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Concorrecia Desleal.

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CONCORRENCIA DESLEAL 
UNFAIR RIVALRY
Hamilton de Oliveira
Vilma Costa
Resumo: Este artigo abordará, de uma forma simples e adequada para o devido assunto, que é uma forma ilícita de praticar atos para atrair clientes sem mesmo se preocupar com os meios. A ideia de se praticar uma concorrência desleal é a penas de usar artifícios para atrair clientes e obter lucro sem ao menos ter respeito aos concorrentes de mesmo segmento. Visando engessar esses clientes com contratos para a obtenção de lucro. Porem o nosso ordenamento jurídico mostra que o empresário que se sentir lesado por essa pratica estará protegido pelo mesmo. Assim esse estudo buscara explicar esses atos que lesam a nossa livre concorrência.
 
Palavras Chave: Concorrência. Clientes. Atos. Ordenamento. Desleal.
Abstract: This article discusses, in a simple and appropriate way to the appropriate subject, which is an illegal way to take actions to attract customers without even worrying about the means. The idea of practicing unfair competition is the feathers of use gimmicks to attract customers and make a profit without even having regard to the same segment competitors. Aiming to stifle those customers with contracts for obtaining profit. However our legal system shows that the entrepreneur who feel injured by this practice will be protected by it. So this study sought to explain these acts that damage our free competition.
Keywords: Competition. Customers. Acts. Planning. Unfair. 
Sumário: 1 Introdução. 2 Concorrência. 2.1 Espaço da Concorrência. 2.2 Existência da Concorrência. 2.3 Concorrência Desleal. 2.4 Jurisprudência “ O Caso da Area Preta”. 
3 Conclusão. 4 Referências. 
1 INTRODUÇÃO
A concorrência desleal consiste é buscar meios para obter lucros e atrair clientes de formar ilícita que não são vedados pela lei. No âmbito da lei penal se se caracteriza como crime previstos no Art. 195 da LPI.
Essas formas para obter esses lucros e atrair cada vez mais clientes, se torna uma constante pratica e não importa a consequência que se pode gerar ao seu concorrente, que mesmo protegido por lei, caso se sinta lesado, que nem sempre consegue buscar seus direitos para que ao menos sejam ressarcidos.
Mas mesmo com uma repressão civil com fundamentos extracontratual comporta dificuldades para inibir esses atos.
Mas mesmo na concorrência regular quanto na desleal reúnem os elementos que a teoria clássica da responsabilidade civil elegeu para caracterizar a obrigação de indenizar (dolo, dano, e relação causal). 
Assim entenderemos melhor a omissão do contrato, o alienante de estabelecimento comercial não pode restabelecer-se na mesma praça, concorrendo com o adquirente, no prazo de cinco anos.
2 CONCORRENCIA
Em definição de um regime econômico com inspiração neoliberal, por uma Constituição, o legislador estabeleceu meios para uma pratica de competição e de iniciativa. Configurando uma coibição as praticas empresariais incompatíveis com o regime. Que podem ser encontradas agrupadas como: à ordem econômica e concorrência desleal.
Mesmo que o ordenamento jurídico haja acessos livres juridicamente a livre concorrência surge espaço para uma proliferação de interesses econômicos, não fundado pelo direito.
Com isso mesmo com uma pratica agressiva, mas leal entre concorrentes, é a utilização social da concorrência. 
Assim não haverá praticas ilícitas no dano lesando um concorrente ao outro nesse jogo comercial. Mesmo gerando tecnologias ou menores preços aos consumidores, esse empresário não estaria lesando um concorrente, dentro do âmbito jurídico, desde que alijar o seu concorrente para o bem comum.
2.1 ESPAÇO DA CONCORRENCIA 
Para que haja concorrência nas atividades econômicas entre agentes é preciso que exista efetiva concorrência e tem que ser praticadas três exigências.
Que os agentes econômicos desempenham suas atividades econômicas ao mesmo tempo;
Que a atividade seja voltada para o mesmo serviço ou produto;
Que as trocas de produtos e serviços por moedas sejam no mesmo espeço geográfico.
2.2 EXISTENCIA DA CONCORRENCIA
A primeira analise para ver se existe uma concorrência é se ela existe. Em caso de uma retaliação sob concorrência desleal, é a existência de uma concorrência que é um prius afastavel. Que não há lesão adequada já que nem concorrência existe. 
A doutrina jurisprudencial elaborada quanto aos crimes de concorrência desleal esse requisito, não menos necessário dentro do âmbito civil.
 Heleno Cláudio Fragoso, Lições de Direito Penal, 9ª ed., vol. I/530
