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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COMENTADO(1)

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Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado
 , "A circunstância de haver exercido atribuição legal, emitindo<*-*> resoluções para regulamentar operações financeiras relativas a contrato de caderneta de poupança, não torna o Banco Central do Brasil litisconsorte necessário na causa em que se discute a aplicação dessas 'regras" (Ac. un. da 3.8 T. do TRF da 4.a R., na Ap 91.04.13180-0-RS, rel. Juiz Ronaldo Ponzi; Adcoas, 1993, n. 140.367).
 , "Deve a parte diligenciar a fim de que a citação seja efetuada nos termos do art. 219 e parágrafos do CPC. Deixando o autor de promover, no prazo legal, a citação de litisconsorte necessário, que fora parte na primitiva ação, consuma-se a decadência" (Ac. un. da 1.a Seç. do TRF da 3 <*-*> R. de 14.12.1994, na AR 0044, rel. Juiz Sinval Antunes<*-*> ,
Rev. TRF da 3.o R. 21/29); (Ac. un. da l.a Seç. do TRF da 3.a R. na
AR 89.03.010366-1-SP, rel. Juiz Sinval Antunes; ADV, de 14.05.1995,
n. 69.315). ,
 , "Propendendo a decisão da lide a acarretar prejuízo a terceiro;
ou afetar-lhes em seu direito subjetivo, a falta de citação tisna<*-*>d<*-*>
nulidade o processo a partir do momento em que deveria ter sid<*-*>
promovido o ato, tratando-se de litisconsórcio necessário" (Ac. un. 51<*-*>
da Câm. Civ. do TJAC de 20.11.1995, na Ap 598, rela. Desa. Miracelc
Lopes; Adcoas, de 30.01.1996, n. 814.877-7):
 , "Havendo litisconsorte necessário e não sendo chamado este
 ,
ao processo, embora pedido por uma das partes, anula-se o feito para
suprir tal nulidade" (Ac. un. 2.138 da 2.a Câm. do TJAL de 22.10. I995
 ,
naAp 10.691,rel. Des. Gerson OmenaBezerra;Adcoas,de 10.03.1996,
n. 814.918-6).
 , "Na ação possessória, a legitimidade ad causam estabelece-
se entre esbulhador e esbulhado. Contrato de arrendamento celebrado
entre esbulhador e empresa exploradora de minério não tem o condão
de transformar esta em litisconsorte necessária" (Ac. un. da Câm.
Ãnica do TJAP de 04.10.1994, na Ap 157/94, rel. Des. Carmo Antônio;
Rev. Doutr. Jurisp. TJAP 3/112).
 , "Não havendo sido providenciada pela impetrante a citação
ordenada da litisconsorte necessária e, ademais, consumado processu-
almente o ato impugnado pelo mandamus, é de ser julgado extinto o
processo, sem apreciação do mérito" (Ac. un. da 2 <*-*> Câm. do TJBA
Código de Processo Civil Anotado - Art. 47
de 09.04.1991, no MS 420/90, rel. Des. Benito Figueiredo; Bahia
Forc'nse 35/113).
 , "Na hipótese de litisconsórcio passivo necessário, somente se
rep<*-*>lta perfeita a relação processual na data da juntada aos autos do
últiino aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido" (Ac. un.
da <*-*>.a Câm. do TJBA de 28.02.1996, no Ag 24.243-7, rel. Des. Paulo
Furtado; Adcoas, de 20.05.1996, n. 814.988-1).
 , "Decorrido o prazo fixado à citação do litisconsorte, sem que
o impetrante promova as diligências que lhes competiam à concretização
do ato citatório, extinto deve ser o processo do mandado de segurança"
(Ac. un. da 3.a Câm. do TJGO de 27.09.1994, no MS 5.403-2/101, rel.
Des. Charife Oscar Abrão; Adcoas, de 28.02.1995, n. 146.407).
 , "Quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação
jurídica de direito material, o Juiz tiver de decidir a lide de modo
uniforme para todas as partes, a ef<*-*>icácia da sentença dependerá, no caso,
da citaçâo de todos os litisconsortes no processo" (Ac. un. da 3.a Câm.
do TJGO de 05.12.1995, na Ap 31.397-8/188, rel. Des. Charife Oscar
Abrão; Adcoas, de 29.02.1996, n. 814.904-7).
 , "Constituindo os concubinos uma entidade familiar, a teor do
art. 226 da CF, e figurando um deles no ato jurídico da escritura de
doação, como doador, é óbvio que o companheiro é litisconsorte
necessário" (Ac. da l.a Câm. do TJMG no Ag 20.822/l, rel. Des. Bady
Curi; Ciência Juridica 32l113).
 , "Na ação pauliana, devem obrigatoriamente ser citados como
litisconsortes passivos o alienante e o adquirente" (Ac. da l.a Câm. do
TJMG de 17.10.1989, na Ap 76.267/1, rel. Des. Bady Curi; Jurisp.
Min. 109/137).
 , "A ação de dissolução de sociedade pode ser proposta por um
ou mais sócios, em litisconsórcio facultativo, devendo para ela, no
entanto, ser obrigatoriamente citados todos os demais - sob pena de
extinção do processo - em relação aos quais o litisconsórcio é
necessário e unitário, uma vez que a sentença, julgando procedente ou
improcedente o pedido, decidirá a lide de modo uniforme para todos,
reconhecendo-se, porém, a sociedade a faculdade de intervir no feito
Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado
 72 :<*-*>
como assistente" (Ac. un. da 2.a Câm. do TJMG de 12.06.1990, na A
 P
80.166, rel. Des. Francisco Figueiredo; Jurisp. Min. 112/145).
 "Ocorre litisconsórcio necessário unitário na medida cautelar
de apreensão de bens públicos alienados a terceira pessoa, proposta
contra o anterior Chefe do Executivo Municipal, uma vez que a medida
alcança o novo titular do domínio dos bens, objeto do pedido de
apreensão" (Ac. un. da 4.a Câm. do TJMG de 04.10.1990, na A
 P
84.099/4, rel. Des. Monteiro de Barros; Jurisp. Min. 112/269).
 "Tem lugar o litisconsórcio necessário se a decisão da causa
se inclina a ocasionar obrigação direta para o terceiro, a prejudicá-lo
ou a afetar seu direito subjetivo" (Ac. un. da 1 <006> Câm. do TJMG no
Ag 30.023/6, rel. Des. Arthur Mafra; Adcoas, de 20.06.1995; DJMG
de 25.04.1995).
 "Tem lugar o litisconsórcio necessário se a decisão da causa
se inclina a ocasionar obrigação direta para o terceiro, a prejudicá-lo
ou a afetar seu direito subjetivo" (Ac. un. da I.a Câm. do TJMG de
11.10. I 994, no Ag 30.023/6, rel. Des. Artur Mafra; Jurisp. Min. 131/
117).
 "Tem lugar o litisconsórcio necessário se a decisão da causa
se inclina a ocasionar obrigação direta para o terceiro, a prejudicá-lo
ou a afetar seu direito subjetivo" (Ac. un. da l.8 Câm. do TJMG no
Ag 30.023/6, rel. Des. Artur Mafra; DJMG de 26.04.1995; ADV, de
28.05.1995, n. 69.469).
 <*-*> "Se a ação popular é proposta contra a Câmara Municipal,
com vistas à anulação de ato legislativo, a benefício do Município,
este, bem como todos os membros da Câmara Legislativa Municipal
envolvidos na elaboração do ato impugnado, além dos seus beneficiá-
rios diretos, devem participar da relação processual, estabelecendo-se
um litisconsórcio passivo necessário com a mencionada ré, devendo,
por isso, ser promovida a citação de todas essas pessoas. A falta de
citação de um litisconsorte importa em nulidade da sentença" (Ac. un.
da 3.a Câm. do TJMG no Ag 34.762/5, rel. Des. Hugo Bengtsson;
DJMG de 20.10.1995; Adcoas, de 20.04.1996, n. 814.958-0).
 <*-*> "Existindo litisconsortes passivos necessários, torna-se obri-
gatória sua citação para que, querendo, venham integrar a lide.
- Código de Processo Civil Anotado - Art. 47
Sentença proferida em casos como esse não atinge os litisconsortes e
é de eficácia duvidosa. Processo com tais contornos deve ser anulado
ara que os litisconsortes sejam citados" (Ac. un. da 2.a T. do TJMS
P )
de 15.05.1991, na Ap 26.906-7, rel. Des. José Augusto de Souza.
 , "Na ação rescisória devem integrar a lide todos aqueles que
foram parte na demanda originária, sob pena de extinção do processo,
sem julgamento de mérito. Sem a formação do litisconsórcio neces-
sário unitário, não pode apenas um dos titulares do direito invocado
ajuizar demanda rescisória, sendo considerado, sozinho, parte ilegíti-
ma" (Ac. un. da Seç. Civ. do TJMS de 22.06.1992, no AgRg 30.818-
1/O1, rel. Des. Chaves Martins).
 "Existindo litisconsortes passivos necessários, torna-se obri-
gatória sua citação para, querendo, venham integrar a lide" (Ac. un.
da 2<*-*> T. do TJMS de 14.05.1991, na Ap 26.906-7, rel. Des. José
Augusto de Souza; RJTJMS 66/63)."Havendo doação de bens aos filhos, na partilha levada a
efeito por ocasião da separação do casal, devem esses ser citados, na
q<*-*><*-*>;ilidade de litisconsortes passivos necessários, na ação que visa a
nulidade da partilha" (Ac. un. da 3.a Câm. do TJMT de 13.09.1995
 ,
no Ag 5.675, rel. Des. Munir Figuri).
 "Os que participaram do negócio jurídico de compra e venda
de imóvel, como alienantes, ainda que representados por genitora,
devem ser convocados para integrar a relação processual, como
litisconsortes passivos necessários, na demanda na qual se postula
ab<*-*>itimento de preço. Decreta-se a anulação do processo a partir da fase
en<*-*> que se impunha a citação dos litisconsortes passivos necessários"
(Ac. un. da 2 <*-*> Câm. do TJMT de 06.08.1996, na Ap 17.921, rel. Des.
Atahide Monteiro da Silva).
 "Não havendo o impetrante, no prazo que se lhe facultou
 ,
promovido a citação do litisconsorte necessário, declara-se extindo o
processo do mandado de segurança" (Ac. un. da Seç. Civ. do TJPE
de 03.09.1988, no MS 810/87, rel. Des. Demócrito Reinaldo; RTJ dos
Estados 61/169).
 "Extingue-se o processo de mandado de segurança, sem
julgamento do mérito, se o impetrante não promover, no prazo
Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado
assinado, a citação dos litisconsortes necessários" (Ac. un.1385 do 2 "
Gr. de Câms. do TJPR de 28.09.1989, no MS 92, rel. Des. Wilson
Reback; Adcoas, 1990, n. 126.932).
