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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS (CCJE) FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS (FACC) CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E GESTÃO DE UNIDADE DE INFORMAÇÃO (CBG) DANIELE REIS ATIVIDADE I Rio de Janeiro 2018 DANIELE REIS ATIVIDADE I Trabalho apresentado na disciplina Análise da Informação do Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação na disciplina. Professor (a): Juliana Horta de Assis Pinto Rio de Janeiro 2018 1. Disserte sobre a noção de documento e sua função social na atualidade. Com base nos artigos “A noção de documento: de Otlet aos dias de hoje” ORTEGA e LARA (2010) e “ Para uma abordagem contemporânea do documento na Ciência da Informação” ORTEGA e LARA (2011), há diversas correntes do que seria noção de documento . Dentre as correntes clássica, francesa, espanhol e anglo-saxã, a que realmente tem seus fundamentos difundidos e utilizados como alicerce até hoje é a noção clássica de documento, elaborada por Paul Otlet, ao qual documento é muito mais que somente um suporte, é um meio representativo de signos e certos dados intelectuais (OTLET, 1996, p. 43). Observa-se que dentre todas as significações atribuídas ao longo do tempo sobre o que é documento, o que se destaca é a inclusão de “elementos que se relacionam com signos e à comunicação da informação, e a própria palavra informação e derivadas são introduzidas” ORTEGA e LARA (2011). Atualmente estas definições feitas em um período onde não se tinha as tecnologias existentes hoje, como a internet, se mostram cada vez mais atuais diante de situações cotidianas. Hoje, objetos não tradicionais são considerados potencialmente informativos e tem uma função social presente. Essa função é atribuída quando o objeto é interpretado segundo a concepção da pessoa que o estuda, isso ocorre por meio da semiótica. Infelizmente, as pessoas tendem a achar que documento só se restringe a um tipo de suporte, deixando de explorar a gama de possibilidades informativas que itens proporcionam a quem buscam de fato informação. Com isso, não se é atribuído o devido valor que um documento pode vir a ter, embarreirando os possíveis retornos que aquele suporte poderia proporcionar, mediante a interpretação subjetiva de quem cataloga o item e de quem o utiliza como meio informacional. Um exemplo, que pode ilustrar a atual situação da importância que se dispõe ao documento no Brasil, foi o incêndio ocorrido no Museu Nacional. Havia uma importância social, tanto na pesquisa quanto na busca da informação para conhecimento. Porém, historicamente o Brasil não cultiva o devido valor que um documento pode vir a ter, com suas infinitas possibilidades. 2. A partir da leitura e análise do texto de Ortega e Lara (2010) defina os seguintes conceitos relacionados à noção de documento: a) informalidade; Noção de documento relaciona-se à sua condição de informalidade, ou seja, às suas possibilidades de informar ORTEGA e LARA (2010). A informalidade permite observar as características intertextuais para determinar modos para que algo seja considerado informativo. b) materialidade; Traz uma compreensão mais rica do caráter social e público da informação na atualidade ORTEGA e LARA (2010). Pode identificar as forças - institucionais, tecnológicas, políticas e culturais para formar características sociais e públicas na informação atual. c) intencionalidade; Nem sempre um documento é originado na intenção de ser um documento. A intencionalidade surge de acordo com quem estuda tal objeto, atribuindo mensagens a eles. d) institucionalização da informação. A informação, ao ser institucionalizada em nome de uma utilidade que lhe foi atribuída, é organizada em nome de objetivos institucionais.
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