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Trabalho Organizações Internacionais

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ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS	
 Acadêmica(o): Thais Rodrigues Reis
 Disciplina: Direito Internacional
 Profº.: Bruno Giorgi Ferreira Nobre 
 Período: 4º
Goiânia / Go
2018
 
Iremos falar neste trabalho sobre as Organizações Internacionais, qual o seu conceito, o alcance, citaremos algumas dessas Organizações e uma notícia sobre uma delas.
Organização Internacional é entendida como a associação de sujeitos de Direito Internacional, entenda-se, constituída por Estados (embora tal concepção esteja lentamente sendo reformada nos dias atuais). Possuem como finalidade buscar os interesses comuns de seus integrantes por meio da cooperação recíproca, sendo tal ideal de cooperação cada vez mais fundamental na política internacional moderna. Sendo assim, as Organizações Internacionais são um fenômeno decorrente do incremento dos contatos entre as mais diversas nações. 
Tais elementos atuam destacadamente no cenário global, com origem na plena vontade de Estados Soberanos, ligando assim sua atuação ao desejo manifestado pelos seus integrantes, sempre buscando objetivos que são comuns a estes mesmos componentes.
Pode-se citar como objetivos mais comuns das Organizações Internacionais a obtenção ou manutenção da paz, desenvolvimento ou cooperação no âmbito econômico, estrutural e social, resolução de conflitos armados, entre outras questões similares.
São as organizações entendidas por boa parte da doutrina de Direito Internacional atual também como sujeitos de Direito Internacional, ao lado dos Estados. Prova de tal aceitação é a elaboração da Convenção de Viena de 1986, tratando exclusivamente da regulamentação dos tratados internacionais entre Estados independentes e Organizações Internacionais ou entre duas Organizações Internacionais. São reconhecidamente dotadas de personalidade jurídica, dotadas de direitos e obrigações no âmbito internacional, antes qualidade exclusiva dos Estados soberanos.
A partir do tratado constitutivo de uma determinada organização, teremos acesso aos objetivos a serem alcançados por esta, além dos instrumentos de que esta se utilizará para o cumprimento de suas metas. Assim, é por meio da análise de tal documento que podemos fazer uma distinção entre as várias organizações internacionais que estão sendo criadas a todo o momento.
Bregalda (2009) diz que os organismos internacionais, que surgiram em meados do século XX, são pessoas ou grupos criados pelos próprios sujeitos de direito internacional, reconhecendo-os como pessoas internacionais, com capacidade de ter direitos e assumir obrigações na ordem internacional.
Para Del’olmo (2006) as organizações internacionais, são interestatais ou intergovernamentais, desta forma necessitam da criação por Estados e por meio de Tratados. 
Alcance (competência) - As competências normativas das organizações podem ser externas, por meio de regras que visam aos Estados e outras organizações internacionais, ou internas à organização, objetivando a melhoria de seu funcionamento. Com relação às competências externas, há três tipos de instrumentos normativos: 
- As convenções enquanto tratados, firmados entre os Estados, membros ou não, ou entre Estados e outras organizações internacionais. Há a competência de convocação para que se realize uma conferência diplomática que se desenrolará sob auspícios de uma organização. Um organismo pode ainda elaborar convenções a ser aplicadas pelos Estados-membros, como o caso da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e também servir como guarda material e gestora dos tratados.
Nas organizações internacionais que possuem claro papel de coordenação, em questões essencialmente técnicas do convívio internacional, encontramos a segunda forma de exercício da competência normativa. Trata-se da capacidade de editar regulamentos. Estes se destinam a Estados-membros e objetivam uniformizar condutas perante situações comuns. A OMS (Organização Mundial de Saúde), com seu regulamento sanitário, utiliza esse dispositivo.
-  Em terceiro lugar, as organizações internacionais podem editar recomendações, cuja condição normativa é discutível. Apresentadas como simples resoluções, seu valor jurídico pode ser definido no tratado constitutivo.
A competência operacional trata-se de atividades externas, de caráter permanente ou pontual, junto a setores específicos e problemas concretos experimentados pelos Estados-membros. As operações pontuais auxiliam todo e qualquer país que necessite fazer frente a problemas circunstanciais, tais como catástrofes naturais, epidemias não controladas ou conflitos militares que venham a afetar de forma dramática a população civil. 
As operações de longo prazo se desenrolam, basicamente, nos países em desenvolvimento. As atividades operacionais de natureza econômica e financeira vinculam-se a objetivos preferenciais de certas organizações internacionais, como por exemplo: o BIRD (conhecido como Banco Mundial), que mantém um Centro Internacional para Solução de Divergências Relativas a Investimentos entre Estados Nacionais de outros Estados.
As organizações internacionais possuem competência de controle, com base tanto no tratado constitutivo, quanto em convenções paralelas. A iniciativa do processo de controle, por parte de uma organização, contra um Estado que não cumpre suas obrigações, pode ser feita mediante: - Acusação de um Estado ao suposto infrator, principalmente nas questões em que envolvam os direitos humanos; 