 "Importa na extinção do processo, sem julgamento do mérito
 ,
quando, ordenada a citação de litisconsortes, o autor não a promover
no prazo assinalado pelo Juiz.
 A extinção do processo, com base no parágrafo único do art. 47<*-*>
do CPC, independe da intimação pessoal da parte, bastando a de se
procuradores. Na hipótese, náo é aplicável o disposto no <021> 1." do
267, do mesmo Código, limitado aos casos que expressamente es
ciflca" (Ac. da 4.a Câm. do TJPR <*-*>e 12.06.1991, na Ap 12.764-4, ré<*-*>
Des. Wilson Reback; RF 319/187.
 <*-*> "Os institutos da denunciação da lide do litisconsórcio neces='
sário não podem ser confundidos, cabendo à parte interessada requerer
a denunciação, ao passo que o litisconsórcio necessário - que não pode
ser objeto de dispensa pelas partes - deve ter sua integração efetivada
com a determinação da citação dos litisconsortes pelo próprio Juiz, de
ofício, no exercício de seu poder-dever no zelo pela regularidade
processual" (Ac. un. da l.e Câm. do TJPR de 22.02.1994, no Ag
26.793-0, rel. Des. Oto Luiz Sponholz; Paranci Judiciárco 44/29).
 <*-*> "Como a ação de divisão versa sobre direito real imobiliário
- art. 10, <021> l.", inc. I, CPC -, haverá litisconsórcio necessário entre
qualquer das partes e o respectivo cônjuge, por assentar-se no domínio
a pretensâo de divisão do imóvel e por nele refletir o seu resultado.
Tanto assim que, operada a divisão, o domínio, que anteriormente
incidia, em concorrência com os demais condôminos, sobre parte ideal
e indiscriminada de um todo, passa a recair exclusivamente sobre uma
fração certa e determinada. Por isso, constatado que o réu é casado,
o Juiz deve proceder de conformidade com o parágrafo único do art.
47 do CPC. Somente se não for promovida a citação do litisconsorte
necessário é que poderá sobrevir a extinção do processo sem julgamen-
to do seu mérito" (Ac. un.11.318 da l.a Câm. do TJPR na Ap 29.452-
6, rel. Des. Pacheco Rocha; Adcoas, de 10.05.1996, n. 814.974-1).
 <*-*> "Embora a invalidação da sentença, sob fundamento de falta
 de citaçâo do litisconsorte necessário, possa ser perseguida pela ação
, do art. 486 do CPC, nada obsta a que, à semelhança da falta ou
- Código de Processo Civil Anotado - Art. 47
nulidade da citação do réu, o mesmo desiderato possa ser buscado em ação rescisória.
 A ação de rescisão do contrato de compra e venda de imóvel deve ser proposta perante ambos os cônjuges que, como vendedores, o celebraram; por configurar-se, aí, um litisconsórcio unitário e neces- sário. À falta de citação de um deles importa em nulidade do processo" (Ac. un. do 1." Gr. de Câms. do TJPR de 16.11.1995, na AR 26.877- 1 rel. Des. Pacheco Rocha; Adcoas, de 20.08.1996, n. 815.096-5).
,
 , "Só há litisconsórcio ativo necessário quando a lei expressa-
mente o determina, como no caso dos cônjuges nas ações, que versem
sobre direitos reais imobiliários, assegurada, todavia, ao interessado a
obtençâo do suprimento judicial, se houver resistência ou desinteresse
dos demais co-titulares" (Ac. un. da 2 <*-*> Câm. do TJRJ de 25.05.1995
 ,
na Ap 899/95, rel. Des. Sérgio Cavalieri Filho; RDTJRJ 24/187).
 <*-*> "O litisconsórcio necessário passivo só se justifica se o ato
atacado retratar relação jurídica conjunta entre o apontado como
coator e o pretendente ao litisconsórcio, ou se houver lei determi-
nando a participação litisconsorcial" (Ac. un. da l.a Câm. do TJRS
de 23.04.1991, no MS 59.100.134-2, rel. Des. Castro do Nascimento;
RJTJRS 152/276).
 <*-*> "É indispensável a partipação de litisconsorte ativo necessário,
impondo-se, na sua falta, a decretação da carência da ação, por ilegiti-
midade ativa de parte" (Ac. un. da 3.a Câm. do TJSC de 30.05.1989, na
Ap 30.533, rel. Des. Nestor Silveira; Jurisp. Cat. 64/198).
 <*-*> "É inafastável a condição de litisconsorte necessário do
terceiro em cujo nome se acha transcrito o imóvel objeto da
revocatória, eis que a ação põe em risco direto seus interesses. Impõe-
se, desse modo, sua citação, pena de nulidade" (Ac. un. da 2.a Câm.
do TJSC de 12.09.1989, na Ap 25225, rel. Des. Xavier Vieira:
Jurisp. Cat. 65/145).
 "Se o denunciado pelo réu aceita a litisdenunciação e contesta
o pedido, resta configurado o litisconsórcio passivo, comprovada a
exclusiva responsabilidade daquele - denunciado - decreta-se a carên-
cia da ação pertinentemente ao denunciante e se julga procedente a
ação contra o outro" (Ac. un. da 2.a Câm. do TJSC de 17.12.1992, na
Ap 25.298, rel. Des. Xavier Vieira; Jurisp. Cat. 71/130).
Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado
 , "O litisconsórcio necessário tem lugar se a decisão da causai
propende a acarretar obrigação direta para o terceiro, a prejudicá-lo ou
a afetar seu direito subjetivo" (Ac. un. da Câm. Civ. Esp. do TJSC na
Ap em MS 3.624, rel. Des. Newton Trisotto; ADV, de 21.04.1996, n,
73.514).
 , "O litisconsórcio necessário existirá se, havendo comunhão de
interesses entre os partícipes da relação jurídico-material, a eficácia da
sentença depender da presença de todos eles na relação processual. Na
ação de nulidade, proposta com base no art.1.132 do CC, a eficácia da
sentença é erga omnes; aproveita, portanto, aos outros herdeiros e
interessados. Logo, são partes, legitimamente passivas, todos os descen-
dentes participantes da operação, independentemente da comprovação
de fraude ou simulação" (Ac. un. da 6.a Câm. do TJSP de 09.11. I 989
 ,
no Ag 126.425-1, rel. Des. Ernani de Paiva; RJTJSP I24/338).
 , "A lei processual civil estabelece litisconsórcio necessário do
marido e mulher nas ações reais, quando colocados no pólo passivo
da demanda. E, tratando-se de litisconsórcio necessário, a eficácia da
sentença depende da presença de todos os litisconsortes no processo.
Nulo é o processo em que não for citado o litisconsorte necessário"
(Ac. un. da 6.a Câm. do TJSP de 30.04.1992, na Ap 166.464-1/2, rel.
Des. Ernani de Paiva; RT 684/77).
 , "É nulo o processo em que não foi citado litisconsorte
necessário, pois as normas que exigem o litisconsórcio, fazendo-o
necessário, são cogentes, ou seja, dispõem de imperatividade absoluta"
(Ac. un. da 15.a Câm. de TJSP de 08.03.1994, na Ap 223.957-2, rel.
Des. Ruy Coppola; JTJSP 154/113).
 , "Nas ações reais imobiliáriasos cônjuges como réus são
litisconsortes necessários, pois a lei exige a citação de ambos. No caso
de legitimação ativa o que se exige é a outorga marital ou uxória e
não o litisconsórcio" (Ac. un. da 9.a Câm. do TJSP de 17.03.1994, na
Ap 212.415-2, rel. Des. Ricardo Brancato; JTJSP 159/17).
 , "Presentes nos autos a existência de dois imóveis conf'mantes
 ,
a ausência de limites entre ambos, a ocorrência de litígio quanto à
fixação de tais limites, evidenciam-se todas as condições da ação a
justificar o julgamento do mérito. Tal julgamento há de decidir sobre
a linha divisória, inviável tornando-se uma sentença de mérito a teor
577
Código de Processo Civil Anotado - Art. 47
de impossibilidade de se demarcar decorrente da possibilidade de
afetação de situação de terceiros. Se a presença de terceiros no processo
seria indeclinável para tal prestação, a hipótese há de ser considerada
como de litisconsórcio necessário, impondo-se a citação destes, sob
pena de extinção do processo - art. 47, parágrafo único, do CPC. Não
sendo esse o caso, a solução há de resultar da fixação da linha divisória
com os elementos apurados nos autos, porque, obviamente, o decidido
nestes não afeta os terceiros que, se lhes aprouver, podem postular a
demarcação de seus imóveis em face dos seus confmantes" (Ac. un.
da Z.a Câm. do TJSP de 20.12.1994, na Ap 223235-1/2, rel. Des.
Donaldo Armelin; Adcoas, de 10.04.1995, n. 146.833).
 , "Sendo o princípio econômico um dos <*-*>undamentos da ins-
tituição do litisconsórcio, o acúmulo subjetivo deixa de ter razão,
quando cria embaraços ao bom exercício da jurisdição. A Lei 8.952,
de 13.12.1994, alterou o art. 46, e no parágrafo único, em consonância
com o disposto no art. 125, permite ao Juiz limitar o litisconsórcio
facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer
a rápida solução do litígio, ou dif<*-*>icultar a defesa" (Ac. un. da 4 <*-*> Câm.
do TJSP de 20.04.1995, no Ag 254.744-1, rel. Des. Toledo Silva;
JTJSP 172/210).
, "São litisconsortes passivos necessários, na ação anulatória de
arrematação, o arrematante e o terceiro adquirente, uma vez que a
sentença atinge o direito destes, sendo, pois, obrigatório que se proceda
à citação de ambos.
 A falta de pedido de citação do litisconsorte necessário acarreta
carência de ação e conseqüente extinção do processo" (Ac. das Câms.
Civs. Reuns. do TAMG de 18.08.1989, na AR 376, rel. desig. Juiz
Garcia Leão; Rev. Julgs. TAMG 40/61; Adcoas, 1991, n. 130.843).
 , "Formado o litisconsórcio passivo necessário, não pode o autor,
ale<*-*><*-*>ando estar o processo já em andamento, invocar o princípio da
oficialidade para se livrar do ônus legal de promover as citações
necessárias, sob pena de se declarar extinto o processo" (Ac. un. da 1.a
Câm. do TAMG de 08.03.1990, na Ap 51.583-l, rel. Juiz Páris Pena).
