Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade Pitágoras – Betim Curso de Enfermagem Prof. Luciana Joaquina de Vasconcellos Enfermagem em saúde do adulto A insuficiência respiratória (IR) A insuficiência respiratória (IR) pode ser definida como a condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. A insuficiência respiratória (IR) É definida como uma diminuição na pressão de oxigênio arterial (PaO2) para menos de 50 mmHg (hipoxemia) e um aumento da pressão de dióxido de carbono arterial (PaCO2) maior que 50 mmHg (hipercapnia) com pH arterial inferior a 7,35. Gasometria arterial A insuficiência respiratória (IR) A manutenção de níveis adequados de oxigênio (O2 ) no sangue arterial é fundamental para o bom funcionamento celular, visto que o O2 é essencial para fosforilação oxidativa e geração de energia sob a forma de ATP. Para que isto ocorra, há a necessidade do funcionamento adequado e integrado de diferentes sistemas: o neurológico, o pulmonar, o cardiovascular, o músculo-esquelético e o hematológico. A quebra no funcionamento desta cadeia implicará em comprometimento da oferta de O2 aos tecidos, com prejuízo no funcionamento dos mesmos, e caracteriza a insuficiência respiratória. Fisiologia das trocas gasosas A adequada oxigenação e a eliminação do gás carbônico dependem do funcionamento de diferentes componentes do sistema respiratório, o qual é dividido didaticamente em etapas: Ventilação alveolar; Difusão; Adequação entre a ventilação alveolar e a perfusão (relação ventilação-perfusão). Fisiologia das trocas gasosas A ventilação total é o volume de ar que entra e sai do sistema respiratório, podendo ser referida em unidade de tempo, por exemplo, minuto (volume minuto). Porém, parte deste volume não atingirá o compartimento alveolar, onde ocorrem as trocas gasosas, ficando em unidades denominadas espaço morto. O volume de ar que atinge os alvéolos constitui a ventilação alveolar e representa a quantidade de ar inspirado que estará disponível para as trocas gasosas Fisiologia das trocas gasosas Uma ventilação adequada depende do bom funcionamento das seguintes componentes: Centro respiratório (localizado na ponte e no bulbo), medula (até os segmentos C3, C4 e C5, de onde saem as raízes que formarão o nervo frênico), Nervos periféricos (principalmente o frênico, responsável pela inervação do diafragma), músculos da respiração (principalmente o diafragma), Caixa torácica (que deve permitir a expansão pulmonar) e vias aéreas (que devem permitir o fluxo aéreo) Ventilação alveolar O objetivo da ventilação é a manutenção do ar alveolar com níveis elevados de O2 e baixos de CO2 para que, em contato com o sangue venoso, permita sua oxigenação e eliminação de CO2 . difusão, que é o transporte passivo dos gases através da membrana alvéolo-capilar. A velocidade de difusão é proporcional à área do tecido e inversamente proporcional à sua espessura, o que faz dos pulmões um órgão muito eficaz, pois sua superfície alveolar é de 50 a 100 m2 e a espessura da membrana alvéolo-capilar é inferior a 0,5 mícron. A difusão ainda depende da diferença de concentração dos gases (entre o alvéolo e o sangue venoso) e da solubilidade dos mesmos, a qual é 20 vezes maior para CO2 do que para o O2. A insuficiência respiratória (IR) A insuficiência respiratória é classificada em aguda (hipoxêmica), vassociada à ventilação alveolar prejudicada ou crônica (hipercápnica), que corresponde à oxigenação arterial ineficaz. O sistema respiratório possui também um mecanismo de defesa pulmonar que envolve diversos fatores e condições: filtração e umidificação do ar, reflexo de tosse, secreção e transporte mucociliar, imunidade celular, imunidade humoral e neutrófilos funcionantes. A insuficiência respiratória (IR) A