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A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Autor: Viviane Salete Loureiro Rodrigues
Disciplina/Área Educação Especial
Escola de Implementação do 
Projeto e sua localização
Colégio Estadual Tancredo Neves
Rua: Rio Negro, 388 
 Lamenha Grande
Município da Escola Almirante Tamandaré / PR
Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Norte
Professor Orientador Percy Nohama
Instituição de Ensino Superior UTFPR
Resumo Este estudo aborda os conceitos da psicomotricidade para alunos com deficiência intelectual, visando assegurar o processo de ensino-
aprendizagem e superar as dificuldades psicomotoras. Considera-se 
que a psicomotricidade integra a reeducação dos movimentos 
corporais e paralelamente põe em jogo as funções intelectuais. Na 
escola, a psicomotricidade é recomendada a todas as crianças, 
independentemente do seu nível de escolaridade, sendo que nas 
modalidades de educação especial para alunos com deficiência 
intelectual, ela se torna indispensável como técnica de apoio ao 
processo de ensino-aprendizagem, pois estabelece conexão íntima 
dos aspectos afetivos e cognitivos. Todavia, a psicomotricidade vem 
sendo secundarizada e, com isso, o aluno acaba perdendo o 
momento certo para desenvolver suas habilidades motoras, suas 
percepções temporais, suas percepções espaciais, sua lateralidade. 
Assim, pretende-se utilizar a produção didático-pedagógica, 
apresentada em forma de caderno pedagógico, com estratégias 
metodológicas que envolvam atividades psicomotoras por meio de 
jogos, brincadeiras e cantigas de roda. Essas intervenções objetivam 
facilitar do processo de ensino-aprendizagem do aluno com 
deficiência intelectual. Espera-se que a metodologia proposta 
contribua para uma aprendizagem mais satisfatória e para o 
desenvolvimento psicomotor do aluno com deficiência intelectual, 
ajudando-os a se tornarem cidadãos emancipados dentro de uma 
sociedade inclusiva.
Palavras-chave Psicomotricidade; Atividades Psicomotoras; Deficiência Intelectual
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo alunos de sala de recursos do 6º ao 9º anos – área da deficiência intelectual
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR
VIVIANE SALETE LOUREIRO RODRIGUES
CADERNO PEDAGÓGICO - A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO 
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA 
INTELECTUAL
ALMIRANTE TAMANDARÉ / PR
2012
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..........................................................................................................
UNIDADE I
1 A PSICOMOTRICIDADE E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO PROCESSO DE 
ENSINO-APRENDIZAGEM PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA 
INTELECTUAL...........................................................................................................
1.1 Funções psicomotoras.........................................................................................
1.1.1 Imagem e esquema corporal.............................................................................
1.1.2 Lateralidade.......................................................................................................
1.1.3 Estruturação e organização espacial................................................................
1.1.4 Estruturação e organização temporal................................................................
1.1.5 Tônus, postura e equilíbrio................................................................................
1.1.6 Coordenação global, fina e óculo – manual......................................................
UNIDADE II
2 SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS...............................................
2.1 Imagem e esquema corporal................................................................................
2.2 Lateralidade..........................................................................................................
2.3 Estruturação e organização espacial...................................................................
2.4 Estruturação e organização temporal...................................................................
2.5 Tônus, postura e equilíbrio...................................................................................
2.6 Coordenação global, fina e óculo – manual.........................................................
2.7 Avaliação das atividades......................................................................................
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS.........................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................
REFERÊNCIAS...........................................................................................................
APRESENTAÇÃO
A criança com deficiência intelectual apresenta dificuldades na aprendizagem, 
principalmente em conteúdos abstratos. É preciso que os professores façam uso de 
estratégias metodológicas mais práticas, usando o lúdico durante as atividades 
pedagógicas.
Os profissionais envolvidos com uma educação de qualidade devem estar 
conscientes de que o processo ensino-aprendizagem do aluno com deficiência 
intelectual, requer um repensar sobre as práticas pedagógicas. Os alunos em 
questão e seus respectivos pais, mesmo não conhecendo os caminhos para que isto 
aconteça, demonstram expectativas e confiam na escola, no sentido de que estará 
sempre investindo na aprendizagem do aluno.
