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Artigo Competitividade e o Mercado de Trabalho

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Competitividade no mercado de 
trabalho 
 
Yukio, 8 de abril de 2008 
 
Competitividade no mercado de trabalho 
 
 
Fazendo um retrospecto de quando começamos a lutar por melhor colocação no mercado de 
trabalho, não poderíamos deixar de relatar, a Revolução Industrial como marco deste processo, 
atingindo seu ápice no século XVIII. Neste momento, em que a produção crescia 
aceleradamente, era preciso buscar mão de obra capaz de suportar a grande jornada de 
trabalho. Por outro lado, muitos intelectuais buscaram alternativas para não fazer parte deste 
grande contingente de trabalhadores com serviços pesados e fatigantes. 
Durante todo o período da Revolução Industrial, novos postos de trabalhos começaram a 
aparecer, principalmente relacionado ao mercado de serviços. Desta forma, podemos concluir, 
que chegamos ao mercado competitivo de hoje, através da concorrência iniciada no passado. 
Esta concorrência não só foi relacionada ao produto e serviço comercializado e sim também 
em relação a uma mão de obra qualificada, pois os empresários começaram a entender que o 
ritmo da eficácia alcançada estava intrinsecamente relacionado ao desenvolvimento que o 
colaborador tinha no ambiente de trabalho. 
No dias atuais, muitas empresas afirmam que emprego existe para profissionais capacitados e 
cabe a todos buscar a qualificação contínua. Portanto, quando passamos pela internet e 
observamos que sites relacionados à headhunters disponibilizando milhares de vagas com 
salários acima de R$ 10 mil, saiba que não é um sonho, mas o que falta são candidatos 
capacitados para o perfil determinado para o cargo. 
Outro dado importante, agora divulgado pelo IBGE em 08 de abril de 2008, refere-se à taxa de 
crescimento de empregos até fevereiro de 2008 que chegou a 3,2%. Novamente temos a 
constatação que existe emprego, mas para profissionais aptos aos cargos oferecidos. 
Quando comparamos a taxa de desemprego com a taxa de analfabetismo, chegamos a uma 
conclusão que mesmo que a oferta de emprego seja disponível, não encontraremos mão de 
obra para ocupar, pois segundo o IBGE, em 2006 o Brasil fechou com uma taxa de 
analfabetismo para população maior de 15 anos, com 11,1% e a taxa de desemprego de 2007 
ficou em 14,2%. Portanto, quando fazemos uma analogia entre a oferta de emprego na 
indústria, comércio, agricultura e serviços e subtraímos da taxa de analfabetismo, ficaremos 
com uma demanda positiva de oferta de emprego, isso porque nenhum desses setores não 
mais suporta trabalhadores sem a escolaridade mínima para alfabetização. 
Portanto, o caminho para a empregabilidade em paises em desenvolvimento, como é o caso do 
Brasil, a receita ainda é: conclusão do ensino superior, pelo menos 2 idiomas estrangeiros; 
pós-graduação e experiência comprovada. Desta forma, devemos evoluir pois essa exigência 
de hoje será critério básico de escolha para os profissionais no futuro, pois hoje o profissional 
qualificado como mediano ainda possui oportunidades, mas com a evolução, profissionais 
consagrados atualmente serão considerados medianos nos próximos anos.

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