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Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado , "A circunstância de haver exercido atribuição legal, emitindo<*-*> resoluções para regulamentar operações financeiras relativas a contrato de caderneta de poupança, não torna o Banco Central do Brasil litisconsorte necessário na causa em que se discute a aplicação dessas 'regras" (Ac. un. da 3.8 T. do TRF da 4.a R., na Ap 91.04.13180-0-RS, rel. Juiz Ronaldo Ponzi; Adcoas, 1993, n. 140.367). , "Deve a parte diligenciar a fim de que a citação seja efetuada nos termos do art. 219 e parágrafos do CPC. Deixando o autor de promover, no prazo legal, a citação de litisconsorte necessário, que fora parte na primitiva ação, consuma-se a decadência" (Ac. un. da 1.a Seç. do TRF da 3 <*-*> R. de 14.12.1994, na AR 0044, rel. Juiz Sinval Antunes<*-*> , Rev. TRF da 3.o R. 21/29); (Ac. un. da l.a Seç. do TRF da 3.a R. na AR 89.03.010366-1-SP, rel. Juiz Sinval Antunes; ADV, de 14.05.1995, n. 69.315). , , "Propendendo a decisão da lide a acarretar prejuízo a terceiro; ou afetar-lhes em seu direito subjetivo, a falta de citação tisna<*-*>d<*-*> nulidade o processo a partir do momento em que deveria ter sid<*-*> promovido o ato, tratando-se de litisconsórcio necessário" (Ac. un. 51<*-*> da Câm. Civ. do TJAC de 20.11.1995, na Ap 598, rela. Desa. Miracelc Lopes; Adcoas, de 30.01.1996, n. 814.877-7): , "Havendo litisconsorte necessário e não sendo chamado este , ao processo, embora pedido por uma das partes, anula-se o feito para suprir tal nulidade" (Ac. un. 2.138 da 2.a Câm. do TJAL de 22.10. I995 , naAp 10.691,rel. Des. Gerson OmenaBezerra;Adcoas,de 10.03.1996, n. 814.918-6). , "Na ação possessória, a legitimidade ad causam estabelece- se entre esbulhador e esbulhado. Contrato de arrendamento celebrado entre esbulhador e empresa exploradora de minério não tem o condão de transformar esta em litisconsorte necessária" (Ac. un. da Câm. Ãnica do TJAP de 04.10.1994, na Ap 157/94, rel. Des. Carmo Antônio; Rev. Doutr. Jurisp. TJAP 3/112). , "Não havendo sido providenciada pela impetrante a citação ordenada da litisconsorte necessária e, ademais, consumado processu- almente o ato impugnado pelo mandamus, é de ser julgado extinto o processo, sem apreciação do mérito" (Ac. un. da 2 <*-*> Câm. do TJBA Código de Processo Civil Anotado - Art. 47 de 09.04.1991, no MS 420/90, rel. Des. Benito Figueiredo; Bahia Forc'nse 35/113). , "Na hipótese de litisconsórcio passivo necessário, somente se rep<*-*>lta perfeita a relação processual na data da juntada aos autos do últiino aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido" (Ac. un. da <*-*>.a Câm. do TJBA de 28.02.1996, no Ag 24.243-7, rel. Des. Paulo Furtado; Adcoas, de 20.05.1996, n. 814.988-1). , "Decorrido o prazo fixado à citação do litisconsorte, sem que o impetrante promova as diligências que lhes competiam à concretização do ato citatório, extinto deve ser o processo do mandado de segurança" (Ac. un. da 3.a Câm. do TJGO de 27.09.1994, no MS 5.403-2/101, rel. Des. Charife Oscar Abrão; Adcoas, de 28.02.1995, n. 146.407). , "Quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica de direito material, o Juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes, a ef<*-*>icácia da sentença dependerá, no caso, da citaçâo de todos os litisconsortes no processo" (Ac. un. da 3.a Câm. do TJGO de 05.12.1995, na Ap 31.397-8/188, rel. Des. Charife Oscar Abrão; Adcoas, de 29.02.1996, n. 814.904-7). , "Constituindo os concubinos uma entidade familiar, a teor do art. 226 da CF, e figurando um deles no ato jurídico da escritura de doação, como doador, é óbvio que o companheiro é litisconsorte necessário" (Ac. da l.a Câm. do TJMG no Ag 20.822/l, rel. Des. Bady Curi; Ciência Juridica 32l113). , "Na ação pauliana, devem obrigatoriamente ser citados como litisconsortes passivos o alienante e o adquirente" (Ac. da l.a Câm. do TJMG de 17.10.1989, na Ap 76.267/1, rel. Des. Bady Curi; Jurisp. Min. 109/137). , "A ação de dissolução de sociedade pode ser proposta por um ou mais sócios, em litisconsórcio facultativo, devendo para ela, no entanto, ser obrigatoriamente citados todos os demais - sob pena de extinção do processo - em relação aos quais o litisconsórcio é necessário e unitário, uma vez que a sentença, julgando procedente ou improcedente o pedido, decidirá a lide de modo uniforme para todos, reconhecendo-se, porém, a sociedade a faculdade de intervir no feito Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado 72 :<*-*> como assistente" (Ac. un. da 2.a Câm. do TJMG de 12.06.1990, na A P 80.166, rel. Des. Francisco Figueiredo; Jurisp. Min. 112/145). "Ocorre litisconsórcio necessário unitário na medida cautelar de apreensão de bens públicos alienados a terceira pessoa, proposta contra o anterior Chefe do Executivo Municipal, uma vez que a medida alcança o novo titular do domínio dos bens, objeto do pedido de apreensão" (Ac. un. da 4.a Câm. do TJMG de 04.10.1990, na A P 84.099/4, rel. Des. Monteiro de Barros; Jurisp. Min. 112/269). "Tem lugar o litisconsórcio necessário se a decisão da causa se inclina a ocasionar obrigação direta para o terceiro, a prejudicá-lo ou a afetar seu direito subjetivo" (Ac. un. da 1 <006> Câm. do TJMG no Ag 30.023/6, rel. Des. Arthur Mafra; Adcoas, de 20.06.1995; DJMG de 25.04.1995). "Tem lugar o litisconsórcio necessário se a decisão da causa se inclina a ocasionar obrigação direta para o terceiro, a prejudicá-lo ou a afetar seu direito subjetivo" (Ac. un. da I.a Câm. do TJMG de 11.10. I 994, no Ag 30.023/6, rel. Des. Artur Mafra; Jurisp. Min. 131/ 117). "Tem lugar o litisconsórcio necessário se a decisão da causa se inclina a ocasionar obrigação direta para o terceiro, a prejudicá-lo ou a afetar seu direito subjetivo" (Ac. un. da l.8 Câm. do TJMG no Ag 30.023/6, rel. Des. Artur Mafra; DJMG de 26.04.1995; ADV, de 28.05.1995, n. 69.469). <*-*> "Se a ação popular é proposta contra a Câmara Municipal, com vistas à anulação de ato legislativo, a benefício do Município, este, bem como todos os membros da Câmara Legislativa Municipal envolvidos na elaboração do ato impugnado, além dos seus beneficiá- rios diretos, devem participar da relação processual, estabelecendo-se um litisconsórcio passivo necessário com a mencionada ré, devendo, por isso, ser promovida a citação de todas essas pessoas. A falta de citação de um litisconsorte importa em nulidade da sentença" (Ac. un. da 3.a Câm. do TJMG no Ag 34.762/5, rel. Des. Hugo Bengtsson; DJMG de 20.10.1995; Adcoas, de 20.04.1996, n. 814.958-0). <*-*> "Existindo litisconsortes passivos necessários, torna-se obri- gatória sua citação para que, querendo, venham integrar a lide. - Código de Processo Civil Anotado - Art. 47 Sentença proferida em casos como esse não atinge os litisconsortes e é de eficácia duvidosa. Processo com tais contornos deve ser anulado ara que os litisconsortes sejam citados" (Ac. un. da 2.a T. do TJMS P ) de 15.05.1991, na Ap 26.906-7, rel. Des. José Augusto de Souza. , "Na ação rescisória devem integrar a lide todos aqueles que foram parte na demanda originária, sob pena de extinção do processo, sem julgamento de mérito. Sem a formação do litisconsórcio neces- sário unitário, não pode apenas um dos titulares do direito invocado ajuizar demanda rescisória, sendo considerado, sozinho, parte ilegíti- ma" (Ac. un. da Seç. Civ. do TJMS de 22.06.1992, no AgRg 30.818- 1/O1, rel. Des. Chaves Martins). "Existindo litisconsortes passivos necessários, torna-se obri- gatória sua citação para, querendo, venham integrar a lide" (Ac. un. da 2<*-*> T. do TJMS de 14.05.1991, na Ap 26.906-7, rel. Des. José Augusto de Souza; RJTJMS 66/63)."Havendo doação de bens aos filhos, na partilha levada a efeito por ocasião da separação do casal, devem esses ser citados, na q<*-*><*-*>;ilidade de litisconsortes passivos necessários, na ação que visa a nulidade da partilha" (Ac. un. da 3.a Câm. do TJMT de 13.09.1995 , no Ag 5.675, rel. Des. Munir Figuri). "Os que participaram do negócio jurídico de compra e venda de imóvel, como alienantes, ainda que representados por genitora, devem ser convocados para integrar a relação processual, como litisconsortes passivos necessários, na demanda na qual se postula ab<*-*>itimento de preço. Decreta-se a anulação do processo a partir da fase en<*-*> que se impunha a citação dos litisconsortes passivos necessários" (Ac. un. da 2 <*-*> Câm. do TJMT de 06.08.1996, na Ap 17.921, rel. Des. Atahide Monteiro da Silva). "Não havendo o impetrante, no prazo que se lhe facultou , promovido a citação do litisconsorte necessário, declara-se extindo o processo do mandado de segurança" (Ac. un. da Seç. Civ. do TJPE de 03.09.1988, no MS 810/87, rel. Des. Demócrito Reinaldo; RTJ dos Estados 61/169). "Extingue-se o processo de mandado de segurança, sem julgamento do mérito, se o impetrante não promover, no prazo Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado assinado, a citação dos litisconsortes necessários" (Ac. un.1385 do 2 " Gr. de Câms. do TJPR de 28.09.1989, no MS 92, rel. Des. Wilson Reback; Adcoas, 1990, n. 126.932). "Importa na extinção do processo, sem julgamento do mérito , quando, ordenada a citação de litisconsortes, o autor não a promover no prazo assinalado pelo Juiz. A extinção do processo, com base no parágrafo único do art. 47<*-*> do CPC, independe da intimação pessoal da parte, bastando