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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO Avaliando Aprend.: CCJ0144_ Desemp.: 0,5 de 0,5 (Finalizada) 1a Questão (Ref.:201704087339) Pontos: 0,1 / 0,1 Causas da violência no Brasil Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo. Hoje, o país tem altíssimos índices de violência urbana (...); violência doméstica (...); violência familiar e violência contra a mulher, que, em geral, é praticada pelo marido, namorado, ex-companheiro, etc. ... A questão que precisamos descobrir é por que esses índices aumentaram tanto nos últimos anos. Onde estaria a raiz do problema? (...) Já é tempo de a sociedade brasileira se conscientizar de que violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sobre pessoas erradas (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência). No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência. Em todo o Mundo, as principais causas da violência são: o desrespeito, a prepotência, crises de raiva causadas por fracassos e frustrações, crises mentais (...) (...) No Brasil, a principal ação errada, que antecede a violência, é o desrespeito. O desrespeito é consequente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais etc. A irreverência e o excesso de liberdades (...) também produzem desrespeito. E o desrespeito produz desejos de vingança que se transformam em violências.(...) (Valvim M Dutra - Extraído do capítulo 9 do livro Renasce Brasil. Em: www. renascebrasil.com.br.p_livro) De acordo com o TEXTO, é CORRETO afirmar que: somente ex-companheiros brigam; a violência acontece somente em relação à mulher; o Brasil apresenta altos índices de violência nas cidades; a violência acontece somente dentro de casa; 2a Questão (Ref.:201704083166) Pontos: 0,1 / 0,1 A Justiça Restaurativa, como prática, pressupõe ser uma justiça que se aproxima mais da paz social. Esse tipo de Justiça apresenta como característica uma nova participação das partes e dos facilitadores deste procedimento. A técnica utilizada por este tipo de Justiça é: a mediação; a entrevista. a negociação; a arbitragem; a avaliação; 3a Questão (Ref.:201704095756) Pontos: 0,1 / 0,1 Segundo a Psicologia Social, o comportamento agressivo pode ser definido como: Características genéticas herdadas de nossos ancestrais mais primitivos; Um distúrbio neurológico acentuado pela rápida perda de células na região do córtex; Um comportamento determinado por um gen que induz à violência. Um comportamento intencional que tem por finalidade causar dor física ou psicológica. A perda de valores éticos imprescindíveis para a conduta humana; 4a Questão (Ref.:201704081494) Pontos: 0,1 / 0,1 Segundo a psicologia social o comportamento agressivo define-se como: Um comportamento determinado por um gen que induz à violência. Um comportamento intencional que tem por finalidade causar dor física ou psicológica. A perda de valores éticos imprescindíveis para a conduta humana; Características genéticas herdadas de nossos ancestrais mais primitivos; Um distúrbio neurológico acentuado pela rápida perda de células na região do córtex; 5a Questão (Ref.:201704087335) Pontos: 0,1 / 0,1 Texto 1 : Em 1997, a Unesco reuniu cientistas, políticos e estudiosos em Utrecht, na Holanda, para discutir como lidar com a violência entre crianças, adolescentes e jovens em escolas europeias. Um dos primeiros problemas do grupo foi chegar a um acordo sobre o que identifica alguém violento. Termos como "comportamento indesejável" ou "antissocial" e atitudes "politicamente incorretas" apareceram para descrever jovens "normais" e sem aparentes tendências à delinquência, mas que, um dia, fizeram algo gravíssimo. Dez anos depois, essas questões permanecem desafiando pais, escolas e governos. O que leva jovens com família, dinheiro e acesso à boa educação a se comportarem como bárbaros sem motivo aparente? Este é o debate no qual o Brasil se envolve após tomar conhecimento de que um grupo de garotos da classe média alta carioca espancou covardemente uma empregada doméstica que estava sozinha em um ponto de ônibus, na madrugada do domingo 24. Até então, eles eram considerados "mimados e arrogantes", segundo vizinhos e colegas de faculdade que não quiseram se identificar. Agora são criminosos. (Assis Filho e Eliane e Lobato. Comportamento: marginais de classe média. Revista ISTO É, 4 julho de 2007) Texto 2: O assassinato do índio pataxó Galdino José dos Santos foi um dos muitos crimes cometidos por jovens de classe média que mais chocaram o Brasil. Em 1997, cinco rapazes de Brasília tocaram fogo no índio que dormia num ponto de ônibus. "A gente só queria dar um susto em um mendigo, não sabíamos que era índio", disse na época A.N.V., filho de um juiz. Foi preso com os amigos M.R.A, E.R. de O., T.O. e G.O. de A., por incendiar o pataxó. Galdino teve 95% do corpo queimado e morreu. "Eles nunca ficaram em celas enquanto esperavam o julgamento", diz a promotora Maria José Miranda. Segundo ela, ocupavam a biblioteca da penitenciária, tinham banho quente e computador, entre outros privilégios. Os rapazes foram julgados e condenados a 14 anos de prisão em 2001 e deveriam ter permanecido pelo menos nove anos em regime fechado. Não foi o que aconteceu. Em 2003, A.N. e N.M., enteado de um ex-ministro do TSE, foram flagrados tomando cerveja num bar. Em 2004, estavam todos soltos. Para sair da cadeia, disseram que queriam trabalhar e estudar. "Nenhum estudava antes de ser preso", diz o promotor Maurício Miranda. "O rico, depois que entra na cadeia, vai para a faculdade para se beneficiar". Hoje levam uma vida discreta. (Assis Filho e Eliane e Lobato. Comportamento: marginais de classe média. Revista ISTO É, 4 julho de 2007) 1. Os textos 1 e 2 referem-se a dois episódios bárbaros: o espancamento de uma doméstica, em 2007 (Texto 1), e o assassinato de um índio, em 1997 (Texto 2) , cometidos por jovens de classe média. Ao lê-los, encontra-se a seguinte relação entre eles: os textos 1 e 2 mostram práticas criminosas juvenis dissociadas das discussões ocorridas na reunião da Unesco, na Holanda. os textos 1 e 2 limitam a barbárie infantojuvenil ao território das nações do 1º mundo, não alcançando países emergentes como o Brasil. As ocorrências expressas nos dois textos exemplificam, claramente, que, afora a coincidência temporal, o encontro da Unesco, em 1997, e o assassinato do índio pataxó, também em 1997, não há outra relação entre eles. o Texto 2, ao mostrar a brandura das penas e do cumprimento delas, pelos assassinos do índio pataxó, possibilita ver, nestes fatos, uma causa para o crime relatado no Texto 1, em 2007. o Texto 2 comprova que, após a reunião da Unesco, em 1997, a delinquência praticada por crianças, adolescentes e jovens diminuiu no mundo todo.
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