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A evolução histórica da higiene

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Ementa
Princípios básicos da higienização
– Objetivos e etapas
– Higienização das mãos
– Características dos resíduos de alimentos
– Higiene, limpeza e sanitização na indústria de alimentos
– Fundamentos de higiene na indústria de alimentos
– Qualidade do material na superfície de contato com alimentos
– Tecnologia de limpeza e de sanitização da fábrica e de seus equipamentos
– Operações de sanitização
– Agentes de limpeza e suas propriedades
– A água e sua qualidade
– Função dos detergentes
– Ação dos desinfetantes
– Variáveis no procedimento
	
Método de Avaliação 
Atividades em sala de aula. Vistos. Valor 5 pontos
2 Provas sem consulta. 5 pontos cada
Aulas praticas- Presença Valor: 5 pontos 
A evolução histórica da higiene
Introdução
Iremos abordar a evolução da higiene desde a antiguidade até aos dias de hoje. 
O conceito de higiene como hoje conhecemos é bastante recente, apesar de na Pré-História já se usar água corrente para lavar o corpo sujo de terra.
Com o passar dos anos, o mundo vai evoluindo constantemente. 
A humanidade vai adquirindo conhecimento, e tudo, de alguma forma, acaba influenciando nos mais variados costumes e atitudes das sociedades. 
A higiene é um dos pontos que mais sofreu transformações de tempos antigos para atualmente.
A higiene do corpo, como por exemplo o hábito de tomar banho todos os dias, nem sempre existiu como acreditamos ser normal em nossos dias. Pode-se dizer que lavar-se com água, sabonete e xampu é um costume muito moderno, pois ao pesquisar sobre esse assunto, podemos compreender que ao longo da história houveram alguns tabus com relação ao banho, como também os bons modos a mesa nem sempre foram da forma como hoje são concebidos, inclusive muitos hábitos considerados comuns a alguns séculos, hoje causariam repugnância a qualquer pessoa
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Pré-história 
4000 a.c
Linha do Tempo dividindo os períodos da história da humanidade
Idade Antiga
476 d.c
1453 d.c
1789 d.c
Idade Contemporânea 
Idade Moderna 
Idade Média
HISTÓRIA DA HIGIENE PESSOAL
A Idade Média é um período de aproximadamente mil anos. Começa com a queda do Império Romano, em 476, e vai até a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos em 
Revolução Francesa.
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Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. 
Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. 
Não por acaso, eles tomavam cerca de três banhos em um só dia.
Para muitos especialistas, o ritual acabou afugentando essa civilização de várias epidemias e pragas comuns à Antiguidade.
Banho nas civilizações 
Idade Antiga
7. Escova e pasta de dente
Mais uma prova da preocupação que esse povo tinha com a higiene pessoal foi a invenção do que hoje conhecemos como creme dental ou pasta de dentes. Além disso, juntamente com os babilônios, os egípcios tiveram a ideia de fazer as primeiras escovas de dente, com pontas desfiadas de galhos de madeira.
As pastas de dente, então, surgiram para melhorar ainda mais a limpeza dos dentes e consistiam em uma mistura feita com pó de cascos de boi, cinzas, cascas de ovos queimados e pedra-pomes. Claro que o sabor do negócio era terrível, especialmente pela quantidade de substâncias abrasivas; mas depois de um tempo eles aprimoraram a invenção, colocando hortelã, flores secas de íris e grãos de pimenta.
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No mundo greco-romano, o banho era uma ação realizada de forma coletiva em termas construídas para que os gregos e os romanos pudessem cuidar do seu corpo.
Durante a Antiguidade, em lugares como Roma, (27 a.C - 476 d.C)  eram comuns banhos públicos, mas não se pode dizer que todos os habitantes do império eram limpos.