A produção didático-pedagógica terá o formato de caderno pedagógico, e 
sua abordagem estará centrada na Educação Especial/Área da Deficiência 
Intelectual, alunos da sala de recursos do 6º ao 9º anos, com a finalidade de 
desenvolver atividades psicomotoras baseadas no conceito de psicomotricidade no 
processo de ensino-aprendizagem. Este trabalho terá o envolvimento dos alunos da 
sala de recursos e da professora regente, visando um trabalho intervencionista.
Na unidade I, aborda-se primeiramente as contribuições da psicomotricidade 
no processo de ensino-aprendizagem para alunos com deficiência intelectual e as 
funções psicomotoras.
Na unidade II, apresentam-se sugestões de atividades psicomotoras a serem 
desenvolvidas, especificando as funções psicomotoras que envolvam as 
coordenações motoras, percepções temporais, percepções espaciais, imagem e 
esquema corporal, lateralidade e equilíbrio.
A implementação das atividades psicomotoras ocorrerá na sala de recursos 
do Colégio Estadual Tancredo Neves, município – Almirante Tamandaré/PR, alunos 
de sala de recursos do 6º ao 9º anos – área da deficiência intelectual. A professora 
da sala de recursos aplicará as atividades planejadas, objetivando resultados 
satisfatórios no processo de ensino-aprendizagem dos alunos. 
A execução das atividades acontecerá duas vezes por semana, em dias 
alternados, em torno de 01:30 h para cada dia. Serão realizadas em sala de aula e 
em outras dependências da escola, conforme a necessidade. A maioria das 
atividades serão realizadas de forma coletiva, em grupos de 3 ou 4 alunos.
A professora proporá as atividades aos alunos, os quais realizarão 
individualmente, mesmo estando em grupo e, nos momentos em que surgirem 
dúvidas serão auxiliados pelos colegas e professora até que consiga realizá-la 
sozinho.
O período de implementação será de três meses, noprimeiro semestre de 
2013, podendo estender-se por mais um mês, se houver necessidade.
Pretende-se com este trabalho dar subsídios teóricos e práticos aos 
professores que trabalham com alunos com deficiência intelectual, tanto em classes 
regulares, sala de recursos, como em escolas especiais, contribuindo para a 
aprendizagem, o desenvolvimento e, consequentemente, para uma inclusão escolar 
e social desses alunos.
UNIDADE I
1 A PSICOMOTRICIDADE E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO PROCESSO DE 
ENSINO-APRENDIZAGEM PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
A psicomotricidade tem como finalidade normalizar e aperfeiçoar a conduta 
global do ser humano. É uma ação educativa integrada e fundamentada na 
comunicação, na linguagem e nos movimentos naturas conscientes e espontâneos 
(BARROS e BARROS, 2005, p.34).
O bom desenvolvimento psicomotor proporciona ao aluno algumas das 
capacidades básicas para obter bom desempenho escolar. Ao trabalhar com alunos, 
considera-se o ritmo próprio de cada um em seu processo de crescimento e 
desenvolvimento humano. O desenvolvimento psicomotor está atrelado aos 
aspectos cognitivos, psicológicos, afetivos e motores na busca pelo desenvolvimento 
integral do aluno.
Segundo Fonseca (2004, p.121), “o objetivo da psicomotricidade é 
aprofundar a influência das interações recíprocas entre a motricidade e o psiquismo 
humano, assumindo a unidade, a diversidade e a complexidade transcendente da 
condição humana como componentes estruturantes do seu conhecimento”.
Todo aluno tem direito a educação motora, devendo ser estimulado de forma 
adequada e partindo sempre do princípio básico, a consciência corporal (FRUG, 
2001, p. 110). No decorrer do período escolar, a psicomotricidade deve ser 
desenvolvida em atividades enriquecedoras, onde o aluno com dificuldades de 
aprendizagem terá que ter professores que interpretam o significado de seus 
movimentos e expressões, auxiliando na satisfação de suas necessidades.
A psicomotricidade possibilita ao aluno com deficiência intelectual através de 
atividades significativas que ele aprenda, realize novas e diferentes vivências. A 
psicomotricidade está presente nos menores gestos e em todas as atividades que 
envolvam o aluno. O cotidiano, as vivências diárias são permeadas de atividades 
psicomotoras, portanto, sua importância na ação educativa possibilita o 
desenvolvimento humano nos mais diferentes aspectos.