 , "Na ação de dissolução parcial de sociedade, indispensável a
citação de todos os sócios, ex vi do art. 47 do CPC, sob pena de nulidade
processual, sendo irrelevante a qualidade de sócio minoritário, uma vez
Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado 5<*-*><*-*> <*-*> <*-*>-<*-*>, Código de Processo Civil Anotado - Art. 47
que a retirada de um dos integrantes implica alteração na particiE<*-*>aç<*-*>o
societária dos remanescentes" (Ac. da l.a Câm. do TAMG de 06.10.199<*-*>
em Embs. na Ap 114.693-6/01, rel. Juiz Roney Oliveira). '
 "Havendo litisconsórcio passivo necessário, a desistência da
ação em relação a um dos réus não pode ser pelos demais contestada,
porque a legitimidade para opor-se é exclusiva da parte contra a q<*-*>al
se manifestou o mencionado ato processual" (Ac. un. da l.a Câm. do
TAMG de 09.08.1994, no Ag 177.334-2, rel. Juiz Hernandes de
Andrade; Julgs. TAMG 56-57/66).
 "Tratando-se de ação reivindicatória, imprescindível a citação
de ambos os cônjuges, a teor dos art. 10, parágrafo único, I, e 47 do
CPC, sob pena de nulidade dó processo, que não se convalida pelo
comparecimento do litisconsorte na fase recursal" (Ac. un. da 2.a Câm.
do TAMG de 13.09.1994, na Ap 182.323-2, rel. Juiz Lucas Sávio).
 "Em litisconsórcio necessário unitário, a contestação de um
dos co-réus supre a omissão dos demais, não conduzindo à presunção
de veracidade dos fatos alegados pelo autor, em fidelidade ao princípio
de que os atos benéficos, ao contrário dos atos e omissões prejudiciais,
estendem seus efeitos a todos os litisconsortes" (Ac. un. da 4.a Câm.
do TAMG de 22.02.I995, na Ap 187.963-6, rel. Juiz Tibagy Salles;
Adcoas, de 30.10.1995, n. 800.003-2).
 "Em última análise, será sempre a relação de direito material
que determinará se o litisconsorte é ou não necessário" (Ac. un. da
4.a Câm. do TAPR de 28.03.1990, no Ag 870/89. rel. Juiz Moacir
Guimarães; Paraná Judiciário 33/142).
 "Proposta a execução unicamente contra o fiador, ao exercer
este o benefício de ordem e ensejar a que à penhora se perfaça em
imóvel do afiançado, instala-se entre eles um litisconsórcio passivo
necessário, de modo a conferir a esse último legitimatio para opor
embargos de devedor e discutir a exigibilidade da dívida exequenda"
(Ac. un. da l.a Câm. do TACivRJ de 26.09.1989, na Ap 7792/89, rel.
Juiz Laerson Mauro; Jurisp. Tribs. RJ, abr./90, p. 15).
 "É litisconsorte passivo necessário aquele a quem possa afetar
a eventual concessão de segurança. A não promoção de sua citação
pelo impetrante implica extinção do processo" (Ac. un. da 4.a Câm.
do �:<*-*>CivRJ de 24.10.1994, no MS 358/93, rela. Juíza Mariana
Gonçalves; Arqs. TARJ 20/149).
 , "O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) só será litiscon-
sortc iiecessário da seguradora nas ações de seguro propostas pelo
seái<*-*>l-<*-*>l<*-*>o, visando à exigência do cumprimento do contrato, e não
naquelas de acidente de trânsito, objetivando indenização por ato
ilícito causado por preposto da segurada" (Ac. un. da 4.a Câm. do
TACivRJ, no Ag 1.614/95, rela. Juíza Mariana Pereira Nunes; Adcoas,
de 10.02.1997, n. 815286-3).
 , "... A fiança é dada, em realidade, em favor do afiançado, mas
em assecuração a outrem, seja locador, emprestador mutuante ou
similares. Será esse terceiro quem, não atendida a obrigação pelo
afiançado, irá reclamar, do fiador, o cumprimento daquela obrigação.
Muito mais que o afiançado, o terceiro beneflciário da fiança terá
interesse na continuidade da garantia, justamente porque tal garantia
é formalizada em seu proveito maior.
 Assim sendo, se o fiador pede, em Juízo, sua exoneração da
fiança, o pólo passivo da causa deve ser, imperativamente, ocupado
pelo afiançado e pelo terceiro a quem a garantia aproveita. O art. 47
do CPC é sumamente claro, quando estabelece haver litisconsórcio
necessário sempre que, pela natureza da relação jurídica, a sentença
deverá ser a mesma para todos, porque essa sentença afetará direitos,
quer do afiançado, quer, especialmente, do beneficiário.
 É escorreitamente claro que, procedente a ação, haverá alteração
em direitos de ambos, afiançado e beneficiário. Então, parece também
claro que ambos se devam achar no assento passivo da relação
processual, que pretende desconstituir a relação jurídica" (Ac. un. da
2.a Câm. do TARS, de 20.04.1989, na Ap 188.093.165, rel. Juiz Freitas
Filho; Julgs. TARS 71/153).
 "É inafastável a condição de litisconsorte necessário do
terceiro em cujo nome se acha transcrito o imóvel objeto da revocatória,
eis que a ação põe em risco direto seus interesses. Impõe-se, desse
modo, sua citação, pena de nulidade" (Ac. un. da 2.a Câm. do TARS
de I2.09.1989, na Ap 25.225, rel. Juiz Xavier Vieira; RF 311/176).
 , "É o credor parte legítima passiva na ação que visa a anular
a arrematação, pois, desconstituída esta, a sentença produziráefeitos
Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado
sobre o produto desta arrematação. Também o arrematante
executado devem integrar o pólo passivo, já que o Juiz, pela natu
da relação jurídica, deverá decidir a lide de modo uniforme para tc
as partes que deram causa à penhora e arrematação. Cumpre ao
determinar que o autor promova a citação dos litisconsortes, se
não foi pedida na inicial" (Ac. un. da 7<*-*> Câm. do TARS
08.04.1992, no Ag 192.013.746, rel. Juiz Ariosto Carvalho Cam
Julgs. TARS 83/ 15 3).
 , "Se se reconhece, como proclama unanimemente a melhor
doutrina, a existência de litisconsórcio necessário na hipótese do art.
669, <021> 1.", do CPC, qualquer que seja o regime de bens do 
casamento,
imprescindível se apresenta a intimação do cônjuge do executado, sob
pena de nulidade pleno jure, mais grave que a própria nulidade
absoluta, uma vez que jamais convalesce e é insuscetível de preclusão,
por dizer respeito à própria constituição da relação processual. Em tai$
circunstâncias, a nulidade, hábil a viciar irremediavelmente o processo,
independe de argiiição de eventuais interessados, podendo e devendo
ser apreciada até mesmo de ofício" (Ac. un. da l.a Câm. do TARS de
17.08.1993, no Ag 193.100.617, rel. Juiz Heitor Assis Remonti; RT
704/187).
 , "Cumpre não confundir o litisconsórcio com a intervençâ<*-*>
adesiva. Supõe o litisconsórcio pluralidade de partes, oque não decorre
do conceito de intervenção adesiva, nem está à base dele. No
litisconsórcio há pluralidade de partes; há cumulação subjetiva de
demandas, embora conservada a unidade processual. Há tantas rela-
ções jurídicas processuais quantos sejam os litisconsortes" (Ac. un. da
5.a Câm. do I.o TACivSP de 12.04.1989, no Ag 414.364-6, rel. Juiz
Scarance Fernandes; Julgs. T ACivSP 116/162).
 , "O terceiro só é litisconsorte necessário se, no plano material,
sua presença for indispensável para a perfeição da relação jurídica ou, na
linguagem processual, se a sentença houver de ser uniforme para todas
as partes, sob pena de ineficácia" (Ac. un. da 6 <*-*> Câm. do 2 " TACivSP
de 25.10.1989, na Ap 237.745-8, rel. Juiz Soares Lima; Julgs. T ACivSP
122/224).
 , "A decisão que exclui litisconsorte, por ilegitimidade ad
causam, é de natureza interlocutória, posto que o processo continua
Código de Processo Civil Anotado - Art. 47
em relação às demais partes. Logo, o recurso dela cabível é o agravo
de instrumento, sendo que a interposição de apelação fora do prazo
previsto para o recurso adequado inviabiliza a incidência do princípio
da fungibilidade recursal" (Ac. un. da 4.a Câm. do l.o TACivSP
de 02.10.1990, no Ag 434.339-3, rel. Juiz José Roberto Bedran; RT
674/142).
 , "O litisconsórcio necessário independe de requerimento da
p<*-*>e, podendo ser determinado ex offcio, como deflui do art. 47 do
CpC. O Juiz só não pode impor a formação de litisconsórcio facul-
tati<*-*>o. No entanto, a citação de todos os litisconsortes necessários no
processo é indispensável para a eficácia da sentença, que deverá
decidir a lide de modo uniforme para todas as partes, segundo o artigo
mencionado. A citação, destarte, no caso, é necessária para os fins,
inclusive, do art. 219 do CPC, cabendo realçar que é nulo o processo
em que não foi citado litisconsorte necessário" (Ac. un. da 5 <*-*> Câm.
do 2." TACivSP de 13.11.1990, no Ag 282233/3, rel. Juiz Gildo dos
Santos; Adcoas, 1991, n. 131.685).
 , "Os condôminos podem figurar conjunta ou isoladamente no
pólo passivo da ação renovatória, tanto que a locação tenha sido
contratada por um ou por todos eles, neste caso incidindo a regra do
art. 47, e seu parágrafo único, do CPC" (Ac. un. da 3.8 Câm. do 2."
TACivSP de 11. I 2.1990, no Ag 282.514-4-00, rel. Juiz João Saletti;
Julgs. T ACivSP 130/376).
 "Dá-se o litisconsórcio passivo necessário quando o Juiz tiver
de cl<*-*>cidir a lide de modo uniforme para todas as partes" (Ac. un. da
3.a <*-*><*-*>âm. do 2." TACivSP, de 31.02.1992, na Ap 317.153-6/00, rel. Juiz
Os<*-*><*-*>aldo Breviglieri; RT682/142; JT ACivSP 138/340).
 , "Tratando-se de litisconsórcio ativo, não determinado especi-
ficamente pelo ordenamento jurídico em vigor, não se reconhece
natureza necessária no possível litisconsórcio de locadores em ação de
despejo, podendo esta ser promovida por um só dos locadores contra
o locatário" (Ac. un. da 5 <006> Câm. do 2." TACivSP de 01.07.1992, na
Ap 331.103-0-00, rel. Juiz Ricardo Dip; JT ACivSP 139/371).
 , "Se a nomeação dos bens penhorados não ocorreu propria-
ii<*-*><*-*>i<*-*>te, uma vez que o meirinho só mencionou estar efetuando a
I<*-*><*-*>r<*-*>ilora em razão de `indicação' dos executados, a responsabilidade
Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado
 582
da constrição passou a ser unicamente do credor, que assumiu o risco
de eventualmente estar incidindo sobre bens de terceiros, ao aceitar a
consumação da penhora pelo meirinho, sem a nomeação reáular
 , ,
descabe o pretendido litisconsórcio necessário do devedor Ac
da l0.a Câm. do l." TACivSP de 03.05.1994, no Ag 583.214/0, él,
Juiz Ferraz Nogueira; RT 71I/131).
