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AD1 - Legislação Tributária e Comercial -.pdf

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Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
Direito Empresarial 
 
1. Após estudar atentamente a evolução histórica do Direito Empresarial (p.17), 
discorra sobre as fases de transição dele e aborde suas peculiaridades. 
 
 Pode-se observar que a evolução histórica do Direito Empresarial se divide em 
três períodos: Primeiro período, primeiras noções de direito empresarial nascem com os 
primeiros grupos humanos. Nasce dos conflitos gerados entre as pessoas e as trocas, ainda 
não estruturadas como se entende hoje como comércio. Alguns registros da existência 
dessas normas são verificados no Alcorão, no Código de Hamurabi, na Bíblia e outros 
escritos antigos. 
 É no decorrer do século XI, na Idade Média, que começou a sistematização desse 
direito pela necessidade dos mercadores unificarem as regras do seu ofício pela falta de 
um poder centralizado. Este período foi regido pelo entendimento da chamada Teoria 
Subjetivo-corporativista que durou até o séc. XVII. Essa teoria era baseada no 
corporativismo classista, focado na pessoa do mercador, do sujeito que praticava o ofício, 
e seus conflitos eram resolvidos pelos cônsules. 
Na idade Moderna após a Revolução Francesa, durante o liberalismo econômico, 
tendo como marco inicial o Código Comercial Frances em 1808, aplicado a qualquer um 
que praticasse os atos previstos em lei independente de classe, tanto no comércio quanto 
na indústria e outras atividades econômicas. A Teoria Objetiva, que ora surgia tirava o 
foco da lei da pessoa do comerciante para o ato de comércio. Esse período durou até final 
do séc. XIX. 
Com a dificuldade de se enquadrar todas as atividades econômicas que foram 
surgindo com o passar dos tempos surge a então vigente Teoria da Empresa, esse 
entendimento tira o foco então dos atos de comércio para a empresa. Adotando o termo 
“Empresa”, inclui outras atividades econômicas que antes não eram contempladas, como 
atividades bancárias, pelo período anterior. Esse período teve início com a criação do 
Código Comercial Alemão em 1987 e foi fortalecido pelo Código Civil Italiano em 
meados do séc. XX. 
 
 
2. Disserte sobre a evolução histórica do Direito Empresarial Brasileiro. 
 
É sabido que o Brasil esteve sobe dominação colonial portuguesa desde a descoberta em 
1500 até 1808 sobe a forma de colônia de exploração. Era vigente na colônia o Pacto 
Colonial que trazia sob o monopólio da metrópole toda a comercialização do produto da 
exploração do pau-brasil, do açúcar e do ouro e ainda regras severas para a produção de 
manufaturados fabricados na colônia. Ou importados de outra origem diversa à 
metrópole. 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
No sec. XIX, a família real em face das conquistas de Napoleão, se viu obrigada a se 
refugiar no Brasil que com esse fato foi elevado a Reino Unido de Portugal e Algarves. 
A presença real no Brasil trouxe muitos progressos para a antiga colônia. Em 1832 foi 
constituída uma comissão para a elaboração de um código comercial, em 1934 essa 
comissão apresentou o documento ao congresso que só promulgou o primeiro Código do 
Comércio brasileiro em 1850, a lei 556, influenciado pela teoria objetiva. 
 O Código Comercial Brasileiro, criado em 1850, com suas limitações em face às 
mudanças que foram surgindo, foi se adaptando através de alterações que não mais 
atendiam às necessidades das relações econômicas que surgiam. Em 2002 com a 
aprovação do novo Código Civil Brasileiro foi revogado, em grande parte o anterior 
Código de Comércio, adotando enfim a Teoria da Empresa. Teoria essa que tem foco na 
empresa. 
 
 
3. Faça um quadro relacionando as Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo, 
Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno e Pessoas Jurídicas de Direito Privado. 
E após o quadro conceitue as pessoas jurídicas. 
 