a de se procuradores. Na hipótese, náo é aplicável o disposto no <021> 1." do 267, do mesmo Código, limitado aos casos que expressamente es ciflca" (Ac. da 4.a Câm. do TJPR <*-*>e 12.06.1991, na Ap 12.764-4, ré<*-*> Des. Wilson Reback; RF 319/187. <*-*> "Os institutos da denunciação da lide do litisconsórcio neces=' sário não podem ser confundidos, cabendo à parte interessada requerer a denunciação, ao passo que o litisconsórcio necessário - que não pode ser objeto de dispensa pelas partes - deve ter sua integração efetivada com a determinação da citação dos litisconsortes pelo próprio Juiz, de ofício, no exercício de seu poder-dever no zelo pela regularidade processual" (Ac. un. da l.e Câm. do TJPR de 22.02.1994, no Ag 26.793-0, rel. Des. Oto Luiz Sponholz; Paranci Judiciárco 44/29). <*-*> "Como a ação de divisão versa sobre direito real imobiliário - art. 10, <021> l.", inc. I, CPC -, haverá litisconsórcio necessário entre qualquer das partes e o respectivo cônjuge, por assentar-se no domínio a pretensâo de divisão do imóvel e por nele refletir o seu resultado. Tanto assim que, operada a divisão, o domínio, que anteriormente incidia, em concorrência com os demais condôminos, sobre parte ideal e indiscriminada de um todo, passa a recair exclusivamente sobre uma fração certa e determinada. Por isso, constatado que o réu é casado, o Juiz deve proceder de conformidade com o parágrafo único do art. 47 do CPC. Somente se não for promovida a citação do litisconsorte necessário é que poderá sobrevir a extinção do processo sem julgamen- to do seu mérito" (Ac. un.11.318 da l.a Câm. do TJPR na Ap 29.452- 6, rel. Des. Pacheco Rocha; Adcoas, de 10.05.1996, n. 814.974-1). <*-*> "Embora a invalidação da sentença, sob fundamento de falta de citaçâo do litisconsorte necessário, possa ser perseguida pela ação , do art. 486 do CPC, nada obsta a que, à semelhança da falta ou - Código de Processo Civil Anotado - Art. 47 nulidade da citação do réu, o mesmo desiderato possa ser buscado em ação rescisória. A ação de rescisão do contrato de compra e venda de imóvel deve ser proposta perante ambos os cônjuges que, como vendedores, o celebraram; por configurar-se, aí, um litisconsórcio unitário e neces- sário. À falta de citação de um deles importa em nulidade do processo" (Ac. un. do 1." Gr. de Câms. do TJPR de 16.11.1995, na AR 26.877- 1 rel. Des. Pacheco Rocha; Adcoas, de 20.08.1996, n. 815.096-5). , , "Só há litisconsórcio ativo necessário quando a lei expressa- mente o determina, como no caso dos cônjuges nas ações, que versem sobre direitos reais imobiliários, assegurada, todavia, ao interessado a obtençâo do suprimento judicial, se houver resistência ou desinteresse dos demais co-titulares" (Ac. un. da 2 <*-*> Câm. do TJRJ de 25.05.1995 , na Ap 899/95, rel. Des. Sérgio Cavalieri Filho; RDTJRJ 24/187). <*-*> "O litisconsórcio necessário passivo só se justifica se o ato atacado retratar relação jurídica conjunta entre o apontado como coator e o pretendente ao litisconsórcio, ou se houver lei determi- nando a participação litisconsorcial" (Ac. un. da l.a Câm. do TJRS de 23.04.1991, no MS 59.100.134-2, rel. Des. Castro do Nascimento; RJTJRS 152/276). <*-*> "É indispensável a partipação de litisconsorte ativo necessário, impondo-se, na sua falta, a decretação da carência da ação, por ilegiti- midade ativa de parte" (Ac. un. da 3.a Câm. do TJSC de 30.05.1989, na Ap 30.533, rel. Des. Nestor Silveira; Jurisp. Cat. 64/198). <*-*> "É inafastável a condição de litisconsorte necessário do terceiro em cujo nome se acha transcrito o imóvel objeto da revocatória, eis que a ação põe em risco direto seus interesses. Impõe- se, desse modo, sua citação, pena de nulidade" (Ac. un. da 2.a Câm. do TJSC de 12.09.1989, na Ap 25225, rel. Des. Xavier Vieira: Jurisp. Cat. 65/145). "Se o denunciado pelo réu aceita a litisdenunciação e contesta o pedido, resta configurado o litisconsórcio passivo, comprovada a exclusiva responsabilidade daquele - denunciado - decreta-se a carên- cia da ação pertinentemente ao denunciante e se julga procedente a ação contra o outro" (Ac. un. da 2.a Câm. do TJSC de 17.12.1992, na Ap 25.298, rel. Des. Xavier Vieira; Jurisp. Cat. 71/130). Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado , "O litisconsórcio necessário tem lugar se a decisão da causai propende a acarretar obrigação direta para o terceiro, a prejudicá-lo ou a afetar seu direito subjetivo" (Ac. un. da Câm. Civ. Esp. do TJSC na Ap em MS 3.624, rel. Des. Newton Trisotto; ADV, de 21.04.1996, n, 73.514). , "O litisconsórcio necessário existirá se, havendo comunhão de interesses entre os partícipes da relação jurídico-material, a eficácia da sentença depender da presença de todos eles na relação processual. Na ação de nulidade, proposta com base no art.1.132 do CC, a eficácia da sentença é erga omnes; aproveita, portanto, aos outros herdeiros e interessados. Logo, são partes, legitimamente passivas, todos os descen- dentes participantes da operação, independentemente da comprovação de fraude ou simulação" (Ac. un. da 6.a Câm. do TJSP de 09.11. I 989 , no Ag 126.425-1, rel. Des. Ernani de Paiva; RJTJSP I24/338). , "A lei processual civil estabelece litisconsórcio necessário do marido e mulher nas ações reais, quando colocados no pólo passivo da demanda. E, tratando-se de litisconsórcio necessário, a eficácia da sentença depende da presença de todos os litisconsortes no processo. Nulo é o processo em que não for citado o litisconsorte necessário" (Ac. un. da 6.a Câm. do TJSP de 30.04.1992, na Ap 166.464-1/2, rel. Des. Ernani de Paiva; RT 684/77). , "É nulo o processo em que não foi citado litisconsorte necessário, pois as normas que exigem o litisconsórcio, fazendo-o necessário, são cogentes, ou seja, dispõem de imperatividade absoluta" (Ac. un. da 15.a Câm. de TJSP de 08.03.1994, na Ap 223.957-2, rel. Des. Ruy Coppola; JTJSP 154/113). , "Nas ações reais imobiliáriasos cônjuges como réus são litisconsortes necessários, pois a lei exige a citação de ambos. No caso de legitimação ativa o que se exige é a outorga marital ou uxória e não o litisconsórcio" (Ac. un. da 9.a Câm. do TJSP de 17.03.1994, na Ap 212.415-2, rel. Des. Ricardo Brancato; JTJSP 159/17). , "Presentes nos autos a existência de dois imóveis conf'mantes , a ausência de limites entre ambos, a ocorrência de litígio quanto à fixação de tais limites, evidenciam-se todas as condições da ação a justificar o julgamento do mérito. Tal julgamento há de decidir sobre a linha divisória, inviável tornando-se uma sentença de mérito a teor 577 Código de Processo Civil Anotado - Art. 47 de impossibilidade de se demarcar decorrente da possibilidade de afetação de situação de terceiros. Se a presença de terceiros no processo seria indeclinável para tal prestação, a hipótese há de ser considerada como de litisconsórcio necessário, impondo-se a citação destes, sob pena de extinção do processo - art. 47, parágrafo único, do CPC. Não sendo esse o caso, a solução há de resultar da fixação da linha divisória com os elementos apurados nos autos, porque, obviamente, o decidido nestes não afeta os terceiros que, se lhes aprouver, podem postular a demarcação de seus imóveis em face dos seus confmantes" (Ac. un. da Z.a Câm. do TJSP de 20.12.1994, na Ap 223235-1/2, rel. Des. Donaldo Armelin; Adcoas, de 10.04.1995, n. 146.833). , "Sendo o princípio econômico um dos <*-*>undamentos da ins- tituição do litisconsórcio, o acúmulo subjetivo deixa de ter razão, quando cria embaraços ao bom exercício da jurisdição. A Lei 8.952, de 13.12.1994, alterou o art. 46, e no parágrafo único, em consonância com o disposto no art. 125, permite ao Juiz limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio, ou dif<*-*>icultar a defesa" (Ac. un. da 4 <*-*> Câm. do TJSP de 20.04.1995, no Ag 254.744-1, rel. Des. Toledo Silva; JTJSP 172/210). , "São litisconsortes passivos necessários, na ação anulatória de arrematação, o arrematante e o terceiro adquirente, uma vez que a sentença atinge o direito destes, sendo, pois, obrigatório que se proceda à citação de ambos. A falta de pedido de citação do litisconsorte necessário acarreta carência de ação e conseqüente extinção do processo" (Ac. das Câms. Civs. Reuns. do TAMG de 18.08.1989, na AR 376, rel. desig. Juiz Garcia Leão; Rev. Julgs. TAMG 40/61; Adcoas, 1991, n. 130.843). , "Formado o litisconsórcio passivo necessário, não pode o autor, ale<*-*><*-*>ando estar o processo já em andamento, invocar o princípio da oficialidade para se livrar do ônus legal de promover as citações necessárias, sob pena de se declarar extinto o processo" (Ac. un. da 1.a Câm. do TAMG de 08.03.1990, na Ap 51.583-l, rel. Juiz Páris Pena). , "Na ação de dissolução parcial de sociedade, indispensável a citação de todos os sócios, ex vi do art. 47 do CPC, sob pena de nulidade processual, sendo irrelevante a qualidade de sócio minoritário, uma vez Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado 5<*-*><*-*> <*-*> <*-*>-<*-*>, Código de Processo Civil Anotado - Art. 47 que a retirada de um dos integrantes implica alteração na particiE<*-*>aç<*-*>o societária dos remanescentes" (Ac. da l.a Câm. do TAMG de 06.10.199<*-*> em Embs. na Ap 114.693-6/01, rel. Juiz Roney Oliveira). ' "Havendo litisconsórcio passivo necessário, a desistência da ação em relação a um dos réus não pode ser pelos demais contestada, porque a legitimidade