Vale ressaltar que cada aluno é único e aqueles com necessidades 
educacionais especiais, o professor deve levar em conta as suas particularidades, 
respeitando também as limitações, adequando seu planejamento a todos (MOUSSA, 
2011, p.6). O educador deve utilizar a psicomotricidade como um alicerce nas suas 
atividades, pois permite atingir plenamente a diversidade dos alunos, já que 
desenvolve os movimentos, a flexibilidade e a sensibilidade.
A psicomotricidade é um instrumento valioso no processo de ensino-
aprendizagem para alunos com deficiência intelectual, pois torna a aprendizagem 
significativa e proporciona um desenvolvimento integrado entre corpo, mente e 
espírito.
A educação psicomotora passa a ganhar um cunho cada vez mais 
interdisciplinar, e sua importância para o desenvolvimento e a aprendizagem global 
do aluno reveste-se de uma precondição essencial. É quase um pré-requisito básico 
para a construção de todas as outras formas de conhecimento, um instrumento de 
prevenção dos distúrbios de aprendizagem e um projeto de estimulação, tanto para 
os alunos com necessidades educacionais especiais quanto para todos aqueles que 
frequentam a escolaridade regular.
1.1 Funções psicomotoras
Com o comportamento físico a criança expressa suas estruturas cognitivas e 
emocionais, pode-se dizer, então, que a psicomotricidade é uma ciência do corpo e 
da mente. Ao observar uma criança em movimento, percebe-se a ação das 
diferentes partes do corpo, controlada pela ação da mente.
As funções psicomotoras encontram-se associadas umas às outras, e para 
compreender melhor a importância da psicomotricidade no desempenho escolar dos 
alunos, precisa-se entender como esse processo acontece.
Várias funções psicomotoras foram classificadas por Le Boulch (1982 e 
1988), Lapierre e Aucouturier (1986), Pierre Vayer (1984), Vítor da Fonseca (1995), 
Jean Claude Coste (1978), Jocian M. Bueno, Ferreira e organizadores (2000, cap. 
5); entretanto, ao analisar essas classificações e definições, conclui-se que cada 
autor ressalta cada função psicomotora de forma não muito diferenciada e que se 
complementam em determinados aspectos. De forma necessária, cada função 
deverá ser destacada, para se chegar a uma classificação. E tendo como principal 
referência uma vasta literatura, apresentam-se as seguintes funções como 
importantes para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem:
1.1.1 Imagem e esquema corporal
O corpo é a forma de expressão da individualidade. A criança percebe o 
mundo a partir do seu próprio corpo. O corpo é o ponto de referência para que uma 
pessoa possa conhecer e interagir com o mundo.
Segundo Levin (1995, p.72), “a imagem corporal é simples, incomparável, 
incomensurável e própria de cada um, está ligada ao sujeito e sua história”. A 
imagem do corpo interrelaciona-se com o esquema corporal, intimamente ligado à 
constituição subjetiva e histórica do sujeito, que se estrutura pela linguagem e pela 
qual se expressa.
O esquema corporal estrutura-se através das sensações que são a ligação do 
homem com o mundo externo e permite a criança compreender o próprio corpo e a 
controlar a coordenação de suas ações globais e finas, define a dominância lateral e 
a lateralidade.
A imagem e o esquema corporal se constroem a partir de uma tríade: como 
sou, como me vejo e como me vêem.
1.1.2 Lateralidade
Baseando em Coste (1989, p.221), “a lateralidade significa a capacidade de 
vivenciar as noções de direita e esquerda sobre o meio externo que envolve o 
mundo dos objetos e das pessoas, independentemente da sua própria situação 
física no espaço”.
A lateralização é definida pela capacidade motora de percepção integrada ou 
predomínio motor, relacionado a um dos lados do corpo que integram o lado direito e 
o lado esquerdo, para ser canhoto ou destro. O corpo possui dois lados e um deles é 
mais utilizado que o outro, o que dá início à discriminação entre direita e esquerda.
A dominância lateral significa que o predomínio, seja ele ocular, auditivo e 
motor de um dos membros superiores ou inferiores, pode ser determinado por 
fatores genéticos ou por influências socioculturais. Deste modo, deve-se possibilitar 
aos alunos atividades que envolvam o uso dos segmentos das mãos, dos pés e até 
mesmo os olhos, de forma que contribuam para o desenvolvimento psicomotor e, ao 
mesmo tempo, possam definir a sua lateralidade.