insuficiência respiratória crônica ocorre na doença pulmonar crônica (DPOC) e nas doenças neuromusculares. Os pacientes com esses distúrbios desenvolvem tolerância ao agravamento gradual da hipoxemia e hipercapnia. Por exemplo, um paciente com DPOC pode desenvolver uma exacerbação ou infecção que causa a deterioração adicional da troca gasosa. A insuficiência respiratória (IR) A insuficiência respiratória (IR) A insuficiência respiratória (IR) PAO2 – pressão alveolar de oxigênio PaO2 – pressão arterial de oxigênio Paco2 - pressão arterial de dioxido de carbono A insuficiência respiratória (IR) A característica gasométrica da insuficiência respiratória é a elevação da PaCO2 e a diminuição da PaO2. Na hipercapnia aguda, o organismo usa mecanismos tampões ácido-básicos, o que eleva o bicarbonato de 3 a 5 mEq/L. Causas comuns da IRa Causas da IRa Estímulo respiratório diminuído: o estímulo respiratório diminuído pode ocorrer em casos de lesão cerebral grave, grandes lesões do tronco cerebral como esclerose múltipla, uso de medicamentos sedativos e distúrbios metabólicos como o hipotireoidismo grave. Esses distúrbios prejudicam as respostas dos receptores no cérebro à estimulação respiratória normal. Causas da IRa Disfunção da parede torácica: Os impulsos que se originam no centro respiratório viajam através dos nervos que se estendem desde o tronco cerebral, para baixo da medula espinhal, até os receptores que se encontram nos músculos da respiração. Esses incluem os distúrbios músculo-esqueléticos, como distrofia muscular, distúrbios da junção neuromuscular, como miastenia gravis e poliomielite, e alguns distúrbios de nervos periféricos e distúrbios raquimedulares. Causas da IRa Disfunção do parênquima pulmonar: derrame pleural, hemotórax, pneumotórax e obstrução das vias aéreas superiores são condições que interferem na ventilação, ao evitar a expansão pulmonar. Causas da IRa Outras causas: no período pós-operatório, principalmente depois da cirurgia torácica ou abdominal importante, a ventilação inadequada e a insuficiência respiratória podem ocorrer pelos efeitos dos agentes anestésicos, analgésicos e sedativos que deprimem a respiração levando à hipoventilação. Classificação da IRa Tipo I (hipoxemia) ou alveolo capilar Tipo II (hipercapnia) ou ventilatória Tipo III (mista) Tipo I (hipoxemia) ou alveolocapilar - Alteração na relação V (ventilação)/Q (perfusão). Falha na oxigenação. Compreendem doenças que afeta primariamente vasos, alvéolos e interstício pulmonar. As causas da IRa tipo I são: síndrome do desconforto respiratório agudo, pneumonias, atelectasias, edema pulmonar, embolia pulmonar, quase afogamento, DPOC e exacerbação, asma grave, pneumotórax. Tipo II (hipercapnia) ou ventilatória - Hipoventilação alveolar. Falha na ventilação. Compreendem principalmente as alterações do SNC e as doenças neuromusculares. As causas são alterações do SNC, disfunção da parede torácica e pleural, obstrução das vias aéreas superiores. Tipo III (mista) - Hipoventilação alveolar: hipercapnia. - Hipoxemia: resultante de dois mecanismos (ventilatório e alvéolo-capilar). Quadro Clinico As manifestações clínicas referentes à insuficiência respiratória dependem dos níveis de gases sanguíneos atingidos e da velocidade com que as alterações se instalam. O quadro pode ser secundário a várias doenças, cada uma com sintomas e sinais específicos e diferentes apresentando-se clinicamente de forma variada. Sinais comuns Taquipneia e sinais de trabalho respiratório Sinais e sintomas IRa hipoxêmica : agitação, taquipneia, expiração prolongada, diminuição ou ausência do murmúrio vesicular, ruídos adventícios, sudorese, cianose, palidez, uso de musculatura acessória, batimento de asa de nariz, taquicardia, arritmia, alterações