para opor-se é exclusiva da parte contra a q<*-*>al se manifestou o mencionado ato processual" (Ac. un. da l.a Câm. do TAMG de 09.08.1994, no Ag 177.334-2, rel. Juiz Hernandes de Andrade; Julgs. TAMG 56-57/66). "Tratando-se de ação reivindicatória, imprescindível a citação de ambos os cônjuges, a teor dos art. 10, parágrafo único, I, e 47 do CPC, sob pena de nulidade dó processo, que não se convalida pelo comparecimento do litisconsorte na fase recursal" (Ac. un. da 2.a Câm. do TAMG de 13.09.1994, na Ap 182.323-2, rel. Juiz Lucas Sávio). "Em litisconsórcio necessário unitário, a contestação de um dos co-réus supre a omissão dos demais, não conduzindo à presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor, em fidelidade ao princípio de que os atos benéficos, ao contrário dos atos e omissões prejudiciais, estendem seus efeitos a todos os litisconsortes" (Ac. un. da 4.a Câm. do TAMG de 22.02.I995, na Ap 187.963-6, rel. Juiz Tibagy Salles; Adcoas, de 30.10.1995, n. 800.003-2). "Em última análise, será sempre a relação de direito material que determinará se o litisconsorte é ou não necessário" (Ac. un. da 4.a Câm. do TAPR de 28.03.1990, no Ag 870/89. rel. Juiz Moacir Guimarães; Paraná Judiciário 33/142). "Proposta a execução unicamente contra o fiador, ao exercer este o benefício de ordem e ensejar a que à penhora se perfaça em imóvel do afiançado, instala-se entre eles um litisconsórcio passivo necessário, de modo a conferir a esse último legitimatio para opor embargos de devedor e discutir a exigibilidade da dívida exequenda" (Ac. un. da l.a Câm. do TACivRJ de 26.09.1989, na Ap 7792/89, rel. Juiz Laerson Mauro; Jurisp. Tribs. RJ, abr./90, p. 15). "É litisconsorte passivo necessário aquele a quem possa afetar a eventual concessão de segurança. A não promoção de sua citação pelo impetrante implica extinção do processo" (Ac. un. da 4.a Câm. do �:<*-*>CivRJ de 24.10.1994, no MS 358/93, rela. Juíza Mariana Gonçalves; Arqs. TARJ 20/149). , "O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) só será litiscon- sortc iiecessário da seguradora nas ações de seguro propostas pelo seái<*-*>l-<*-*>l<*-*>o, visando à exigência do cumprimento do contrato, e não naquelas de acidente de trânsito, objetivando indenização por ato ilícito causado por preposto da segurada" (Ac. un. da 4.a Câm. do TACivRJ, no Ag 1.614/95, rela. Juíza Mariana Pereira Nunes; Adcoas, de 10.02.1997, n. 815286-3). , "... A fiança é dada, em realidade, em favor do afiançado, mas em assecuração a outrem, seja locador, emprestador mutuante ou similares. Será esse terceiro quem, não atendida a obrigação pelo afiançado, irá reclamar, do fiador, o cumprimento daquela obrigação. Muito mais que o afiançado, o terceiro beneflciário da fiança terá interesse na continuidade da garantia, justamente porque tal garantia é formalizada em seu proveito maior. Assim sendo, se o fiador pede, em Juízo, sua exoneração da fiança, o pólo passivo da causa deve ser, imperativamente, ocupado pelo afiançado e pelo terceiro a quem a garantia aproveita. O art. 47 do CPC é sumamente claro, quando estabelece haver litisconsórcio necessário sempre que, pela natureza da relação jurídica, a sentença deverá ser a mesma para todos, porque essa sentença afetará direitos, quer do afiançado, quer, especialmente, do beneficiário. É escorreitamente claro que, procedente a ação, haverá alteração em direitos de ambos, afiançado e beneficiário. Então, parece também claro que ambos se devam achar no assento passivo da relação processual, que pretende desconstituir a relação jurídica" (Ac. un. da 2.a Câm. do TARS, de 20.04.1989, na Ap 188.093.165, rel. Juiz Freitas Filho; Julgs. TARS 71/153). "É inafastável a condição de litisconsorte necessário do terceiro em cujo nome se acha transcrito o imóvel objeto da revocatória, eis que a ação põe em risco direto seus interesses. Impõe-se, desse modo, sua citação, pena de nulidade" (Ac. un. da 2.a Câm. do TARS de I2.09.1989, na Ap 25.225, rel. Juiz Xavier Vieira; RF 311/176). , "É o credor parte legítima passiva na ação que visa a anular a arrematação, pois, desconstituída esta, a sentença produziráefeitos Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado sobre o produto desta arrematação. Também o arrematante executado devem integrar o pólo passivo, já que o Juiz, pela natu da relação jurídica, deverá decidir a lide de modo uniforme para tc as partes que deram causa à penhora e arrematação. Cumpre ao determinar que o autor promova a citação dos litisconsortes, se não foi pedida na inicial" (Ac. un. da 7<*-*> Câm. do TARS 08.04.1992, no Ag 192.013.746, rel. Juiz Ariosto Carvalho Cam Julgs. TARS 83/ 15 3). , "Se se reconhece, como proclama unanimemente a melhor doutrina, a existência de litisconsórcio necessário na hipótese do art. 669, <021> 1.", do CPC, qualquer que seja o regime de bens do casamento, imprescindível se apresenta a intimação do cônjuge do executado, sob pena de nulidade pleno jure, mais grave que a própria nulidade absoluta, uma vez que jamais convalesce e é insuscetível de preclusão, por dizer respeito à própria constituição da relação processual. Em tai$ circunstâncias, a nulidade, hábil a viciar irremediavelmente o processo, independe de argiiição de eventuais interessados, podendo e devendo ser apreciada até mesmo de ofício" (Ac. un. da l.a Câm. do TARS de 17.08.1993, no Ag 193.100.617, rel. Juiz Heitor Assis Remonti; RT 704/187). , "Cumpre não confundir o litisconsórcio com a intervençâ<*-*> adesiva. Supõe o litisconsórcio pluralidade de partes, oque não decorre do conceito de intervenção adesiva, nem está à base dele. No litisconsórcio há pluralidade de partes; há cumulação subjetiva de demandas, embora conservada a unidade processual. Há tantas rela- ções jurídicas processuais quantos sejam os litisconsortes" (Ac. un. da 5.a Câm. do I.o TACivSP de 12.04.1989, no Ag 414.364-6, rel. Juiz Scarance Fernandes; Julgs. T ACivSP 116/162). , "O terceiro só é litisconsorte necessário se, no plano material, sua presença for indispensável para a perfeição da relação jurídica ou, na linguagem processual, se a sentença houver de ser uniforme para todas as partes, sob pena de ineficácia" (Ac. un. da 6 <*-*> Câm. do 2 " TACivSP de 25.10.1989, na Ap 237.745-8, rel. Juiz Soares Lima; Julgs. T ACivSP 122/224). , "A decisão que exclui litisconsorte, por ilegitimidade ad causam, é de natureza interlocutória, posto que o processo continua Código de Processo Civil Anotado - Art. 47 em relação às demais partes. Logo, o recurso dela cabível é o agravo de instrumento, sendo que a interposição de apelação fora do prazo previsto para o recurso adequado inviabiliza a incidência do princípio da fungibilidade recursal" (Ac. un. da 4.a Câm. do l.o TACivSP de 02.10.1990, no Ag 434.339-3, rel. Juiz José Roberto Bedran; RT 674/142). , "O litisconsórcio necessário independe de requerimento da p<*-*>e, podendo ser determinado ex offcio, como deflui do art. 47 do CpC. O Juiz só não pode impor a formação de litisconsórcio facul- tati<*-*>o. No entanto, a citação de todos os litisconsortes necessários no processo é indispensável para a eficácia da sentença, que deverá decidir a lide de modo uniforme para todas as partes, segundo o artigo mencionado. A citação, destarte, no caso, é necessária para os fins, inclusive, do art. 219 do CPC, cabendo realçar que é nulo o processo em que não foi citado litisconsorte necessário" (Ac. un. da 5 <*-*> Câm. do 2." TACivSP de 13.11.1990, no Ag 282233/3, rel. Juiz Gildo dos Santos; Adcoas, 1991, n. 131.685). , "Os condôminos podem figurar conjunta ou isoladamente no pólo passivo da ação renovatória, tanto que a locação tenha sido contratada por um ou por todos eles, neste caso incidindo a regra do art. 47, e seu parágrafo único, do CPC" (Ac. un. da 3.8 Câm. do 2." TACivSP de 11. I 2.1990, no Ag 282.514-4-00, rel. Juiz João Saletti; Julgs. T ACivSP 130/376). "Dá-se o litisconsórcio passivo necessário quando o Juiz tiver de cl<*-*>cidir a lide de modo uniforme para todas as partes" (Ac. un. da 3.a <*-*><*-*>âm. do 2." TACivSP, de 31.02.1992, na Ap 317.153-6/00, rel. Juiz Os<*-*><*-*>aldo Breviglieri; RT682/142; JT ACivSP 138/340). , "Tratando-se de litisconsórcio ativo, não determinado especi- ficamente pelo ordenamento jurídico em vigor, não se reconhece natureza necessária no possível litisconsórcio de locadores em ação de despejo, podendo esta ser promovida por um só dos locadores contra o locatário" (Ac. un. da 5 <006> Câm. do 2." TACivSP de 01.07.1992, na Ap 331.103-0-00, rel. Juiz Ricardo Dip; JT ACivSP 139/371). , "Se a nomeação dos bens penhorados não ocorreu propria- ii<*-*><*-*>i<*-*>te, uma vez que o meirinho só mencionou estar efetuando a I<*-*><*-*>r<*-*>ilora em razão de `indicação' dos executados, a responsabilidade Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado 582 da constrição passou a ser unicamente do credor, que assumiu o risco de eventualmente estar incidindo sobre bens de terceiros, ao aceitar a consumação da penhora pelo meirinho, sem a nomeação reáular , , descabe o pretendido litisconsórcio necessário do devedor Ac da l0.a Câm. do l." TACivSP de 03.05.1994, no Ag 583.214/0, él, Juiz Ferraz Nogueira; RT 71I/131). "Na ação cautelar, que destina-se a produzir provas contra inquilino e fiador, impõe-se o chamamento de todos eles, em litiscon- sórcio necessário, sob pena de tornar-se inócua a prova então obtida , incapaz de surtir quaisquer efeitos em relação a este último" (Ac. u. da 2.a Câm. do 2." TACivSP de 10.10.1994, na Ap 413.987-0/00, rel, Juiz Andreatta Rizzo; JT ACivSP 154/244). Art. 48. Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e omissões de um não prejudicarão nem hene iciarão os outros. 1. Quase o mesmo era o texto do art. 89 do Código de 1939: "Art. 89. Salvo disposição em contrário os litisconsortes serão considerados em suas relações com a parte adversa como litigantes distintos e d9s atos de um não aproveitarão, nem prejudicarão aos demais". 2. O artigo conserva a redação com que igurava no projeto,- 53, que é a mesma do Anteprojeto, art. 57. Acerca das emendas apresentadas, ver a nota II ao art. 46. 3. A regra que o texto enuncia é de ser recebida com reservas É evidente que os elementos de provas trazidos por qualquer do litisconsortes tanto pode beneficiar como prejudicar os demais. Casuística "Ineficaz é a sentença que homologa transação feita pelas partes, em ação possessória, sem a presença da esposa demandada juntamente com o marido, quando o advogado não tinha poderes especiais para transigir, porquanto, nesse caso, há um litisconsórcio Código de Processo Civil Anotado - Art. 48 necessário e o ato praticado relativamente à parte adversa, por um dos litisconsortes sem a presença do outro, não pode prejudicar os interes- ses destes" (Ac. un. da 1.<*-*> Câm. do TJGO de 30.03.1993, na Ap 30.580- <*-*>/)RR, rel. Des. Nery da Silva; Ement. Rev. Goiana Jurisp. 008/47). , "Sendo cada autor litigante distinto na correlação litisconsor- cial. a dc:sistência de qualquer ato isolado de um co-autor, ou mesmo a morte, não afeta a autonomia dos demais" (Ac. un. da S.a Câm. do TJI<*-*>lG de 28.06.1990, na Ap 63.742, rel. Des. Artur Mafra; Jurisp. Mi<*-*>i. I 11/93; DJMG de 05.12.1990; Adcoas, 1991, n. 131.570). , "Se há vários litisconsortes necessários e apenas um recorre, este recurso é aproveitado por todos (figura da extensão subjetiva), quando os interesses são convergentes e os fundamentos de fato e de direito das defesas são comuns" (Ac. un. das Câms. Cívs. Reuns. do TJMT de 04.04.1991, no MS 866, rel. Des. Odiles Freitas Souza; Anacs Forenses-TJMT 70/23). , "No litisconsórcio unitário, o recursointerposto por qualquer dos litisconsortes favorece aos demais, eis que seus interesses são comuns e não opostos - art. 509 do CPC -, quais sejam os de anular decisâo imotivada em sessão secreta. Cabimento na execução de julgado, da extensão de decisão favorável em recurso extraordinário ao litisconsorte unitário que não recorreu, sobretudo se não publicada a conclusão do acórdão denegatório da seguraça impetrada, pelo que não havia ainda para ele decorrido o prazo recursal" (Ac. do OE do TJRJ de 21.09.1989 , no MS 2.397, rel. Des. Synézio de Aquino; RDTJRJ 12/106). <*-*> "Quem recebe mandato judicial e não é advogado pode validamente substabelecê-los a profissional legalmente habilitado a exercer a advocacia, ou outorgar procuração a quem seja advogado, mes<*-*>Tio que no mandato recebido não constem poderes específicos para tanto. Quem tem poderes para representar o outorgante em Juízo, os tem para constituir procurador habilitado para fazê-lo" (Ac. do 3." Gr. de C<*-*>ms. Civs. do TJRS de 15.04.1994, no AgRg 594.012.924, rel. Des. Oswaldo Stefanello; RJTJRS 164/218). , "O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos apruveita, em especial quando se cuida de litisconsórcio unitário de credores quirografários" (Ac. un. da 4.a Câm. do TJSP de 07.04.1994 , no t<*-*><*-*> 214.772-l, rel. Des. Vianna Cotrim; JTJSP 157/209). Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado da constrição passou a ser unicamente do credor, que assumiu o risco de eventualmente estar incidindo sobre bens de terceiros, ao aceitar a consumação da penhora pelo meirinho, sem a nomeação regular , descabe o pretendido litisconsórcio necessário do devedor" (Ac. u n. da l0.a Câm. do 1." TACivSP de 03.05.1994, no Ag 583.214/0, rel. Juiz Ferraz Nogueira; RT 711/131). , "Na ação cautelar, que destina-se a produzir provas contra inQuilino e fiador, impõe-se o chamamento de todos eles, em litiscon- sórcio necessário, sob pena de tornar-se inócua a prova então obtida, incapaz de surtir quaisquer efeitos em relação a este último" (Ac. un. da 2.a Câm. do 2." TACivSP de 10.10.1994, na Ap 413.987-0/00, rel. Juiz Andreatta Rizzo; JT ACivSP 154/244). Art. 48. Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e omissões de um nãoprejudicarão nem beneficiarão os outros. l. Quase o mesmo era o texto do art. 89 do Código de 1939: "Art. 89. Salvo disposição em contrário os litisconsortes serão considerados em suas relações com a parte adversa como litigantes distintos e os atos de um não aproveitarão, nem prejudicarão aos demais". 2. O artigo conserva a redação com que figurava no projeto, art. i3, que é a mesma do Anteprojeto, art. 57. Acerca das emcndas apresentadas, ver a nota II ao art. 46. 3. A regra que o texto enuncia é de ser recebida com reservas. É evidente que os elementos de provas trazidos por qual Quer dos litisconsortes tanto pode beneficiar como prejudicar os demais. Casuística , "Ineficaz é a sentença que homologa transação feita pelas partes, em ação possessória, sem a presença da esposa demandada juntamente com o marido, quando o advogado não tinha poderes especiais para transigir, porquanto, nesse caso, há um litisconsórcio Código de Processo Civil Anotado - Art. 48 5<*-*>' necessário e o ato praticado relativamente à parte adversa, por um dos litisconsortes sem a presença do outro, não pode prejudicar os interes- ses destes" (Ac. un. da 1 <*-*> Câm. do TJGO de 30.03.1993, na Ap 30.580- 0/188, rel. Des. Nery da Silva; Ement. Rev. Goiana Jurisp. 008/47). , "Sendo cada autor litigante distinto na correlação litisconsor- cial, a desistência de qualquer ato isolado de um co-autor, ou mesmo a morte, não afeta a autonomia dos demais" (Ac. un. da 5 <*-*> Câm. do TJMG de 28.06.1990, na Ap 63.742, rel. Des. Artur Mafra; Jurisp. Nlüi. 111/93; DJMG de 05.12.1990; Adcoas, 1991, n. 131.570). , "Se há vários litisconsortes necessários e apenas um recorre, este recurso é aproveitado por todos (figura da extensão subjetiva), quando os interesses são convergentes e os fundamentos de fato e de direito das defesas são comuns" (Ac. un. das Câms. Cívs. Reuns. do TJNIT d.e 04.04.1991, no MS 866, rel. Des. Odiles Freitas Souza; Anais Forei2ses-TJMT 70/23). , "No litisconsórcio unitário, o recurso interposto por QuaIQuer dos litisconsortes favorece aos demais, eis que seus interesses são comuns e não opostos - art. 509 do CPC -, quais sejam os de anular decisâo imotivada em sessão secreta. Cabimento na execução de julgado, da extensão de decisão favorável em recurso extraordinário ao litisconsorte unitário que não recorreu, sobretudo se não publicada a conclusâo do acórdão denegatório da seguraça impetrada, pelo que não havia ainda para ele decorrido o prazo recursal" (Ac. do OE do TJRJ de 21.09.1989, no MS 2.397, rel. Des. Synézio de AQuino; RDTJRJ 12/106). , "Quem recebe mandato judicial e não é advogado pode validamente substabelecê-los a profissional legalmente habilitado a exercer a advocacia, ou outorgar procuração a quem seja advogado, mesmo Que no mandato recebido não constem poderes específicos para tanto. Quem tem poderes para representar o outorgante em Juízo, os tem para constituir procurador habilitado para fazê-lo" (Ac. do 3." Gr. de Câms. Civs. do TJRS de 15.04.1994, no AgRg 594.012.924, rel. Des. Oswaldo Stefanello; RJTJRS 164/218). , "O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, em especial quando se cuida de litisconsóreio unitário de credores quirografários" (Ac. un. da 4 <*-*> Câm. do TJSP de 07.04.1994 , no Ag 214.772-l, rel. Des. Vianna Cotrim; JTJSP 157/209). Art. 48 - Código de Processo Civil Anotado g4 <*-*> "A sentença homologatória de acordo não obriga litisconsortes necessários que não foram citados nem faz coisajulgada em relação a eles, faltando-lhes interesse de agir para intentar ação anulatória do ato judicial que encampou mencionada transação" (Ac. da 3 <*-*> Câm. do TAMG de 06.03. I 994, na Ap 164.162-1, rel. Juiz Abreu Leite). <*-*> "Em litisconsórcio necessário unitário, a contestação de urn dos co-réus supre a omissão dos demais, não conduzindo à presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor, em fidelidade ao princípio de que os atos benéficos, ao contrário dos atos e omissões prejudicia�s, estendem seus efeitos a todos os litisconsortes" (Ac. un. da 4.a Câm. do TAMG de 22.02.1995, na Ap 187.963-6, rel. Juiz Tibagy Sálles; DJMG de 17.10.1995; ADV, de 17.12.1995, n. 71.976). <*-*> "Segundo a regra do art. 48 do CPC, os litisconsottes são considerados litigantes distintos em relação aos adversos, e os atos e omissões de um não prejudicam os outros, seguindo-se que não estão obrigados a aceitar acordo e podem prosseguir na ação e tentar um pronunciamentojudicial favorável a suas alegações" (Ac. un. da 13 <*-*> Câm. do l.o TACivSP de 26.09.1990, na Ap 426.310/9, rel. Juiz Nivaldo Balzano; Adcoas, 1991, n. 133.315). <*-*> "A sentença, que exclui um dos litisconsortes passivos da relação processual não o torna parte ilegítima para o recurso - a<*-*>-ts. 48 e 49 do CPC. E ainda porque os litisconsortes comportam-se distintamente em suas relações com a parte adversa, não pode um dcles impedir que o outro celebre com os reclamantes acordo para a solu<*-*> <*-*>lo do litígio" (Ac. 920/89 do TRT da 7.a R., rel. Juiz Antônio Ferr<*-*><*-*>ira Lnpes; Synthesis 10-90/245). Art. 49. Cada litisconsorte tem o direito de promo- ver o andamento do processo e todos devem ser intima- dos dos respectivos atos. 1. Preceituava o Dec.