Idade Antiga
Banho nas civilizações 
Desde antes de Cristo, os gregos e os Romanos, apreciavam um bom banho aquecido, o que para eles representava mais do que a simples higienização do corpo. Segundo Paul Veyne, para eles “o banho não era uma simples prática de higiene, e sim um prazer complexo, como a praia é para nós.” Em todas as cidades greco-romana existiam banhos públicos e estes eram construídos para servir de lazer aos habitantes destas. O objetivo dos banhos não era o de higienizar sua população. Os gregos, assim como os romanos adoravam os banhos aquecidos, porém nem todos se entregavam a esse prazer. Os pensadores, por exemplo, acreditavam que manter-se limpo era sinal de fraqueza e só tomavam banho uma ou duas vezes por mês. A barba suja de um filósofo constituía prova de austeridade, da qual sentia orgulho. Os banhos públicos podiam ser desfrutados pelos pobres por um preço muito baixo. Nesses banhos a regra geral era a separação por sexo, ou seja, homens e mulheres não banhavam-se juntos nas piscinas. Mas, com o passar do tempo e a propagação do cristianismo, os banhos públicos começaram a ser abolidos devido a exposição do corpo, então o prazer de banhar-se passou a ser visto como um pecado. Os banhos mantiveram-se por algum tempo, reservando-se porém aos enfermos
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Banho
Roma e Grécia Antiga: Para retirar a sujidade acumulada na pele os povos utilizavam uma ferramenta conhecida como strigil. 
 O strigil consistia numa espátula de ferro com trinta centímetros que era esfregada na pele, depois o corpo era todo besuntado com uma espécie de óleo. 
Em alguns casos, os escravos eram responsáveis pela limpeza de seus senhores.
Idade Antiga
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E AS COISAS VÃO MUDANDO... 
Na Idade Média, o banho, era considerado prejudicial. As pessoas geralmente tomavam apenas dois ou três banhos por ano.
No dia de tomar banho quem tinha prioridade de usar a água limpa, ou seja a primeira água, era o chefe da família, e assim sucessivamente os banhos eram tomados, a começar pelo pai, mãe, filhos, e por último os bebês.
Mês de maio- Mês das noivas.
Idade Média
E AS COISAS VÃO MUDANDO... Como o ser humano está em constante “evolução”, as coisas foram mudando. E como!!! Já no início da Idade Média o hábito de tomar banho foi ficando mais raro, pois os príncipes carolíngios trocavam de roupa e tomavam banho no sábado. Mas assim como a higiene do corpo foi diminuindo, a saúde das pessoas também foi
No entanto, em alguns momentos da História a higiene foi praticada apenas de “fachada” principalmente pela nobreza, pois sua aparência e seus modos os distinguiriam das pessoas comuns. Por isso, os indivíduos tomavam apenas dois ou três banhos durante o ano todo, e em quase todos os casos, no mês de Maio ou Junho, época em que se inicia a primavera na Europa, e o clima já se encontrava um pouquinho mais quente. É daí que surge a história do mês de Maio, ser considerado o mês das noivas, dos casamentos, já que todos estavam bem cheirosos e por consequência o cheiro das partes íntimas não ficava tão forte. O uso do buquê, que as noivas utilizam até os dias de hoje, também ajudavam a minimizar o mau odor.
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Flores eram os desodorizantes da época
Em consequência disto, as pessoas cheiravam mal, eram sujas e viviam cheias de pulgas, piolhos e insetos.   
Os dentes não eram lavados, a maior parte das pessoas já não tinha dentes.
Imagine como eram as coisas na Era Medieval, já que quase tudo fedia em função da falta de limpeza e higienização. 
Por isso, as flores eram utilizadas para camuflar o fedor dos ambientes das casas em uma mistura de aromas difícil de compreender
Idade Média
Bom, hoje parece essencial que haja um produto que mantenha o odor agradável em banheiros e nos mais variados ambientes, mesmo que não haja mau cheiro constante. 
Quando observamos as fotos antigas, era muito comum ver os capachos abanando as pessoas, não necessariamente por causa do calor, mas por causa do odor fétido que era exalado dos corpos e das bocas.
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Banho nas civilizações 
O papa Gregório I  (604 d.c.) foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho .
Nos séculos XVI e XVII, as noções de saúde e doença mais uma vez se
tornou uma afronta ao hábito de se tomar banho regularmente. 
Nessa época, acreditavam que as doenças consistiam em manifestações de pecado.
A classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença
Idade Média e Moderna
O papa Gregório I foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água. Fora disso, os asseios diários eram feitos pelo uso de panos úmidos.