de pressão arterial. IRa hipercápnica: rebaixamento donível de consciência, desorientação, tremores, cefaleia, bradicardia. Diagnóstico 1.Avaliação dos gases respiratórios, 2. Exames por imagem (raio X de tórax, tomografia de tórax entre outros) Tratamento O objetivo do tratamento consiste em corrigir a causa subjacente e restaurar a troca gasosa adequada no pulmão, deve-se manter os níveis adequados de oxigênio e gás carbônico. Oxigenoterapia. Intubação e a ventilação mecânica. Desequilíbrio ácido-básico A gasometria arterial tem como objetivo avaliar a oxigenação do paciente (PaO2, PaCO2, satO2) e o equilíbrio ácido-básico (pH, HCO3, BE). A coleta do sangue arterial é de responsabilidade do enfermeiro e o material utilizado é: - seringa 1 ou 3 ml. - frasco de heparina. - algodão. agulha 13/4,5; 25/7. - luva de procedimento. - óculos de proteção (EPI). O procedimento para coleta de gasometria arterial deve seguir os passos: - lavar as mãos. - separar o material. - calçar as luvas. - escolher artéria (radial, femural e pediosa). - palpar o pulso com o dedo indicador e o dedo máximo, após avaliação realizar a antissepsia do local da punção com algodão e álcool 70%. - posicionar agulha na radial (no ângulo 10 a 30 graus com bisel voltado para cima) e na femoral (no ângulo de 90 graus). - puncionar e avaliar o retorno de sangue. - aspirar de 2 a 3 ml de sangue. - retirar a agulha e comprimir o local da punção com gaze por 3 a 5 min após a retirada da agulha para facilitar a hemostasia. - realizar curativo compressivo sobre o local de punção. - desprezar o material em local adequado. - fazer limpeza da bandeja com água e sabão e desinfecção com álcool 70%. - identificar a seringa e encaminhar o material para realização do exame. - retirar as luvas. - lavar as mãos. - fazer o registro. Avaliar teste Allen Teste de Allen Gasometria Gaso -> Gas Metria-> Medida ou análise Arterial -> Sangue é arterial Mas gasometria poder ser: Arterial Venosa Mista Desequilíbrio ácido-básico Ácidos são quaisquer substâncias capazes de ceder H+ (íon hidrogênio) Exemplos: ácido clorídrico, ácido lático, ácido úrico Bases são quaisquer substâncias capazes de captar H+ (íon hidrogênio) Exemplos: bicarbonato de sódio, fosfatos, amônia A quantidade de íons hidrogênio livres nas soluções é quantificada pelo pH. Quanto maior a quantidade de íons hidrogênio nas soluções, tanto mais baixo será o seu pH; ao contrário, as soluções com baixa concentração de íons hidrogênio, tem o pH mais elevado. Importante O metabolismo celular produz ácidos, que são liberados continuamente na corrente sanguínea e que precisam ser neutralizados, para impedir as variações do pH. O principal ácido do organismo é o ácido carbônico, um ácido instável, que tem a propriedade de se transformar facilmente em dióxido de carbono e água. O dióxido de carbono é transportado pelo sangue e eliminado pelos pulmões, enquanto o excesso da água é eliminada pela urina. A principal base do organismo é o bicarbonato, produzido à partir do metabolismo celular pela combinação do dióxido de carbono com a água. As hemoglobinas têm uma enzima chamada anidrase carbônica, que ajuda a reação entre o dióxido de carbono (CO2 ) e a água (H2O) acontecer 5 mil vezes mais rápido. O resultado dessa reação é o ácido carbônico, que, por sua vez, se separa em íons hidrogênio e íons bicarbonato. Os íons hidrogênio posteriormente se combinam com a hemoglobina, enquanto os íons bicarbonato entram no plasma. A interpretação da gasometria arterial, para a identificação de distúrbios do equilíbrio ácido-base é feita em etapas sucessivas: Verificação do pH; Verificação da PCO2; Verificação das bases (bicarbonato); Verificação da diferença de bases (excesso ou déficit) Verificação do PH Quem dita