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PRÉ PROJETO DELAÇÃO ABIMAEL

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INSTITUTO EDUCACIONAL DO NORTE DE MATO GROSSO (IENOMAT)
FACULDADE DE DIREITO DE ALTA FLORESTA (FADAF)
CURSO DE DIREITO
ABIMAEL MATHIAS VIRGINO DE SOUZA
COLABORAÇÃO PREMIADA: 
UMA DESLEALDADE VANTAJOSA
Alta Floresta-MT
2018
ABIMAEL MATHIAS VIRGINO DE SOUZA
COLABORAÇÃO PREMIADA: 
UMA DESLEALDADE VANTAJOSA
Projeto de Monografia apresentado como exigência para a aprovação na disciplina de Projeto de Pesquisa do Curso de Direito, da Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF), sob orientação da Professora Queiliane Mendes Váz.
Alta Floresta-MT
2018
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 0
I- COLABORAÇÃO PREMIADA............................................................................... 0
1.1 - CONCEITO.......................................................................................................... 0
1.2 - NASCIMENTO NO DIREITO BRASILEIRO.................................................... 0
1.3 – CONDIÇÕES E CRIMES CABÍVEIS................................................................ 0
1.4 – INSTANTE DE SUA EFETUAÇÃO.................................................................. 0
1.5 - QUANTO A LOCALIZAÇÃO DA VÍTIMA..................................................... 0
1.6 - NATUREZA JURÍDICA DA SENTENÇA........................................................ 0
II - RÉUS AMEAÇADOS............................................................................................ 0
2.1- PROTEÇÃO A RÉUS AMEAÇADOS .................................................................... 0
2.2- PROTEÇÃO ÁS VÍTIMAS E TESTEMUNHAS AMEAÇADAS........................... 0
2.2.1 - Na Itália ................................................................................................................... 0
2.2.2 - Nos Estados Unidos ................................................................................................ 0
2.2.3 - No Brasil ................................................................................................................. 0
III- PRINCÍPIOS E FATOS..........................................................................................0
3.1 - DO DIREITO DE NÃO FORNECER PROVA CONTRA SI MESMO ................. 0
3.2 - DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA .................................................................. 0
3.3 - DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA ................................................ 0
3.4 - ASPECTOS NEGATIVOS E POSITIVOS DA DELAÇÃO PREMIADA ..............0
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 0
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 0
1 INTRODUÇÃO
A segurança pública brasileira há muito tempo vem se arruinando, a níveis inadmissíveis, ao ponto que se teve de buscar uma maneira de esvaecer a criminalidade, que se alteia e vem contraindo progressiva aptidão, conjugando impetuosidade, sagacidade e requinte. Então, estabeleceu-se por intermédio de diversas normas o instituto da colaboração premiada no ordenamento jurídico Brasileiro.
O presente projeto buscou versar a colaboração premiada em sua fonte no sistema jurídico pátrio, e alcançar além da sua conjuntura, juntamente sua essência jurídica e sua valia na ação.
Foram analisadas as principais críticas referidas à entidade, em particular à sua constitucionalidade, e as posições que resguardam seu emprego. 
Explanamos da colaboração premiada no Brasil e sua promulgação, expondo uma sucinta análise sobre os moldes normativos que versam o instituto no Brasil, bem como algumas formas práticas e indagações que geraram inúmeros debates, tais como, suas premissas de uso e benefícios que acarretam, entre outros.
A colaboração premiada é um tema que constantemente causa debates acalorados, e não visa esse trabalho atingir a unanimidade e findar com os conflitos. Pretende, unicamente, contribuir para que a exposta luta teórica encontre ainda mais elementos, buscando mostrar a divergência dessa entidade com os princípios apontados pelo regime Democrático de Direito, posicionando-se de modo crítico.
CONCEITO
Anteriormente, e brevemente, devemos elucidar que Colaboração premiada, não se confunde com uma simples confissão do suspeito, em feito que este imputa a si, crime, mediante um depoimento voluntário, realizado em esfera policial ou judicial, no tocante de ato criminoso por ele praticado, não concorrendo em organização criminosa ou associação criminosa, como se é exigido na Delação Premiada. Que, por sua vez demanda necessidade de confidência de crime promovido por concurso de pessoas, da qual não se faz significativa a quantidade de crimes executados por eles.
A organização criminosa tem em sua essência realizar inúmeras e variadas atividades criminosas, isto é, mostram estar decididos voltar a cometer crimes repetidamente. O que se diverge de um simples concurso de agentes que se consta reunido, duas ou mais pessoas, com o intuito de praticar uma quantia exata de delitos criminais.
Delação vem do latim “delatione” (denunciar, revelar); acusar alguém como culpado de um delito ou crime; demonstrar, relatar como culpado; assumir-se como culpado; acusar-se. 
Já a palavra premiada, vem do masculino “premiado” e significa: Que recebeu alguma premiação; que se conseguiu premiar; que obteve um prêmio.
Pelo termo premiada, se vislumbra o caráter benéfico oferecido pelo Estado, provendo ao colaborador de algum modo certa benesse, podendo lhe conceder regime com menor potencial gravoso, redução de pena ao acusado, e até mesmo, o tão desejado perdão judicial (deixar de punir).
Segundo Mossin (2015, p. 29), “o Estado se aliou ao delinqüente para ambos lutarem em oposição à criminalidade”.
O Desembargador Federal Tourinho Filho em uma Apelação Criminal, no TRF1, proferiu a seguinte crítica (2010, p. 1.647,): 
A delação (traição) premiada revela a incompetência do Estado na luta contra o crime, na ineficiência do sistema de persecução criminal. Vale-se, então, da fraqueza de caráter de determinados indivíduos. A delação premiada é a institucionalização da traição. 
Segundo Mossin (2015, p. 29), “A delação premiada é instituto de natureza penal, posto que se constitui fator de diminuição da reprimenda legal ou do perdão judicial, causa extintiva da punibilidade”.
Esse instituto auxilia as autoridades no esclarecimento de como foram praticados os delitos, ou de como funciona a estrutura da quadrilha, distribuição de tarefas entre os agentes, e também na identificação de partícipes. 
Geralmente a doutrina trás o agente como “acusado” ou “indiciado”, pelo motivo da colaboração ser feita no decorrer da fase de investigação policial - ou fase judicial, momento em que já ocorre uma ação penal. Geralmente é feita durante a fase inquisitiva, motivo pelo qual é nessa etapa que a colaboração se mostra mais útil, podendo trazer para o Órgão acusador um maior numero de elementos materiais para melhor se concretizar as investigações e a denúncia.
Vistos os argumentos acima, conclui-se a colaboração premiada como a confissão, realizada por um - ou mais - dos partícipes, no momento de um interrogatório, que pode ser feito em departamento policial, ou em seara judicial, qual o teor revelam crimes e seus autores e outras circunstâncias.

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