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determinação de potassio

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. INTRODUÇÃO
O potássio trocável, isto é, aquele adsorvido às cargas negativas do solo
(CTC) está em equilíbrio dinâmico com o potássio na solução do solo, sendo portanto a forma responsável pela manutenção da disponibilidade deste elemento para as plantas.
Constatou-se experimentalmente que o extrator de Mehlich 1 (o mesmo utilizado para obter o fósforo disponível) extrai, em solos tropicais o potássio trocável. Por conseguinte, os teores de K + obtidos pelo Mehlich 1 correlacionava com o potássio absorvido pelas plantas, sendo assim, é utilizado para estimar o potássio disponível.
Obtido o extrato do solo, o potássio é dosado por espectroscopia de emissão de chama. Este método se baseia na emissão de energia (fótons) por átomos excitados quando retornam ao estado fundamental. Esta excitação decorre do salto de elétrons de orbitais menos energéticos (mais próximo ao núcleo do átomo) para orbitais mais externo e de maior nível energético, quando submetidos à uma quantidade de energia externa. Os fótons de radiação emitidos têm comprimento de onda específico para cada elemento (para o potássio é de 766 nm) e a emergia da radiação é proporcional a concentração do elemento. A detecção e medição desta energia de radiação é feita por fotômetro de chama ou por espectrofotômetro de chama.
Na dosagem de K o extrato de solo é submetido ao fotômetro de chama, sendo succionado e pulverizado em uma chama. Ocorre, então, a evaporação do extrator ficando no ambiente da chama um aerossol na forma sólido-gasoso. As partículas sólidas são vaporizadas passando para moléculas gasosas, as quais sob aquecimento adicional dissociam-se em átomos neutros. Este aquecimento é quem provoca a excitação dos átomos. A radiação emitida passa através de um monocromador, que seleciona o comprimento de onda específico, que depois atingirá o fotodetector. O sinal recebido é amplificado e transmitido para o galvanômetro que é calibrado para uma escala de percentagem de emissão.
 OBJETIVO
	avaliação da fertilidade
	
Esta prática tem por objetivo a determinação dos teores de K disponível no solo, pelo extrator de Mehlich-1, que é o método oficial para o estado de Minas Gerais, bem como a interpretação dos resultados com base em critérios para a
 