1.1.3 Estruturação e organização espacial
“A organização espacial é a capacidade do indivíduo em se orientar diante 
de um espaço físico e de perceber a relação de proximidade dos objetos no qual o 
corpo é o principal ponto de referência. Refere-se às relações de distância 
(perto/longe, curto/comprido), posição (em cima/embaixo, à frente/atrás/ao lado), 
situação (dentro/fora, aberto/fechado), grandeza (maior/menor)” FERREIRA (2011, p. 
225).
Para que a criança relacione objetos no espaço, precisa, primeiramente, ter 
uma boa imagem corporal, pois o seu corpo é o ponto de referência. Ela só se 
organiza quandopossui um domínio do seu corpo no espaço, domínio este que é 
conquistado através do brincar, jogar, vestir, amarrar sapatos, entre outras 
atividades.
A orientação espacial, que se apresenta ligada à temporal, corresponde à 
organização intelectual do meio e está ligada à consciência, à memória e às 
experiências vividas pelo aluno.
1.1.4 Estruturação e organização temporal
A organização temporal dá ênfase ao ritmo, a capacidade de discriminação 
auditiva e rítmica, que diz respeito à localização do som no espaço e às mudanças 
dos dados temporais, são fundamentais para o processo de aprendizagem 
acadêmica.
A atividade rítmica desempenha papel fundamental na construção intelectual 
e na maturidade das atividades motoras sincronizadas, que servem de base para 
aprendizagem da leitura e escrita.
A estruturação temporal proporciona à criança a consciência do 
desenvolvimento das ações no tempo, solicitando mais da percepção auditiva da 
criança, em contraposição à estrutura espacial, que exige basicamente a percepção 
visual.
1.1.5 Tônus, postura e equilíbrio
O equilíbrio é a capacidade de manter o tônus de suporte para o 
deslocamento do corpo no espaço. O tônus, o equilíbrio e a postura formam a base 
essencial da coordenação dinâmica global.
1.1.6 Coordenação global, fina e óculo-manual
A coordenação global trata de movimentos amplos, com tronco, braços, 
pernas, pescoço, coordenação dinâmica dos grandes músculos (andar, correr, saltar, 
rolar, pular, arrastar-se, nadar, lançar-pegar, sentar). Para Oliveira (1997, p.41), 
essas habilidades dependem do equilíbrio postural do indivíduo. O professor deve 
observar a relação entre a postura e controle do corpo.
A coordenação fina e óculo–manual equivalem à habilidade e destreza 
manual, e requerem que haja controle ocular, isto é, a visão acompanhando os 
gestos da mão. A coordenação dinâmica manual corresponde ao domínio do gesto e 
dos objetos que manipula, bem como a percepção e a compreensão da imagem a 
reproduzir. A coordenação manual, a estrutura espacial e a orientação temporal, são 
os três pilares da escrita.
Quando os alunos apresentam dificuldades na escrita, geralmente tem 
problemas visomotores, apresentando inúmeras dificuldades para desenhar, 
recortar, escrever, entre outras atividades.
UNIDADE II
2 SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS
Este capítulo traz atividades a serem desenvolvidas com os alunos, de forma 
lúdica e pedagógica, a fim de sanar as dificuldades de aprendizagem.
Procurou-se dividir as atividades de acordo com as funções psicomotoras, 
para facilitar o trabalho do professor. No entanto, este material traz apenas algumas 
sugestões, visto que temos uma grande variedade de atividades nesta área. E, os 
professores podem e devem usar de toda a sua criatividade para criar outras 
atividades e até mesmo modificar ou adaptar as atividades sugeridas, de acordo 
com as necessidades de seus alunos.
2.1 Imagem e esquema corporal
a) Boneco Articulado (CUNHA, 2007)
Objetivo: estimula a noção do esquema corporal, conscientização sobre as partes do 
corpo e suas posições, habilidade manual.
Descrição: as partes do corpo recortadas em cartolina (cabeça, pescoço, tronco, 
dois braços, dois antebraços, duas mãos, duas coxas, duas pernas e dois pés). Para 
juntar as partes fazendo as articulações, podem ser feitos furos com o furador de 
papel e colocadas tachas, que se abrem depois e perfurar o papel. Outra alternativa 
é furar as articulações com uma agulha grossa e barbante e, depois dar um nó de 
cada lado do barbante.