 "Na ação cautelar, que destina-se a produzir provas contra
inquilino e fiador, impõe-se o chamamento de todos eles, em litiscon-
sórcio necessário, sob pena de tornar-se inócua a prova então obtida
 ,
incapaz de surtir quaisquer efeitos em relação a este último" (Ac. u.
da 2.a Câm. do 2." TACivSP de 10.10.1994, na Ap 413.987-0/00, rel,
Juiz Andreatta Rizzo; JT ACivSP 154/244).
 Art. 48. Salvo disposição em contrário, os
litisconsortes serão considerados, em suas relações com
a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e
omissões de um não prejudicarão nem hene iciarão os
outros.
 1. Quase o mesmo era o texto do art. 89 do Código de 1939: "Art.
89. Salvo disposição em contrário os litisconsortes serão considerados
em suas relações com a parte adversa como litigantes distintos e d9s
atos de um não aproveitarão, nem prejudicarão aos demais".
 2. O artigo conserva a redação com que igurava no projeto,-
53, que é a mesma do Anteprojeto, art. 57.
 Acerca das emendas apresentadas, ver a nota II ao art. 46.
 3. A regra que o texto enuncia é de ser recebida com reservas
É evidente que os elementos de provas trazidos por qualquer do
litisconsortes tanto pode beneficiar como prejudicar os demais.
Casuística
 "Ineficaz é a sentença que homologa transação feita pelas
partes, em ação possessória, sem a presença da esposa demandada
juntamente com o marido, quando o advogado não tinha poderes
especiais para transigir, porquanto, nesse caso, há um litisconsórcio
Código de Processo Civil Anotado - Art. 48
necessário e o ato praticado relativamente à parte adversa, por um dos
litisconsortes sem a presença do outro, não pode prejudicar os interes-
ses destes" (Ac. un. da 1.<*-*> Câm. do TJGO de 30.03.1993, na Ap 30.580-
<*-*>/)RR, rel. Des. Nery da Silva; Ement. Rev. Goiana Jurisp. 008/47).
 , "Sendo cada autor litigante distinto na correlação litisconsor-
cial. a dc:sistência de qualquer ato isolado de um co-autor, ou mesmo
a morte, não afeta a autonomia dos demais" (Ac. un. da S.a Câm. do
TJI<*-*>lG de 28.06.1990, na Ap 63.742, rel. Des. Artur Mafra; Jurisp.
Mi<*-*>i. I 11/93; DJMG de 05.12.1990; Adcoas, 1991, n. 131.570).
 , "Se há vários litisconsortes necessários e apenas um recorre,
este recurso é aproveitado por todos (figura da extensão subjetiva),
quando os interesses são convergentes e os fundamentos de fato e de
direito das defesas são comuns" (Ac. un. das Câms. Cívs. Reuns. do
TJMT de 04.04.1991, no MS 866, rel. Des. Odiles Freitas Souza; Anacs
Forenses-TJMT 70/23).
 , "No litisconsórcio unitário, o recursointerposto por qualquer
dos litisconsortes favorece aos demais, eis que seus interesses são comuns
e não opostos - art. 509 do CPC -, quais sejam os de anular decisâo
imotivada em sessão secreta. Cabimento na execução de julgado, da
extensão de decisão favorável em recurso extraordinário ao litisconsorte
unitário que não recorreu, sobretudo se não publicada a conclusão do
acórdão denegatório da seguraça impetrada, pelo que não havia ainda
para ele decorrido o prazo recursal" (Ac. do OE do TJRJ de 21.09.1989
 ,
no MS 2.397, rel. Des. Synézio de Aquino; RDTJRJ 12/106).
 <*-*> "Quem recebe mandato judicial e não é advogado pode
validamente substabelecê-los a profissional legalmente habilitado a
exercer a advocacia, ou outorgar procuração a quem seja advogado,
mes<*-*>Tio que no mandato recebido não constem poderes específicos para
tanto. Quem tem poderes para representar o outorgante em Juízo, os
tem para constituir procurador habilitado para fazê-lo" (Ac. do 3." Gr.
de C<*-*>ms. Civs. do TJRS de 15.04.1994, no AgRg 594.012.924, rel.
Des. Oswaldo Stefanello; RJTJRS 164/218).
 , "O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos
apruveita, em especial quando se cuida de litisconsórcio unitário de
credores quirografários" (Ac. un. da 4.a Câm. do TJSP de 07.04.1994
 ,
no t<*-*><*-*> 214.772-l, rel. Des. Vianna Cotrim; JTJSP 157/209).
Art. 47 - Código de Processo Civil Anotado
da constrição passou a ser unicamente do credor, que assumiu o risco
de eventualmente estar incidindo sobre bens de terceiros, ao aceitar a
consumação da penhora pelo meirinho, sem a nomeação regular
 ,
descabe o pretendido litisconsórcio necessário do devedor" (Ac. u
 n.
da l0.a Câm. do 1." TACivSP de 03.05.1994, no Ag 583.214/0, rel.
Juiz Ferraz Nogueira; RT 711/131).
 , "Na ação cautelar, que destina-se a produzir provas contra
inQuilino e fiador, impõe-se o chamamento de todos eles, em litiscon-
sórcio necessário, sob pena de tornar-se inócua a prova então obtida,
incapaz de surtir quaisquer efeitos em relação a este último" (Ac. un.
da 2.a Câm. do 2." TACivSP de 10.10.1994, na Ap 413.987-0/00, rel.
Juiz Andreatta Rizzo; JT ACivSP 154/244).
 Art. 48. Salvo disposição em contrário, os
litisconsortes serão considerados, em suas relações com
a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e
omissões de um nãoprejudicarão nem beneficiarão os
outros.
 l. Quase o mesmo era o texto do art. 89 do Código de 1939: "Art.
89. Salvo disposição em contrário os litisconsortes serão considerados
em suas relações com a parte adversa como litigantes distintos e os
atos de um não aproveitarão, nem prejudicarão aos demais".
 2. O artigo conserva a redação com que figurava no projeto, art.
i3, que é a mesma do Anteprojeto, art. 57.
Acerca das emcndas apresentadas, ver a nota II ao art. 46.
 3. A regra que o texto enuncia é de ser recebida com reservas.
É evidente que os elementos de provas trazidos por qual Quer dos
litisconsortes tanto pode beneficiar como prejudicar os demais.
Casuística
 , "Ineficaz é a sentença que homologa transação feita pelas
partes, em ação possessória, sem a presença da esposa demandada
juntamente com o marido, quando o advogado não tinha poderes
especiais para transigir, porquanto, nesse caso, há um litisconsórcio
 Código de Processo Civil Anotado - Art. 48
5<*-*>'
necessário e o ato praticado relativamente à parte adversa, por um dos
litisconsortes sem a presença do outro, não pode prejudicar os interes-
ses destes" (Ac. un. da 1 <*-*> Câm. do TJGO de 30.03.1993, na Ap 30.580-
0/188, rel. Des. Nery da Silva; Ement. Rev. Goiana Jurisp. 008/47).
 , "Sendo cada autor litigante distinto na correlação litisconsor-
cial, a desistência de qualquer ato isolado de um co-autor, ou mesmo
a morte, não afeta a autonomia dos demais" (Ac. un. da 5 <*-*> Câm. do
TJMG de 28.06.1990, na Ap 63.742, rel. Des. Artur Mafra; Jurisp.
Nlüi. 111/93; DJMG de 05.12.1990; Adcoas, 1991, n. 131.570).
 , "Se há vários litisconsortes necessários e apenas um recorre,
este recurso é aproveitado por todos (figura da extensão subjetiva),
quando os interesses são convergentes e os fundamentos de fato e de
direito das defesas são comuns" (Ac. un. das Câms. Cívs. Reuns. do
TJNIT d.e 04.04.1991, no MS 866, rel. Des. Odiles Freitas Souza; Anais
Forei2ses-TJMT 70/23).
 , "No litisconsórcio unitário, o recurso interposto por QuaIQuer
dos litisconsortes favorece aos demais, eis que seus interesses são comuns
e não opostos - art. 509 do CPC -, quais sejam os de anular decisâo
imotivada em sessão secreta. Cabimento na execução de julgado, da
extensão de decisão favorável em recurso extraordinário ao litisconsorte
unitário que não recorreu, sobretudo se não publicada a conclusâo do
acórdão denegatório da seguraça impetrada, pelo que não havia ainda
para ele decorrido o prazo recursal" (Ac. do OE do TJRJ de 21.09.1989,
no MS 2.397, rel. Des. Synézio de AQuino; RDTJRJ 12/106).
 , "Quem recebe mandato judicial e não é advogado pode
validamente substabelecê-los a profissional legalmente habilitado a
exercer a advocacia, ou outorgar procuração a quem seja advogado,
mesmo Que no mandato recebido não constem poderes específicos para
tanto. Quem tem poderes para representar o outorgante em Juízo, os
tem para constituir procurador habilitado para fazê-lo" (Ac. do 3." Gr.
de Câms. Civs. do TJRS de 15.04.1994, no AgRg 594.012.924, rel.
Des. Oswaldo Stefanello; RJTJRS 164/218).
 , "O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos
aproveita, em especial quando se cuida de litisconsóreio unitário de
credores quirografários" (Ac. un. da 4 <*-*> Câm. do TJSP de 07.04.1994
 ,
no Ag 214.772-l, rel. Des. Vianna Cotrim; JTJSP 157/209).
Art. 48 - Código de Processo Civil Anotado
 g4
 <*-*> "A sentença homologatória de acordo não obriga litisconsortes
necessários que não foram citados nem faz coisajulgada em relação a eles,
faltando-lhes interesse de agir para intentar ação anulatória do ato judicial
que encampou mencionada transação" (Ac. da 3 <*-*> Câm. do TAMG de
06.03. I 994, na Ap 164.162-1, rel. Juiz Abreu Leite).
 <*-*> "Em litisconsórcio necessário unitário, a contestação de urn
dos co-réus supre a omissão dos demais, não conduzindo à presunção
de veracidade dos fatos alegados pelo autor, em fidelidade ao princípio
de que os atos benéficos, ao contrário dos atos e omissões prejudicia�s,
estendem seus efeitos a todos os litisconsortes" (Ac. un. da 4.a Câm.
do TAMG de 22.02.1995, na Ap 187.963-6, rel. Juiz Tibagy Sálles;
DJMG de 17.10.1995; ADV, de 17.12.1995, n. 71.976).
