulicas para tubulação hidráulica. • Prever aberturas de portas, janelas e outros vãos. VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 16 PROJETO PARA RACIONALIZAÇÃO Coordenação modular VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO PROJETO PARA RACIONALIZAÇÃO Prever aberturas de portas e janelas VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 17 PROJETO PARA RACIONALIZAÇÃO Compatibilização com projeto de estruturas (no caso de alvenarias de vedação) VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO PLANTA DE 1ª FIADA VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 18 VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO PROJETO PARA RACIONALIZAÇÃO Compatibilização com projeto de instalações elétricas VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 19 PROJETO PARA RACIONALIZAÇÃO Compatibilização com projetos de instalações de água e esgoto VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO ESTABILIDADE AOS ESFORÇOS • Dimensões máximas recomendadas para alvenarias de vedação contra cargas usuais transversais (estabilidade ao vento, p. ex.). Os elementos limitantes, que atuam como contraventantes, são pilares, vigas, lajes, etc. VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 20 ESTABILIDADE AOS ESFORÇOS • Deformações térmico-higroscópicas também podem provocar esforços nas alvenarias e oferecer risco de fissuração por diversos fatores: • Retração da argamassa de assentamento; • Movimentações térmicas da alvenaria e da estrutura; • Trabalho da estrutura, etc. • Dimensões máximas para espaçamento de juntas de controle das movimentações termo-higroscópicas de alvenarias de vedação: VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO ESTABILIDADE AOS ESFORÇOS • Cuidados na execução de juntas de controle: • Para assegurar a vinculação transversal entre trechos usar barras de aço 5mm em formato de “S”, permitindo a movimentação da junta, embutidas 40cm para cada lado; • O acabamento da junta deverá ser executado com material deformável (neoprene, cortiça, isopor, etc.) e selante flexível ou perfil de material que esconda a junta (PVA, alumínio, etc.). VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 21 ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS DE CONCRETO OU CERÂMICOS – ESQUEMA CONSTRUTIVO Vídeos recomendados: http://www.salema.com.br/produtos/alvenaria-estrutural/ https://www.youtube.com/watch?v=0BCQfN7oD9s 41 Prof. Leandro Torres Di Gregorio Fo n te : 1. ht tp :// w w w . sa le m a. co m . br /p ro du to s/ al ve n ar ia - es tru tu ra l/C AM AC HO , J. S. Pr oje to de Ed ifí cio s de Al v en ar ia Es tru tu ra l. UN ES P. 20 06 . VEDAÇÕES VERTICAIS RACIONALIZAÇÃO 6) CUIDADOS PRÉ-EXECUÇÃO 22 • Pilhas amarradas de altura máxima 1,80m (blocos cerâmicos) e 1,50m (blocos de concreto), separadas por tipo de bloco. • Colocar os blocos sobre pallets, em área plana, limpa e livre de umidade, preferencialmente próximo a meio de transporte vertical (economia de tempo e redução de perdas). • Se a céu aberto, proteger as pilhas contra as chuvas com cobertura impermeável. • Transporte por meio de “pallets”. • Evitar impactos. CUIDADOS PRÉ-EXECUÇÃO Manuseio e estocagem de blocos VEDAÇÕES VERTICAIS PRÉ-EXECUÇÃO • Alvenarias em contato com o solo devem ter a superfície de contato impermeabilizada. • Traço 1:3 (cimento e areia em volume), com impermeabilizante. • Sequência com elastômero. CUIDADOS PRÉ-EXECUÇÃO Impermeabilização da base da alvenaria VEDAÇÕES VERTICAIS PRÉ-EXECUÇÃO 