Pessoa Jurídica de Direito Público Interno. 
Administração Pública Direta: União; 
Estados; Distrito Federal e Municípios 
Administração Pública Indireta: 
Autarquias; Fundações Públicas Agências 
Reguladoras e Agências Executivas. 
Pessoa Jurídica de Direito Público 
Externo. 
Países soberanos, Santa Sé e Organismos 
Internacionais. 
Pessoa Jurídica de Direito Privado. 
Organizações Religiosas, Fundações 
Particulares, Sociedades civis ou simples, 
Sociedades comerciais ou empresariais, 
Partidos Políticos, e Entidades Estatais 
(Empresas Públicas Sociedades de 
Economia Mista). 
Pessoa Jurídica, moral ou coletiva são entidades constituídas por homens ou bens, com 
existência, direitos, obrigações e patrimônio próprio. “Pessoas Jurídica são entidades a 
que a lei empresta personalidade, capacitando-as serem sujeitos de direitos e obrigações.” 
(Gonçalves, 2011). 
 
 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
4. Fatos, atos e negócios jurídicos. Dê um exemplo para cada modalidade. 
 
Fato comum é qualquer ação humana que não tiver repercussão na vida jurídica. 
Fato é todo o fenômeno capaz de produzir consequências e relações jurídicas dos quais 
os direitos nascem se modificam e se extinguem. Os fatos jurídicos podem se dividir em 
naturais e produzidos por ações humanas. Os fatos naturais, não tem concorrência humana 
para acontecer, podem ser ordinários, como nascimento, maioridade ou extraordinários 
como terremotos, tsunami e outros. Os fatos produzidos por ações humanas abrigam mais 
dois subgrupos: os Atos de efeito jurídico voluntários, que são os Atos jurídicos e os 
negócios jurídicos e os Atos de efeitos jurídicos involuntários que são os atos ilícitos. 
Os Atos jurídicos são aqueles delineados pela lei, na forma da lei com a mínima 
deliberação das partes. São exemplos: reconhecimento de um filho e notificação. 
Os negócios jurídicos são efetuados pela manifestação da vontade, as partes têm maior 
liberdade para definir as regras. São exemplos, aluguel de um imóvel, a compra de um 
carro. 
 
 
5. Conceitue direito empresarial e disserte sobre o seu surgimento. 
 
Direito Empresarial, é a área do direito que aborda o exercício profissional de atividade 
econômica voltada para a produção, circulação de bens ou serviços. 
O direito Empresarial derivou do Direito do comércio e da necessidade de agrupar as 
atividades econômicas que surgiram. 
 
 
7. Identifique o "proprietário" de um estabelecimento comercial e entreviste-o. 
Procure saber quais os Livros relacionados ao estabelecimento dele são 
obrigatórios e quais são facultativos. Confira com o que você aprendeu. 
 
 
8. Diferencie empresário individual e sócios. Em seguida, responda a estes 
questionamentos: O sócio exerce a empresa? Por quê? Justifique sua resposta. 
 
O Código Civil de 2002, em seu artigo 966, conceitua: “[...] considera-se empresário 
quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a 
circulação de bens ou serviços”. Empresário individual é a pessoa física que exerce 
atividade empresarial. Sócios da sociedade empresária - Quando pessoas (naturais) 
formam uma sociedade (pessoa jurídica) com seus recursos com a finalidade de gerar 
lucro em atividade econômica e unem seus esforços para, em sociedade, ganhar dinheiro 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
com a exploração empresarial de uma atividade econômica. Os sócios da sociedade 
empresária são empreendedores ou investidores. 
 