 <*-*> "Segundo a regra do art. 48 do CPC, os litisconsottes são
considerados litigantes distintos em relação aos adversos, e os atos e
omissões de um não prejudicam os outros, seguindo-se que não estão
obrigados a aceitar acordo e podem prosseguir na ação e tentar um
pronunciamentojudicial favorável a suas alegações" (Ac. un. da 13 <*-*> Câm.
do l.o TACivSP de 26.09.1990, na Ap 426.310/9, rel. Juiz Nivaldo
Balzano; Adcoas, 1991, n. 133.315).
 <*-*> "A sentença, que exclui um dos litisconsortes passivos da
relação processual não o torna parte ilegítima para o recurso - a<*-*>-ts.
48 e 49 do CPC. E ainda porque os litisconsortes comportam-se
distintamente em suas relações com a parte adversa, não pode um dcles
impedir que o outro celebre com os reclamantes acordo para a solu<*-*> <*-*>lo
do litígio" (Ac. 920/89 do TRT da 7.a R., rel. Juiz Antônio Ferr<*-*><*-*>ira
Lnpes; Synthesis 10-90/245).
 Art. 49. Cada litisconsorte tem o direito de promo-
ver o andamento do processo e todos devem ser intima-
dos dos respectivos atos.
 1. Preceituava o Dec.-lei 1.608, de 1939:"Art. 92. O direito de
promover os atos do processo cabe, indistintamente, a qualquer iios
litisconsortes, quando um deles citar ou intimar a parte contrári<*-*><*-*>.
deverá também citar ou intimar os co-litigantes".
5<*-*>-
 Código de Processo Civil Anotado - Art. 50
 2. Este artigo era o 58 do Anteprojeto, figurou no projeto como
54 e na redação final da Câmara, quando do encaminhamento ao
Senado, era o 51.
Quanto às emendas, ver retro o art. 46.
 3. As intimações deverão ser feitas na pessoa dos respectivos
advogados. Mas serão dispensadas se estes se declararem cientes do
ato, por petição ou cota nos autos.
Casuística
 "No litisconsórcio ativo unitário há interdependência entre os
litisconsortes. Assim a apelação interposta por um aproveita aos
outros" (Ac. un. da S.a Câm. do 1 " TACivSP de 09.05.1995, na Ap
33<*-*>).545, rel. Juiz Marcondes Machado; RT 598/131).
 Seção II
Da assistência
 Art. 50. Pendendo uma causa entre duas ou mais
pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que
a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir
no processo para assisti-la.
 Parágrafo único. A assistência tem lugar em qual-
quer dos tipos de procedimento e em todos os graus da
jurisdição; mas o assistente recebe o processo no estado
em que se encontra.
 l. O Código de 1939 referia-se à assistência num único dispo-
sitiv<*-*> encaixado em capítulo que regulava o litisconsórcio: "Art. 93.
Quando a sentença houver de influir na relação jurídica entre qualquer
das partes e terceiro, este poderá intervir no processo como assistente,
equiparado ao litisconsorte".
 Ao contrário, o Código de Processo Civil e Comercial do Distrito
l<*-*>deral, de 1924, só regulava a assistência (arts. 156 a 162), num
c<*-*><*-*>l<*-*>ítulo especial, sem cuidar do litisconsórcio.
Art. 50 - Código de Processo Civil Anotado
 2. No Anteprojeto, a assistência era regulada no capítulo que
cuidava da "Intervenção de terceiro" e era denominada "Intervenç<*-*>p
adesiva" (arts. 65 a 70). O art. 50 da lei corresponde ao 65 <*-*>
Anteprojeto e ao 55 do projeto, conservada fielmente a redação deste
último.
 3. Trata o dispositivo da assistência simples, enquanto o art. 54
contempla a assistência litisconsorcial, hipótese que o CPC de 1939
englobava no art. 93.
 4. Basta que o terceiro tenha interesse jurídico na sentença
favorável à parte que pretenda assistir para ser admitido. O processa-
mento do pedido é o previsto no art. 51.
 5. Requerida a intervenção, devem ser intimadas as partes par<*-*>
que exercitem, querendo, o direito de impugná-la (art. 51). `
 6. O art. 7." da Lei 6.825, de 1980, admite a intervenção da União
"nas causas em que figurarem, como autores ou réus, os partidos
políticos, excetuadas as da competência da <*-*>ustiça Eleitoral, e as
sociedades de economia mista ou empresas públicas com participação
majoritária federal, bem assim os órgãos autônomos especiais e
fundações criados por lei federal".
 7. A assistência não é admitida nos processo regulados pela Lei
9.099/95, que dispõe sobre os Juízos Especiais Cíveis - art. 10.
Súmula do Tribunal Superior do Trabalho
 N. 82 - A intervenção assistencial, simples ou adesiva, só é
admissível se demonstrado o interesse jurídico e não o meramente
econômico perante a Justiça onde é postulada.
Casuística
 <*-*> "Para verificar a existência de interesse jurídico de terceiro
para intervir no processo como assistente de uma das partes há de
partir-se da hipótese de vitória da parte contrária para indagar se dela
adviria prejuízo juridicamente relevante" (Ac. un. do STF em sessão
plenária de 05.09.1990, no MS 21.059-1-RJ, rel. Min. Sepúlveda
Pertence; RF 317/213; RT669/215; DJ de 19.10.1990; RTJ 133/653).
 <*-*> "O processo de controle normativo abstrato instaurado peran-
te o Supremo Tribunal Federal não admite a intervenção assistencial
g- Código de Processo Civil Anotado - Art. 50
d<*-*> <*-*><*-*>,<*-*>,<*-*>.iros. Simples juntada, por linha, de peças documentais apre-
sentadas por órgão estatal que, sem integrar a relação processual, agiu,
em sede de ação direta de inconstitucionalidade, como colaborador
infornl<*-*>il da Corte - amicus curiae - situação que não configura,
tecni<*-*><*-*>:l;nente, hipótese de intervenção ad coadjuvandum" (Ac. un. do
STF <*-*> ;<*-*> ;. sessão plenária de 01.08.1994, em AgRg em ADln 748-4-RS,
rel. I<*-*>lin. Celso de Mello; DJ de 18.11.1994; RT 715/309).
 , "Para verificar a existência de interesse jurídico de terceiro
par<*-*><*-*> iricervir no processo como assistente de uma das partes há de
partil,<*-*> da hipótese de vitória da parte contrária para indagar se dela
ádviri<*-*>l prejuízo juridicamente relevante" (Ac. un. do STF em sessão
<*-*>len<*-*>íci<*-*>c de 05.09.19<*-*>3, no MS 21.059-I-RJ, rel. Min. Sepúlveda
 erte,i<*-*><*-*>; RF 317/213.
 "As pessoas jurídicas são representadas, ativa e passivamen-
te, por quem os respectivos estatutos designarem ou, não os
designando, por seus diretores - arts. 12 do CC e 12, VI, do CPC.
A citação realizada em pessoa sem poderes de representação da
pe;.oa jurídica ré é inválida, nos termos do art. 215 do CPC,
a`<*-*>r<*-*>dindo o contraditório e o devido processo legal, uma vez que
efeiuada ao arrepio do sistema legal" (Ac. un. da 4.a T. do STJ no
RE<*-*>p 35.227-RJ, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira; DJ de
23.U9.1996; Adcoas, de 10.02.1997, n. 815281-0).
 "A União não é litisconsorte necessária das autarquias fede-
rais nos mandados de segurança, não tendo, por conseqüência, legi-
timidade para interpor recursos nas respectivas ações. A União não
pode intervir nos mandados de segurança como assistente das autar-
qui<*-*>is federais, pois não cabe assistência em wrct" (Ac. un. da 6.a T.
dc<*-*> <*-*><*-*>TJ de 28.02.1996, no REsp 38.867-RJ, rel. Min. Adhemar Maciel;
DJ de 13.05.1996; JSTJ/l RFs 86/84).
 "A intervenção no processo como assistente simples é facul-
dad<*-*> da parte. Se esta manifesta desinteresse, não há como compeli-
la <*-*><*-*> intervir no processo" (Ac. un. da 3.a T. do TRF da l.a R., no Ag
9?.U1.045875-MG, rel. Juiz Vicente Leal; DJ de 15.10.1992; ADV,
1993, n. 60.897).
 "Em qualquer ação proposta pelo sindicato como substituto
pr<*-*><*-*>cessual, todos os substituídos serão individualizados na petição
Art. 50 - Código de Processo Civil Anotado g<*-*>g <*-*> Código de Processo Civil Anotado - Art. 50
 ,
inicial e, para o início da execução, devidamente identificados, pelo
número da carteira de trabalho e previdência social ou de qualquer
documento de identidade. É lícito aos substitutos integrar a lide como
assistente litisconsorcial, acordar, transigir e renunciar, independente-
mente de autorização ou anuência do substituto" (Ac. da 2.a T. do TRF
da 5.a R. de 23.06.1994, na Ap. 30.494-RN, rel. desig. Juiz José
Delgado; RePro 78/327).
 "... A companheira, hoje, é equiparada à esposa legítima,
por força até de dispositivo constitucional, que ora se aplica,
indeferido o princípio no art. 226, <021> 3.", da nova CF, que 
reconhece
a união estável entre o homem e a mulher, no sentido da família,
para a proteção do Estado. Se assim é, a companheira, que vinha
merecendo das leis previdenciárias a proteção, que ora se lhe quer
recusar, hoje ascende à categoria da esposa à qual se equipara por
princípio constitucional. Dinte disso, seu interesse e legitimidade para
intervir em processo de interdição do_companheiro está mais do que
evidenciado. '
 Como se isso não bastasse, é procuradora dele, por ele nomeada
para tratar de seus interesses e negócios, além de ter sido, ainda,
nomeada em testamento sua testamenteirae herdeira, como se vê dos
docs. de fls.15 e 31- art. 50 CPC" (AF. un. da 2.a Câm. do TJRJ de
25.10.1988, na Ap 3570/88, rela. Desa. Maria Stella Rodrigues;
RDTJRJ 6/154).
 "Em processo de execução é incabível a assistência" (Ac. un. do
4 " Gr. de Câms. do TJRJ, no MS 699/88, rel. Des. Barbosa Moreira;
Adcoas,1992, n. 135.651).
 "Em se tratando de assistência simples, essa intervenção
deverá fundar-se no interesse jurídico que tenha o terceiro, em que a
sentença seja favorável à parte assistida por ele" (Ac. un. da 4.8 Câm.
do TJSC de 28.04.I994, no Ag 8.648, rel. Des. Francisco Borges;
Jurisp. Cat. 72/443).
 i "O terceiro, ao intervir no processo na qualidade de assistente,
nâo formula pedido algum em prol de direito seu. Torna-se sujeito do
processo, mas não se toma parte" (Ac. un. da 1 <*-*> Câm. do TJSP de
31.08.1993, no Ag 198.974-l, rel. Des. Renan Lotufo; JTJSP 151/103).