A gente sabe que muita coisa na Idade Média era completamente diferente de hoje em dia. Por conta das opressões de governos e interesses religiosos, muito avanço foi evitado e muita gente foi deixada na miséria.
A falta de tecnologia e a manutenção de hábitos rudimentares fazia com que grande parte dos problemas estivessem no campo da saúde e da higiene. Coisas que são completamente absurdas hoje em dia, eram comuns e até mesmo estimuladas pelas autoridades na época.
Conheça aqui alguns dos hábitos que podem te deixar assustados e enojados com o estilo de vida da época medieval
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Lavar as roupas: Huumm... Acho que não
As roupas eram lavadas somente duas ou três vezes por ano, devido à raridade das mesmas e ao alto custo do sabão.
O produto de limpeza mais utilizado se tratava de uma mistura de água de rio, urina e soda cáustica. 
Como se pode imaginar, isso acabava deixando as vestes com um cheiro extremamente forte e fedido.
Idade Média
A ideia que se tinha é que trocar de roupa bastava (se estivesse muito suja) pois acreditava-se que a roupa fazia a limpeza necessária ao corpo, retirando dele as impurezas que houvessem. Porém, isso trouxe sérios problemas de saúde para as pessoas da época, entre eles a peste negra, ou peste bubônica.
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Limpeza das casas.....
Tudo o que caía no chão ali ficava 
Prática adotada em todas as classes sociais
Simplesmente, quando o chão ficava sujo, mais palha ou outras plantas eram jogadas para esconder. 
As sujeiras iam se misturando a tudo o que era colocado no assoalho, e isso, naturalmente, ia criando um odor horrível.
Idade Média
Naquela época, o principal costume não era varrer a sujeira para baixo do tapete. 
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Também era muito comum que os indivíduos mantivessem animais de grande porte dentro de suas casas.
 A falta de higiene pessoal juntamente com essas outras características, acabavam também facilitando o aparecimento de ratos. 
Durante a Idade Média, a taxa de mortalidade também era grande. Cerca de 1/3 das crianças morriam antes mesmo de completar um ano de idade
Limpeza das casas..
Idade Média
As condições de higiene nas ruas
A água que era utilizada para os banhos e os excrementos corporais, eram atirados pela janela. 
Esgoto também ficava exposto à céu aberto, o que ajudava na proliferação do mau cheiro, e principalmente, de doenças altamente infecciosas e contagiosas. 
Grandes metrópoles como Londres ou Paris podiam ser consideradas naquele tempo como alguns dos lugares mais sujos do mundo.
Idade Média
Falta de Higiene resultava em Pestes e doenças 
PESTE NEGRA
Originária do oriente
Epidemia generalizada devido as péssimas condições higiene e alimentação.
Morte de um terço da população europeia 
FLAUTISTA DE HAMLIN
Essa lenda faz alusão às epidemias de peste que frequentemente assolavam as cidades medievais devido à falta de higiene e aos ratos
 No ano de 1282, a cidade de Hamelin estava sofrendo com uma infestação de ratos. Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. a doença fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados
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Talheres? Pra quê?
“Na Idade Média eram raros os talheres, sendo uma faca compartilhada por todos à mesa. 
O garfo surgiu no final da Idade Média e não era comum o seu uso”.
O costume era comer com as mãos, que sequer eram lavadas antes das refeições. 
As louças que serviam, muito provavelmente, também não passavam por qualquer processo de limpeza. 
Idade Média
A maioria das pessoas não ligava para o uso de talheres
Essa situação só começou a mudar com a ascensão da classe média em Amsterdã, no século 18.
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Talheres? Pra quê?
Os mais ricos tinham pratos de estanho. 
Certos alimentos oxidavam o material (estanho) levando muita gente a morrer envenenada. 
Alguns alimentos muito ácidos, que provocavam este efeito, passaram a ser considerados tóxicos durante muito tempo. 
Com os copos ocorria a mesma coisa: o contato com uísque ou cerveja fazia com que as pessoas entrassem em um estado de narcolepsia produzido tanto pela bebida quanto pelo estanho.