Desenvolvimento da atividade:
1 - recortar e montar o boneco articulado;
2 - pedir a uma pessoa que sirva de modelo, assumindo diferentes posições que os 
alunos procurarão reproduzir com seus bonecos;
3 - fazer o exercício contrário, colocar o boneco em posições que as pessoas 
deverão representar;
4 - descobrir quais as posições que podem ser feitas com o boneco mas que são 
impossíveis de serem realizadas pelo ser humano.
Duração: 30 min, aproximadamente.
Ilustração: http://profanandaschultz.blogspot.com/2011/04/bonecos-articulados.html 
b) Boneco (CUNHA, 2007)
Objetivo: estimula o esquema corporal, noções das posições do corpo, criatividade, 
dramatização.
Descrição: boneco feito com roupas de criança preenchidas com jornal amassado. 
Nos pés são utilizadas meias e nas mãos luvas. Para formar a cabeça, utiliza-se um 
pano dobrado e cortada em forma arrendondada; o cabelo e franja são 
confeccionados de lã costurada na cabeça. As partes do corpo foram costuradas 
umas nas outras.
Desenvolvimento da atividade:
1 - despir e vestir o boneco;
2 - colocar o boneco em diferentes posições, comparando sua postura com a de 
outras pessoas;
3 - fazer movimentos corporais para que o aluno os imite, usando o boneco;
4 - brincar de faz de conta por meio de dramatizações, nas quais o aluno represente 
situações de sua vida diária.
Duração: 30 min, aproximadamente.
Ilustração:
http://www.portaldeartesanato.com.br/vendo/produtos/detalhe/6869/bonecade
barbante
2.2 Lateralidade
a) Labirintos (ANTUNES, 1998)
Objetivo: estimula a coordenação motora ampla, equilíbrio, postura e noção de 
direita e esquerda.
Descrição: o professor deve desenhar no pátio da escola, com giz, ou com outros 
objetos (como latas de refrigerantes, por exemplo), labirintos sinuosos. O labirinto é 
um espaço assinalado com passagens confusas e saídas intrincadas.
Desenvolvimento da atividade:
1 - os alunos iniciam o jogo na primeira extremidade do desenho. Para seguir em 
frente tira-se par ou ímpar repetidas vezes. Toda vez que um jogador ganhar ele 
segue para a extremidade à frente. O jogador que chegar na última extremidade 
primeiro, vence a partida. Sugestões de variação: ao invés de tirar par ou ímpar para 
seguir em frente os alunos poderão utilizar o pedra, papel e tesoura;
2 - os alunos devem ser estimulados a caminhar pelo labirinto, cada vez em tempo 
menor; 3 - nas etapas seguintes, propor que percorram esses obstáculos com olhos 
vendados.
Duração: 30 min, aproximadamente.
 
Ilustração: 
http://pt.dreamstime.com/imagens-de-stock-labirinto-cinzento-pequeno-
image18995154
b) Pezinhos (CUNHA, 2007)
Objetivo: estimula a coordenação motora ampla, equilíbrio, postura e noção de 
direita e esquerda.
Descrição: usando papel cartão ou EVA, corte seis pés direitos e seis pés 
esquerdos. Com caneta hidrocor, marque D nos pés direitos e um E nos esquerdos. 
Disponha os pezinhos de forma a representarem passos ao longo de um caminho e 
fixe-os no lugar.
Desenvolvimento da atividade:
1 - pedir aos alunos que andem sobre as pegadas e tentem ficar dentro das marcas;
2 - quando colocarem o pé direito sobre a pegada D, digam “direita” e o mesmo para 
a esquerda;
3 - pular só com o pé direito do primeiro D até o sexto D, e o mesmo para o 
esquerdo.
Duração: 20 min, aproximadamente.
Ilustração: http://lekoshimura.wordpress.com/2008/05/ 
2.3 Estruturação e organização espacial
a) Fósforos (CUNHA, 2007)
Objetivo: estimula a coordenação viso-motora fina, movimento de pinça, orientação 
espacial, manipulação de quantidades, concentração da atenção.
Descrição: caixa com palitos de fósforos. As laterais foram inutilizadas pela 
colocação de um durex (para evitar que as crianças possam riscar os fósforos).
Desenvolvimento da atividade:
1 - retirar os fósforos da caixa e pedir ao aluno que os guarde, com as cabeças 
voltadas para o mesmo lado;
2 - enfileirar os fósforosna mesa, seguindo determinados critérios (ex. três voltados 
para cima e três voltados para baixo);
3 - fazer figuras com os fósforos;
4 - fazer formas geométricas com três, quatro, cinco e seis fósforos;
5 - construir um quadrado dentro do outro;
6 - inventar linhas com desenhos variados e reproduzi-las;
7 - fazer sequência de fósforos;
8 - fazer contas com os fósforos.