 , "Para verificar a existência de interesse jurídico de terce�ro
para intervir no processo como assistente de uma das partes, há de
 artir-se da hipótese de que da vitória da parte contrária lhe
sobrevenha prejuízo juridicamente relevante" (Ac. un. da l0.a Câm.
do TTSP de 10.02.1994, no Ag 227.844-2, rel. Des. Paulo Franco;
<*-*>Tl.Sl' 156/214).
 , "Em se tratando de execução, em que inexiste o contraditório
e, pt<*-*><*-*>tanto, sentença favorável a uma das partes, descabe o pedido de
assiscência formulado com base no parágrafo único do art. 50 do CPC"
 g
Ac. icn. da 2. Câm. do TACivRJ, no A 537, rel. Juiz Carvalho Lima;
Adcocis, 1992, n. 138.332).
 r "... Por ter lavrado a escritura pública cuja falsidade está sendo
discu<*-*>ida, o agravante poderia intervir na relação processual como
assistente, nos termos do art. 50 do CPC. Em conseqüência, apesar de
ter-s<*-*> conservado de fora até a sentença, tem legitimidade e interesse
para recorrer, como terceiro prejudicado, já que poderá sofrer ação
reflexa sobre direito seu. Com efeito, ao proclamar a falsidade, o douto
Juiz sentenciante determinou a instauração de providências disciplina-
res e criminais contra o agravante, que também poderá vir a ser
responsabilizado civilmente, `ante à forçosa participação, na falsifica-
ção <*-*>la escritura' (fl. 47).
 <*-*>?arece evidente, portanto, que a decisâo lhe causou prejuízo,
<*-*>cinil<*-*><*-*> que por via reflexa. Daí a sua legitimidade para recorrer como
tercc<*-*>:ro prejudicado.
 i<*-*>á correspondência entre o recurso de terceiro prejudicado e a
int<*-*>c,enção de terceiro no processo.
 Por isso, dá-se provimento ao agravo para o fim de receber, no
duplo efeito, a apelação interposta, ordenando-se o seu processamento,
na V<*-*>.cra de origem, como de direito" (Ac. un. da 3 <*-*> Câm. do TACivRJ
de Olí.04.1989, no Ag 363/89, rel. Juiz Gabriel Cúrcio da Fonseca; RF
3? 1/ ! 98).
 r "Em se tratando de ação de execução, em que inexiste o
contc-aditório, e, portanto, sentença favorável a uma das partes, descabe
o peilido de assistência, formulado com base no parágrafo único, do
art. <*-*>0, do CPC" (Ac. un. da 2.a Câm. do TACivRJ de 25.06.1992, no
Ag <*-*>37/92, rel. Juiz Nilton Mondêgo; Arqs. TARJ 18/196).
Art. 50 - Código de Processo Civil Anotado
 "Ao fiador, embora não seja parte na ação revisional de
aluguel, deve ser dada ciência da propositura da ação, pois ele tem
direito de comparecer aos autos, como assistente do locatário, pois a
sentença poderá lhe interessar" (Ac. un. da 8.a Câm. do 2." TACivSP
de 20.02.1992, no Ag 342.432-0-00, rel. Juiz Milton Gordo; JT A CivSP
135/272).
 "Sempre que o terceiro seja titular de uma relação j<*-*><*-*>rídica
cuja consistência prática ou econômica dependa da pretensão de uma
das partes no processo, ele deve ser admitido a intervir na causa para
atuar no sentido de que a sentença seja favorável à pretensão da parte
a que aderiu. Não se trata, evidentemente, de interesse prático ou
econômico, que não legitima a intervenção. Deve existir uma relação
jurídica entre o terceiro e a parte cuja consistência prática ou econô-
mica dependa da pretensão dessa parte, na lide, e possa ser afetada pela
decisão da causa" (Ac. un. da 4 <*-*> Câm. do 2." TACivSP de 16.12.1992
 ,
na Ap 358.675/5-00, rel. Juiz Amaral Vieira; Adcoas, 1993, n.
139.748).
 "Em sendo o pedido de assistência simples, deve o terceiro
ter interesse jurídico no sentido de que a sentença seja favorável ao
assistido" (Ac. un. da 7.a Câm. do 2 " TACivSP de 01.06.1993, no Ag
383.663/3-00, rel. Juiz Garndo de Paula; JT ACivSP 145/230).
 "O embutimento da oposição e seus reflexos na delnanda
principal determina que o valor da causa naquela deve ser igual ao da
ação onde a intervenção é admitida, independentemente do lançamento
fiscal incidente sobre a propriedade objeto da disputajudicial" (Ac. un.
da 7.a Câm. do 2." TACivSP de 15.06.1993, no Ag 385.429/9-00, rel.
Juiz Demóstenes Braga; JT ACivSP 145/277).
 "O interesse que autoriza a intervenção não é aquele de fato
 ,
de caráter prático, econômico, moral ou afetivo, mas o jurídico,
significando com isso que a eficácia da sentença a ser proferida possa
refletir-se a benefício ou em prejuízo do interveniente, afetando a
relação jurídica de que participe. É preciso, ainda, que o interveniente
demonstre o nexo de interdependência entre o interesse de intervir
e a relação jurídica submetida à apreciação judicial" (Ac. un. da 4 <*-*>
Câm. do 2.o TACivSP de 14.05.1996, no Ag 460.953-00/0 rel. Juiz
 ,
Mariano Siqueira; RT 732/309).
 Código de Processo Civil Anotado - Art. 51
59
 Art. 51. Não havendo impugnação dentro de 5
(cinco) dias, o pedido do assistente será deferido. Se
qualquer das partes alegar, no entanto, que falece ao
assistente interesse jurídico para intervir a bem do
assistido, o juiz:
 I - determinará, sem suspensão do processo, o
desentranhamento da petiçâo e da impugnaçâo, a fim
de serem autuadas em apenso;
II - autorizará a produção de provas;
III - decidirá, dentro de 5 (cinco) dias, o incidente.
 1. A lei anterior não continha regra semelhante, nada dispondo
acerca da impugnação ao pedido interveniente.
 2. Sem que emendas se oferecessem na Câmara - salvo a referida
em nota ao art. 46, retro - ou fossem aprovadas pelo Senado, o texto
do art. 56 do projeto, exatamente igual ao do art. 66 do Anteprojeto,
tornnu-se norma legal.
 Segundo proposta da Comissâo Revisora, desacolhida, a matéria
seria trata em parágrafo ao artigo anterior, nestes termos:
 "Parágrafo único. Requerida a intervenção assistencial, as partes
terão o prazo comum de três (3) dias para se pronunciarem sobre o
pedido, sempre que possível sem prejuízo do andamento do processo,
decidindo o Juiz em seguida".
 3. Requerida a intervenção pelo assistente, o Juiz, de ofício,
determinará a intervenção dos autores e dos réus para dizerem do
pedido de assistência. Não havendo impugnação, o pedido será
deferido. Se impugnado o pedido, o incidente será processado em
apartado, decidindo o Juiz a fmal.
 4. O prazo fixado no inc. II é contado da conclusão dos autos ao
Juiz. após a instrução, se houver. Vale apenas como recomendação,
já que nenhuma conseqüência advirá de sua não observância.
 5. As decisões do Juiz, quer indeferindo liminarmente o pedido,
quer resolvendo sobre provas, quer admitindo ou não, a final, a
assistência, desaflam o recurso de agravo de instrumento (art. 522).
Art. 51 - Código de Processo Civil Anotado
Casuística
 "Assistência. Não pode o Juiz indeferir a assistência sem
ouvir as partes, conforme prescreve o art. 51 do CPC" (Ac. un.
da S.a Câm. do TACivRJ de 03.11.1993, no Ag 1.261/93, rel.
Juiz Pontes de Almeida; Arqs. TARJ I9/219).
 Art.52. O assistente atuará como auxiliar da parte
principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á
aos mesmos ônus processuais que o assistido.
 Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assis-
tente será considerado seu gestor de negócios.
 l. Não encerra o Código de 1939 qualquer disposição igual ou
semelhante.
 2. Sem qualquer alteração, o art. 67 e seu parágrafo único do
Anteprojeto passaram a constituir o art. 57 e seu parágrafo único do
projeto encaminhado ao Congresso Nacional e se converteram no art.
62 e seu parágrafo único do novo texto codificado.
 3. Parece-nos que melhor fora falar em parte assistida, em vez
de parte principal, o que leva a admitir seja o assistente parte também,
o que nâo é exato, tanto que a assistência se extingue se o assistido
reconhece a procedência do pedido, desiste da ação, transige ou dá
causa à extinção do processo (art. 53).
 4. Cabe ao assistente praticar atos processuais, tais como atacar
e defender, articular fatos, juntar provas e mesmo recorrer. Mas, como
auxiliar do assistido, não pode formular pedido próprio e autônomo.
E, não sendo parte na relação processual, não pode sofrer os efeitos
da condenação, a não ser no que concerne aos ônus processuais.
 5. Considerado o assistente como gestor de negócios do assistido,
será de observar-se o disposto no art. 1.331 et seq. do CC.
Casuística
 "O CPC não é subsidiário do procedimento do mandado de
segurança, a este se aplicando, como proposições basilares e diretoras,
 Código de Processo Civil Anotado - Art. 52
5
os princípios gerais do Processo Civil. É incabível agravo de instru-
mento em processo de ação de segurança, interposto com base no art.
522 do CPC, porquanto os recursos cabíveis, em primeira instância,
são os previstos nos arts. 8 " e 12 da Lei 1.533/51" (Ac. da 1 <*-*> T. do
STJ no REsp 9206-0-AM, rel. Min. Demócrito Reinaldo; DJ de
0g.03.l993; ADV, 1993, n. 61.599).
 "O assistente ingressa no processo para auxiliar a parte
principal, e sujeita-se aos mesmos ônus processuais que o assistido-
art. 5? do CPC. Se o assistido não requereu purgação de mora, mesm•
porque este direito já estava précluso, não cabe ao assistente fazê-lo
após a prolação da sentença. O assistente apenas ajuda a parte
principal, não podendo convalecer situação processual preclusa, para
poder purgar a mora. Entre um e outro - assistente e litisconsorte
ulterior - há diferença. É que um postula para ajudar o assistido,
enquanto outro o faz, pleiteando direito próprio" (Ac. un. da 16 <006> Câm.
do TJSP de 28.03.1990, na Ap 154.400-2, rel. Des. Bueno Magano;
RT I?6/166).
 "A intervenção do assistente só afasta os efeitos da revelia, se
a contestação do assistente for apresentada no prazo legal. A resposta
tardia do assistente, simples ou litisconsorcial, jamais teria o condão
de elidir a revelia da assistida" (Ac. un. da 3 <*-*> Câm. do TJSP de
05.04.1995, na Ap 253.170-2/3, rel. Des. Pereira Calças; RDC74/209).