Idade Média
Ainda para a maior parte das pessoas a higiene mínima era feita com jarras e bacias domésticas .
Séculos XVI e XVII, considerava-se que a água era capaz de se infiltrar no corpo e supunha-se que a água quente, especialmente, fragilizasse os órgãos, abrindo os poros para os ares malignos.
Nos países de origem turco-árabe temos ainda hoje as hamans, luxuosas casas de banho onde os muçulmanos tomam banho, depilam, passam por sessões de massagem, branqueiam os dentes e se maquiam.
 Com o advento das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, o hábito de tomar banho ganhou algum espaço nos fins da Idade Média.
Banho nas civilizações 
Idade Moderna 
Com a invasão 
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Com o desenvolvimento industrial, a partir de meados do séc. XVIII, houve um grande êxodo rural e as populações concentraram-se nas cidades.
As moradias eram superlotadas e sem as mínimas condições de higiene. Os detritos eram acumulados em recipientes, de onde eram transferidos para reservatórios públicos mensalmente.
Graves epidemias, sobretudo da cólera e tifo, transmitidas pela água contaminada.
A mortalidade era agravada pelas péssimas condições de trabalho da classe operária.
Idade Contemporânea 
Início da Revolução Industrial 
O superpovoamento gerou problemas urbanos de saneamento, com poços e cisternas mal conservados e água de má qualidade e insuficiente.
O fornecimento de águae limpeza de ruas nãoacompanharam aexpansão urbana.Ao mesmo tempo aproliferação dasindústrias que lançavamos seus resíduos naságuas, agravava apoluição ambiental.
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Diante da gravidade da situação, os governos passaram a investir muitos recursos em pesquisa e na área médica.
Pasteur e outros cientistas descobriram que doenças infecciosas eram causadas por micro-organismos patogênicos (1860).
A partir daí foi possível entender os processos de transmissão de doenças através da água e de outros meios contaminados.
Em 1854, John Snow divulgou que a ingestão de água contaminada poderia transmitir a cólera, 
1848 -primeira Lei de Saúde Pública da Grã-Bretanha . 
1859 início da limpeza geral das canalizações de esgotos da capital
A Evolução da Higiene
O francês Nicolas Appert, em 1809, comprovou que a carne pode ser conservada em recipiente de vidro fechado com água fervente, por bastante tempo, processo que hoje é conhecido como apertização. 1837. Pasteur, o primeiro cientista a compreender o papel dos micro-organismos nos alimentos.
Comprovando que o azedamento do leite era causado por micro-organismos e que o calor destruía
os microo-rganismos indesejáveis 
Em 1854, John Snow divulgou que a ingestão de água contaminada poderia transmitir a cólera, deixando como importante legado os primeiros inquéritos para determinar as causas de mortes e doenças na Inglaterra, 
Descobertas de Louis Pasteur
Louis Pasteur realizou diversos experimentos que o conduziram a importantes descobertas científicas.
Entre as descobertas de Pasteur, destacam-se:
o conceito de que doenças são causadas por microrganismos;
o processo de pasteurização;
a vacinação contra a raiva;
o estabelecimento da teoria da biogênese.
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Nicholas Leblanc, um químico francês, descobriu em 1791 um método barato e eficiente para se obter sabão de qualidade disponível para outras classes sociais. 
Em 1848, em Viena, o médico Ignez Semmelweis percebeu que o simples ato de lavar as mãos numa solução de cloro antes de se realizar partos diminuía muito a mortalidade materna.
Apesar de perseguido na época, e se suicidado, ele deu o primeiro passo para o desenvolvimento da higiene e da assepsia.
A evolução da higiene
Idade Contemporânea 
A Evolução da Higiene
A higiene pessoal, tal como é conhecida hoje na maioria dos países, só se estabeleceu em efetivo no final do século XIX. 
Antes disso, as pessoas não apenas toleravam a sujeira como ainda, muitas vezes, se compraziam com ela. 
O cristianismo representou um retrocesso na história da higiene, no entanto o teólogo Tertuliano e os santos Agostinho e João Crisóstomo, ainda frequentavam a casa de banho.