Duração: 30 min, aproximadamente.
 
Ilustração: 
http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2012/05/arte-com-caixa-de-fosforo.html 
b) Modelos com fósforos (CUNHA, 2007)
Objetivo: estimula o pensamento, orientação espacial, discriminação visual, atenção 
e concentração, reprodução de modelos.
Descrição: papel cartão recortado em cartelas, do tamanho de meia folha de papel 
ofício. Palitos de fósforos colados, formando desenhos, fazendo modelos diferentes 
em cada cartela e deixando sempre espaço livre abaixo, para que a criança possa 
fazer a reprodução.
Desenvolvimento da atividade:
1 - reproduzir os modelos com palitos, observando a posição da cabeça dos palitos 
dentro da figura;
2 - fazer figuras com os fósforos.
Duração: 30 min, aproximadamente.
2.4 Estruturação e organização temporal
a) Calendário de pano (SANTOS, 1995)
Objetivo: estimula o desenvolvimento da noção de tempo e a sequência lógica dos 
dias do mês, as estações do ano e as formas de vestuário adequadas ao clima.
Descrição: cortar um tecido liso de 1m x 1,20m. Prender 31 bolsos de 10cm x 10cm. 
Colocar um número em cada bolso de 1 a 31. Fazer uma série de cartões de 8 cm x 
8 cm com desenho de situações climáticas, vestuário e acessórios.
Desenvolvimento da atividade:
1 - diariamente os alunos observam as condições climáticas e colocam as figuras 
correspondentes ao clima, ao vestuário e aos acessórios no bolso do calendário, 
identificando o dia da semana e o mês em que se encontram.
Duração: 20 min, aproximadamente.
Ilustração:
 http://1001feltros.blogspot.com/2010/05/calendario-em-feltro-e-tecido.html
 
b) As fotos da família (ANTUNES, 1998)
Objetivo: estimula o desenvolvimento da noção de tempo, discriminação visual, 
atenção e reprodução de modelos.
Descrição: recortar em revistas diferentes figuras de pessoas nas várias etapas da 
vida, do nascimento à velhice. Reunir, se possível, fotos de animais jovens e adultos. 
Os alunos devem seriar as figuras de acordo com a evolução. Estimulá-los quando 
possível a obter em casa suas fotos em diferentes etapas do crescimento e levá-los 
a descobrir a ação do tempo e sua passagem ao longo da vida das pessoas. 
Explorar a herança das fotos das famílias é sempre muito interessante, como 
também gravar relatos das pessoas mais antigas do lugar.
Desenvolvimento da atividade:
1- O grupo em círculo, sentado;
2- Distribuir papel, lápis de cor e hidrocor, solicitando aos alunos que desenhem 
símbolos que representem os membros de sua família, fazendo uma linha do tempo;
3- Pedir para o grupo que compartilhem o que foi realizado individualmente, 
observando os pontos comuns.
Duração: 30 min aproximadamente.
2.5 Tônus, postura e equilíbrio
a) Passeio sobre pés e mãos (CUNHA, 2007)
Objetivo: estimula a coordenação motora ampla, equilíbrio, noção de direita e 
esquerda.
Descrição: recorte seis pés e seis mãos direitas e esquerdas. Faça os modelos 
usando seus próprios pés e mãos. Disponha as figuras no chão, de forma que seja 
possível para os alunos andarem sobre elas como “gatos”, usando os pés e as 
mãos, e fixe-as no lugar.
Desenvolvimento da atividade:
1 - pedir aos alunos que tentem “andar” sobre as pegadas. Comecem colocando um 
pé em cada marca, depois coloquem as mãos, sem encostar os joelhos no chão. 
Movam primeiro as mãos e depois os pés para as marcas seguintes. Tentar manter-
se dentro das pegadas até o final.
Duração: 20 min, aproximadamente.
b) Jogo dos números (CUNHA, 2007)
Objetivo: estimula a identificação de numerais, ritmo, habilidades motoras, atenção e 
socialização.
Descrição: cartões com números de 0 a 9 espalhados pelo chão da sala num espaço 
delimitado.
