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Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. 3) Representação Fasorial da Senoide Assim como em Corrente Contínua (CC), em Corrente Alternada (CA) temos circuitos fechados. Nesses casos, aplica-se, tanto num quanto noutro, a Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) para se determinar a tensão da fonte aplicada aos elementos do circuito. Segundo Kirchhoff: “num percurso fechado, o somatório das quedas de potencial é igual ao somatório das elevações de potencial”. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Seja o circuito elétrico, em CC, em que se deseja encontrar o valor da elevação de tensão E, da fonte. Considerando que a corrente elétrica I é igual a 4,0 A temos, pela Lei de Ohm, que as quedas de potencial v1 e v2, em cada resistor, são dadas por: V ൌ ܀ . ۷ ൌ . ൌ ૡ ࢂ V ൌ ܀ . ۷ ൌ . ൌ ܄ Aplicando a LKT, tem-se: E = V1 + V2 = 8 + 12 = 20 V Figura 15 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Graficamente, as quedas de potencial podem ser representadas como mostrado. Figura 16 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Somando, em cada instante de tempo t1, t2, ....., tn, os valores das quedas de potencial, obtém-se o valor da elevação de potencial E, como mostrado. Figura 17 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Seja um circuito-série, idêntico ao anterior, formado por dois elementos, uma resistência (R) e uma indutância (L). O circuito é ligado numa rede elétrica, cujo sinal é alternado e(t). Pelo circuito, circulará uma corrente elétrica i(t), também alternada. A corrente elétrica, ao passar pelos elementos, causará uma queda de potencial, também alternada, dadas por vR(t) e vL(t). Figura 18 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Considerando que a corrente é descrita como i(t) = Imáx sen (ωt), as quedas de potencial, em cada elemento, são as mostradas. Figura 19 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Tal como no circuito CC, a Lei de Kirchhoff se aplica, assim: ࢋ ࢚ ൌ ࢜ࡾ ࢚ ࢜ࡸሺ࢚ሻ Para se chegar ao valor de e(t) a ÚNICA forma possível é somando- se os sinais das duas quedas de potencial, instante a instante. Assim, o sinal que se apresenta é o mostrado (tracejado). Figura 20 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Tal processo mostra-se cansativo, demorado e pouco preciso. AQUESTÃO que se apresenta, portanto, é: Existe outra forma de se fazer o somatório (ou a diferença) de sinais senoidais que não pela forma instante a instante? Sim, existe. Essa forma é denominada de soma FASORIAL. Como será mostrado, FASOR é um vetor girante que representa o sinal senoidal. Esse vetor traz, do sinal senoidal, o seu valor MÁXIMO e o seu DEFASAMENTO. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Portanto, um sinal de tensão senoidal, na forma instantânea: ࢋ ࢚ ൌ ࡱá࢞ . ࢙ࢋ ࣓࢚ േ ࣂ ࢂ Pode também ser escrito, na forma FASORIAL, por: ۳ሶ ൌ ۳ܕáܠ / ± θ° V ࡱሶ → é a representação fasorial de e(t). (Observar que há um ponto sobre a letra, obrigatório). ࡱá࢞ → valor máximo (ou eficaz) do sinal. /േ ࣂ → representa o defasamento do sinal em relação à referência: (+) adiantado ou (-) atrasado. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. OBSERVAÇÃO: A única informação que o fasor NÃO traz sobre o sinal senoidal é sobre sua frequência. Portanto, toda vez que o sinal estiver escrito na forma fasorial, a sua frequência deve ser informada. Exemplo 04: Seja a tensão instantânea senoidal: ࢋ ࢚ ൌ √ . ࢙ࢋ ૠૠ ࢚ ° ࢂ Na forma fasorial, têm-se: ۳ሶ ൌ √ / + 30° V ou ۳ሶ ൌ / + 30° V (f = 60 Hz) Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. 3.1) Representação do Sinal Senoidal como um Vetor Girante Da Física, sabe-se que: “um ponto se deslocando em um movimento circular uniforme pode ser representado através de suas projeções num plano cartesiano”. A união dessas projeções forma, ao longo dos 360°, uma senoide. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Considere, na figura que Fmáx é um vetor cujo comprimento corresponde ao valor máximo do sinal senoidal. A seta indica o sentido de rotação do vetor. No eixo vertical (eixo de projeção), será feita a projeção do vetor ao longo do seu movimento. O eixo sofre o mesmo deslocamento que o vetor, ou seja, 360°. Figura 21 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. A figura mostra um deslocamento do vetor de, aproximadamente, 30°. A seta azul mostra a projeção do vetor no eixo de projeção, que também teve o mesmo deslocamento. Unindo-se todos os pontos superiores da projeção desde o ângulo 0° até 30° forma-se a curva em rosa. Eixo de projeção 30,22° Figura 22 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Eixo de projeção 143° Outra projeção para um ângulo de 143°. Interligando todas as projeções, para uma volta completa do vetor, obtêm-se a curva rosa que, como pode ser observado, é uma senoide. Figura 23 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. A figura mostra a união de todos os pontos de projeção, após uma volta completa. Portanto, como mencionado anteriormente, uma senoide pode ser representada por um vetor girando no sentido anti-horário. Figura 24 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. A vantagem da representação fasorial da senoide é que a SOMA ou SUBTRAÇÃO dos sinais passa a ser feita de forma “vetorial” e NÃO mais na forma instantânea. Tal fato torna o SOMATÓRIO mais simples e preciso. Portanto, para o circuito RL mostrado anteriormente, tem-se: vR(t) = VRm sen (ωt) → ܄܀ሶ ൌ ܄܀ܕáܠ / + 0° V vL(t) = VLm sen (ωt + 90°) → ܄ۺሶ ൌ ܄ۺܕáܠ / + 90° V Assim, a tensão da fonte E será dada por: = R + L Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Considerando que os valores máximos de VR e VL são, respectivamente, iguais a 1,0 V e 2,0 V tem-se: ࢂࡾሶ ൌ ,0 / + 0° V ࢂࡸ ሶ ൌ ,0 / + 90° V Emáx = ሺ ሻ = 2,236 V θ° = tg -1 ( ሻ = 63,43° Passando para a forma instantânea, tem-se: ࢋ ࢚ ൌ , . ࢙ࢋ ࣓࢚ , ° ࢂ Figura 25 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. A figura mostra os gráficos instantâneos de cada sinal. Figura 26 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. 3.2) Relação do Fasor com os Números Complexos Como estudado acima, um FASOR tensão alternada é escrito na forma: ܧሶ ൌ ܧ݉áݔ / ± θ° V Essa forma escrita corresponde à forma escrita POLAR dos números complexos. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Assim, visando simplificar as operações com os fasores, eles passaram a ser tratados como SE FOSSEM números complexos, embora NÃO SEJAM. Tal tratamento facilitou em muito, as operações entre as grandezas elétricas, que podem ser representadas dessa forma. Problema proposto: Sejam duas correntes, i1 e i2, representadas pelos seus respectivos fasores, que devem ser somadas para se determinar o valor total. ࡵሶ ൌ / 30° A ࡵሶ ൌ / 60° A Como resolver, utilizandoa teoria dos números complexos? Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. 3.3) Números Complexos Um NÚMERO COMPLEXO pode ser representado por um ponto em um plano bidimensional, associado a um sistema de eixos cartesianos. Esse ponto também determina um vetor a partir da origem até o ponto. O eixo horizontal é denominado de eixo real e o vertical é denominado eixo imaginário. O símbolo j (ou i) é usado para indicar a parte imaginária. ●C Figura 27 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. São utilizadas duas formas para se representar um número complexo: a retangular e a polar. Cada uma delas pode representar um ponto no plano ou um vetor da origem até o ponto. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Forma retangular O número é escrito na forma: C = X + jY Figura 28 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Figura 29 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Forma polar O número é escrita na forma: A letra Z foi escolhida devido à sequência X, Y, Z e representa o comprimento (módulo) do vetor e θ é o deslocamento do vetor em relação ao eixo real, sempre medido no sentido anti-horário. Os ângulos medidos no sentido horário são associados a um sinal negativo. C = Z / θ° Figura 30 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Figura 31 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Assim, um mesmo número complexo pode ser escrito como: Figura 32 Figura 33 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. 3.3.1) Conversão entre as duas Formas Polar para Retangular Retangular para Polar Z = ࢄ ࢅ θ = tg-1(Y/X) X = Z . cos θ Y = Z . sen θ Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. 3.3.2) Operações Matemáticas com Números Complexos ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO: Realizar sempre na forma retangular. Sejam dois números complexos: C1 = ± X1 ± j Y1 e C2 = ± X2 ± j Y2 C1 + C2 = ( ± X1 ± j Y1 ) + ( ± X2 ± j Y2 ) = = ( ± X1 ± X2 ) + j( ± Y1 ± Y2 ) Somar (ou subtrair) partes reais e partes imaginárias, separadamente. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. MULTIPLICAÇÃO e DIVISÃO: Realizar sempre na forma POLAR. Sejam dois números complexos: C1 = Z1 / ± θ1 e C2 = Z2 / ± θ2 C1 . C2 = ( Z1 / ± θ1 ) . ( Z2 / ± θ2 ) = = Z1.Z2 /(± θ1) + (± θ2) Multiplicam-se os módulos e somam-se os ângulos. C1 ÷ C2 = ( Z1 / ± θ1 ) ÷ ( Z2 / ± θ2 ) = = Z1 ÷ Z2 /(± θ1) - (± θ2) Dividem-se os módulos e subtraem-se os ângulos. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Exemplo 05: Dados dois números complexos na forma retangular, determinar a soma e a multiplicação de ambos: C1 = 3 + j6 e C2 = -6 + j3 Soma: deve ser feita na forma retangular. Z = C1 + C2 = (3 + (-6)) + j(6 + 3) = -3 + j9 Passando para a forma polar: Z = െ ૢ ൌ ૢ, ૢ θ = tg-1(9/-3) = - 71,56 Z = 9,49 / -71,56° Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Passando ambos para a forma polar: Multiplicação: deve ser feita na forma polar. C1 = ൌ , ૠ θ1 = tg-1(6/3) = 63,43 = 45 / + 36,87° C2 = െ ൌ , ૠ θ1 = tg-1(3/-6) = - 26,56 Z = C1 . C2 = 6,71 / 63,43 ) . ( 6,71 / - 26,56 ) = = 6,71. 6,71 /(63,43) + (- 26,56) Passando para a forma retangular: X = 45 . cos 36,87° = 36 Y = 45 . sen 36,87° = 27 Z = 36 + j 27 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Revisada a teoria sobre números complexos, voltemos ao problema proposto, anteriormente: Deve-se fazer a soma das duas correntes, i1 e i2, dadas na forma polar. ܫ1ሶ ൌ 5 / 30° A ܫ2ሶ ൌ 6 / 60° A Como visto acima, a soma fasorial deve ser feita na forma retangular, portanto: ۷ሶ ൌ 5 / 30° = 5 cos 30° + j 5 sen 30° = = 4,33 + j2,5 A ۷ሶ ൌ 6 / 60° = 6 cos 60° + j 6 sen 60° = = 3 + j 5,2 A Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Fazendo o somatório: ۷ሶ܂ = Iሶ1 I ሶ 2 = (4,33 + j 2,5) + (3 + j 5,2) = 7,33 + j 7,7 A Passando para a forma polar: ۷ሶ܂ = ૠ, ૠ, ૠ / tg-1 (7,7/ 7,33) = 10,63 / 46,41° A Escrevendo a corrente total na forma instantânea: iT ࢚ ൌ , . ࢙ࢋ ࣓࢚ , ° A figura a seguir mostra os fasores de cada corrente bem como as senoides instantâneas correspondentes. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. O somatório dos fasores mostrado denomina-se “diagrama fasorial”. Figura 34 Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Referência das figuras Figura 1 à Figura 34 Acervo EAD-Uniube. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS. Referências BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos elétricos. 12°.ed., São Paulo: Editora Pearson, 2012. IRWIN, J. David. Análise de Circuitos em Engenharia. 2ª ed. São Paulo: Makron Books. 2005. Essa área não pode ser utilizada. É dedicada para a interpretação em LIBRAS.
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