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* Anestésicos William Morton, 1846 * Agentes anestésicos Anestesia é uma palavra de origem grega que significa ausência de sensações (Oliver Wendell), entre elas a dor. Desde o princípio da sua história o homem tem buscado meios de aliviar a dor. As primeiras tentativas começaram com a utilização da papoula, mandrágora, meimendro e álcool. Denominava-se "esponja soporífera" utilizada por Hipócrates e Galeno. A primeira demonstração científica de anestesia induzidas por drogas durante uma cirurgia foi feita em 1846 quando William Morton utilizou éter dietílico. Logo após o clorofórmio foi introduzido por James Simpsom na Escócia 20 anos mais tarde começou a utilização do Óxido Nitroso * A anestesia moderna data de 1930 com a introdução do Tiopental * ESTÁGIO DA ANESTESIA: Estágio I – Analgesia: o indivíduo esta consciente e sonolento com diminuição da resposta dolorosa. Estágio II – Excitação: indivíduo perda a consciência mas responde de maneira reflexa ao estímulo doloroso. Estágio III – Anestesia cirúrgicas: cessa o movimento espontâneo e a respiração torna-se regular. Estágio IV – Paralisia bulbar: Cessam a respiração e o controle vasomotor e ocorre a morte dentro de poucos minutos. * Estágio III Plano 1 – sono - perda do reflexo palpebral; olhos imóveis constrição máxima das pupilas Plano 2 – perda da sensibilidade - paralisia dos músculos intercostais inferiores - desaparece o reflexo da córnea; há algum relaxamento Esquelético Plano 3 – perda de tónus muscular - relaxamento esquelético, incluindo começo da paralisia do diafragma; pupilas dilatadas; perda do reflexo laríngeo Plano 4 – paralisia intercostal * ANESTESIA ATUAL 1. Na pequena cirurgia usa-se: Um sedativo oral + anestesia loco-regional 2. Nos protocolos de sedação consciente: - Benzodiazepinicos i.v. + analgésicos opióides ( O paciente mantém a capacidade respiratória e responde a ordens verbais) 3. Grande cirurgia: - sedativos pré-operatórios - indução de anestesia com propofol, tiopental ou outros anestésicos i.v. - continuação da anestesia com anestésicos inalados só ou em combinação com fármacos i.v. - relaxantes neuro-musculares. * HISTÓRICO: Desde o princípio da sua história o homem tem buscado meios de aliviar a dor. As primeiras tentativas começaram com a utilização da papoula, mandrágora, meimendro e álcool. Denominava-se "esponja soporífera" utilizada por Hipócrates e Galeno. * Dor: É um sintoma subjetivo, uma experiência sensorial desagradável e esta normalmente relacionada ao dano tecidual real ou potencial. Nocicepção: É o mecanismo pelo qual os estímulos são transmitidos ao sistema nervoso central. Nociceptores: são órgãos dos sentidos periféricos que respondem aos estímulos nocivos. * Os estímulos podem ser: térmicos, químicos ou mecânicos. Os estímulos químicos que estimulam os receptores de dor incluem: Bradicininas, 5-HT, capsaicina. Além destes as prostaglândinas, também sensibilizam os nociceptores, o que explica o efeito analgésico dos medicamentos antiinflamatórios, particularmente sob o efeito da inflamação. * Lesão tissular Estimulação de nociceptores Liberação de mediadores químicos Liberação de mediadores inflamatórios Nocicepção * Estimulação dos nociceptores e sensibilização * Nocicepção * Brody, et al. * Dale , Ritter et al. * Tipos de Fibras Nervosas * Fisiologia da Fibra Nervosa Potencial de repouso -60 a -70 Mv Na/K ATPase Lei do “tudo ou nada”: geração e propagação * ANESTÉSICOS LOCAIS * Substâncias capazes de impedir de modo reversível a condução de impulsos nas fibras nervosas. Irritação mínima Bloqueio reversível Boa difusibilidade Baixa toxicidade sistêmica Eficácia Início rápido de ação Duração de ação adequada Características Ideais: ANESTÉSICOS LOCAIS * Os anestésicos locais ligam-se aos canais