Desenvolvimento da atividade:
1 - solicitar que os alunos pulem e saltem ao redor dos cartões ao ritmo de uma 
música. Quando parar a música, o professor indica um determinado número e todos 
deverão parar no respectivo número.
Duração: 20 min, aproximadamente.
Ilustração: 
http://vargas.pbworks.com/w/page/7283166/Atividade 4 - Números e operações 
2.6 Coordenação global, fina e óculo – manual
a) Boliche de latas (CUNHA, 2007)
Objetivo: estimula a motricidade, coordenação motora ampla, coordenação viso-
motora, arremesso ao alvo, controle de força e direção.
Descrição: bolas de meia feitas com algumas meias juntas, que são enfiadas no 
fundo de uma meia comprida. Para arrematar, torcer e desviar o cano da perna da 
meia várias vezes, recobrindo a bola para, posteriormente, costurá-la. Latas vazias, 
do mesmo tamanho, com números colados.
Desenvolvimento da atividade:
1 - empilhar as latas fazendo um castelo;
2 - jogar como boliche: cada jogador arremessa três bolas, tentando derrubar todas 
as latas;
3 - contar os pontos de acordo com os números escritos nas latas derrubadas;
4 - vence o jogo quem tiver feito mais pontos.
Duração: 30 min, aproximadamente.
Ilustração: 
http://gibarbosa1.blogspot.com/2012/05/sugestoes-de-jogos-sucata-educacao.html 
b) Roda pião (SANTOS, 1995)
Objetivo: estimula a relação número/quantidade, coordenação motora e 
identificação.
Descrição: confeccionar uma caixa de papelão com 40 x 40 cm para ser o tabuleiro. 
Com o mesmo tamanho (40 cm) fazer um quadrado de papel branco e dividi-lo em 
16 quadrados menores (10 x 10 cm). Colorir alguns quadrados com cores diversas, 
deixando alguns em branco. Os quadrados coloridos são numerados 
alternadamente de 1 a 5. Cola-se esta cartela no fundo da caixa. Para confeccionar 
o pião, recorta-se em papelão, um círculo de 5 cm, colorindo com as mesmas cores 
do tabuleiro. Fazer um furo no centro e colocar um pedaço de lápis com ponta, de 
modo que ele fique com o mesmo tamanho nos dois lados do círculo. Com a mesma 
cor dos quadrados numerados, confeccionar o material de contagem e colocar num 
saquinho de pano.
Desenvolvimento da atividade:
1 - roda-se o pião no tabuleiro, e conforme o número e a cor onde o pião parou, o 
aluno retira da mesa as peças do material de contagem. Quando o pião parar num 
quadrado em branco, o aluno perde a vez. Ganha quem conseguir o maior número 
de peças.
Duração: 30 min, aproximadamente.
c)Amarelinha (FRIEDMANN, 1996)
Objetivo: estimula a coordenação motora ampla, arremesso ao alvo, controle de 
força e direção.
Descrição: um desenho riscado com giz no chão, que também pode ter inúmeras 
variações, em uma delas, o desenho apresenta quadrados ou retângulos numerados 
de 1 a 10 e no topo o céu, em formato oval.
Desenvolvimento da atividade:
1 - seguindo traçados feitos no chão, cada criança terá sua vez de pular. A criança 
deve jogar uma pedrinha, a começar pelo número 1;
2 - não pode por o pé na quadra quem estiver com a pedra, pulando-a e seguindo 
até chegar à última. Na volta, deve pegar a pedra;
3 - errando o pulo, pisando na linha, ou se a pedra cair fora ou na linha do desenho, 
a criança perde sua vez.
Duração: 30 min, aproximadamente.
Ilustração: 
http://danipsicopedagogia.blogspot.com/2012/01/o-brincar-e-matematica-jogo-
amarelinha.html
2.7 Avaliação das atividades
 
No decorrerde cada atividade o professor deverá avaliar se o aluno atingiu os 
objetivos propostos, registrando suas observações através de um relatório descritivo 
o desenvolvimento e progresso do aluno em cada atividade realizada.
No relatório deve-se considerar algumas características do aluno durante a 
realização das atividades, tais como: trabalha a ansiedade; respeita os limites; 
diminui a dependência e possibilita a autonomia; aumenta a atenção e a 
concentração; desenvolve antecipação e estratégia; amplia o raciocínio lógico; 
desenvolve a criatividade; percebe a socialização e a coletividade.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
A produção didático-pedagógica terá o formato de caderno pedagógico que 
serve de apoio para a implementação do projeto de intervenção na escola, onde 
será utilizada pelos professores em situações próprias do processo de ensino-
aprendizagem para alunos com deficiência intelectual. 