-lei 1.608, de 1939:"Art. 92. O direito de promover os atos do processo cabe, indistintamente, a qualquer iios litisconsortes, quando um deles citar ou intimar a parte contrári<*-*><*-*>. deverá também citar ou intimar os co-litigantes". 5<*-*>- Código de Processo Civil Anotado - Art. 50 2. Este artigo era o 58 do Anteprojeto, figurou no projeto como 54 e na redação final da Câmara, quando do encaminhamento ao Senado, era o 51. Quanto às emendas, ver retro o art. 46. 3. As intimações deverão ser feitas na pessoa dos respectivos advogados. Mas serão dispensadas se estes se declararem cientes do ato, por petição ou cota nos autos. Casuística "No litisconsórcio ativo unitário há interdependência entre os litisconsortes. Assim a apelação interposta por um aproveita aos outros" (Ac. un. da S.a Câm. do 1 " TACivSP de 09.05.1995, na Ap 33<*-*>).545, rel. Juiz Marcondes Machado; RT 598/131). Seção II Da assistência Art. 50. Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la. Parágrafo único. A assistência tem lugar em qual- quer dos tipos de procedimento e em todos os graus da jurisdição; mas o assistente recebe o processo no estado em que se encontra. l. O Código de 1939 referia-se à assistência num único dispo- sitiv<*-*> encaixado em capítulo que regulava o litisconsórcio: "Art. 93. Quando a sentença houver de influir na relação jurídica entre qualquer das partes e terceiro, este poderá intervir no processo como assistente, equiparado ao litisconsorte". Ao contrário, o Código de Processo Civil e Comercial do Distrito l<*-*>deral, de 1924, só regulava a assistência (arts. 156 a 162), num c<*-*><*-*>l<*-*>ítulo especial, sem cuidar do litisconsórcio. Art. 50 - Código de Processo Civil Anotado 2. No Anteprojeto, a assistência era regulada no capítulo que cuidava da "Intervenção de terceiro" e era denominada "Intervenç<*-*>p adesiva" (arts. 65 a 70). O art. 50 da lei corresponde ao 65 <*-*> Anteprojeto e ao 55 do projeto, conservada fielmente a redação deste último. 3. Trata o dispositivo da assistência simples, enquanto o art. 54 contempla a assistência litisconsorcial, hipótese que o CPC de 1939 englobava no art. 93. 4. Basta que o terceiro tenha interesse jurídico na sentença favorável à parte que pretenda assistir para ser admitido. O processa- mento do pedido é o previsto no art. 51. 5. Requerida a intervenção, devem ser intimadas as partes par<*-*> que exercitem, querendo, o direito de impugná-la (art. 51). ` 6. O art. 7." da Lei 6.825, de 1980, admite a intervenção da União "nas causas em que figurarem, como autores ou réus, os partidos políticos, excetuadas as da competência da <*-*>ustiça Eleitoral, e as sociedades de economia mista ou empresas públicas com participação majoritária federal, bem assim os órgãos autônomos especiais e fundações criados por lei federal". 7. A assistência não é admitida nos processo regulados pela Lei 9.099/95, que dispõe sobre os Juízos Especiais Cíveis - art. 10. Súmula do Tribunal Superior do Trabalho N. 82 - A intervenção assistencial, simples ou adesiva, só é admissível se demonstrado o interesse jurídico e não o meramente econômico perante a Justiça onde é postulada. Casuística <*-*> "Para verificar a existência de interesse jurídico de terceiro para intervir no processo como assistente de uma das partes há de partir-se da hipótese de vitória da parte contrária para indagar se dela adviria prejuízo juridicamente relevante" (Ac. un. do STF em sessão plenária de 05.09.1990, no MS 21.059-1-RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence; RF 317/213; RT669/215; DJ de 19.10.1990; RTJ 133/653). <*-*> "O processo de controle normativo abstrato instaurado peran- te o Supremo Tribunal Federal não admite a intervenção assistencial g- Código de Processo Civil Anotado - Art. 50 d<*-*> <*-*><*-*>,<*-*>,<*-*>.iros. Simples juntada, por linha, de peças documentais apre- sentadas por órgão estatal que, sem integrar a relação processual, agiu, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, como colaborador infornl<*-*>il da Corte - amicus curiae - situação que não configura, tecni<*-*><*-*>:l;nente, hipótese de intervenção ad coadjuvandum" (Ac. un. do STF <*-*> ;<*-*> ;. sessão plenária de 01.08.1994, em AgRg em ADln 748-4-RS, rel. I<*-*>lin. Celso de Mello; DJ de 18.11.1994; RT 715/309). , "Para verificar a existência de interesse jurídico de terceiro par<*-*><*-*> iricervir no processo como assistente de uma das partes há de partil,<*-*> da hipótese de vitória da parte contrária para indagar se dela ádviri<*-*>l prejuízo juridicamente relevante" (Ac. un. do STF em sessão <*-*>len<*-*>íci<*-*>c de 05.09.19<*-*>3, no MS 21.059-I-RJ, rel. Min. Sepúlveda erte,i<*-*><*-*>; RF 317/213. "As pessoas jurídicas são representadas, ativa e passivamen- te, por quem os respectivos estatutos designarem ou, não os designando, por seus diretores - arts. 12 do CC e 12, VI, do CPC. A citação realizada em pessoa sem poderes de representação da pe;.oa jurídica ré é inválida, nos termos do art. 215 do CPC, a`<*-*>r<*-*>dindo o contraditório e o devido processo legal, uma vez que efeiuada ao arrepio do sistema legal" (Ac. un. da 4.a T. do STJ no RE<*-*>p 35.227-RJ, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira; DJ de 23.U9.1996; Adcoas, de 10.02.1997, n. 815281-0). "A União não é litisconsorte necessária das autarquias fede- rais nos mandados de segurança, não tendo, por conseqüência, legi- timidade para interpor recursos nas respectivas ações. A União não pode intervir nos mandados de segurança como assistente das autar- qui<*-*>is federais, pois não cabe assistência em wrct" (Ac. un. da 6.a T. dc<*-*> <*-*><*-*>TJ de 28.02.1996, no REsp 38.867-RJ, rel. Min. Adhemar Maciel; DJ de 13.05.1996; JSTJ/l RFs 86/84). "A intervenção no processo como assistente simples é facul- dad<*-*> da parte. Se esta manifesta desinteresse, não há como compeli- la <*-*><*-*> intervir no processo" (Ac. un. da 3.a T. do TRF da l.a R., no Ag 9?.U1.045875-MG, rel. Juiz Vicente Leal; DJ de 15.10.1992; ADV, 1993, n. 60.897). "Em qualquer ação proposta pelo sindicato como substituto pr<*-*><*-*>cessual, todos os substituídos serão individualizados na petição Art. 50 - Código de Processo Civil Anotado g<*-*>g <*-*> Código de Processo Civil Anotado - Art. 50 , inicial e, para o início da execução, devidamente identificados, pelo número da carteira de trabalho e previdência social ou de qualquer documento de identidade. É lícito aos substitutos integrar a lide como assistente litisconsorcial, acordar, transigir e renunciar, independente- mente de autorização ou anuência do substituto" (Ac. da 2.a T. do TRF da 5.a R. de 23.06.1994, na Ap. 30.494-RN, rel. desig. Juiz José Delgado; RePro 78/327). "... A companheira, hoje, é equiparada à esposa legítima, por força até de dispositivo constitucional, que ora se aplica, indeferido o princípio no art. 226, <021> 3.", da nova CF, que reconhece a união estável entre o homem e a mulher, no sentido da família, para a proteção do Estado. Se assim é, a companheira, que vinha merecendo das leis previdenciárias a proteção, que ora se lhe quer recusar, hoje ascende à categoria da esposa à qual se equipara por princípio constitucional. Dinte disso, seu interesse e legitimidade para intervir em processo de interdição do_companheiro está mais do que evidenciado. ' Como se isso não bastasse, é procuradora dele, por ele nomeada para tratar de seus interesses e negócios, além de ter sido, ainda, nomeada em testamento sua testamenteirae herdeira, como se vê dos docs. de fls.15 e 31- art. 50 CPC" (AF. un. da 2.a Câm. do TJRJ de 25.10.1988, na Ap 3570/88, rela. Desa. Maria Stella Rodrigues; RDTJRJ 6/154). "Em processo de execução é incabível a assistência" (Ac. un. do 4 " Gr. de Câms. do TJRJ, no MS 699/88, rel. Des. Barbosa Moreira; Adcoas,1992, n. 135.651). "Em se tratando de assistência simples, essa intervenção deverá fundar-se no interesse jurídico que tenha o terceiro, em que a sentença seja favorável à parte assistida por ele" (Ac. un. da 4.8 Câm. do TJSC de 28.04.I994, no Ag 8.648, rel. Des. Francisco Borges; Jurisp. Cat. 72/443). i "O terceiro, ao intervir no processo na qualidade de assistente, nâo formula pedido algum em prol de direito seu. Torna-se sujeito do processo, mas não se toma parte" (Ac. un. da 1 <*-*> Câm. do TJSP de 31.08.1993, no Ag 198.974-l, rel. Des. Renan Lotufo; JTJSP 151/103). , "Para verificar a existência de interesse jurídico de terce�ro para intervir no processo como assistente de uma das partes, há de artir-se da hipótese de que da vitória da parte contrária lhe sobrevenha prejuízo juridicamente relevante" (Ac. un. da l0.a Câm. do TTSP de 10.02.1994, no Ag 227.844-2, rel. Des. Paulo Franco; <*-*>Tl.Sl' 156/214). , "Em se tratando de execução, em que inexiste o contraditório e, pt<*-*><*-*>tanto, sentença favorável a uma das partes, descabe o pedido de assiscência formulado com base no parágrafo único do art. 50 do CPC" g Ac. icn. da 2. Câm. do TACivRJ, no A 537, rel. Juiz Carvalho Lima; Adcocis, 1992, n. 138.332). r "... Por ter lavrado a escritura pública cuja falsidade está sendo discu<*-*>ida, o agravante poderia intervir na relação processual como assistente, nos termos do art. 50 do CPC. Em conseqüência, apesar de ter-s<*-*> conservado de fora até a sentença, tem legitimidade e interesse para recorrer, como terceiro prejudicado, já que poderá sofrer ação reflexa sobre direito seu. Com efeito, ao proclamar a falsidade, o douto Juiz sentenciante determinou a instauração de providências disciplina- res e criminais contra o agravante, que também poderá vir a ser responsabilizado civilmente, `ante à forçosa participação, na falsifica- ção <*-*>la escritura' (fl. 47). <*-*>?arece evidente, portanto, que a decisâo lhe causou prejuízo, <*-*>cinil<*-*><*-*> que por via reflexa. Daí a sua legitimidade para recorrer como tercc<*-*>:ro prejudicado. i<*-*>á correspondência entre o recurso de terceiro prejudicado e a int<*-*>c,enção de terceiro no processo. Por isso, dá-se provimento ao agravo para o fim de receber, no duplo efeito, a apelação interposta, ordenando-se o seu processamento, na V<*-*>.cra de origem, como de direito" (Ac. un. da 3 <*-*> Câm. do TACivRJ de Olí.04.1989, no Ag 363/89, rel. Juiz Gabriel Cúrcio da Fonseca; RF 3? 