 "O sublocatário é mero assistente processual do locatário e
 ,
intimado regularmente, sua atuação está limitada à adesão aos interes-
ses jurídicos do assistido" (Ac. un. da 3.a Câm. do TAMG de
06.08.1991, na Ap 112.714-2, rel. Juiz Abreu Leite).
 "Não comporta admissibilidade a denunciação da lide for-
mulada pela assistente simples, que não é parte e, portanto, não está
sujeita a perder a demanda. Mera coadjuvante da parte, contra quem
foi deduzida a lide, os poderes que o art. 52 do CPC lhe confere são
apenas aqueles inerentes à assistida. Logo, comportável só seria a
litisdenunciação promovida no interesse direto desta" (Ac. un. da 1 <006>
Câm. do TACivRJ de 22.11.1988, no Ag 83.315, rel. Juiz Laerson
Mauro; Arqs. TARJ 11/147; RT671/181).
 "Simples interveniência de terceiro como assistente, não o
qualifica diretamente como parte; há tumulto processual no reco-
Art. 52 - Código de Processo Civil Anotado
nhecimento direto na sentença dessa qualidade" (Ac. un. da 2.a Câm.
do 2." TACivSP de 23.08.1989, na Ap 244.860-2, rel. Juiz Oscarino
Moeller; Julgs. T ACivSP 123/219).
 Art. 53. A assistência não obsta a que a parte
principal reconheça a procedência do pedido, desista da
ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em
que, terminando o processo, cessa a intervenção do
assistente.
1. Omisso a respeito, o Dec.-lei 1.608, de 1939.
 2. A redação que o texto legal ostenta é a mesma do art. 58 do
projeto, que repetiu o art. 68 do Anteprojeto. Não foi alvo de emendas
no Congresso.
 3. A posição do assistente é secundária, eis que não é ele titular
do direito em disputa. Por isso mesmo, não pode ele obstar que o
assistido confesse o pedido, desista da ação ou transija com a parte
contrária. Em tais hipóteses, o Juiz declarará extinto o processo, com
ou sem julgamento do mérito, sem que possa impedi-lo o assistente,
a quem só restará, se o entender conveniente, ingressar em Juízo,
deduzindo as pretensões que tiver.
 4. Aquele que ingressa no feito na qualidade de assistente, como,
por exemplo, o adquirente - art. 42, <021> 2." -, não pode impedir 
que o
assistido transija com a parte contrária.
Casuística
 "Na assistência simples, como na hipótese, o assistente não
poderá, sozinho, prosseguir na ação principal em substituição ao assis-
tido que dela desistiu, por isso mesmo é que, como disposto na parte final
do art. 53 do CPC, terminando o processo, cessa a intervenção do
assistente" (Ac. un. da 4.a T. do STJ de 22.10.1996, no REsp 37.306-SP,
rel. Min. César Asfor Rocha; DJ de 16.12.1996; JSTJ/7'RFs 94/92 ; RSTJ
93/290; ADV Jurisp. de 06.04.1997, n. 77.850).
 "O assistente simples não pode impedir que as partes
transijam ou desistam da ação e se extinga o processo, nem mesmo
 Código de Processo Civil Anotado - Art. 54
pr<*-*>tender o prosseguimento da mesma relação processual contra os
liti<*-*>antes. Transigindo ou desistindo da ação, o assistido cessa a
assistência" (Ac. un. da 4.a Câm. do TACivRJ na Ap 4.674, rela.
Ju<*-*>za llariana Pereira Nunes; Adcoas, de 30.06.1996, n. 815.030-2).
 , "A assistência simples somente subsiste enquanto o processo
tramita, findando essa forma de intervenção de terceiro com o término
do feito, uma vez que o assistente apenas auxilia a parte, em cuja
vitória tem interesse jurídico" (Ac. un. da 7.a Câm. do 2 " TACivSP
de 25.09.1990, na Ap 275.346-6, rel. Juiz Gildo dos Santos; RT 664/
115; RePro 75/284; Julgs. T ACivSP 126/385).
 "O assistente simples, como nada pleiteia para si na lide, não
é l,ac-tc e, por isso, não tem legitimidade para recorrer" (Ac. 136/89
 a
do TIZ<*-*>T da 16. R., rela. Juíza Amélia Coelho; DJMA de 23.10.1989;
Si<*-*>iirlic<*-*>.scs 10-90/239).
 Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte prin-
cipal o assistente, toda vez que a sentença houver de
influir na relação jurídica entre ele e o adversário do
assistido.
 Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litiscon-
sorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugna-
ção e julgamento do incidente, o disposto no art. 51.
 1. A admissão de terceiro no processo, como assistente equipa-
rado ao litisconsorte, é regulada pelo art. 93 do Código de 1939.
 2. Não sofreu alteração, nesse ponto, o projeto - art. 59 e
parágrafo único que conservara a redação do anteprojeto e art. 69,
parágrafo único -, eis que a Câmara rejeitou a Emenda 17, apresentada
pelo relator-geral da Comissão, que mandava suprimir o dispositivo,
como já o fizera a Comissão Revisora do Anteprojeto.
 3. A assistência é dita litisconsorcial quando o interesse que move
o assistente é direito e imediato, de tal sorte que poderia ele,
legiticnamente, discuti-lo sozinho, intentando a ação ourespondendo
aos seus termos. Se o interesse do assistente é indireto, ou imediato,
porém jurídico, e não simplesmente econômico, a assistência é apenas
adesiva.
<*-*>rrt. 54 - Código de Processo Civil Anotado
 4. Se o assistido desistir, confessar ou transigir, poderá
assistente litisconsorcial prosseguir na defesa de seu direito, por i<*-*><*-*>
que, nessa assistência, o direito em litígio pertence tanto ao assistente
como ao assistido.
Casuística
 "O exame da prova distingue-se do critério de valorização
prova. O primeiro versa sobre mera questão de fato, o segundo, '
contrário, sobre questão de direito. O Juiz desce ao exame da pro
quanto tem de considerar os fatos, fundado nos quais declara a von
da lei, que se concretizou no momento em que ocorreu a incerteza, <*-*>
ameaça ou a violação do direito. Quando o Juiz sobe à verificação da
existência ou não da norma abstrata da lei, a questão é de direito" (Ac.<*-*>
un. da l.a T. do STF de 16.03.1984, no RE 99.590-MG, rel.
Alfredo Buzaid; RTJ 113/241 ).
 "Legitimado o espólio para propor a ação, extinto o process
do inventário, legitima-se o herdeiro do acervo hereditário - direit <*-*>
e ações - para a assistência litisconsorcial na demanda pendentC;
enquanto não houver o pro diviso, podendo defender o seu direito,
ainda que o assistido omita-se de suas obrigações processuais. A
hipótese de oposição à assistência ou efetiva contrariedade não
obstaculiza a intervenção processual do assistente" (Ac. un. da l.a T.
do STJ de 17.10.1996, nos REsps 76.970 e 79.906-SP, rel. Min. Milton
Luiz Pereira; DJ de 25.11.1996; RT 737/203; RSTJ 93/77).
 "O comprador do imóvel, devidamente escriturado mas sem
registro imobiliário, tem legitimidade para ingressar na ação de
usucapião a ftm de atuar, como litisconsorte ou assistente litisconsor-
cial, ao lado do antigo titular em nome de quem ainda se ache
registrado o imóvel, em defesa dos seus direitos, pois, em caso de
procedência, a lide lhe afetará diretamente, visto que a sentença
proferida entre partes originárias estende os seus efeitos ao adquirente.
Não provada a posse vintenázia com animus domini, impõe-se a
improcedência da ação de usucapião extraordinária" (Ac. un. da 3 <006> Câm.
do TJGO de 21.06.1994, na Ap 30.627-0/188, rel. Des. Charife Oscar
Abrão; Adcoas, de 30.09.1994, n. 144.945).
 "O herdeiro tem qualidade para intervir como assistente
litisconsorcial na causa em que o espólio é representado por inven-
Código de Processo Civil Anotado - Art. 54
<*-*>eriante, por possuir, além de simples interesse, um direito a justificar
gua admissã.o nos autos, na forma do disposto no art. 54 do CPC" (Ac.
an. da 5.a Câm. do TJRJ, no Ag 1.613/94, rel. Des. Miguel Pachá<*-*>
 ,
ADV, de 26.11.1995, n. 71.695).
 , "A assistência litisconsorcial ocorre quando a sentença
influirá na relaçâo jurídica entre o assistente e parte contrária ao
assistido, ou quando o assistente é também co-titular do direito
pleiteado pelo assistido. Tal inocorre quando funcionários objetivam
o litisconsórcio ativo em ação proposta por outros, alegando serem
os I<*-*>iesmos os seus direitos perante o Estado" (Ac. da 4.a Câm. do
TJSC de 15.08.1991, no Ag 6.015, rel. Des. Alcides Aguiar; Jurcsp.
Cnt. 69/377).
 <*-*> "A interpretação do art. 42 do CPC não pode ser feita isolada-
mente, de tal forma que se estabeleça uma negativa simpliciter, em
dissonância com a inteligência do <021> 2.". Aqui realmente 
estabelece a lei
uma válvula, assegurando a intervenção no processo do terceiro como
assistente ao `alienante ou cedente'. É de se indagar, posto importante
para o desate, se a assistência de que fala o CPC seria a litisconsorcial
óu a simples ouadjuvandum tantum. A lei, desenganadamente, completa
o sentido impondo os efeitos da sentença ou ao adquirente ou ao
cessionário - <021> 3.". Assim, é de se concluir que a assistência 
referida é
a litisconsorcial, figurando os terceiros, no caso, como partes - adquirentes
ou cessionários. É o magistério sempre oportuno de Celso Agrícola
Barbi para quem `no caso de alienação do direito, na verdade, esse direito
já é do assistente. Daí a conveniência em ser o assistente, que ingressou
nessa qualidade, por haver adquirido o objeto do litígio, considerado
litisconsorcial, porque aí passa a ser considerado litisconsorte, isto é,
parte, na forma do art. 54' - cf. Comentários ao Código de Processo
Civil I/254, t. I. No mesmo sentido a lição de Arruda Alvim que assevera
tratar-se de `assistência litisconsorcial' - art. 54 - e não assistência
simples - art. 50 - cf. Código de Processo Civil Comentado II/323" (Ac.
un. da 1 <*-*> Câm. do TJSP de 28.11.1989, no Ag 151.656-2, rel. Des.
Minhoto Junior; RJTJSP 123/238).