de sódio no estado inativado, impedindo a subseqüente ativação do canal e o grande influxo transitório de sódio associado a despolarização da membrana. Mecanismo de Ação * ANESTÉSICOS LOCAIS Características Clínicas Potência, Duração e Velocidade de Ação Potência Lipossolubilidade Quanto lipossolubilidade; potência Potência; Toxicidade Duração Ligação Protéica Quanto Ligação Protéica; Tempo de Ação Velocidade de Ação Ionização * Propriedades Físico-Químicas Amidas * Propriedades Físico-Químicas Ésteres * Absorção Depende Local da injeção Dose total administrada Associação de vasoconstritor Propriedades farmacológicas da droga * Aditivos Epinefrina ↑ Duração do bloqueio ↑ Intensidade do bloqueio ↓ Absorção sistêmica Efeito analagésico intrínseco por ação nos receptores -2adrenérgicos no SNC * Efeitos da Adição de Epinefrina Nervo Periférico * Efeitos da Adição de Epinefrina Peridural * Distribuição É proporcional ao seu coeficiente de partição tecido-sangue, à massa e a perfusão tecidual * Biotransformação Deve-se principalmente a metabolização hepática In natura pela urina Metabolizada por reações enzimáticas e excretada sob a forma de vários metabólitos pelas fezes e urina * Técnica anestésica A anestesia regional pode ser classificada de acordo com o local da injeção do anestésico: Anestesia tópica Anestesia infiltrativa Bloqueio de nervo periférico Bloqueio epidural Raquianestesia * Ações farmacológicas Além de bloquear a condução de impulsos nervosos periféricos, os anestésicos locais podem agir em qualquer estrutura do organismo onde mecanismos de excitação e condução de impulsos estejam envolvidos * Sistema Nervoso Central Parece existir um certo paradoxo: Em concentrações plasmáticas pequenas exibem uma propriedade anticonvulsivante Em níveis elevados desencadeiam convulsões * Sistema Cardiovascular Existem diferenças qualitativas entre os efeitos dos diversos agentes anestésicos locais. A lidocaína, em baixas doses, é classificada como uma droga antiarrítmica (classe I). Indicada no tratamento de arritmias ventriculares (extra-sístole ventricular, taquicardia ventricular, fibrilação ventricular) * A bupivacaína deprime mais acentuadamente o coração, diminuindo a condução e podendo levar a batimentos ventriculares ectópicos e fibrilação ventricular. * Sistema Respiratório A lidocaína deprime a resposta ventilatória à hipóxia Cuidado em pacientes com DPOC * Toxicidade Praticamente desprovidos de efeitos colaterais se administrados em região anatômica apropriada e em dosagens adequadas. Reações tóxicas sistêmicas podem ocorrer por injeção intravascular ou intratecal acidental ou por administração de doses excessivas * Toxicidade Sistêmica As manifestações de toxicidade sistêmica relacionam-se diretamente à concentração sanguínea dos anestésicos locais. Os níveis plasmáticos necessários para desencadear sinais de toxicidade no SNC são menores que no SCV, porém, um colapso circulatório é mais difícil de conduzir * Sintomas de toxicidade SNC: inquietação, vertigem e dificuldade para focalizar imagem Dificuldade de fala e abalos musculares Convulsões tonicoclônicas Hipotensão e apnéia * Sintomas de toxicidade Cardiotoxicidade Concentrações elevadas deprimem a atividade de marca-passo do nó sinoatrial, resultando em bradicardia sinusal e até parada cardíaca. Também exercem um efeito sobre a atividade mecânica do miocárdio A ressuscitação é difícil e prolongada * Ressucitação Após Infusão Venosa * Alargamento do QRS * Toxicidade * * Reações alérgicas Agentes amino-ésteres (procaína) podem induzir reações alérgicas. Embora as amino-amidas não produzirem reações alérgicas, as preparações comerciais podem conter metilparabém, capaz de provocar hipersensibilidade. * Medidas de suporte O2 Ventilação Sedativos Drogas vasoativas Antiarritmicos Cardioversão