1/ ! 98). r "Em se tratando de ação de execução, em que inexiste o contc-aditório, e, portanto, sentença favorável a uma das partes, descabe o peilido de assistência, formulado com base no parágrafo único, do art. <*-*>0, do CPC" (Ac. un. da 2.a Câm. do TACivRJ de 25.06.1992, no Ag <*-*>37/92, rel. Juiz Nilton Mondêgo; Arqs. TARJ 18/196). Art. 50 - Código de Processo Civil Anotado "Ao fiador, embora não seja parte na ação revisional de aluguel, deve ser dada ciência da propositura da ação, pois ele tem direito de comparecer aos autos, como assistente do locatário, pois a sentença poderá lhe interessar" (Ac. un. da 8.a Câm. do 2." TACivSP de 20.02.1992, no Ag 342.432-0-00, rel. Juiz Milton Gordo; JT A CivSP 135/272). "Sempre que o terceiro seja titular de uma relação j<*-*><*-*>rídica cuja consistência prática ou econômica dependa da pretensão de uma das partes no processo, ele deve ser admitido a intervir na causa para atuar no sentido de que a sentença seja favorável à pretensão da parte a que aderiu. Não se trata, evidentemente, de interesse prático ou econômico, que não legitima a intervenção. Deve existir uma relação jurídica entre o terceiro e a parte cuja consistência prática ou econô- mica dependa da pretensão dessa parte, na lide, e possa ser afetada pela decisão da causa" (Ac. un. da 4 <*-*> Câm. do 2." TACivSP de 16.12.1992 , na Ap 358.675/5-00, rel. Juiz Amaral Vieira; Adcoas, 1993, n. 139.748). "Em sendo o pedido de assistência simples, deve o terceiro ter interesse jurídico no sentido de que a sentença seja favorável ao assistido" (Ac. un. da 7.a Câm. do 2 " TACivSP de 01.06.1993, no Ag 383.663/3-00, rel. Juiz Garndo de Paula; JT ACivSP 145/230). "O embutimento da oposição e seus reflexos na delnanda principal determina que o valor da causa naquela deve ser igual ao da ação onde a intervenção é admitida, independentemente do lançamento fiscal incidente sobre a propriedade objeto da disputajudicial" (Ac. un. da 7.a Câm. do 2." TACivSP de 15.06.1993, no Ag 385.429/9-00, rel. Juiz Demóstenes Braga; JT ACivSP 145/277). "O interesse que autoriza a intervenção não é aquele de fato , de caráter prático, econômico, moral ou afetivo, mas o jurídico, significando com isso que a eficácia da sentença a ser proferida possa refletir-se a benefício ou em prejuízo do interveniente, afetando a relação jurídica de que participe. É preciso, ainda, que o interveniente demonstre o nexo de interdependência entre o interesse de intervir e a relação jurídica submetida à apreciação judicial" (Ac. un. da 4 <*-*> Câm. do 2.o TACivSP de 14.05.1996, no Ag 460.953-00/0 rel. Juiz , Mariano Siqueira; RT 732/309). Código de Processo Civil Anotado - Art. 51 59 Art. 51. Não havendo impugnação dentro de 5 (cinco) dias, o pedido do assistente será deferido. Se qualquer das partes alegar, no entanto, que falece ao assistente interesse jurídico para intervir a bem do assistido, o juiz: I - determinará, sem suspensão do processo, o desentranhamento da petiçâo e da impugnaçâo, a fim de serem autuadas em apenso; II - autorizará a produção de provas; III - decidirá, dentro de 5 (cinco) dias, o incidente. 1. A lei anterior não continha regra semelhante, nada dispondo acerca da impugnação ao pedido interveniente. 2. Sem que emendas se oferecessem na Câmara - salvo a referida em nota ao art. 46, retro - ou fossem aprovadas pelo Senado, o texto do art. 56 do projeto, exatamente igual ao do art. 66 do Anteprojeto, tornnu-se norma legal. Segundo proposta da Comissâo Revisora, desacolhida, a matéria seria trata em parágrafo ao artigo anterior, nestes termos: "Parágrafo único. Requerida a intervenção assistencial, as partes terão o prazo comum de três (3) dias para se pronunciarem sobre o pedido, sempre que possível sem prejuízo do andamento do processo, decidindo o Juiz em seguida". 3. Requerida a intervenção pelo assistente, o Juiz, de ofício, determinará a intervenção dos autores e dos réus para dizerem do pedido de assistência. Não havendo impugnação, o pedido será deferido. Se impugnado o pedido, o incidente será processado em apartado, decidindo o Juiz a fmal. 4. O prazo fixado no inc. II é contado da conclusão dos autos ao Juiz. após a instrução, se houver. Vale apenas como recomendação, já que nenhuma conseqüência advirá de sua não observância. 5. As decisões do Juiz, quer indeferindo liminarmente o pedido, quer resolvendo sobre provas, quer admitindo ou não, a final, a assistência, desaflam o recurso de agravo de instrumento (art. 522). Art. 51 - Código de Processo Civil Anotado Casuística "Assistência. Não pode o Juiz indeferir a assistência sem ouvir as partes, conforme prescreve o art. 51 do CPC" (Ac. un. da S.a Câm. do TACivRJ de 03.11.1993, no Ag 1.261/93, rel. Juiz Pontes de Almeida; Arqs. TARJ I9/219). Art.52. O assistente atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assis- tente será considerado seu gestor de negócios. l. Não encerra o Código de 1939 qualquer disposição igual ou semelhante. 2. Sem qualquer alteração, o art. 67 e seu parágrafo único do Anteprojeto passaram a constituir o art. 57 e seu parágrafo único do projeto encaminhado ao Congresso Nacional e se converteram no art. 62 e seu parágrafo único do novo texto codificado. 3. Parece-nos que melhor fora falar em parte assistida, em vez de parte principal, o que leva a admitir seja o assistente parte também, o que nâo é exato, tanto que a assistência se extingue se o assistido reconhece a procedência do pedido, desiste da ação, transige ou dá causa à extinção do processo (art. 53). 4. Cabe ao assistente praticar atos processuais, tais como atacar e defender, articular fatos, juntar provas e mesmo recorrer. Mas, como auxiliar do assistido, não pode formular pedido próprio e autônomo. E, não sendo parte na relação processual, não pode sofrer os efeitos da condenação, a não ser no que concerne aos ônus processuais. 5. Considerado o assistente como gestor de negócios do assistido, será de observar-se o disposto no art. 1.331 et seq. do CC. Casuística "O CPC não é subsidiário do procedimento do mandado de segurança, a este se aplicando, como proposições basilares e diretoras, Código de Processo Civil Anotado - Art. 52 5 os princípios gerais do Processo Civil. É incabível agravo de instru- mento em processo de ação de segurança, interposto com base no art. 522 do CPC, porquanto os recursos cabíveis, em primeira instância, são os previstos nos arts. 8 " e 12 da Lei 1.533/51" (Ac. da 1 <*-*> T. do STJ no REsp 9206-0-AM, rel. Min. Demócrito Reinaldo; DJ de 0g.03.l993; ADV, 1993, n. 61.599). "O assistente ingressa no processo para auxiliar a parte principal, e sujeita-se aos mesmos ônus processuais que o assistido- art. 5? do CPC. Se o assistido não requereu purgação de mora, mesm• porque este direito já estava précluso, não cabe ao assistente fazê-lo após a prolação da sentença. O assistente apenas ajuda a parte principal, não podendo convalecer situação processual preclusa, para poder purgar a mora. Entre um e outro - assistente e litisconsorte ulterior - há diferença. É que um postula para ajudar o assistido, enquanto outro o faz, pleiteando direito próprio" (Ac. un. da 16 <006> Câm. do TJSP de 28.03.1990, na Ap 154.400-2, rel. Des. Bueno Magano; RT I?6/166). "A intervenção do assistente só afasta os efeitos da revelia, se a contestação do assistente for apresentada no prazo legal. A resposta tardia do assistente, simples ou litisconsorcial, jamais teria o condão de elidir a revelia da assistida" (Ac. un. da 3 <*-*> Câm. do TJSP de 05.04.1995, na Ap 253.170-2/3, rel. Des. Pereira Calças; RDC74/209). "O sublocatário é mero assistente processual do locatário e , intimado regularmente, sua atuação está limitada à adesão aos interes- ses jurídicos do assistido" (Ac. un. da 3.a Câm. do TAMG de 06.08.1991, na Ap 112.714-2, rel. Juiz Abreu Leite). "Não comporta admissibilidade a denunciação da lide for- mulada pela assistente simples, que não é parte e, portanto, não está sujeita a perder a demanda. Mera coadjuvante da parte, contra quem foi deduzida a lide, os poderes que o art. 52 do CPC lhe confere são apenas aqueles inerentes à assistida. Logo, comportável só seria a litisdenunciação promovida no interesse direto desta" (Ac. un. da 1 <006> Câm. do TACivRJ de 22.11.1988, no Ag 83.315, rel. Juiz Laerson Mauro; Arqs. TARJ 11/147; RT671/181). "Simples interveniência de terceiro como assistente, não o qualifica diretamente como parte; há tumulto processual no reco- Art. 52 - Código de Processo Civil Anotado nhecimento direto na sentença dessa qualidade" (Ac. un. da 2.a Câm. do 2." TACivSP de 23.08.1989, na Ap 244.860-2, rel. Juiz Oscarino Moeller; Julgs. T ACivSP 123/219). Art. 53. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente. 1. Omisso a respeito, o Dec.-lei 1.608, de 1939. 2. A redação que o texto legal ostenta é a mesma do art. 58 do projeto, que repetiu o art. 68 do Anteprojeto. Não foi alvo de emendas no Congresso. 3. A posição do assistente é secundária, eis que não é ele titular do direito em disputa. Por isso mesmo, não pode ele obstar que o assistido confesse o pedido, desista da ação ou transija com a parte contrária. Em tais hipóteses, o Juiz declarará extinto o processo, com ou sem julgamento do mérito, sem que possa impedi-lo o assistente, a quem só restará, se o entender conveniente, ingressar em Juízo, deduzindo as pretensões que tiver. 4. Aquele que ingressa no feito na qualidade de assistente, como, por exemplo, o adquirente - art. 42, <021> 2." -, não pode impedir que o assistido transija com a parte contrária. Casuística "Na assistência simples, como na hipótese, o assistente não poderá, sozinho, prosseguir na ação principal em substituição ao assis- tido que dela desistiu, por isso mesmo é que, como disposto na parte final do art. 53 do CPC, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente" (Ac. un. da 4.a T. do STJ de 22.10.1996, no REsp 37.306-SP, rel. Min. César Asfor Rocha; DJ de 16.12.1996; JSTJ/7'RFs 94/92 ; RSTJ 93/290; ADV Jurisp. de 06.04.1997, n. 77.850). "O assistente simples não pode impedir que as partes transijam ou desistam da ação e se extinga o processo, nem mesmo Código de Processo Civil Anotado - Art. 54 pr<*-*>tender o prosseguimento da mesma relação processual contra os liti<*-*>antes. Transigindo ou desistindo da ação, o assistido cessa a assistência" (Ac. un. da 4.a Câm. do TACivRJ na Ap 4.674, rela. Ju<*-*>za llariana Pereira Nunes; Adcoas, de 30.06.1996, n. 815.030-2). , "A assistência simples somente subsiste enquanto o processo tramita, findando essa forma de intervenção de terceiro com o término do feito, uma vez que o assistente apenas auxilia a parte, em cuja vitória tem interesse jurídico" (Ac. un. da 7.a Câm. do 2 " TACivSP de 25.09.1990, na Ap 275.346-6, rel. Juiz Gildo dos Santos; RT 664/ 115; RePro 75/284; Julgs. T ACivSP 126/385). "O assistente simples, como nada pleiteia para si na lide, não é l,ac-tc e, por isso, não tem legitimidade para recorrer" (Ac. 136/89 a do TIZ<*-*>T da 16. R., rela. Juíza Amélia Coelho; DJMA de 23.10.1989; Si<*-*>iirlic<*-*>.scs 10-90/239). Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte prin- cipal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litiscon- sorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugna- ção e julgamento do incidente, o disposto no art. 51. 1. A admissão de terceiro no processo, como assistente equipa- rado ao litisconsorte, é regulada pelo art. 93 do Código de 1939. 2. Não sofreu alteração, nesse ponto, o projeto - art. 59 e parágrafo único que conservara a redação do anteprojeto e art. 69, parágrafo único -, eis que a Câmara rejeitou a Emenda 17, apresentada pelo relator-geral da Comissão, que mandava suprimir o dispositivo, como já o fizera a Comissão Revisora do Anteprojeto. 3. A assistência é dita litisconsorcial quando o interesse que move o assistente é direito e imediato, de tal sorte que poderia ele, legiticnamente, discuti-lo sozinho, intentando a ação ourespondendo aos seus termos. Se o interesse do assistente é indireto, ou imediato, porém jurídico, e não simplesmente econômico, a assistência é apenas adesiva. <*-*>rrt. 54 - Código de Processo Civil Anotado 4. Se o assistido desistir, confessar ou transigir, poderá assistente litisconsorcial prosseguir na defesa de seu direito, por i<*-*><*-*> que, nessa assistência, o direito em litígio pertence tanto ao assistente como ao assistido. Casuística "O exame da prova distingue-se do critério de valorização prova. O primeiro versa sobre mera questão de fato, o segundo, ' contrário, sobre questão de direito. O Juiz desce ao exame da pro quanto tem de considerar os fatos, fundado nos quais declara a von da lei, que se concretizou no momento em que ocorreu a incerteza, <*-*> ameaça ou a violação do direito. Quando o Juiz sobe à verificação da existência ou não da norma abstrata da lei, a questão é de direito" (Ac.<*-*> un. da l.a T. do STF de 16.03.1984, no RE 99.590-MG, rel. Alfredo Buzaid; RTJ 113/241 ). "Legitimado o espólio para propor a ação, extinto o process do inventário, legitima-se o herdeiro do acervo hereditário - direit <*-*> e ações - para a assistência litisconsorcial na demanda pendentC; enquanto não houver o pro diviso, podendo defender o seu direito, ainda que o assistido omita-se de suas obrigações processuais. A hipótese de oposição à assistência ou efetiva contrariedade não obstaculiza a intervenção processual do assistente" (Ac. un. da l.a T. do STJ de 17.10.1996, nos REsps 76.970 e 79.906-SP, rel. Min. Milton Luiz Pereira; DJ de 25.11.1996; RT 737/203; RSTJ 93/77). "O comprador do imóvel, devidamente escriturado mas sem registro imobiliário, tem legitimidade para ingressar na ação de usucapião a ftm de atuar, como litisconsorte ou assistente litisconsor- cial, ao lado do antigo titular em nome de quem ainda se ache registrado o imóvel, em defesa dos seus direitos, pois, em caso de procedência, a lide lhe afetará diretamente, visto que a sentença proferida entre partes originárias estende os seus efeitos ao adquirente. Não provada a posse vintenázia com animus domini, impõe-se a improcedência da ação de usucapião extraordinária" (Ac. un. da 3 <006> Câm. do TJGO de 21.06.1994, na Ap 30.627-0/188, rel. Des. Charife Oscar Abrão; Adcoas, de 30.09.1994, n. 144.945). "O herdeiro tem qualidade para intervir como assistente litisconsorcial na causa em que o espólio é representado por inven- Código de Processo Civil Anotado - Art. 54 <*-*>eriante, por possuir, além de simples interesse, um direito a justificar gua admissã.o nos autos, na forma do disposto no art. 54 do CPC" (Ac. an. da 5.a Câm. do TJRJ, no Ag 1.613/94, rel. Des. Miguel Pachá<*-*> , ADV, de 26.11.1995, n. 71.695). , "A assistência litisconsorcial ocorre quando a sentença influirá na relaçâo jurídica entre o assistente e parte contrária ao assistido, ou quando o assistente é também co-titular do direito pleiteado pelo assistido. Tal inocorre quando funcionários objetivam o litisconsórcio ativo em ação proposta por outros, alegando serem os I<*-*>iesmos os seus direitos perante o Estado" (Ac. da 4.a Câm. do TJSC de 15.08.1991, no Ag 6.015, rel. Des. Alcides Aguiar; Jurcsp. Cnt. 69/377). <*-*> "A interpretação do art. 42 do CPC não pode ser feita isolada- mente, de tal forma que se estabeleça uma negativa simpliciter, em dissonância com a inteligência do <021> 2.". Aqui realmente estabelece a lei uma válvula, assegurando a intervenção no processo do terceiro como assistente ao `alienante ou cedente'. É de se indagar, posto importante para o desate, se a assistência de que fala o CPC seria a litisconsorcial óu a simples ouadjuvandum tantum. A lei, desenganadamente, completa o sentido impondo os efeitos da sentença ou ao adquirente ou ao cessionário - <021> 3.". Assim, é de se concluir que a assistência referida é a litisconsorcial, figurando os terceiros, no caso, como partes - adquirentes ou cessionários. É o magistério sempre oportuno de Celso Agrícola Barbi para quem `no caso de alienação do direito, na verdade, esse direito já é do assistente. Daí a conveniência em ser o assistente, que ingressou nessa qualidade, por haver adquirido o objeto do litígio, considerado litisconsorcial, porque aí passa a ser considerado litisconsorte, isto é, parte, na forma do art. 54' - cf. Comentários ao Código de Processo Civil I/254, t. I. No mesmo sentido a lição de Arruda Alvim que assevera tratar-se de `assistência litisconsorcial' - art. 54 - e não assistência simples - art. 50 - cf. Código de Processo Civil Comentado II/323" (Ac. un. da 1 <*-*> Câm. do TJSP de 28.11.1989, no Ag 151.656-2, rel. Des. Minhoto Junior; RJTJSP 123/238). <*-*> "Inadmissível a assistência litisconsorcial com base no art. 54 do CPC se inexistente influência da sentença na relação jurídica litigiosa entre o adversário da parte principal e o pretenso assistente, tendo em vista se tratar de demandas que não envolvem as mesmas Art. 54 - Código de Processo Civil Anotado 598<*-*> 59<*-*>% Código de Processo Civil Anotado - Art. 55 partes e estão afetas a Tribunais de países diversos. Ou seja, se incorfe influência da sentença sobre o destino das relações jurídicas discutidas em circunstâncias diversas" (Ac. un. da 9 <*-*> Câm. do TJSP de 19.04.1990, no Ag 157.516-2, rel. Des. Lair Loureiro; RT 656/99). "É inadmissível a intervenção do sublocatário no processo, na qualidade de assistente-litisconsorcial, se, por força da regra prescrita no <021> 2." do art. 1202 do CC, nenhum vínculo se estabelece entre ele o locador" (Ac. un. da 