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Avaliação a Distância 1 Análise e Gestão de Risco

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
	
	Atividade de Avaliação a Distância 1
 AD 1
Disciplina/Unidade de Aprendizagem: UA 593 - ANÁLISE E GESTÃO DE RISCOS – 2018B
Curso: Tecnólogo em Segurança Pública
Professor: Camel André de Godoy Farah 
Nome do aluno: Leandro Müller Bigaton
Data: 21/09/18
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
Avaliação a Distância 1 (AD 1)
Questão única (10,0): 
O processo de gestão de riscos pode ser utilizado para identificar e explorar as oportunidades ou fontes de ameaças, detectando e reduzindo os impactos negativos de desta ameaça. No âmbito da Segurança Pública, Defesa Civil e Trânsito, é possível visualizar dois enfoques para a gestão de riscos: 
1) para proteção da sociedade; ou seja, para estruturar planejamento, ações, projetos ou programas voltados para a parte operacional das instituições, sua atividade fim; 
2) para aplicação na administração das organizações; ou seja, subsidiando programas de macrogestão voltados para atividade meio das instituições. 
Estude o material didático disponível no EVA, assista a WEBCONFERÊNCIA 1 e elabore um texto versando sobre a importância da implementação de um processo de gestão de riscos nas organizações públicas (em particular Segurança Pública, Defesa Civil e Trânsito) e como este processo pode trazer benefícios para as organizações, contribuindo para sua macrogestão. 
O texto deve ter no mínimo 150 palavras e no máximo 700 palavras.
Parâmetros para correção
Valor da questão: 10,0 (dez) pontos.
Distribuição da pontuação: 
1) Introdução; 1,0 (um) ponto.
2) Desenvolvimento: 7,0 (sete) pontos.
Abordar obrigatoriamente: 
 - importância da implementação nas organizações públicas (em particular Segurança Pública, Defesa Civil e Trânsito); ( 3,5 pontos)
- benefícios para a organização, contribuindo para sua macrogestão. (3,5 pontos)
3) Conclusão: 1,0 (um) ponto.
4) Clareza, objetividade e correção gramatical: 1,0 (um) ponto. 
RESPOSTA: 
Conforme Amaral (2006), em um ambiente cada vez mais complexo e em constante mutação temos como um dos grandes desafios para a Gestão Pública, melhorar continuamente a forma como administramos os bens públicos. Imprevisibilidade existe quando e onde as decisões são tomadas, quer de caráter administrativo, operacional, legal, científico ou de natureza política. Uma abordagem de gestão de riscos é uma importante ferramenta para responder a este desafio contínuo. 
A decisão acerca de como equacionar os benefícios e perdas potenciais é o principal aspecto da gestão de riscos. Essa difícil tarefa de estimar os riscos e avaliar alternativas tecnicamente válidas e socialmente aceitáveis recai sobre os formuladores de políticas públicas, que devem estar preparados para tomar decisões: “A capacidade de gerenciar riscos depende das habilidades dos seus funcionários” (ESCOBAR, 2015).
Ao se tratar das demandas e a necessidade de soluções para a atuação no âmbito da Defesa e da Segurança Pública que possam vir a assegurar os direitos de cidadania por parte da esfera governamental requerem uma adequação às novas formas de gestão e de administração, de forma a catalisar ações facilitadoras para a Administração Pública e para o administrado, o que implica a necessidade de insumos informacionais para subsidiar os processos decisórios.
Os desafios em relação à Segurança estendem-se também às ações de Defesa Civil, na prevenção e resposta a desastres e calamidades protagonizados por eventos da natureza. Da mesma forma, os riscos podem ser associados às questões do Sistema de Trânsito e todos os seus desdobramentos, sobretudo na mobilidade urbana. 
A sociedade pede por um gerenciamento institucional dos riscos, exigindo, das estruturas do Estado, organizações governamentais e agências reguladoras, ações efetivas em gestão de riscos e o consequente alívio de seus efeitos negativos. Dessa maneira, torna-se indispensável e de grande importância que programas de gestão de riscos ocupem a realidade de instituições públicas como forma para oferecer ambientes seguros à população.
Independentemente de Políticas nacionais que estabelecem ações a realizar em todos os níveis e envolvem variadas instituições, cabe aos Estados e Municípios a formulação de Políticas, Planos e Diretrizes sobre gestão de riscos para atividades relacionadas à segurança da população, sobretudo Segurança Pública, Sistemas de Trânsito e Defesa Civil (PAULA, 2017).
Para finalizar, a aplicação da gestão de riscos na Segurança Pública, Defesa Civil e Transito busca a identificação de cenários de risco, tendo as ações proativas das organizações, tendo alertas antecipados e um planejamento de emergência e contingência. 
A gestão de riscos correta pode proporcionar benefícios como: o aumento da probabilidade de atingir os objetivos propostos pela organização, minimizando danos e perdas materiais e humanas; a gestão proativa e alinhada as novas demandas sociais; o permanente alerta na identificação de situações de riscos no âmbito da corporação; o aperfeiçoamento no potencial de detecção e identificação de oportunidades e ameaças para a segurança pública; o respeito à legislação, a proteção dos princípios legais inerentes ao Estado Democrático de Direito; a otimização de recursos; a aproximação comunitária e estabelecimento de relação de confiança mútua; a produção de conhecimento sobre bases confiáveis que subsidiem a tomada de decisão e o planejamento; a melhora dos mecanismos de controle internos e de produtividade; a alocação e utilização eficaz de recursos, visando à prevenção e à gestão de riscos; a melhora do desempenho em saúde e segurança, bem como a proteção do meio ambiente; o aperfeiçoamento da cultura organizacional e ampliação do capital intelectual da organização, para a área da segurança pública. 
O desenvolvimento de programas de gestão de riscos em organizações permite o aperfeiçoamento de estruturas e serviços. Para isso, é empregada metodologia específica para o seu desenvolvimento e a aplicação destes programas.
Por fim, conclui-se que o estabelecimento de um sistema eficaz de gestão de riscos tende a estimular inovações, porque as decisões de risco tomadas nesse contexto tendem a ser mais eficazes. Também se buscou evidenciar a necessidade de mais controle na administração pública, principalmente no que tange a tomadas de decisões acerca das políticas públicas e a forma os como riscos estão sendo administrados, e ao final foram expostos vários benefícios que uma gestão de riscos bem feita trás à determinada organização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Helena Kerrdo. Desenvolvimento de competências de servidores na administração pública brasileira. 2006.
BRASIL. Lei n. 12.608, de 10 de abril de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC); dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC). Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm >: Acesso em: 14 set. 2018. 
BRASIL. Política e estratégia nacional de defesa. Ministério da Defesa: Brasília, 2012. Disponível em:> https://www.defesa.gov.br/component/tags/?tag=PLANALTO <Acesso em: 12 out. 2016.
ESCOBAR, Fernando. Uma proposta de desenvolvimento de competências em gestão de riscos utilizando Project Based Learning (PjBL) para o SISP. 2015.
PAULA, Giovani de. Análise e gestão de riscos: livro didático / Giovani de Paula, Luiz Antônio Cardoso, Camel André de Godoy Farah; design instrucional – Lis Airê Fogolari. – 1. ed. rev., atual. e ampl. – Palhoça: UnisulVirtual, 2017.

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