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Protozoários flagelados do trato digestivo e urinário: Giardia lamblia, Trichomonas varginalis Profa: Msc Laís Flávia Nunes Lemes Aula modificada: Profa Marianna/Profa Thais Giardia lamblia Giardíase Taxonomia Reino : Protista Sub-reino : Protozoa Filo : Sarcomastigophora Subfilo : Mastigophora Classe : Zoomastigophorea Ordem : Diplomonadida Subordem : Diplomonadina Gênero : Giardia Espécie : Giardia lamblia Epidemiologia Encontrada em todo mundo, principalmente, em crianças e pré-adolescentes, devido à falta de hábitos nesta idade. Altas prevalências em regiões tropicais, subtropicais e entre pessoas de baixo nível econômico. Ocasionam infecções intestinais Giardia Apresenta duas formas evolutivas: Trofozoíto cisto Morfologia - Cisto Oval ou elipsóide 12 µm de comprimento por 8 µm de largura Membrana dupla Dois ou quatro núcleos Número de axonemas variáveis Corpos escuros com forma de meia lua no pólo oposto aos núcleos Morfologia -Trofozoíto Piriforme (formato de pera) Simetria Bilateral Dois núcleos Corpos medianos (forma de vírgula) 4 pares de flagelos que se originam dos corpos basais nos pólos anteriores 20 µm de comprimento por 10 µm de largura Morfologia -Trofozoíto Dorso livre e convexo Ventre: Côncava possuindo uma ventosa (disco ventral adesivo ou suctorial) Disco ventral adesivo formado de microtúbulos e microfilamentos (fixação) Franja ventro lateral Ciclo Monoxênico Reprodução assexuada (divisão binária longitudinal) Ingestão de Cistos Estômago (Desincistamento ~37 ºC e pH 2) Intestino delgado (colonização – trofozoítos) Divisão binária Baixo íleo e ceco (Encistamento – Membrana de quitina) Fezes (Forma cística resistente podendo sobreviver 2 meses no microambiente em condições favoráveis) Cistos na água e alimentos Mecanismos de Transmissão Águas superficiais sem tratamento ou tratamento deficiente Alimentos contaminados Pessoa a pessoa (creches, orfanatos) Autocontaminação Por contato com animais infectados Patologia Assintomático (maioria) Sintomático (Conforme idade e condição imunitária): Diarréia aguda (autolimitada) Diarréia crônica com má- absorção intestinal (D, E, K, A) > Lesões das microvilosidades (processo inflamatório) > Atapetamento da mucosa (atrofia intestinal) Diagnóstico Clínico Principalmente em crianças e pré-adolescentes Diarréia Irritabilidade Insônia Náusea Vômitos Perda de apetite Dor abdominal Diagnóstico Laboratorial Em fezes formadas Método de Faust ou MIF Método direto Coloração com hematoxilina férrica Em fezes diarrêicas Método direto Coloração com hematoxilina férrica OBS: Pode ocorrer resultado falso negativo devido à eliminação intermitente Profilaxia Tratamento da água Conscientização da população Urbanização e infra-estrutura Hábitos de higiene Tratamento Metronidazol Tinidazol Secnidazol EXERCÍCIO ATA: Modo de transmissão, forma infectante, ciclo biológico, modo de prevenção, tratamento TRICOMONÍASE Trichomonas Vaginallis Taxonomia Reino : Protista Sub-reino : Protozoa Filo : Sarcomastigophora Subfilo : Mastigophora Classe : Zoomastigophorea Ordem : Trichomonadida Família : Trichomonadidae Gênero : Trichomonas Espécie : T. vaginalis Epidemiologia - Tricomoníase DST não viral mais comum do mundo A incidência depende: Idade Atividade sexual Números de parceiros Fase do ciclo menstrual Alta prevalência em grupos socioeconômicos baixos Trichomonas Vaginallis Protozoário patogênico: uretrites(nos homens e mulheres) vaginite (nas mulheres) Habita o trato urinário do homem ou da mulher e não sobrevive fora do sistema urogeninal (não apresenta a forma cística de resistência, apenas a forma trofozoística) Pode apresentar polimorfa (elipsóides, ovais, esféricos) dependendo das condições do meio Morfologia Elipsóide, piriforme ou oval (corado) Possuem de 3 a 6 flagelos (AF). Medem 4,5 a 19 mm de comprimento e de 5 a 12 μm de largura Apresentam membrana ondulante (RF) Corpo parabasal (PG) Hidrogenossomos (HY) – Produção de energia Núcleo (N) Filamento Parabasal (PB) Axóstilo (axonema) (AX) – formado por microtúbulos Blefaroplasto (antes do axóstilo) Morfologia Reprodução Reprodução é assexuada por divisão binária longitudinal Não há formação de cistos Pode pernanecer viável por várias horas (secreção vaginal / água ) Anaeróbio facultativo, cresce e meio de cultura com pH 5,0-7,5 e 20-40 ºc. pH vagina 3,8-4,5 (modificação da microbiota) Pseudópodes (alimentação) Transmissão Sexual Homens: uretra, prepúcio, vesículas seminais ou na próstata. (assintomático) Mulheres: vulva, cérvix uterina Vertical Mães para filhas durante o parto Água ou fômites Roupas íntimas, de cama ou banho Patologia Modificação da flora bacteriana Diminuição do glicogênio Acentuada descamação epitelial Diminuição da acidez local Fatores hormonais ou processos inflamatórios Patologia Problemas relacionados com a gravidez: Parto prematuro, Natimorto Baixo peso ao nascer Infertilidade – risco duas vezes maior Trasnsmissão HIV – aumenta o risco Sintomoatologia Assintomático (homem) Corrimento (secreção mucupurulenta – amarelo esverdiada) Prurido Odor fétido Erosões epiteliais Diagnóstico O diagnóstico é feito pela identificação do agente causador. Coleta da secreção vaginal (18 a 24 sem fazer higienização local) Exame por microscopia (exame direto) Utilização de meio de cultura Prevenção Constituído da mesma forma que outras DST’s Uso de preservativo Evitar múltiplos parceiros Casos atípicos: Duchas Assentos de vasos sanitários Evitar troca de fômites (toalhas, calcinhas) Tratamento Metronidazol Tinidazol Secnidazol EXERCÍCIO ATA: Modo de transmissão, forma infectante, ciclo biológico, modo de prevenção, tratamento Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32
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