4.a Câm. do TACivRJ de 14.11.1990, no Ag 393/90, rel. Juiz Carlos Ferrari; Arqs. TARJ 15/155). "Na ação em que o espólio, representado pela inventariante é parte, terá o herdeiro legitimidade para intervir na qualidade de assistente litisconsorcial" (Ac. un. da 8.a Câm. do 2." TACivSP de 05.08.1993, no Ag 382.885/4-00, rel. Juiz Cintra Pereira; JT ACivSP 145/207). "O agravante figura como réu em ação que lhe foi proposta e, tendo denunciado à lide, mostra-se inconformado com o deferimento de prazo em dobro para contestar - art.191- em relação à denunciada à lide. Alega-se não haver prova de serem representados por procura- dores diversos e que o pedido só ocorreu após o prazo simples para a contestação. No entanto, a petição e a contestação da litisdenunciada estão subscritas por outro ilustre advogado, segundo os traslados constantes do instrumento. Ademais, o pedido após o prazo simples para contestação, desde que deferido, como ocorreu, não acarreta a revelia. O fato também de não ter sido juntada procuração desde logo não pode inviabilizar o prazo em dobro por si só, já que, em tal circunstância, a lei processual prevê também prazo específico para regularização. Por fim, claro que, surgindo essa nova circunstância apoiada no art. 191, aquele original prazo para contestar em 15 dias, constante do mandado de citação, já não prevalece. É que, àquelas alturas, não se sabia se ocorreria ou não essa hipótese do art.191. Aliás, em caso semelhante, pronunciou-se o TJ sobre o cabimento de prazo em dobro na litisdenunciação: `A sistemática do Código permite, portanto, concluir ser genérica a referência a litisconsorte do art. 191. Irrelevante a distinção doutrinária entre litisconsorte e denunciação da lide na interpretação desse dispositivo do CPC. Daí os comentadores do Código sustentarem ser aplicável a regra a qualquer litisconsórcio - cf. Sérgio Fadel, in Código de Processo Civil Comentado 1/301. Assim também entende Moniz de Aragão que anota: `para perfeita compreensão do texto é necessário analisar alguns de seus aspectos. O primeirodi<*-*> respeito ao emprego do vocábulo litisconsorte, dando idéia de que soménte nos casos específicos de litisconsórcio o prazo poderá ser elevado. Mas não é bem assim. Aplica-se o mesmo princípio ao assistente - art. 54 -, aos opostos -, menos para a contestação - art. 57 -, ao denunciado - arts. 74 e 75, inc. I -, cf. Comentários ao Código de Processo Civil II/119. O exame sistemático do Código não deixa dúvida que a expressão litisconsórcio no art.191 tem sentido genérico. No caso de denunciação da lide, portanto, aplica-se aquela regra e o prazo para a apelação, não sendo o mesmo o advogado do denunciado e denunciante, deve ser contado em dobro' - RJTJSP 113/384. Fica , assim, mantida a respeitável decisão a quo" (Ac. un. da 5.a Câm. Esp. do l." TACivSP de 16.05.1995, na Ap 551.942-2, rel. Juiz Castilho Barbosa; T J A CivSP 156/32). Art. 55. Transitada em julgado a sentença, na causa que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que: I - pelo estado em que recebera processo, ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; II - desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. 1. O Código de 1939 era omisso a respeito. O Código do Distrito p , , q " Federal de 1924, dis unha no art. 161 ue o assistente em caso algum fica inibido de formular o seu pedido diretamente, em ação própria". 2. A matéria enconcrava-se no art. 70 do Anteprojeto e 60 do projeto, com a mesma redação com que apareceu na redação final dada pela Câmara dos Deputados, antes do envio ao Senado Federal. A única diferença que há entre este último trabalho e o texto sancionado está em que, enquanto este último coloca a conjunção "que" após a palavra "provar", no caput, aquele colocava dois pontos (:) depois da palavra "provar' e repetia a conjunção nos dois incisos do artigo. T Capítulo VI DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Seção I Da oposição Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. 1. O Código unitário de 1939 estatuía: "Art.102. Quando terceiro ae julgar com direito, em todo ou em parte, ao objeto da causa, poderá intervir no processo para excluir o autor e réu '. , Anteriormente, regiam a matéria o art.163 do Código do Distrito Federal o art. 83 do de São Paulo, o 229 do de Minas Gerais, o g4 do Rio ,Grande do Sul, o 11 da Bahia, o I .201 do Estado do Rio de i Janeiro, o 40 do de Pernanbuco,159 do Ceará, o 141 do Espírito Santo,, e o 639 do de Santa Catarina. O Regulamento 737 dispunha: "Art. 118. Oposição é a ação do terceiro que intervém no processo para excluir o autor e réu. " 2. Exibe o texto legal a redação mesma do projeto, art. 61,: diferente da do Anteprojeto, art. 59, apenas no ponto em que este possibilitava a oposição mesmo após proferida a sentença e enquanto esta não passasse em julgado. Não foram oferecidas emendas ao projeto. No entender da Comissão Revisora do Anteprojeto, melhor fora disciplinar a matéria assim: "Art. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até a conclusão dos autos para saneamento do processo, oferecer oposição contra ambos. Parágrafo único. O pedido ajuizado pelo Código de Processo Civil Anotado - Art. 56 t<*-*>r.<*-*>:<*-*><*-*><*-*>iro depois desse momento, embora distribuído por dependência, seríi processado autonomamente e em caso algum retardará o anda- n,ento do processo originário". 3. O Código abriu, aqui, capítulo especial para cuidar da inter- venção de terceiros. Entretanto, no capítulo anterior, já considerou o assistente como terceiro que intervém no processo (art. 50). 4. A oposição pode ser parcial, isto é, pode o opoente pretender excluir as pretensões do autor e do réu apenas com relação a parte dos pedidos ou dos objetos da lide. 5. Entendemos admissível a oposição em qualquer tipo de procedimento, exceto na execução fundada em título judicial, dado que a sentença proferida no processo de conhecimento terá encerrado a oportunidade de sua manifestação. Na execução fundada em título extrajudicial, se não houver embargos, será difícil fixar esse momento. Esta é mais uma razão a impor a necessidade de uma decisão após decorrido o prazo para os embargos do devedor, para apuração das condições da ação e fixação dos honorários do advogado do credor. Casuística "Proposta a ação de anulação da conflssão de dívida contra o primitivo credor, o cessionário deste, que vem a Juízo sustentar a validade do título, é um assistente do cedente, não um opoente" (Ac. un. da 4.a T. do STJ de 29.11.1994, no REsp 47.142-7-MG, rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar; RSTJ 74l338). "A oposição só pode ser deduzida por terceiro, isto é, por quem não seja parte no processo" (Ac. un. da 2 <*-*> Câm. do TJAL de 08.09.1993, na Ap 10.359, rel. Des. Gerson Omena Bezerra; RT 707/122). "Na açâo expropriatória não cabe oposição ajuizada por pessoa física, porquanto esta não poderá excluir o expropriante, nem <*-*>ravar discussão em torno da legitimidade para receber o preço; pairando dúvida a respeito do domínio, os interessados devem propor <*-*> disputa em ação própria" (Ac. un. 7.619 da 4.a Câm. do TJPR de I9.02.1992, na Ap 18.943-5, rel. Des. Troiano Netto). "A ação incidental de oposição só tem cabimento quando opoente pretenda, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre Art. 56 - Código de Processo Civil Anotado a/o qual controvertem autor e réu - art. 56 do CPC. Não pode t objeto mais amplo, ou diverso que a coisa ou direito controverti entre autor e réu" (Ac. da 6 <*-*> Câm. do TJRS de O1. I 1.1994, na Ap 594.088.957, rel. Des. Osvaldo Stefanello; RJTJRS 170/382). , "... Em ação de usucapião, a opoente interveio com <*-*><*-*>ta medida, dizendo, em resumo, que reside ao lado do imóvel usucapie ndo em cuja posse mansa e pacífica se encontra há mais de 30 ano<*-*>. p respeitável sentença está correta, ao decidir pela extinção da oposi<*-*>ão, por falta de interesse. A opoente foi citada para a ação de usucapião, tendo comparecido à audiência de justificação acompanhada de advo- gado, conforme o termo de fl. 18 dos autos. Perdeu o prazo para contestar aludida ação e agora, via da oposição, pretende argiicir vários defeitos que entende impeditivos à declaraçâo da prescrição aquisitiva em favor dos autores. O confrontante é parte na ação de usucapião, tanto que a Lei Processual Civil determina sua citação pessoal - art. 942, inc. II- tendo, portanto, legítimo interesse na apresentação da resposta. rlas, como no caso, se perdeu o prazo para contestar, o meio ora intentado não é sucedâneo daquele. Ao contrário, a oposição é a intervençãn de terceiro nos autos, objetivando opor seu direito contra litigantes da demanda principal, que passam a figurar como litisconsortes passivos na oposição - Celso Agrícola Barbi, Comentários ao Código de Processo Civil, I/313, t. II. E, na hipótese vertente, sendo a opoente também a ré na ação de usucapião, não pode, concomitantemente, ser considerada como tercei- ra naquele processo. A respeito, já se decidiu que `O art. 56 do Códiôo Adjetivo Civil é claro no sentido de que os artigos de oposiçãn só poderão ser opostos contra as partes do processo original, isto é, contra autor ou autores, e réu ou réus em litisconsórcio passivo necessário. Sendo parte no processo originário - no caso, réus - e ao invés de
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