o distúrbio é o pH. Um pH normal demonstra a ausência de desvios ou sua completa compensação. Verificação da PCO2 O componente respiratório é avaliado pela quantidade de ácido carbônico existente no sangue. Co2 “marcador” fisiológico da ventilação.Todo ácido produzido organismo são eliminados pela via respiratória e uma pequena parte pelos rins. Ácidos acrescenta H+ Tampões organismo são pares que aceitam H+ Verificação das bases (bicarbonato) O valor normal do bicarbonato real (BR), oscila de 22 a 28mM/L. Quando o bicarbonato real (BR) está baixo, inferior a 22mM/L, significa que parte da reserva de bases foi consumida; em consequência o pH do sangue se reduz, configurando o quadro de acidose metabólica. Quando, ao contrário, o bicarbonato real (BR) está elevado, acima de 28mM/L, significa que há excesso de bases disponíveis no sangue. O excesso das bases eleva o pH, configurando o quadro da alcalose metabólica. Verificação da diferença de bases (excesso ou déficit) A capacidade total de neutralização das bases é melhor refletida pelo cálculo da diferença de bases (excesso ou déficit de bases existentes). Este parâmetro é calculado à partir das medidas do pH, da PCO2 e da hemoglobina. O resultado expressa o excesso de bases existentes nas alcaloses metabólicas ou o déficit de bases existentes nas acidoses metabólicas. Como avaliar? Exercício 1: pH = 7,80 / pCO2 = 26 / HCO3 = 32 Exercício 2: pH = 7,40 / PCO2 = 55 / HCO3 = 32 Exercicio Exercício 1: pH = 7, 22 / pCO2 = 53 / HCO3 = 24 Exercício 2: pH = 7, 23 / pCO2 = 38 / HCO3 = 12 Exercício 3: pH = 7, 56 / pCO2 = 41 / HCO3 = 37 Revisão : Conceitos básicos Concentração de íons H+ O íon Hidrogênio (H+) e o principal responsável pelo equilíbrio acido – básico do organismo. Todo desequilíbrio acido-base decorre de uma alteração na concentração de hidrogenio ionte [H+] no LEC. Cerca de 80mEq de H+ são ingeridos ou produzidos diariamente A concentração dos íons H+ e expressa por uma escala logarítmica, utilizando a unidade de medida pH O pH está relacionado a verdadeira concentração de H+ (expressa em Eq/L) Fisiologia do Metabolismo Ácido-Base • Os sistemas pulmonar e renal são responsáveis pela eliminação do H+ produzido durante o metabolismo celular. • Os pulmões são responsáveis pelo controle dos níveis séricos de CO2, produto do metabolismo celular (acido volátil) que, quando dissolvido em água, transforma-se em acido carbônico (H2CO3). • Controlados pelo bulbo, os pulmões ajustam a ventilação em resposta a qtde de CO2 no sangue arterial. • Os rins excretam os ácidos não voláteis e regulam o nível sérico de bicarbonato (HCO3 -) por meio da reabsorção tubular do HCO3 filtrado e da excreção, pela secreção de íons H+. • Os distúrbios do EAB podem ser produzidos por alterações respiratórias e metabólicas. • A diminuição do pH do sangue e chamada de ACIDEMIA, enquanto o distúrbio que a causou recebe o nome de ACIDOSE. • Do mesmo modo, o aumento do pH do sangue, ALCALEMIA, e causado pelo distúrbio chamado de ALCALOSE. • O organismo utiliza mecanismos para controlar o equilíbrio acido básico do sangue. Mecanismo para manter nível de pH no sangue O corpo utiliza soluções tampão do sangue para se defender contra alterações súbitas da acidez. Um tampão atua quimicamente para minimizar as alterações do pH. O tampão MAIS importante do sangue utiliza o bicarbonato (um composto básico) que se encontra em equilíbrio com o dióxido de carbono (um composto acido). A medida que MAIS ácidos ingressa na corrente sanguínea, mais HCO3 e menos CO2 são produzidos. A medida que mais base entra na corrente sanguínea, mais dióxido de carbono e menos bicarbonato são produzidos. Em ambos os casos, o efeito sobre o pH e minimizado. Distúrbios do Equilíbrio Acido / Básico O sistema