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Articulação temporomandibular A ATM é uma articulação sinovial e permite a realização de quatro movimentos da mandíbula, ela é fixada no osso temporal. É uma articulação bilateral, interligada pela mandíbula e interdependente, com movimentos próprios para cada lado, porém simultâneos. Ela pode ser considerada como uma única articulação. Alguns músculos relacionados a ATM Músculos da mastigação: Na camada mais superficial – Musculo temporal e musculo masseter em sua parte profunda. Na camada mais profunda – Musculo pterigóideo lateral, ligamento lateral, musculo pterigóideo medial e musculo masseter em sua parte mais profunda. Veja alguns outros músculos que participam nos movimentos da articulação temporo-madibular: Fechamento da boca -> musculo temporal, musculo masseter e musculo pterigóideo medial. Abertura da boca -> musculo pterigóideo lateral, musculo supra hióideo e musculo infra hióideo. Protrusão (deslocamento da mandíbula para frente) -> Ação simétrica dos músculos pterigóideos laterais e ação sinérgica dos musculo do fecho. Retrusão (deslocamento da mandíbula para trás) -> fibras posteriores do musculo temporal. Lateralidade da mandíbula -> musculo pterigóideo do lado oposto ao qual a mandíbula está se lateralizando. Inervações na ATM Alguns nervos que estão presentes na ATM: nervo aurículotemporal, o nervo mandibular, o nervo temporal profundo e o nervo massetérico. Obs: Todos estes nervos passam pela cápsula da articulação temporomandibular. Vascularização na ATM Artérias que passam próximas a ATM: artéria temporal superficial (passa sobre a ATM) e a artéria facial transversal (passa um pouco mais anterior e inferior que a artéria temporal superficial sobre a ATM). Venhas que passam próximas a ATM: veia temporal superficial (passa sobre a ATM anterior a artéria temporal superficial). Curvaturas fisiológicas da coluna Conceito Ela é o pilar anatômico de sustentação formado por uma série de ossos denominados vértebras. As trinta e três vértebras são agrupadas sob os nomes cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea, de acordo com a área que ocupam. O comprimento médio da coluna vertebral no sexo masculino é de 71 cm e no sexo feminino de 61 cm. As curvaturas da coluna vertebral do adulto são divididas em: Curvaturas primárias – torácica e sacrococcígea. Curvaturas secundárias – cervical e lombar As curvaturas primárias são assim denominadas porque estão presentes já recém-nascido e as curvaturas secundárias são assim denominadas porque surgem com o passar do tempo pelo desenvolvimento da criança. O recém-nascido possui uma curvatura cifódica, está curvatura já está presento também no útero, quando o feto já tem a coluna desenvolvida. Após mais ou menos três meses de vida a primeira curvatura secundária surge, é a curvatura lordótica cervical. Ela aparece porque o neonato vai crescendo e sua cabeça vai “pesando” sobre a coluna, obrigando-a a fazer está adaptação (curvatura lordótica cervical) para acomodar o crânio. A segunda curvatura secundária surge por volta dos oito meses de idade, época em que o bebê já começa a se colocar na posição sentada, colocando o peso não só da cabeça, mas também do tronco e dos membros superiores sobre a porção lombar da coluna, formando assim a curvatura secundária lordótica lombar. Assim a coluna de um adulto apresenta as seguintes curvaturas: De C1 a C7 – Curvatura secundária lordótica (vértebras cervicais). De T1 a T12 – Curvatura primária cifódica (vértebras torácicas). De L1 a L5 – Curvatura secundária lordótica (vértebras lombares). De S1 a S5 mais o cóccix – Curvatura primária cifódica (vértebras coccígeas). Algumas patologias são associadas às curvaturas da coluna quando elas se tornam exageradas. São elas: A hiperlordose (curvatura lordótica exagerada – pessoa com o bumbum empinado), a hipercifose (curvatura cifódica exagerada – pessoa corcunda) e a escoliose, que é a curvatura lateral da coluna formando um “S” ao longo dela. Hipercifose Hiperlordose
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