Toxicidade Tratamento * Agentes anestésicos inalatórios Teoria Lipídica: A potência anestésica é diretamente relacionada com a lipossolubilidade. Efeitos sobre os canais iônicos: Inibem a função de receptores excitatórios Potencialização da função de receptores inibitórios Efeitos sobre o SNC: Diminuição da liberação de neurotransmissores Resposta pós –sináptica reduzida. * Agentes anestésicos inalatórios * Agentes anestésicos inalatórios * Agentes anestésicos inalatórios Indução e Recuperação Rápidas. Controle sobre a profundidade anestésica. Coeficiente de partição sangue:gás * Agentes anestésicos inalatórios: Halotano Vantagens: Amplamente utilizado desde 1956. Potente. Não irritante. Não explosivo. Indução e Recuperação relativamente rápidas. Desvantagens: Falência cardiovascular e respiratória. Hipotensor (depressão miocárdica e vasodilatação). Hepatotoxicidade e hipertermia maligna. Produz efeito relaxante sobre o útero. * Agentes anestésicos inalatórios: Óxido Nitroso Vantagens: Indução e Recuperação. Boas propriedades analgésicas Anestésico fraco coeficiente sangue:gás baixo Desvantagens: Risco de depressão da medula óssea. Risco de alteração na síntese de DNA e proteínas * Agentes anestésicos inalatórios: Enflurano Vantagens: Indução e Recuperação mais rápidas que o Halotano. Boas propriedades analgésicas. Anestésico fraco. coeficiente sangue:gás alto Desvantagens: Risco de convulsões. Risco de hipertermia maligna * Agentes anestésicos inalatórios: Isoflurano Vantagens: Anestésico volátil mais utilizado. Boas propriedades analgésicas Baixo risco de toxicidade. Desvantagens: Potente Vasodilatador * Agentes anestésicos inalatórios: Éter Vantagens: Fácil de administrar e controlar. Propriedade analgésica e relaxante muscular Obsoleto Desvantagens: Altamente explosivo Irritante ao Sistema Respiratório. Início e recuperação lentas. * Agentes anestésicos inalatórios: * Agentes anestésicos intravenosos: Produzem inconsciência em cerca de 20 segundos. Evitam o período de excitação antes da anestesia. Rotineiramente utilizados como indutores. * Agentes anestésicos intravenosos: Tiopental Barbiturato de alta lipossolubilidade, depressor do SNC Curta duração (5 – 10 min.). Vantagens: Rápida velocidade de indução Desvantagens: Janela terapêutica estreita. Sem efeito analgésico. Lentamente metabolizado. Risco de acumulo no Tecido adiposo. * Agentes anestésicos intravenosos: Etomidato Imidazol, lipossolúvel, depressor do SNC Curta duração (4 – 8 min.). Vantagens: Rápida velocidade de indução e recuperação. Utilizado principalmente para indução. menor risco de depressão cardiovascular. Desvantagens: Janela terapêutica estreita. Inibição da estroidogênese Movimentos involuntários durante a indução. * Agentes anestésicos intravenosos: Propofol Barbiturato de alta lipossolubilidade, depressor do SNC Curta duração (5 – 10 min.). Vantagens: Rápida velocidade de indução Rapidamente metabolizado. Desvantagens: Diminuição da pressão intra craniana. Vasodilatação e depressão miocárdica. maior depressão respiratória que o tiopental. * Agentes anestésicos intravenosos: Quetamina Efeito farmacológico lento (2 – 5 min.). Vantagens: anestesia dissociativa (sedação, imobilidade, amnésia e analgesia acentuada) Rapidamente metabolizado. Desvantagens: aumento da PA e FC geralmente aumentadas. alucinações e delírios. associado aos benzodiazepínicos em pediatria. * um agente para induzir a inconsciência. manter a inconsciência e produzir analgesia com 1 ou mais agentes inalatórios. suplementação com analgésico opiáceo. paralisia muscular com um bloqueador neuro- muscular A utilização concomitante de vários anestésicos produz recuperação mais rápida, além de evitar uma exposição perigosa a doses mais elevadas de um único agente.
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