- Direito de iniciativa da organização, baseando-se em relatórios dos Estados, ou em informações oriundas de órgãos privados ou ainda por intermédio de inspeções regulares realizadas por funcionários internacionais ou agentes enviados pela organização;
- Iniciativa de pessoas ou de grupos, essencialmente nas questões em que envolvam os direitos humanos, o direito de guerra e o desrespeito à Convenção de Genebra.
O controle pode ser exercido de maneira total em um território delimitado, ou pode restringir-se à aplicação de certas normas, sejam originárias ou derivadas. O órgão de controle indica a forma pela qual este será exercido. Assim, as organizações internacionais possuem competência de controle, com base tanto no tratado constitutivo (OMS, OIT) quanto em convenções paralelas (ONU, OEA).
A competência impositiva, pela faculdade de impor suas decisões externamente, depende do tratado constitutivo e da natureza de cada organização. Para simplificar, pode-se dizer que a competência impositiva é natural quando se trata de organizações internacionais comunitárias ou de subordinação, como por exemplo, o caso das diretrizes da União Europeia.
Ao depender de circunstâncias específicas e de interpretações, muitas vezes políticas, do direito das organizações internacionais e dos compromissos assumidos pelos Estados-membros, a competência impositiva acaba por ser exercida contra os Estados, inclusive no caso das Nações Unidas, ela não poderá se aplicar aos membros permanentes do Conselho de Segurança. As decisões impositivas das organizações internacionais podem ser aplicadas exclusivamente para a manutenção da paz e da segurança internacionais.
Principais Organizações Internacionais: Alguns exemplos.
 - ONU ( Organização das Nações Unidas)
Fundada em 1945 é a maior organização internacional do mundo. Tem como objetivos principais a manutenção da paz mundial, respeito aos direitos humanos e o progresso social da humanidade.
- OEA (Organização dos Estados Americanos)
Fundada em 1948, conta com a participação de 35 nações do continente americano. Tem como objetivos principais a integração econômica, a segurança (combate ao terrorismo, tráfico de drogas e armas), combate a corrupção e o fortalecimento da democracia no continente.
- OMC (Organização Mundial do Comércio)
Fundada em 1994, conta com a participação de 149 países membros. Atua na fiscalização e regulamentaçãodo comércio mundial, além de gerenciar acordos comerciais. 
- OMS (Organização Mundial da Saúde)
Fundada em 1948, este organismo faz parte da ONU e tem como objetivo principal a gestão de políticas públicas voltadas para a saúde em nível mundial.
Notícia acerca de uma O.I
Agência da ONU pede a países das Américas que vacinem todos contra o sarampo 
O sarampo é uma das doenças mais contagiosas. 23 março 2018 - Saúde
Venezuela já registrou mais de 885 casos e o Brasil teve pelo menos 14 pessoas com o vírus, que é altamente contagioso; manter alta cobertura de imunização e forte vigilância é essencial para manter região livre de surto. A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, está alertando os países da região das Américas a redobrar esforços para vacinar suas populações contra o sarampo. Reforçar a vigilância para detectar possíveis pacientes e implementar medidas para responder com rapidez a casos suspeitos também são essenciais.
Brasil 
O alerta da Opas acontece após a confirmação de casos de sarampo em nove países das Américas. A Venezuela teve mais de 885 casos, sendo 159 somente neste ano. Segundo a Opas, 14 pessoas foram confirmadas com sarampo no Brasil e 13 nos Estados Unidos. Casos foram registrados também no Canadá, no México e no Peru. O sarampo foi declarado eliminado das Américas em 2016, sendo que a região foi a primeira do mundo a eliminar sarampo, rubéola e a síndrome da rubéola congênita. 
Sintomas 
Isso aconteceu graças a 22 anos de campanhas de vacinação em massa contra as três doenças. Mas devido aos novos casos de sarampo, que é altamente contagioso, a Opas está pedindo novamente para que as duas doses da vacina MMR sejam aplicadas na população de todos os municípios das Américas. O sarampo, uma das doenças mais contagiosas, afeta principalmente crianças. É transmitido pelo ar e pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Entre os sintomas, estão febre alta e manchas avermelhadas pelo corpo, podendo causar sérias complicações como cegueira, encefalite, diarreia severa, infecções de ouvido e pneumonia.
REFERÊNCIA
BREGALDA. Gustavo. Direito internacional. São Paulo: Saraiva, 2009. (Coleção OAB Nacional).
Costanze, Bueno Advogados. ( Organizações internacionais ). Bueno e Costanze Advogados, Guarulhos, 30.10.2006. 
DEL’OLMO, Florisbal de Souza. Curso de Direito Internacional Público. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.
Disponível em: http://buenoecostanze.adv.br/index.php?option=com_content&task=view&id=207&Itemid=89. Acesso em: 26/03/2018.
http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/284/Organizacoes-internacionais-I - Página Direito Net - Organizações Internacionais I Acesso em: 26/03/2018.
https://news.un.org/pt/ Acesso em 26/03/2018.
https://www.portaleducacao.com.br Acesso em 26/03/2018.
Manual das organizações internacionais. Autor: Seitenfus, Ricardo. Editora: Livraria do Advogado. Temas: Geografia, Relações Internacionais.
Teoria Geral das Organizações Internacionais. Autor: Cretella Neto, José.  Editora: Saraiva.  Temas: Geografia, Direito Internacional.

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