Idade Contemporânea 
O século XIX começou no dia 1 de janeiro de 1801 e terminou no dia 31 de dezembro de 1900
A evolução dos cuidados íntimos deu-se aos trancos, com pequenos avanços seguidos de longos recuos. Os cuidados com a higiene do corpo, assim como dos alimentos e moradia, tiveram que ser revistos e já no final da Idade Média, estavam passando a ter o hábito de lavar as mãos antes e depois das refeições (quanta higiene hem!). No final do século XIX haviam alguns projetos de habitação para os trabalhadores e que garantissem boas condições de segurança e higiene. Por questões de saúde haviam recomendações para estar limpo, porém a água ainda representava uma ameaça a fertilidade da mulher e essa ideia dificultava a higienização feminina. 
Nesta época entendia-se ou confundia-se higiene com aparência, pois “andar sem manchas nas roupas, evitar modos grosseiros, pentear os cabelos e às vezes lavar as mãos e mais tarde usar perfume, bastava para os padrões higiênicos da época” 
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E nos dias Atuais ?
O Brasileiro é o povo mais limpo do mundo?
Uma pesquisa realizada recentemente, sobre hábitos higiênicos comprova que os brasileiros estão em primeiro lugar quando o assunto é a higiene pessoal. A pesquisa foi feita em quinze países e traz alguns números interessantes: 
1- Cerca de 80% das mulheres inglesas não tomam banho todos os dias e 30% chegam a ficar até três dias sem (!!!);
2- Na maior parte dos países a média é de um banho por dia; 
3- Os mexicanos lavam os cabelos todas as vezes que se banham; 
4- Os brasileiros tomam cerca de doze banhos por semana e lavam as cabeças em média quatro vezes apenas;
E a Higiene de Alimentos ?
Nos dias atuais a produção e manipulação higiênica dos alimentos é satisfatória ?
Se houve uma evolução da higiene e uma melhoria nos aspectos pessoal e de alimentos, porque ainda existe doenças veiculadas ao alimentos ?
Atividade
Para você qual é o conceito de Higiene ?
Descreva quais são suas expectativas e o que você espera aprender com a disciplina.
Higiene - é a ciência ou técnica que trata da conservação da saúde, da limpeza e os seus asseios com objetos, espaços, instrumentos e exposição ou não do corpo humano.
É uma palavra, cuja origem se reporta a língua grega hygeinos  que significa "o que é saudável". 
O termo surgiu como uma derivação do nome da deusa Hígia, a protetora da saúde e limpeza.
Definição de Higiene
Higiene Pessoal 
Higiene Ambiental 
Higiene Alimentar
Higiene Mental 
Num sentido mais amplo, compreende todos os hábitos e condutas que auxiliam a prevenir doenças, manter a saúde e o bem estar dos indivíduos
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Importância da Higiene dos Alimentos
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) maioria das doenças veiculadas por alimentos tem origem:
Manipulação inadequada, nos processos de produção de matéria-prima 
Fatores ambientais (temperatura)
 Propriedades e condições dos equipamentos utilizados no processo
 Condições técnicas de higienização
Causa mais comum. Técnicas de manipulação e a própria saúde dos manipuladores 
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Diariamente, acontecem inúmeros casos de contaminação alimentar devido 
Dos alimentos que tem maior risco de contaminação e consequências problemas de doenças veiculas dom alimentos : 1 proteicos de origem animal ,carne , leite, ovos, queijo fresco, requeijão. porque eles maior substrato para a bactéria multiplicar 2) depois os carboidratos e depois os vegetais crus a bactérias multiplicam menso.
Quando quero avaliar coloco dos grupos Risco : cozidos e crus . Os que são crus vão depende r de uma coisa só higiene.
Surto do frango : provavelmete fez a comida cedo deixou fora de refrigeração ficou morninho a bactéria multiplicou produziu as toxinas. Limite na legislação: 1 horas. Pode até 3 horas
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Segundo o boletim de ocorrência, a merenda foi fornecida pela cozinha piloto – responsável por fazer a merenda da rede municipal e distribuir nas unidades. As crianças se alimentaram por volta das 15h, no momento do intervalo. O registro policial aponta que o município teria servido arroz, frango, macarrão e feijão.