A fotometria de chama é a mais simples das técnicas analíticas baseadas em espectroscopia atômica. Nesse caso, a amostra contendo cátions metálicos é inserida em uma chama e analisada pela quantidade de radiação emitida pelas espécies atômicas ou iônicas excitadas. Os elementos, ao receberem energia de uma chama, geram espécies excitadas que, ao retornarem para o estado fundamental, liberam parte da energia recebida na forma de radiação, em comprimentos de onda característicos para cada elemento químico. Apesar da simplicidade da técnica, diversos conceitos importantes estão envolvidos no desenvolvimento de experimentos usando a fotometria de chama, desde os princípios de espectroscopia até a estatística no tratamento de dados, passando por preparo de amostra e eliminação de interferências.
Historia
A espectroscopia atômica, devido à sua grande relevância para o avanço das ciências naturais, há vários textos relacionados com o tema, destacando-se os de Jarrell, que apresenta um histórico da análise por emissão atômica entre 1660-1950, o livro de Lajunensobre análise espectroquímica por emissão e absorção atômicas e o artigo de Filgueirassobre as relações da espectroscopia e a química, entre inúmeros outros. Os parágrafos abaixo são uns resumos do que citam estes autores. Tais textos destacaram a teoria corpuscular da luz de Isaac Newton (1666), que foi o primeiro a observar a decomposição da luz branca ao incidir em um prisma, resultando no aparecimento de diferentes cores, o que o levou a supor que a luz seria composta de partículas minúsculas, que se deslocariam em altas velocidades. Já Christian Huygens, físico holandês, apresentou em 1678 a teoria ondulatória da luz que, atualmente, é mais aceita. A construção das grades de difração, iniciada em 1786, pelo astrônomo americano David Rittenhouse possibilitou avanços tecnológicos que permitiram a construção de um espectroscópio por Joseph Fraunhofer, entre 1814 e 1824. O espectroscópio é um instrumento ótico que possibilita a separação de radiações com distintos comprimentos de onda. Um dos desenvolvimentos interessantes ao longo do século XIX é a observação de linhas escuras no espectro contínuo da luz solar. Essas linhas escuras, foram observadas por William Hyde Wollaston em 1802, porém só posteriormente foram explicadas como causadas por processos de auto-absorção gerados por nuvem de átomos frios, presentes na periferia solar. Ressalta-se que o termo frio aqui utilizado se justifica comparativamente às temperaturas observadas no núcleo do sol.
Em 1859, Bunsen desenvolveu um queimador no qual se observava a intensidade de emissão dos elementos de forma mais evidente. Kirchhoff reconheceu que as linhas negras do espectro contínuo, descritas por Wollaston e posteriormente também observadas por Fraunhofer, coincidiam com as linhas de emissão de sais introduzidos em uma chama. Trabalhando juntos Robert Bunsen, químico, e Gustav Kirchhoff, físico, estudaram o espectro de emissão de uma amostra cujas linhas espectrais não correspondiam a nenhum elemento conhecido. Eles o denominaram césio, do grego caesius = azul-celeste, pois o espectro de emissão apresentava linhas azuis. No ano seguinte, um novo elemento foi descoberto, o rubídio, do grego rubidus, pois o seu espectro de emissão continha linhas vermelhas, da cor de um rubi. Esses pesquisadores deram um passo decisivo para a espectroscopia de emissão em chama, ao reconhecer que linhas espectrais emitidas por metais ocorrem em comprimentos de onda definidos, independente dos ânions que estão em solução.
Em 1860, Bunsen e Kirchhoff demonstrou para um grupo de geólogos como identificar elementos como ferro, cobre, chumbo, sódio e potássio em minérios, através da coloração da chama em um queimador especialmente designado e, atualmente, denominado bico de Bunsen. A amostra sólida era dissolvida em água e a solução resultante, introduzida em uma chama. Podem-se estimar as concentrações dos elementos pela comparação da intensidade das cores de soluções de concentrações conhecidas com a intensidade das soluções de amostra sólida de minérios. Posteriormente, construiu um espectroscópio.
 Quadro de resultados das amostras obtidos no fotômetro de chama
 Amostra [Na] [K]
 Cerrado 1 0 8
 Cerrado 2 0 8 
 
 Talhão 1 1 24
 Talhão 2 0 24
 ____________________________________________________________________________
Cerrado 
 
 [k]
TFSA=5,000g 8 mg----------------1000ml
[Na]=0mg/l x mg-----------------50ml 
[k]=8 mg/l x=0,4 mg de k em 50 ml do extrato de 5,000g TFSA
Mg k/kg TFSA
0,4 mg k/5,000g TFSA
0,4 mg k/5,000x=
100 mgb k/kg
 Valor de [Na] é menor que a quantificação do método
Talhão 
 [Na]
TFSA=5,00g 1 mg---------1000ml
[Na]=1 mg/l x mg----------50 ml
[Na]=1 mg/l x=0,05 mg dNa em 50 ml do extrato de 5,000 g deTFSA
[k]=24 mg/l
 [k] 
 24 mg-------------1000ml
 x--------------------50 ml
 x=1,2 mg de k em 50 ml do extrato de 5,000g de TFSA
mg Na/kg TFSA mg k/kg TFSA
0,05 mg Na /5,000g TFSA 1,2 mg k/5,000g TFSA 
0,05 mg Na/5,000g x 1,2 mg k/5,000g x 
10 mg Na/kg mg k/kg
 Materiais e reagentes utilizados
Fotômetro de chama-Analyser 910 ms
Compressor-Analyser 910 m
Solução de talhão
Solução de cerrado
Solução padrão p/fotômetro de chama
Mesa agitadora de solo
Pipeta graduada capacidade 1 ml
Pipeta volumétrica 10 ml

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