9. Analise, de forma minuciosa, os requisitos necessários para o exercício da 
empresa pelo empresário individual. 
 
São dois requisitos básicos para o exercício daatividade empresarial constante no Art. 
972 do Código Civil: estar em pleno gozo da capacidade civil e não ser legalmente 
impedidos para o exercício. Desses dois requisitos básicos, seguem as circunstancias 
decorrente deles nos demais artigos do Capítulo II (Da capacidade) do mesmo dispositivo: 
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da 
capacidade civil e não forem legalmente impedidos. 
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a 
exercer, responderá pelas obrigações contraídas. 
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar 
a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias 
e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, Código Civil 
Brasileiro 253 podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou 
representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por 
terceiros. 
§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao 
tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais 
fatos constar do alvará que conceder a autorização. 
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de 
lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou 
mais gerentes. § 1o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o 
juiz entender ser conveniente. § 2o A aprovação do juiz não exime o representante ou 
assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes 
nomeados. 
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a 
de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de 
Empresas Mercantis. 
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao 
representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado. 
 
10. Tomamos conhecimento das obrigações dos empresários e dos registros de 
interesse da empresa por meio dos sites indicados na página 52. Servindo-se deles 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
destaque alguns requisitos legais para o Registro do Comércio e Registro da 
Propriedade Industrial. 
 
Ciente das obrigações legais referente ao Registro Público, escrituração entre outras, a 
Lei 8.934/94 regulamentada pelo Decreto n. 1.800/96 nos dão toda base legal no tocante 
ao Registro do Comércio. Quanto a organização e disposições gerais: 
Art.3º Os serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins serão 
exercidos, em todo o território nacional, de maneira uniforme, harmônica e 
interdependente, pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (Sinrem), 
composto pelos seguintes órgãos: 
I - o Departamento Nacional de Registro do Comércio, órgão central Sinrem, com funções 
supervisora, orientadora, coordenadora e normativa, no plano técnico; e supletiva, no plano 
administrativo; 
II - as Juntas Comerciais, como órgãos locais, com funções executora e administradora dos 
serviços de registro. 
 
Em relação ao Registro da Propriedade Industrial encontramos na Lei n. 9.279/96, que 
versa sobre a Regulação de direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, as 
seguintes bases legais: 
Art. 1º Esta Lei regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. 
Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu 
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante: 
 I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; 
 II - concessão de registro de desenho industrial; 
 III - concessão de registro de marca; 
 IV - repressão às falsas indicações geográficas; e 
 V - repressão à concorrência desleal. 
Art. 3º Aplica-se também o disposto nesta Lei: 
 I - ao pedido de patente ou de registro proveniente do exterior e depositado no País por 
quem tenha proteção assegurada por tratado ou convenção em vigor no Brasil; e 
 II - aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país que assegure aos brasileiros ou 
pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade de direitos iguais ou equivalentes. 
Art. 4º As disposições dos tratados em vigor no Brasil são aplicáveis, em igualdade de 
condições, às pessoas físicas e jurídicas nacionais ou domiciliadas no País. 
Art. 5º Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, os direitos de propriedade 
industrial. 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
 
Referências: 
Código civil brasileiro e legislação correlata. – 2. ed. – Brasília: Senado Federal, 
Subsecretaria de Edições Técnicas, 2008. 616 p. 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70327/C%C3%B3digo%20Civil%
202%20ed.pdf. Acesso em: 20/08/2018. 
GONÇALVES, Carlos Roberto; Direito Civil. Parte Geral, 18ª ed., São Paulo,(Coleção 
Sinopses Jurídicas V. 1). https://direitoemsala.files.wordpress.com/2017/08/cc3b3pia-
de-sinopses-jurc3addicas-01-direito-civil-parte-geral.pdf. Acesso em: 20/08/2018. 
Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos - Lei nº 8.934, 
de 18 de novembro de 1994 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8934.htm. 
Acesso em: 20/08/2018. 
Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos - Decreto Nº 
1.800, de 30 de janeiro de 1996 -
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/decreto/D1800.htm. Acesso em: 20/08/2018. 
Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos - Lei nº 9.279, 
de 14 de maio de 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9279.htm. Acesso 
em: 20/08/2018. 
RODRIGUES, Luiz AntônioBarroso. Direito empresarial – Florianópolis : 
Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2011.

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