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RDC . Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser mantidos em condições de tempo e de temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana. Para conservação a quente, os alimentos devem ser submetidos à temperatura superior a 60ºC (sessenta graus Celsius) por, no máximo, 6 (seis) horas. 
O prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura de 4ºC (quatro graus Celsius), ou inferior, deve ser de 5 (cinco) dias. 
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Contaminação na indústria
Alface picada e embalada.
Alimentação Saudável com Base em conceitos técnicos 
Alimentação SAUDÁVEL 
Cuidado com a alimentação representam um importante hábito para a manutenção da saúde 
Alimentos naturais de boa procedência e boa qualidade
Alimentos que passaram por uma correta manipulação que oferecem um composto de nutrientes livres de contaminantes (físicos, químicos ou biológicos)
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Alimentação Saudável com Base em conceitos técnicos 
Seguir cuidados com a manipulação e padrões de qualidade alimentos 
Selecionar Alimentos e armazená-los em condições adequadas.
Garantira a procedência 
Utilizar utensílios higienizados 
Para Manipular deve-se possuir hábitos essenciais de higiene 
Condições higiênicas da água no preparo e consumo
Procedimentos importantes
Relativos a alimentação saudável 
Dar preferência a alimentos sazonais, regionais e frescos.
Na manipulação deve-se conhecer os alimentos e suas técnicas de preparo
Evitar contaminação cruzada 
Alimentação Saudável com Base em conceitos técnicos 
Contaminação Cruzada é a transferência de micro-organismos de um alimentos contaminado (geralmente cru) para ou outro alimentos, diretamente ou indiretamente. Esta é a maior causa de intoxicações alimentares, mas é fácil de prevenir.
Contaminação Cruzada é a transferência de microrganismos patogênicos (ou seja, um microrganismo que pode causar uma doença) de um alimento contaminado, para um outro alimento que não esteja contaminado.
Ou ainda de equipamentos e utensílios usados para o preparo de um determinado alimento e logo em seguida para o preparo de outro alimento, de origem diferente, ou em estado diferente (cru e cozido), sem a devida higienização entre um preparo e outro.
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Alguns tipos de falhas no processo que resultam em contaminação cruzada são:
Utilização dos
mesmos utensílios, como facas e tábuas, para a manipulação de alimentos crus e cozidos sem a correta higienização entres os usos.
Manipular alimentos de origens diferentes ao mesmo tempo e na mesma bancada.
Colocar alimentos crus ou cozidos em equipamentos sujos.
Falta de higienização das mãos dos manipuladores entre as manipulações
Manipular lixo e sem higienizar as mãos manipular alimentos 
Manipular dinheiro e sem higienizar as mãos manipular alimentos
Vídeo
ATENÇÃO PARA NÃO SE TORNAR SEU PRÓPRIO INIMIGO!
Sim, pois a forma mais conhecida de contaminação cruzada é a que ocorre em alimentos. Isso talvez porque, além de ser a mais frequente a cozinha é o cômodo mais contaminado da casa!, ela seja também a mais fácil de ilustrar.
Por exemplo: durante a execução dos processos em uma cozinha, doméstica ou industrial, o simples fato de utilizar uma faca para cortar carne crua e na sequência utilizá-la, sem lavar, para cortar um outro vegetal, é suficiente para que haja transferência das bactérias existentes na carne para os demais alimentos, os quais não terão mais nenhum processo de cozimento e esterilização!
Contaminação cruzada em alimentos também ocorre ao se apoiar um alimento cru em uma superfície (tábua de carne, pia, mesa de preparo) e logo após apoiar outros alimentos cozidos nela.
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Qualidade na Alimentação
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Segurança dos Alimentos 
“Segurança de Alimentos” vem do inglês “Food Safety” 
Refere-se à garantia da qualidade dos alimentos comercializados, desde as etapas de manipulação e preparo até o consumo destes. 
Ou seja, os mesmos são saudáveis, sem a presença de contaminantes
 Químicos (como resíduos de agrotóxicos e metais pesados), 
Físicos (partes de pedras e insetos, por exemplo) 
Biológicos (como bactérias), e não causam danos à saúde ou integridade do consumidor.