23 • Concretagem do pavimento executada há, pelo menos, 45 dias. • Retirada total do escoramento da laje do pavimento há, pelo menos, 15 dias. • Ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento superior. JUSTIFICATIVA: Os prazos mínimos permitem que ocorra uma parcela significativa das deformações da estrutura de concreto armado, minimizando seus efeitos sobre a alvenaria de vedação. CUIDADOS PRÉ-EXECUÇÃO Início da execução VEDAÇÕES VERTICAIS PRÉ-EXECUÇÃO 7) EXECUÇÃO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO 24 EXECUÇÃO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO • Levantamento das características de execução da estrutura • Preparo da estrutura • Locação da primeira fiada • Elevação e obtenção do prumo, desempeno, e nivelamento • Fixação da alvenaria à estrutura VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO 25 A alvenaria na pratica Comece cada parede pelos cantos, assentando os blocos em amarração (fazendo junta amarrada). Não esqueça de verificar o nível e o prumo de cada fiada. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO PROCESSO DE EXECUÇÃO PROPRIAMENTE DITO Verificação do alinhamento e prumo • A cada 3 ou 4 fiadas, verificar alinhamento, nivelamento e prumo • Verificação do prumo A. Sem certeza B. OK C. Não OK D. Não OK VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO 26 Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos – Execução 51 Prof. Leandro Torres Di Gregorio 1. Preparação dos pilares para o encontro com as alvenarias (jateamento com água e chapisco). 2. Marcação, fixação dos escantilhões e assentamento dos blocos estratégicos. Fo n te : Co n st ru çã o pa ss o- a- pa ss o. Ed ito ra PI NI . 20 09 3. Nivelamento do piso e assentamento da primeira fiada. 4. Fixação de telas metálicas de amarração nos pilares. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos – Execução 52 Prof. Leandro Torres Di Gregorio 1. Assentamento das demais fiadas. 2. Passagem de instalações. 3. Rejuntamento e retirada do excesso de argamassa. 4. Encunhamento ou “aperto” da alvenaria junto à viga.. Fon te : Co n st ru çã o pa ss o- a- pa ss o. Ed ito ra PI NI . 20 09 VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO 27 DETALHES DA EXECUÇÃO Encunhamento (“aperto”) das alvenarias • Sua função não é estrutural, apenas de vedação, mas pode acabar sofrendo pequenas pressões da estrutura. • Iniciar o encunhamento em 3 andares executados (evitar transferência de cargas para as alvenarias). • Encunhamento contra estruturas rígidas e alvenarias com função de contraventamento: com tijolos maciços a 45º ou com cunhas de concreto pré-fabricadas. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO • Encunhamento contra estruturas rígidas e alvenarias sem função de contraventamento: argamassa convencional com aditivo expansor. PROCESSO DE EXECUÇÃO PROPRIAMENTE DITO Encunhamento (“aperto”) das alvenarias • Caso o elemento sobre a alvenaria seja muito deformável (pórticos de grande vão, lajes cogumelo, estruturas em balanço, etc.) utilizar material deformável(cortiça, madeira aglomerada, papelão betumado, etc.) ou argamassa fraca e colocação de acabamento. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO 28 a) As lajotas devem ser convenientemente molhadas antes de aplicadas. b) As fiadas devem ser niveladas, alinhadas e aprumadas. c) Será de 15 mm no máximo a espessura das juntas. d) Os encontros de alvenaria com as partes em concreto serão feitos em época posterior ao chapiscamento do concreto. e) Os vãos de portas e janelas levarão vergas apoiadas no mínimo 20 cm de cada lado. f) Serão colocados tacos de fixação para as esquadrias de madeira em pontos convenientes. g) Proteger e limpar as esquadrias e contra-marcos. RECOMENDAÇÕES VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO 8) EXECUÇÃO DE ALVENARIA ESTRUTURAL 29 Alvenaria estrutural de blocos de concreto – Execução 57 Prof. Leandro Torres Di Gregorio 1. Marcação das alvenarias com linhas e fixação de escantilhões. 2. Assentamento dos blocos estratégicos (extremidades e encontro de paredes). Fo n te : 1, 2, 3. Co n st ru çã o pa ss o- a- pa ss o. Ed ito ra PI NI . 20 09 . 4. ht tp :// co n st ru ca om er ca do . pi n i.c om .b r/n eg oc io s- in co rp or ac ao - co n st ru ca o/ 14 2/ u so - em -a lta - al v en ar ia - es tru tu ra l-c om -b lo co s- de - co n cr et o- 29 06 93 - 1. as px 3. Nivelamento do piso com argamassa e assentamento dos blocos da primeira fiada. 4. Posicionamento dos ferros e assentamento de outras fiadas. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA ESTRUTURAL Alvenaria estrutural de blocos de concreto – Execução 58 Prof. Leandro Torres Di Gregorio 5. Grauteamento das colunas (no máximo a cada 6 fiadas). 6. Passagem das instalações. Fo n te : 5. ht tp :// pr on to m ix. bl og sp ot . co m .b r/2 01 2/ 07 /a lve n ar ia - de - bl oc os - de - co n cr et o. ht m l6 . ht tp :// w w w . eb ah . co m . br /c on te n t/A BA AA fd sY AD /a lv- es tru tu ra l-c t-4 7. ht tp :// w w w . po rta ld os eq u ip am en to s. co m .b r/p ro d/ e/ ga ba rit o- re gu la v el - pa ra - v ao - de - jan el a_ 21 06 _ 16 82 9 8. ht tp :// w w w . an v i.c om .b r/a nv ije t-6 50 - bo m ba - de - ar ga m as sa gr ou t-p ar a- al v en ar ia / 7. Grauteamento de contravergas e instalação dos gabaritos das janelas. 8. Grauteamento das vigas. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA ESTRUTURAL 30 DETALHES DA EXECUÇÃO Aplicação da argamassa • Deve ser aplicada em quantidade suficiente sem que nenhuma porção seja expelida. • Correções dos blocos (nível e prumo) antes do início da pega (logo após o assentamento). • Argamassa expelida pode ser raspada e reaproveitada, desde que não seja contaminada. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA ESTRUTURAL Como fazer as juntas Utilizar a régua-prumo-nível de maneira constante para verificar alinhamento e prumo da alvenaria. As juntas verticais serão preenchidas a seguir com bisnaga. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA ESTRUTURAL 31 Que cuidados se deve tomar ao usar como alvenaria estrutural! a) Rejeitar blocos quebrados, trincados e sujos; b) Usar somente argamassa dosada pelo engenheiro ou mestre de obra; c) Preencher completamente as juntas entre os blocos com argamassa; d) Assegurar prumo e alinhamento corretos, uma vez que as paredes de blocos não recebem reboco grosso; e) Evitar deixar cair argamassa nos buracos dos blocos; f) Não reutilizar argamassa juntada do chão; g) Não molhar o bloco antes de assentá-lo; h) Não usar argamassa após 2 horas e meia da mistura. VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA ESTRUTURAL Alvenaria estrutural em tijolos solo cimento – Execução 62 Prof. Leandro Torres Di Gregorio 1. Construção das primeiras fiadas e posicionamento das armaduras nos furos. 