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Projeto genoma humano e os avanços na biotecnologia
O objetivo do Projeto Genoma Humano é fazer o sequenciamento dos 3,1 bilhões de bases nitrogenadas que o ser humano possui, ou seja, o seu DNA que é formado pela sequência de nucleotídeos. Envolvendo equipes de pesquisas e laboratórios de vários países tem como meta principal fazer o sequenciamento completo do genoma humano construindo assim base informacional que ajudem no campo de pesquisa cientifica, médica e farmacológica, dando suporte para todas áreas. 
Para a medicina preventiva será um avanço enorme, tendo o conhecimento da etiologia, componentes genéticos importantes e a identificação dos genes envolvidos em determinadas doenças, abrirá novas oportunidades para a intervenção médica. Assim, poderíamos usar testes de DNA em indivíduos sadios, para determinar as suas propensões genéticas para doenças, estabelecendo assim uma espécie de mapa individual de predisposições. A partir deste conhecimento o indivíduo poderia, com o aconselhamento e acompanhamento apropriados, fazer as modificações ambientais necessárias (dieta, estilo de vida, escolha de profissão, etc.) para evitar o aparecimento das doenças de acordo com o que seu genoma indica. 
Uma nova ciência, chamada farmacogenômica é uma promessa para o futuro que pretende contribuir para acabar com tratamentos inadequados e aumentando sua eficácia, com a individualização das terapêuticas o paciente não corre o risco de tomar um fármaco que não vá fazer efeito desejado, pois seria feito exclusivamente a partir das suas características, a princípio essa ideia poderá encarecer a medicina, pois necessita de uma adequação a novas tecnologias e equipamentos. A contrapartida será uma população menos doente, cuidando das suas pré-disposições genéticas e diminuindo substancialmente as internações para o tratamento de efeitos colaterais.
O mais esperado por todos em torno do projeto seria uma minimização do sofrimento humano, pela ampliação das possibilidades da cura de doenças, mas ao decorrer das pesquisas logo surgiu de imediato qual seria a maior preocupação, ao perceber que engenharia ou desenho de embriões humanos, comodificação de seres humanos, intervenções na reprodução humana, busca de aperfeiçoamento de características humanas e eugenia, discriminação de base genética, genética comportamental, patenteamento de genes, injustiça na distribuição de recursos, pela exclusão econômica de usuários de possíveis produtos de pesquisa (como as terapias genéticas), ameaça à privacidade individual, pela violação da confidencialidade de informações genéticas, entre tantos outros problemas poderia ferir a humanidade em questões sociais, éticas e religiosas. Em função do padrão familiar de ocorrência, a informação genética interfere não só na história pessoal e na identidade individual, mas também na memória das famílias. A decisão individual quanto à testagem para uma doença futura pode gerar situações de conflitos quando indivíduos, membros da mesma família, divergem quanto à vontade de conhecer seu estatuto genético e como irá conviver com isso já que não temos uma população preparada para lidar com tal situação. 
Pensando na população, se isso de fato fosse algo de fácil acesso haveria problemas psicológicos por parte dos pacientes recorrente a um diagnóstico pré sintomático, interferindo no seu meio social e até gerando preconceito em casos mais extremos, gerando preconceitos até por parte de empresas que poderiam vim a exigir testes genéticos aos seus candidatos. Uma outra problemática que deve se levar em conta é a leitura exagerada do papel da genética na determinação de traços comportamentais e psíquicos, como querer usar dos genes justificativa para comportamentos agressivos, violência urbana, crimes sexuais e etc. São questões que atrapalham de fato a consolidação desses métodos de leitura genômica na sociedade. 
Os resultados iniciais não atenderam às expectativas geradas em torno do projeto, mas a longo prazo foram vistos resultados que contribuíram especialmente com a pesquisa cientifica, e foi gerado um importante meio de comunicação entre a academia e a população em geral, o público passou a se interessar e buscar conhecimento cientifico que ajudasse no seu dia-a-dia. 
A tecnologia se tornou um meio importante e essencial de comunicação para a ciência, aproximando as pessoas ao conhecimento mais aprofundando de modo rápido e prático, podendo assim interagir e se manter por dentro da evolução na qual o mundo da ciência está passando e as expectativas que em um futuro próximo possa ser atendida. 
Como meios acessíveis de informações temos sites, blogs, revistas (virtuais), redes sociais entre outras. A revista ciência hoje se destaca por ser uma fonte confiável e segura que atende o público leigo e com uma linguagem mais simplificada facilitando o modo de compreensão, trazendo importantes avanços da ciência, pesquisas e informações trazidas por grandes pesquisadores, sendo só um exemplo de muitas outras fontes que existe para buscar conhecimento nos tempos atuais. A tecnologia além de contribuir para o meio de comunicação contribui para a melhoria no ramo da saúde, como novos produtos no mercado que utiliza a nanotecnologia, equipamentos para exames/diagnósticos como a tomografia computadorizada, ultrassonografia entre outros na qual a tecnologia foi nitidamente importante para sua utilização. 
O conhecimento cientifico continua evoluindo cada vez mais, dentro da biotecnologia surge a engenharia genética permitindo transferir genes específicos de uma espécie doadora para a receptora, de forma controlada obtendo resultados previsíveis e sendo notado seus benefícios no aumento de produção de alimentos e na redução do uso de defensivos agrícolas por exemplo. O objetivo de tal técnica vai desde a satisfação da curiosidade humana sobre a natureza da vida, até o controle de eliminação de doenças humanas, de outros animais e de plantas, entre outros. Com as diversas técnicas de ADNr vai-se tornando mais rápido e eficiente atender esses objetivos. 
Não se pode negar a contribuição que os desenvolvimentos das modernas biotecnologias representam para a humanidade. No entanto, a apropriação privada (ainda que indireta) de recursos genéticos, promovida pela proteção patentária, pode contribuir para restringir o acesso aos recursos biogenéticos e, consequentemente, aos benefícios advindos de seu uso; bem como para diminuir o fluxo e o intercâmbio de material genético, podendo afetar áreas estratégicas, como a de medicamentos e a de segurança alimentar, particularmente quando se trata do patenteamento de plantas. Utilizam-se hoje diferentes formas de proteção legal à propriedade intelectual relativamente à matéria viva, tais como patentes de sequências de DNA, patentes de microrganismos, patentes de cultivares e de animais transgênicos, além de proteção de cultivares e de direitos do melhorista.

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