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Resistência

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Índice 
OBJETIVO:..............................................................................................................................................2
INTRODUÇÃO:.......................................................................................................................................2
CONDUTORES QUE NÃO OBEDECEM A LEI DE OHM...............................................................3
METODOLOGIA DE ENSAIO..............................................................................................................7
MATERIAL UTILIZADO......................................................................................................................7
CÁLCULOS..............................................................................................................................................9
TUNGSTÊNIO...........................................................................................................................................9
CARVÃO................................................................................................................................................10
CONCLUSÕES......................................................................................................................................11
BIBLIOGRAFIA:..................................................................................................................................12
Objetivo:
 Relatar sobre o comportamento e características das Resistências
não lineares.
Introdução:
Um fio de cobre que tem um comprimento 2L possui resistência
2R, partindo-se este fio ao meio observasse que ao novo comprimento L
corresponderá uma resistência R, naturalmente, se o material for
uniforme na sua constituição física e química.
Observa-se que mantido constante o comprimento (L) do corpo e
fazendo-se variar a sua seção reta, a resistência R deste material varia na
razão inversa; Por exemplo: Se a uma seção S e a um comprimento L e
tornando-se a seção igual à metade da original, a resistência dobra de
valor, se tornarmos a partir ao meio, novamente mantendo constante L
observamos que a ova resistência torna-se equivalente da original.
Cada material possui uma dada resistência por volume, se
tomarmos por base um cubo com um centímetro de aresta, relativo a
vários materiais, como: ouro, prata, ferro Etc. ...., notaremos que as
resistências destes materiais diferem uma das outras, embora as
dimensões (L=1cm e S=1cm2) das amostras sejam constates.
A isso chamamos resistência especifica, ou resistividade,
relacionada às do ar quente.
Resistência especifica é a dificuldade oferecida por um condutor de
1cm2 de seção de 1 cm de comprimento, à passagem da corrente elétrica.
Condutores que não obedecem a lei de ohm
Muitos condutores não obedecem a lei de ohm, como por exemplo
o gráfico de V contra i para uma determinada válvula.
Como o gráfico em si não é uma reta, a resistência, nesse caso,
depende da voltagem que usamos para medi-la.
Mais ainda a corrente, neste dispositivo será praticamente nula se
invertermos à polaridade da diferença de potencial aplicada. Para os
condutores metálicos, a corrente troca de sentido, quando a diferença de
potencial é invertida, mas, sua intensidade permanece à mesma.
O segundo gráfico, mostra um exemplo típico, do gráfico V contra
i para outro dispositivo não ohmica trata-se de um semicondutor cujo
coeficiente alfa da resistividade tem um valor grande e negativo, que
varia com a temperatura.
A mesma diferença de potencial aplicada ao termistor podem
corresponder à dois valores diferentes da corrente.
Os termistores são muitas vezes usados para medir o fluxo da
energia transportada por feixes de microondas. O pequeno aumento de
temperatura provocado pela absorção da energia do feixe é suficiente para
causar uma variação sensível na resistência do termistor a qual dá então
uma medida da potência incidente. A eletrónica moderna, é portanto
muito do caracter do estagio atual da nossa civilização tecnológica,
depende fundamentalmente do fato de haver muitos condutores, como
válvulas, retificandoras de cristal, termistores e transistores que não
obedecem a lei de ohm.
Esta curva, mostra como varia a voltagem através do termistor
quando a corrente que o percorre é aumentada. A forma da curva pode ser
explicada em termos do grande coeficiente de temperatura da
resistividade do material que o constitui.
Os termistores são fabricados com varias misturas de oxidos de
manganes, níquel, cobalto Etc. .... Podendo ter forma de contas, cilindros
ou discos. Esses oxidos são misturados nas devidas proporções, para
apresentar a resistividade e o coeficiente de variação de temperatura com
a resistência desejados, e são a seguir sintetizados.
A figura a seguir mostra um gráfico da variação da resistividade a
temperatura para uma mistura manganes-niquel e para a platina.
As resistividades estão representados em escalas logarítmica,
verifica-se que a resistividade dos termistores obedecem a uma lei que
tem a forma:
Ro=Ro0*R^[(1/T)-(1/T0)]
A resistividade de um material é portanto, a resistência de um fio
feito com esse material, dependedo da temperatura.
A resisteividade como uma grandeza empírica, deve ser
determinada apenas pela experiência.
Metodologia de Ensaio
Mede-se a temperatura inicial dos resistores a serrem utilizados, o
que deve ser equivalente a temperatura ambiente.
Liga-se o resistor de filamento de tungstênio a um conjunto
constituído por um amperímetro , um voltímetro, e uma fonte.
Aplica-se então, um aumento de tensão gradativo ao resistor de
tungstênio, através do seletor de variação da fonte usada e ao mesmo
tempo faz-se as leituras respectivas às variações impostas pela fonte, o
amperímetro e no voltímetro.
A seguir, procedeu-se de forma idêntica ao processo anterior,
utilizando agora o resistor de filamento de carvão.
Foi usado como valor meta, 1,0 A, sendo este valor não alcançado
devido a justificativa anterior.
Material utilizado
 Fonte
Fabricante: S.T.P varivolt
Nacionalidade: Brasileira
Sensibilidade: +- 5,0 V
 2 multimetros
Fabricante: Yu fung- Yf -350
Nacionalidade: Taiwan
Sensibilidade: +- 5,0 V e 0,02A
 Resistor de filamento de tungstênio.
 Resistor de filamento de carvão
 Termômetro
Cálculos
Tungstênio
(V) (A) (R) (T) C
40 0,20 200,00 695,70
50 0,26 192,31 714,20
60 0,32 187,50 779,00
70 0,38 184,20 801,00
80 0,44 181,80 817,00
90 0,50 180,00 829,00
100 0,56 178,60 838,30
110 0,62 177,42 856,50
120 0,70 171,43 956,90
130 0,78 166,67 1230,60
Carvão
(V) (I) (R) (T) C
10 0,26 38,46 376,60
20 0,32 62,50 732,70
30 0,40 75,00 917,90
40 0,44 90,91 1153,60
50 0,50 100,00 1288,60
60 0,56 107,14 1394,00
70 0,58 120,69 1594,80
80 0,64 125,00 1658,60
90 0,66 136,36 1826,90
100 0,72 138,89 1864,40
Conclusões
Conclui-se que o ensaio feito no laboratório, define o
comportamento de resistência não lineares, quando sujeita a tensão
elétrica.
A variação da resistência elétrica de um condutor é proporcional a
variação do seu comprimento, isto é, quando o comprimento é
aumentado, verifica-se um aumento da resistência, da mesma maneira
que quando o comprimento é diminuído, a resistência acompanha o
decrescimento em proporções adequadas.
O filamento de tungstênio, aumentando a intensidade de corrente e
tesão, consequentemente aumenta sua capacidade resistiva. Já o filamento
de carvão, é o inverso, há uma queda na capacidade resistiva no resistor.
Bibliografia:Eletrodinâmica corrente continua Vol. 1 
Carlos Alberto Mendel e Paulo Bocchetti
Coleções Bonen
Texto gentilmente cedido por Palmiro Sartorelli Neto (palmiro@aguianet.com.br)
www.sti.com.br

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