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PADRONIZAÇÃO DE DESINFETANTES E ANTISSÉPTICOS Integrantes: Adrielly Lamim Denise Morais Fernanda Buzo Ana Carolina Andreo Edilaine Souza Fernanda Mendes Bruna Carvalho Eduarda Garcia Luana Oliveira Bruna Oliveira Enara Ferreira Nathalia Almeida DESINFECÇÃO É o processo aplicado a artigos, que elimina microrganismos na forma vegetativa, exceto alguns esporos bacterianos. Pode ser realizada através de processos químicos ou físicos. Agentes Físicos: Pode ser feita imersão dos artigos em água a 100°C por 30 minutos. Preferencialmente utilizando sistemas automáticos, lavadoras termo desinfetadoras, com programas específicos, validados para cada grupo de artigos. Agentes Químicos: Exigem que todos os artigos estejam limpos e secos antes de serem completamente imersos em solução desinfetante. Níveis de desinfecção Desinfecção de alto nível – Destrói todas as bactérias vegetativas, microbactérias, fungos, vírus e parte dos esporos. O enxágue deverá ser feito preferencialmente com água estéril e manipulação asséptica. Desinfecção de nível intermediário - Elimina vírus e bactérias nas formas vegetativas, inclusive contra o bacilo da tuberculose. Não destrói esporos. Desinfecção de baixo nível - É capaz de eliminar todas as bactérias na forma vegetativa, não tem ação contra os esporos, vírus não lipídicos nem contra o bacilo da tuberculose. Tem ação relativa contra os fungos. Produtos de limpeza / desinfecção Indicação de uso Modo de usar Água Limpeza para remoção de sujidade Técnica de varredura úmida ou retirada de pó Água e sabão ou detergente Friccionar o sabão ou detergente sobre a superfície Água Enxaguar e secar Álcool a 70% Desinfecção de equipamentos e superfícies Fricções sobre a superfície a ser desinfetada Compostos fenólicos Desinfecção de equipamentos e superfícies Após a limpeza, imersão ou fricção. Enxaguar e secar Quaternário de amônia Desinfecção de equipamentos e superfícies Após a limpeza, imersão ou fricção. Enxaguar e secar Compostos liberados de cloro ativo Desinfecção de superfícies não metálicas e superfícies com matéria orgânica Após a limpeza, imersão ou fricção. Enxaguar e secar Oxidantes Ácido pancreático (associado ou não a peróxido de hidrogênio) Desinfecção de superfícies Após a limpeza, imersão ou fricção. Enxaguar e secar ANTISSEPSIA A antissepsia é feita com substâncias que removem, destroem ou impedem o crescimento de microrganismos da microbiota transitória e alguns residentes da pele e mucosas. O antisséptico de escolha deve ser aquele que melhor se adeque aos parâmetros de ação sobre a microbiota em questão, tolerância do profissional e custo. Estes podem ser definidos como substâncias hipoalergênicas de baixa causticidade que matam ou inibem crescimento de microrganismos quando aplicados sobre a pele. Não devem ser usados sobre superfícies (com exceção do iodo e do álcool que possuem ação desinfetante). ANTISSÉPTICOS O antisséptico mais usado é o Álcool na concentração a 70%, sendo o mais efetivo, pois resseca menos a pele e causa menos dermatites. Possui boa atividade contra o bacilo da tuberculose, atuando ainda contra muitos fungos e vírus incluindo vírus sincicial respiratório, hepatite B e HIV. Vantagem: Ação bactericida contra formas vegetativas de microrganismos Gram positivos e Gram negativos. Uso: Higienização de mãos, na higienização do coto umbilical, na antissepsia da pele para punção venosa e para coleta de sangue arterial ou venoso. OMS E ANVISA A Organização Mundial da Saúde (OMS) é o órgão regulamentador de normas e regras na área da saúde. Quem implementa essas normas no Brasil é o Ministério da saúde e por autarquia a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Esses órgãos são responsáveis pela padronização de desinfetantes e antissépticos na área da saúde. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é quem controla essa padronização no ambiente hospitalar, além de outros serviços. CONCLUSÃO A padronização de desinfetantes e antissépticos na área da saúde é extremamente importante para a prevenção de infecções por microorganismos. Lembrando que a utilização de métodos desinfectantes e antissepcidas pode não ser totalmente eficaz. Contudo pode-se afirmar que a higienização das mãos é uma das formas mais eficazes de prevenção e disseminação de doenças/ infecções. BIBLIOGRAFIA http://portal.anvisa.gov.br/ https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/36391/ambiente-hospitalar-procedimentos-de-limpeza-desinfeccao-e-esterilizacao Livro 4 ANVISA – Medidas de prevenção às IRAS
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