“Sujeito ativo e sujeito passivo são necessariamente concorrentes, atuais ou futuros, no exercício do comércio, da indústria ou da profissão (RT 197/98, 242/377, 306/436). Sobre a relação de concorrência ou situação de competição, cf. Delmanto, ob. cit., 21. O crime é próprio. Sujeito ativo, como sempre, será pessoa física, em geral integrante ou responsável por firma ou empresa, que pratique em seu nome ação delituosa. Embora possa o crime ser cometido por empregados ou prepostos, segundo a regra geral e os princípios que regem o concurso de agentes (RF 106/134) é indispensável que apresentem certa autonomia e capacidade de deliberação em nome da sociedade. Sujeito passivo será a pessoa jurídica”. 
2.3 CONCORRENCIA DESLEAL 
A concorrência tem ganhado um destaque intelectual nos âmbitos internacional (CUP, art. 10-bis, TRIPs, art. 39), como na lei interna (Lei 9.279/96, art. 195).
Mesmo sendo considera na carta que considera a base econômica a livre concorrência ela não é prevista pelo Art.5º da constituição inciso XXIX, que trata da propriedade industrial, a concorrência desleal encontra-se alojada no principio Art. 170, V, desta mesma carta.
Acompanhado alguma jurisprudência que determina algumas tutelas sobre a concorrência desleal como um objeto pessoal de direito, nem pessoal e nem direito real, mas configurando sus generis.
Como as reflexões dos nos tribunais.
“Quanto à Concorrência Desleal, vide Pontes de Miranda, Tratado de Direito Privado, vol. 17, p.282 e seg.; Gama Cerqueira, Tratado da Propriedade Industrial, Forense, 1952, Heleno Fragoso, Lições de Direito Penal, Forense, 9a. Ed., 1989, Parte Especial, I/620; Tinoco Soares, Crimes contra a Propriedade Industrial e de Concorrência Desleal, Ed. RT, 1980; Magalhães Noronha, Direito Penal, Saraiva, 1961, vol. 3, p. 45; Silva Franco et alii, Leis Penais Especiais e sua Interpretação Jurisprudencial, Ed. RT, 5a. Edição, Vol. II, p. 1456-1463; Hermano Duval, Concorrência Desleal, Ed. Borsoi; Tavares Paes, Ação de Concorrência Desleal, Saraiva, 1986 e Da concorrência do Alienante do estabelecimento comercial, Saraiva, 1980; Waldemar Ferreira, Tratado de Direito Comercial, Saraiva, 1961, v. 3”.
2.4 JURISPRUDENCIA: “O CASO DA AREA PRETA”
Meuron & Cia., Autores. Réus, Jose Eduardo Mendes e Outros.
Sendo os suplicantes estabelecidos nesta cidade com uma fabrica de rapé, conhecida pela designação de Area Preta, começou a constar-lhe de certo tempo a esta parte já pelo testemunho de pessoas abonadas, já por certos indícios muitos significativos, como se fosse à diminuição inexplicável manifestada no consumo dos seus produtos, que existia no mercado um rape, originário de outro estabelecimento, mas que se inculcara como envoltórios, marcas, firma, estampa, selo e avisos iguais aos da fabrica dos suplicantes ao ponto de iludirem completamente a boa fé dos compradores desprevenidos.
Estimulados por todas essas razoes vieram afinal os queixosos, mediante pesquisas longas e escrupulosas, a descobrir e verificar a realidade do crime, que se estava cometendo contra eles e contra o publico, conseguindo o que e havendo noticia de existir grande copia do gênero falsificado, vão só a mencionada fabrica de Moreira & Cia., como na loja de Jose Pedro da Costa Junior, à cidade-baixa, e bem assim em muitas outras casas de comércio em Santo Amaro, Cachoeira, Nazareth, afora diversos outros lugares do recôncavo e interior (...). (“Revista “O Direito”,1876, pg649)”.
A partir da noção da liberdade da concorrência o Supremo Tribunal Federal o principio do Art.170, IV, da carta. É nos confins dessa liberdade, na liberdade alheia de também concorrer, que se desenha a tutela da concorrência leal. Presume-se que cada concorrente haja em um exercício legal e honesto do direito próprio, entendendo-se como tal o que se tem como correto ou normal no mundo dos negócios. 
Assim não há lei que define a concorrência, mas sim a pratica, localizadas no lugar, no tempo e no mercado especifico.
3 CONCLUSÃO
Podemos notar que no nosso ordenamento jurídico especificamente na lei 9279/96 mantem a tradição brasileira de dar tratamento duplo a concorrência desleal.
Analisando no campo ilícito, a concorrência desleal só apenas serve para prejudicar a reputação e negócios alheios e criar divergências aos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços.
Cometendo um crime que leva a publico falsa afirmação ou detrimento para levar vantagens sobre um concorrente.
Também se comete crime quem por meios fraudulentos, desvia proveitos para si ou para outrem, usando sinais ou propaganda alheia.
4 REFERENCIAS
www.pginovacao.icb.ufmg.br/docs/modulo_9.pdf
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/concorr%C3%AAncia-desleal
http://www.diblasi.com.br/download/Concorrencia%20desleal%20Derechos%20Intelectuales.pdf
http://www.ead.uepb.edu.br/arquivos/licitacao_livros_admpub/17-direito%20empresarial/direito%20empresarial%20%20LIVRO.pdf

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