 <*-*> "Inadmissível a assistência litisconsorcial com base no art. 54
do CPC se inexistente influência da sentença na relação jurídica
litigiosa entre o adversário da parte principal e o pretenso assistente,
tendo em vista se tratar de demandas que não envolvem as mesmas
Art. 54 - Código de Processo Civil Anotado 598<*-*> 59<*-*>% Código de Processo Civil Anotado - Art. 55
partes e estão afetas a Tribunais de países diversos. Ou seja, se incorfe
influência da sentença sobre o destino das relações jurídicas discutidas
em circunstâncias diversas" (Ac. un. da 9 <*-*> Câm. do TJSP de 19.04.1990,
no Ag 157.516-2, rel. Des. Lair Loureiro; RT 656/99).
 "É inadmissível a intervenção do sublocatário no processo, na
qualidade de assistente-litisconsorcial, se, por força da regra prescrita
no <021> 2." do art. 1202 do CC, nenhum vínculo se estabelece entre 
ele
o locador" (Ac. un. da 4.a Câm. do TACivRJ de 14.11.1990, no Ag
393/90, rel. Juiz Carlos Ferrari; Arqs. TARJ 15/155).
 "Na ação em que o espólio, representado pela inventariante é
parte, terá o herdeiro legitimidade para intervir na qualidade de assistente
litisconsorcial" (Ac. un. da 8.a Câm. do 2." TACivSP de 05.08.1993, no
Ag 382.885/4-00, rel. Juiz Cintra Pereira; JT ACivSP 145/207).
 "O agravante figura como réu em ação que lhe foi proposta
e, tendo denunciado à lide, mostra-se inconformado com o deferimento
de prazo em dobro para contestar - art.191- em relação à denunciada
à lide. Alega-se não haver prova de serem representados por procura-
dores diversos e que o pedido só ocorreu após o prazo simples para
a contestação. No entanto, a petição e a contestação da litisdenunciada
estão subscritas por outro ilustre advogado, segundo os traslados
constantes do instrumento. Ademais, o pedido após o prazo simples
para contestação, desde que deferido, como ocorreu, não acarreta a
revelia. O fato também de não ter sido juntada procuração desde logo
não pode inviabilizar o prazo em dobro por si só, já que, em tal
circunstância, a lei processual prevê também prazo específico para
regularização. Por fim, claro que, surgindo essa nova circunstância
apoiada no art. 191, aquele original prazo para contestar em 15 dias,
constante do mandado de citação, já não prevalece. É que, àquelas
alturas, não se sabia se ocorreria ou não essa hipótese do art.191. Aliás,
em caso semelhante, pronunciou-se o TJ sobre o cabimento de prazo
em dobro na litisdenunciação: `A sistemática do Código permite,
portanto, concluir ser genérica a referência a litisconsorte do art. 191.
Irrelevante a distinção doutrinária entre litisconsorte e denunciação da
lide na interpretação desse dispositivo do CPC. Daí os comentadores
do Código sustentarem ser aplicável a regra a qualquer litisconsórcio
- cf. Sérgio Fadel, in Código de Processo Civil Comentado 1/301.
Assim também entende Moniz de Aragão que anota: `para perfeita
compreensão do texto é necessário analisar alguns de seus aspectos. O
primeirodi<*-*> respeito ao emprego do vocábulo litisconsorte, dando idéia
de que soménte nos casos específicos de litisconsórcio o prazo poderá
ser elevado. Mas não é bem assim. Aplica-se o mesmo princípio ao
assistente - art. 54 -, aos opostos -, menos para a contestação - art.
57 -, ao denunciado - arts. 74 e 75, inc. I -, cf. Comentários ao Código
de Processo Civil II/119. O exame sistemático do Código não deixa
dúvida que a expressão litisconsórcio no art.191 tem sentido genérico.
No caso de denunciação da lide, portanto, aplica-se aquela regra e o
prazo para a apelação, não sendo o mesmo o advogado do denunciado
e denunciante, deve ser contado em dobro' - RJTJSP 113/384. Fica
 ,
assim, mantida a respeitável decisão a quo" (Ac. un. da 5.a Câm. Esp.
do l." TACivSP de 16.05.1995, na Ap 551.942-2, rel. Juiz Castilho
Barbosa; T J A CivSP 156/32).
 Art. 55. Transitada em julgado a sentença, na
causa que interveio o assistente, este não poderá, em
processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo
se alegar e provar que:
 I - pelo estado em que recebera processo, ou
pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de
produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
 II - desconhecia a existência de alegações ou de
provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se
valeu.
 1. O Código de 1939 era omisso a respeito. O Código do Distrito
 p , , q "
Federal de 1924, dis unha no art. 161 ue o assistente em caso
algum fica inibido de formular o seu pedido diretamente, em ação
própria".
 2. A matéria enconcrava-se no art. 70 do Anteprojeto e 60 do
projeto, com a mesma redação com que apareceu na redação final dada
pela Câmara dos Deputados, antes do envio ao Senado Federal. A única
diferença que há entre este último trabalho e o texto sancionado está
em que, enquanto este último coloca a conjunção "que" após a palavra
"provar", no caput, aquele colocava dois pontos (:) depois da palavra
"provar' e repetia a conjunção nos dois incisos do artigo.
T
Capítulo VI
DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
 Seção I
Da oposição
 Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a
coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu,
poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição
contra ambos.
 1. O Código unitário de 1939 estatuía: "Art.102. Quando terceiro
ae julgar com direito, em todo ou em parte, ao objeto da causa, poderá
intervir no processo para excluir o autor e réu '.
 ,
 Anteriormente, regiam a matéria o art.163 do Código do Distrito
Federal o art. 83 do de São Paulo, o 229 do de Minas Gerais, o g4
do Rio ,Grande do Sul, o 11 da Bahia, o I .201 do Estado do Rio de
 i
Janeiro, o 40 do de Pernanbuco,159 do Ceará, o 141 do Espírito Santo,,
e o 639 do de Santa Catarina.
 O Regulamento 737 dispunha: "Art. 118. Oposição é a ação do
terceiro que intervém no processo para excluir o autor e réu.
 "
 2. Exibe o texto legal a redação mesma do projeto, art. 61,:
diferente da do Anteprojeto, art. 59, apenas no ponto em que este
possibilitava a oposição mesmo após proferida a sentença e enquanto
esta não passasse em julgado.
Não foram oferecidas emendas ao projeto.
 No entender da Comissão Revisora do Anteprojeto, melhor fora
disciplinar a matéria assim: "Art. Quem pretender, no todo ou em
parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá,
até a conclusão dos autos para saneamento do processo, oferecer
oposição contra ambos. Parágrafo único. O pedido ajuizado pelo
Código de Processo Civil Anotado - Art. 56
t<*-*>r.<*-*>:<*-*><*-*><*-*>iro depois desse momento, embora distribuído por dependência,
seríi processado autonomamente e em caso algum retardará o anda-
n,ento do processo originário".
 3. O Código abriu, aqui, capítulo especial para cuidar da inter-
venção de terceiros. Entretanto, no capítulo anterior, já considerou o
assistente como terceiro que intervém no processo (art. 50).
 4. A oposição pode ser parcial, isto é, pode o opoente pretender
excluir as pretensões do autor e do réu apenas com relação a parte dos
pedidos ou dos objetos da lide.
 5. Entendemos admissível a oposição em qualquer tipo de
procedimento, exceto na execução fundada em título judicial, dado que
a sentença proferida no processo de conhecimento terá encerrado a
oportunidade de sua manifestação. Na execução fundada em título
extrajudicial, se não houver embargos, será difícil fixar esse momento.
Esta é mais uma razão a impor a necessidade de uma decisão após
decorrido o prazo para os embargos do devedor, para apuração das
condições da ação e fixação dos honorários do advogado do credor.
Casuística
 "Proposta a ação de anulação da conflssão de dívida contra
o primitivo credor, o cessionário deste, que vem a Juízo sustentar a
validade do título, é um assistente do cedente, não um opoente" (Ac.
un. da 4.a T. do STJ de 29.11.1994, no REsp 47.142-7-MG, rel. Min.
Ruy Rosado de Aguiar; RSTJ 74l338).
 "A oposição só pode ser deduzida por terceiro, isto é, por quem
não seja parte no processo" (Ac. un. da 2 <*-*> Câm. do TJAL de 08.09.1993,
na Ap 10.359, rel. Des. Gerson Omena Bezerra; RT 707/122).
 "Na açâo expropriatória não cabe oposição ajuizada por
pessoa física, porquanto esta não poderá excluir o expropriante, nem
<*-*>ravar discussão em torno da legitimidade para receber o preço;
pairando dúvida a respeito do domínio, os interessados devem propor
<*-*> disputa em ação própria" (Ac. un. 7.619 da 4.a Câm. do TJPR de
I9.02.1992, na Ap 18.943-5, rel. Des. Troiano Netto).
 "A ação incidental de oposição só tem cabimento quando
opoente pretenda, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre
Art. 56 - Código de Processo Civil Anotado
a/o qual controvertem autor e réu - art. 56 do CPC. Não pode t
objeto mais amplo, ou diverso que a coisa ou direito controverti
entre autor e réu" (Ac. da 6 <*-*> Câm. do TJRS de O1. I 1.1994, na Ap
594.088.957, rel. Des. Osvaldo Stefanello; RJTJRS 170/382).
 , "... Em ação de usucapião, a opoente interveio com <*-*><*-*>ta
medida, dizendo, em resumo, que reside ao lado do imóvel usucapie ndo
em cuja posse mansa e pacífica se encontra há mais de 30 ano<*-*>. p
respeitável sentença está correta, ao decidir pela extinção da oposi<*-*>ão,
por falta de interesse. A opoente foi citada para a ação de usucapião,
tendo comparecido à audiência de justificação acompanhada de advo-
gado, conforme o termo de fl. 18 dos autos. Perdeu o prazo para
contestar aludida ação e agora, via da oposição, pretende argiicir vários
defeitos que entende impeditivos à declaraçâo da prescrição aquisitiva
em favor dos autores.
 O confrontante é parte na ação de usucapião, tanto que a Lei
Processual Civil determina sua citação pessoal - art. 942, inc. II-
tendo, portanto, legítimo interesse na apresentação da resposta. rlas,
como no caso, se perdeu o prazo para contestar, o meio ora intentado
não é sucedâneo daquele. Ao contrário, a oposição é a intervençãn de
terceiro nos autos, objetivando opor seu direito contra litigantes da
demanda principal, que passam a figurar como litisconsortes passivos
na oposição - Celso Agrícola Barbi, Comentários ao Código de
Processo Civil, I/313, t. II.
 E, na hipótese vertente, sendo a opoente também a ré na ação de
usucapião, não pode, concomitantemente, ser considerada como tercei-
ra naquele processo. A respeito, já se decidiu que `O art. 56 do Códiôo
Adjetivo Civil é claro no sentido de que os artigos de oposiçãn só
poderão ser opostos contra as partes do processo original, isto é, contra
autor ou autores, e réu ou réus em litisconsórcio passivo necessário.
Sendo parte no processo originário - no caso, réus - e ao invés de

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