tampão bicarbonato/ácido carbônico é o principal mecanismo de controle do pH extracelular: - Elimina ou reabsorve o HCO3- pelos rins - Expele ou retém CO2 pelos pulmões pH – determinaa presenca de acidose ou alcalose. pH normal não indica necessariamente a ausência de um distúrbio acido-básico, depende do grau de compensação. PO2 – exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares , e depende diretamente da pressão parcial de oxigênio no alvéolo (PaO2), da capacidade de difusão pulmonar desse gás. PCO2 – componente respiratorio que e avaliado pela quantidade de acido carbônico (H2CO3) existente no sg arterial. O H2CO3 existe quase completamente na forma de gás carbônico (CO2) e água (H2O). HCO3 - alterações na [HCO3] no plasma desencadeiam desequilíbrios acidos-basicos por distúrbios metabólicos. HCO3 - Quando ha excesso de ions H+ livres, o íon bicarbonato combina-se ao hidrogênio em excesso e formam o acido carbônico (H2CO3), que se decompõe em CO2 e H2O. O excesso de Co2 e eliminado pelo mecanismo respiratorio, e a H2O pelos rins. Nos rins, o H2CO3 e transformado em bicarbonato pela troca de hidrogênio por sódio. Base Excess (BE) – acompanham os distúrbios metabólicos Se o BE for positivo e maior do que +2,5mEq/l, significa que ha um aumento do total de bases, ou seja, o organismo esta retendo bases, devido a distúrbio metabólico primário ou compensatório. Se o BE for negativo e menor que -2,5mEq/l , significa que ha uma diminuição de bases, ou seja, o organismo perdeu bases, devido a um distúrbio metabólico primário ou compensatório. Acidose Respiratória ↓pO2 , ↓pH, pCO2 ↑; HCO3 normal ou ↑ • pH < 7,35 • PCO² > 45 mm Hg • PO² < 80 mm Hg • Sat O² normal ou < 95% • HCO³ > 26 mEq/l (se compensado) Alcalose Respiratória ↑pH,↓pCO2; HCO3 normal ou ou ↓ • pH > 7,45 • PCO² < 35 mmHg • PO²normal • Sat O² normal • HCO³ < 22 mEq/l (se compensado) Acidose Metabólica ↓pH, PCO2 normal ou ↓; HCO3 ↓ pH < 7,35 • PCO² < 35 mmHg (se compensado) • PO² normal ou aumentada (com respirações profundas e rápidas) • SatO² normal • HCO³ < 22 mEq/l Alcalose Metabólica pH↑; PCO2 normal ou ↑ ; HCO3↑ pH > 7,45 • PCO² > 45 mm Hg (se compensado) • PO² normal • Sat O² normal • HCO³ > 26 mEq/l Cuidados de Enfermagem Manter pérvio acesso IV. Monitorar parametros vitais Monitorar níveis de gasometria arterial Monitorar estado hemodinâmico de ingesta e da eliminação Obter amostra de sangue para gasometria arterial Posicionar paciente e facilitar a respiração Acompanhar os ajustes dos parametros de ventilação. CASO 1. Paciente de 30 anos chega à Emergência do HU em estado de coma, apenas respondendo aos estímulos dolorosos. Sua respiração é superficial e com frequência normal. Familiares encontraram próximo a ela diversas caixas de tranquilizantes vazias. Gasometria arterial: pH= 7,20; PaCO2= 80mmHg; BR= 23 mM/L; BE= -1,2. Qual(is) o(s) distúrbio(s) ácido-básico(s) apresentado(s), seu(s) mecanismo(s), causa mais provável? CASO 2 Paciente jovem chega ao Centro Cirúrgico com história de traumatismo abdominal há duas horas. No local do acidente foi encontrado lúcido, hipocorado e com sinais de choque hipovolêmico. Foi reposto rapidamente com solução fisiológica, albumina humana e bicarbonato de sódio. Chegou à Emergência estável e equilibrado, o que permitiu avaliação adequada e pronta indicação cirúrgica. Gasometria arterial: pH= 7,55; PaCO2= 35 mmHg; BR= 32 mM/L; BE= +5,8. Qual(is) o(s) distúrbio(s) ácido-básico(s) apresentado(s)? Bibliografia Diempenbock, N. Cuidados intensivos. Guanabara Koogan. 2009. Furoni et.al. Distúrbio do equilíbrio acido básico. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 12, n. 1, p. 5 - 12, 2010. https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/viewFile/2407/pdf
Compartilhar