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Codificação e Decodificação

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CODIFICAÇÃO
Conhece-se por codificação uma elaboração de uma mensagem seguida por meio de regras ou normas de um código ou linguagem.
A codificação tem o intuito de transmitir as outras pessoas os códigos através de qualquer operação que envolva a atribuição de uma mensagem verbal ou não verbal.
O processo de codificação do direito civil é uma técnica adotada de forma sistematizada que regulam a vida em sociedade por meio de normas ditadas por uma série de leis e estruturas dentro de um código.
A codificação se originou no século xx com o intuito de assegurar uma sistematização do direito e da razão com fins de superação de épocas precedentes em que seus métodos e normas eram sem clareza alguma. Por conta disso, a codificação pode ser atribuída de forma coerente nos primórdios da humanidade, desde as primeiras manifestações da sociedade civil.
O código Hammurabi é o exemplo mais antigo que distingue a codificação. O código foi criado pelo rei da Babilônia Hammurabi, essa codificação da antiguidade era considerada de origem divina. Relata-se que o rei ordenou que fossem colocados cópias deste código em todas as praças da redondeza com o objetivo de que cada habitante pudessem conhecê-lo, seguindo também o castigo por cada transgressão. Diante da linguagem popular se expressava cada comportamento criminoso e suas consequências, uma de suas sentenças era a famosa lei de Talião, que se diz "olho por olho, dente por dente".
Foi realizada em Roma, outra tentativa de sistematização de um código, com a culminação da obra Corpo de Direito Civil, que concretizou pelo imperador Justiniano durante o século V A.C.
Por fim, a codificação é dada como movimento, no momento em que todos os países da Europa e da América Latina começaram a aprovar seus códigos civis, influenciando a ilustração e seus corpos jurídicos modernos.
DECODIFICAÇÃO
Distingue a perda da centralidade sistêmica do código civil dentro do direito privado. O código civil passa a conviver com uma série de leis importantes que retiram do próprio código a regulamentação de matérias que antes eram pensadas por ele com exclusividade.
Essas leis setoriais são conhecidas como microssistemas jurídicos que possuem princípios próprios e vida autônoma em relação ao código. O sistema de Direito Privado se apresenta fragmentado. É nítido dizer que um código mesmo sendo enfadonho, nunca será adequado satisfazer todas as afinidades jurídicas que regularizam uma sociedade. Isso se deve ao fato de que a diferença do jeito de raciocinar e de viver é aleatória, e incidem cada vez mais em passos acelerados, principalmente na atualidade tecnológica e interligada em que existimos. Mesmo que se adotem novidades metodologias de explicação dos códigos, assim como, persistirão a surgir os códigos as tituladas considerações jurídicas indefinidas. São delatados estes, pelo processo de decodificação do direito civil, a julgar pela presciência de regras que adéquam à vida patente em leis extensas.
Deste modo, o país procede incidindo por um momento de decodificação do direito civil, visto que o Código Civil não é capacitado para fazer obedecer todas as afinidades lícitas dentre os particulares, solicitando o subsídio dos “Microssistemas”.

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