2. Grauteamento de furos com armadura. Fo n te : 1. ht tp :// hi dr os ho w . bl og sp ot . co m .b r/2 01 2/ 10 /p er gu nt as - e- re sp os ta s- so br e- o- tijo lo . ht m l 2 . ht tp :// co n st ru de ia . co m /ti jol o- so lo - cim en to /3 . ht tp :// sp . bo m n eg oc io . co m /re gi ao - de - rib ei ra o- pr et o/ jar di n ag em -e - co n st ru ca o/ tijo lo s- ec ol og ico s- ou - so lo - ci m en to - em -m on te - al to - 29 60 45 31 4. ht tp :// w w w . tijo lo so lo ci m en to . co m .b r/2 01 3/ 07 /la je- 3. ht m l 3. Passagem de instalações. 4. Concretagem das vigas e lajes (se houver). VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA ESTRUTURAL 32 VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA ESTRUTURAL 9) EXECUÇÃO DOS VÃOS 33 Vãos de portas e janelas Use uma verga na primeira fiada de blocos acima do vão. Essa verga pode ser pré-moldada ou feita no local. Para larguras superiores a 1,50m calcular como viga biapoiada. Neste caso, deve avançar no mínimo 1/5 do vão para cada lado (não menor que 20cm). Caso haja vãos consecutivos em uma mesma alvenaria, a verga deve ser contínua. Não se esqueça também de escorar as fôrmas das vergas concretadas no próprio local. VEDAÇÕES VERTICAIS VÃOS DETALHE DE EXECUÇÃO Execução de vergas e contravergas VEDAÇÕES VERTICAIS VÃOS 34 VEDAÇÕES VERTICAIS VÃOS FIXAÇÃO DE ESQUADRIAS DE MADEIRA Lembre-se de chumbar tarugos de madeira (tacos de alvenaria) nas bordas dos vãos. Os batentes de portas e janelas de madeira, que serão instalados depois, vão ser pregados nesses tacos. Use uma argamassa bem forte de cimento e areia (1 parte de cimento e 3 partes de areia) para chumbar os tacos. Os mesmos devem estar embebidos em material betuminoso e salpicados com areia para aumentar sua aderência. VEDAÇÕES VERTICAIS VÃOS 35 Janela de alumínio – Execução 69 Prof. Leandro Torres Di Gregorio 1. Instalação de contramarcos nas alvenarias. 2. Detalhe do peitoril e do contramarco. Fo n te : 1. ht tp :// w w w . fa zf ac il.c om .b r/r ef or m a- co n st ru ca o/ es qu ad ria s- al u m in io - in st al ac ao /2 . ht tp :// co n st ru ca om er ca do . pi n i.c om .b r/n eg oc io s- in co rp or ac ao - co n st ru ca o/ 13 1/ ar tig o2 99 62 4- 1. as px 3. ht tp :// ot er ce iro so n ho . bl og sp ot . co m .b r/2 01 2/ 07 /ja n el as - de - al u m in io . ht m l 3. Fixação da janela no contramarco e arremates com massa. VEDAÇÕES VERTICAIS VÃOS 10) PRINCIPAIS PATOLOGIAS 36 FATORES RELACIONADOS À VIDA ÚTIL DAS ALVENARIAS • Características físicas, químicas e geométricas de cada material. • O tipo de argamassa de assentamento. • Geometria e espaçamento das juntas, assentamento dos tijolos. • O número de panos da parede e as suas ligações, não só entre si mas também à estrutura de apoio. • Tipo de revestimento. • Existência de elementos de impermeabilização. • Posição da parede em relaçãoao solo. • Condições técnicas de execução. • Função a que se destina (resistente, travamento, contraventamento, divisórias, sujeitas a cargas laterais). • Tipo de ações a que a parede vai ser sujeita a nível climático (ex: variações termo-higrométricas). VEDAÇÕES VERTICAIS PRINCIPAIS PATOLOGIAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS • Fissuras: • Causadas por movimentações térmicas; • Causadas por movimentações higroscópicas; • Causadas por atuação de sobrecargas; • Causadas por recalques de fundação; • Causadas pela retração de produtos à base de cimento; • Causadas por deformações estruturais. • Eflorescência. • Bolor. VEDAÇÕES VERTICAIS PRINCIPAIS PATOLOGIAS 37 PRINCIPAIS PATOLOGIAS Fissuras VEDAÇÕES VERTICAIS PRINCIPAIS PATOLOGIAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS Eflorescência • Materiais alcalinos levados à superfície da parede gerando manchas esbranquiçadas. • Cuidado com o uso de cal na produção da argamassa. • Prever a aplicação de um hidrofugante em alvenaria aparente para repelir água. VEDAÇÕES VERTICAIS PRINCIPAIS PATOLOGIAS 38 PRINCIPAIS PATOLOGIAS Bolor • Bolor = mofo, consequência do desenvolvimento de fungos. • Fungos � nutrientes + umidade • Alimentam-se da tinta. • Surgem com h>75% e ausência de insolação e ventilação. • Crescimento é intensificado em trincas e temperaturas elevadas. VEDAÇÕES VERTICAIS PRINCIPAIS PATOLOGIAS Construção simultânea da estrutura e das alvenarias Tijolo de má qualidade Assentamento muito deficiente Juntas de argamassa de dimensão inexplicável Abertura indiscriminada VEDAÇÕES VERTICAIS PRINCIPAIS PATOLOGIAS 39 Umidade de construção Eflorescências Retração Umidade ascensional ( a partir do solo) Condensações Fungos e bolores Umidade ascensional Infiltração exterior superficial VEDAÇÕES VERTICAIS PRINCIPAIS PATOLOGIAS 11) PAINÉIS E DIVISÓRIAS 40 • São chapas de gesso acartonado, estruturadas em papel do tipo Kraft, geralmente com 1,20 m de largura, 1,25 cm de espessura e altura de acordo com o projeto. As chapas são fixadas na estrutura de guias, montantes e travessas de aço galvanizado através de parafusos adequados. • São utilizadas como vedação interna há mais de 60 anos nos EUA e vêm crescendo no mercado nacional, principalmente depois de 1996, a uma taxa de 50% ao ano. Em 2000, a produção girou em torno de seis milhões de metros quadrados. DRY WALL VEDAÇÕES VERTICAIS PAINÉIS E DIVISÓRIAS Painéis de gesso acartonado (dry wall) – Execução 80 Prof. Leandro Torres Di Gregorio 1. Colocação dos perfis.2. Fixação das placas de um lado. 3. Instalações e isolamento (caso haja). 5. Emassamento e aplicação de fita nas juntas. Fon te : Co n st ru çã o pa ss o- a- pa ss o. Ed ito ra PI NI . 20 09 4. Fixação das placas do outro lado. VEDAÇÕES VERTICAIS PAINÉIS E DIVISÓRIAS 41 estruturação colocação dos painéis de gesso acartonado colocação de isolamento – lã de vidro marcação e colocação das guias VEDAÇÕES VERTICAIS PAINÉIS E DIVISÓRIAS EXECUÇÃO •Reforços •Fechamentos •Acabamento VEDAÇÕES VERTICAIS PAINÉIS E DIVISÓRIAS 42 CONCRETO CELULAR • montagem das formas das paredes internas; • colocação das armaduras; • colocação dos kits (hidráulica, elétrica e esquadrias); • montagem das formas das paredes externas; • montagem das formas da laje; • fabricação do concreto celular; • concretagem; • desforma. VEDAÇÕES VERTICAIS PAINÉIS E DIVISÓRIAS Maciça de Concreto VEDAÇÕES VERTICAIS PAINÉIS E DIVISÓRIAS 43 SISTEMA ICOMA Painéis de concreto com miolo de poliestireno expandido (isopor) envolvido em uma armadura metálica. PRÉ-FABRICADO CONCRETO Painéis de concreto armado usados em fachadas. São fabricados sob encomenda. WAGNER-WALL Painéis formados por chapas de fibrocimento com miolo de madeira prensada. VEDAÇÕES VERTICAIS PAINÉIS E DIVISÓRIAS Painéis diversos – Ilustrações 86 Prof. Leandro Torres Di Gregorio 1. Painéis alveolares pré-fabricados. 2. Painel Monilite EPS + telas eletrosoldadas. 3. Sistema TILT UP. Fo n te : 1. ht tp :// w w w 2. ca ss ol . in d. br /p ai n ei s- al v eo la re s/ 2. ht tp :// po rta lv irt uh ab . pa gi n as . uf sc .b r/f ile s/ 20 13 /0 9/ FI CH A- 16 - Si st em a- M on ol ite . pd f 3 . ht tp :// w w w . ye st ilt u p. co m .b r/o _ qu e_ e_ tilt u p. ph p VEDAÇÕES VERTICAIS PAINÉIS E DIVISÓRIAS