Manual de Boas Práticas, conforme disposto pela RDC n° 275 de 21 de outubro de 2002.
Devem ser implementados programas de gestão de qualidade e segurança de alimentos para garantir a comercialização de alimentos seguros. 
Sistema APCC
Segurança dos Alimentos 
https://foodsafetybrazil.org/seguranca-alimentar-x-seguranca-de-alimentos-duvidas/
Saladas do McDonald’s com fezes deixam centenas de pessoas intoxicadas nos EUA
Aproximadamente 163 pessoas, em 10 diferentes estados dos Estados Unidos passaram muito mal depois de comerem as saladas do McDonald’s, que por sua vez estavam contaminadas  com uma certa quantidade de matérias fecais. 
Lote contaminado de alface.
Food and Drug Administration contou que a infecção foi provocada por um parasita chamado de Cyclospora.
Essa doença é transmitida por esse parasita através da água ou então de alimentos que foram contaminados por fezes
Segurança Alimentar” vem do inglês “Food Security” 
Segurança Alimentar 
Refere-se ao conceito de implantação de políticas públicas com o intuito de garantir a todas as pessoas, em todas as épocas e no mundo todo, o direito de acesso a alimentos em qualidade nutricional e quantidade apropriadas para uma vida saudável e ativa.
Visando sempre ser realizada de maneiras sustentáveis focando na conservação de solos, águas e na capacidade de produções para consumos futuros.
Já o termo segurança alimentar (food security) originou-se em meados da década de 1970, numa época de crise alimentar mundial.  O foco de atenção foi, principalmente, sobre problemas de abastecimento de alimentos, ou seja, de como garantir a disponibilidade e, de certa forma, a estabilidade dos preços dos alimentos básicos em nível internacional e nacional. 
Para garantir a segurança alimentar mundial é preciso que haja a disponibilidade permanente dos alimentos e o acesso regular a todas as pessoas, que estes sejam de qualidade, assegurando uma rica fonte de nutrientes.
Sabia que condições climáticas e catástrofes naturais também podem afetar a segurança alimentar no mundo? A sustentabilidade é outro item importante uma vez que consiste na preservação do meio ambiente a fim de evitar a contaminação do solo e das águas dos rios e mares, o que pode prejudicar os alimentos.
O mundo vivia os últimos momentos da Primeira Guerra Mundial quando se ouviu, pela primeira vez, o termo “segurança alimentar”. A Europa estava destruída e boa parte da população local não tinha o que comer.
Para piorar a situação, o cultivo agrícola era praticamente inviável devido à emissão de metais pesados e outras substâncias utilizadas na indústria bélica, que contaminaram o solo, a água e o ar da região. Percebeu-se então que, a partir dali, o controle na distribuição de alimentos passaria a ser a maior arma de combate. E, durante muitos anos, de fato foi.
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Higiene dos alimentos
Principal atividades no campo da higiene dos alimentos
Assegurar a qualidade das matérias-primas e dos produtos alimentícios semi-prontos e prontos. 
Atuar no controle da boa qualidade e nas condições determinadas pelas normas sanitárias vigentes em todas as etapas, como armazenamento, processamento, fracionamento, transporte e outras até o consumo;
Desde a obtenção atuando 
investigar ou pesquisar as circunstâncias e condições que possam prejudicar a qualidade nutricional e de higiene das matérias-primas e dos produtos alimentícios, ou influenciá-las; 
• desenvolver métodos que aperfeiçoem as características organolépticas dos alimentos, evitando alterações, reduções ou perdas por alterações; 
• e estabelecer medidas de controle na obtenção, fabricação, tratamento, manipulação, armazenamento, envase, transporte e distribuição dos alimentos, visando à prevenção de doenças veiculadas ou transmitidas por alimentos
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Atividade
1) Para você, higiene e saúde estão ligadas ou podem existir separadas uma da outra? 
Você acredita que poderia existir outra definição para a palavra higiene? Qual? 
Selecione atividades que levam o risco de contaminação cruzada durante o preparo de um almoço e tente encontrar uma solução para o problema.

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