Este trabalho terá o envolvimento dos participantes, professores e alunos da 
sala de recursos do 6º ao 9º anos, que pretendem atuar de forma cooperativa. A 
professora da sala de recursos aplicará as atividades planejadas, objetivando 
resultados satisfatórios no processo de ensino-aprendizagem dos alunos. A 
professora proporá as atividades aos alunos, os quais realizarão individualmente, 
mesmo estando em grupo e, nos momentos em que surgirem dúvidas serão 
auxiliados pelos colegas e professora até que consiga realizá-la sozinho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista todo o referencial teórico colocado à disposição, não há como 
negar os benefícios e vantagens da psicomotricidade no enfoque educacional, 
contribuindo no processo de ensino-aprendizagem para alunos com deficiência 
intelectual. 
Para que as dificuldades nas funções psicomotoras sejam superadas por 
alunos com deficiência intelectual, é necessário que o professor desenvolva práticas 
pedagógicas diferenciadas. Isso implica em mudanças de posturas num constante 
processo de aperfeiçoamento teórico e prático do professor. Faz-se necessário uma 
reflexão e uma ação no sentido de incorporar estas práticas no cotidiano escolar.
Para intervir expressivamente nas dificuldades de ensino-aprendizagem, o 
professor tem o papel de planejar atividades ricas em significados, para que na 
escola, se construam conhecimentos historicamente produzidos e, nossa prática 
educativa esteja dirigida com objetivos bem definidos.
Com base nos estudos realizados, procurou-se elaborar atividades de acordo 
com as tendências pedagógicas atuais, considerando-se os pressupostos das 
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná e, principalmente, a proposta 
curricular e a clientela da escola onde esta prática será realizada.
Trata-se de sugestões de atividades e, não de uma proposta pronta. Pelo 
contrário, trata-se de um trabalho flexível, dinâmico que poderá ser enriquecido ou 
ter atividades modificadas, até suprimidas, se for o caso.
 É preciso coragem para ousar, é preciso esforço para a utilização das 
atividades de acordo com os objetivos pretendidos, e ainda estar preparado para 
intervir de acordo com a resposta dada pelo aluno.
REFERÊNCIAS
BARROS, Daisy.; BARROS, Darcymires do Rêgo. A psicomotricidade, essência 
da aprendizagem do movimento especializado. 2005 Disponível em: 
<www.geocities.com/grdclube/Revista/Psicoess. html>. Acesso em: 06 março 2012.
COSTE, Jean-Claude. A psicomotricidade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1989.
CUNHA, Nylse Helena Silva. Criar para brincar: a sucata como recurso 
pedagógico: atividades para psicomotricidade. São Paulo: Aquariana, 2007
FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos (Orgs.). Psicomotricidade: da infância a 
gerontologia. São Paulo: Lovise, 2000.
FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos (Orgs.). Psicomotricidade escolar. Carlos 
Alberto de Mattos Ferreira, Ana Maria Heinsius, Darcymires do Rêgo Barros. 2ª ed. 
Rio de Janeiro: Wak Ed.,2011
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade perspectivas multidisciplinares. Porto 
Alegre: Artmed, 2004.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. 
São Paulo: Editora Moderna, 1996.
FRUG, Chystianne. Educação motora em portadores de deficiência. 1ª ed. São 
Paulo: Plexus, 2001.
LEVIN, Esteban. A clínica psicomotora: o corpo na linguagem. Petrópolis: Vozes, 
1995.
MOUSSA, Ibrahim Georges Cecyn. A psicomotricidade no processo de 
aprendizagem de portadores de necessidades educativas 
especiais.<http://edinclusivavacaria.blogspot.com.br/2011/10/psicomotricidade-no-
processo-de.html>
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação um 
enfoque psicopedagógico. 3ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: sucata vira brinquedo. Porto 
Alegre: Artmed, 1995.
SEED, Secretaria de Estado da Educação. DIRETRIZES CURRICULARES DA 
EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS. 
Curitiba, 2006. Disponível na página do Portal Educacional do Estado do Paraná. 
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>. Acesso em: 28 abril 2012.

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