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Ambientalismo Constitucional

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13/04/2018 Ambientalismo Constitucional
https://www.campusonline1.ead.uniceub.br/mod/book/tool/print/index.php?id=156092 3/13
Introdução da Aula
Na presente parte da disciplina encontramos o que se denomina de “Ambientalismo Constitucional”. Trata-se,
sobretudo, de uma expressão marcante, inclusive com repercussões teóricas importantes para a teoria e a filosofia do
Direito.
No entanto, a expressão significa dinâmica, movimento. Isto é, significa que sinergia entre a tutela ambiental e o
conteúdo essencial contido na Constituição estão em constante interação, seja na teoria, seja no dia-a-dia do estudo
ambiental.
A partir desta relação “sinergética”, como objetivos desta aula, você deverá:
Compreender a dinâmica da tutela ambiental no plano do ambientalismo constitucional;
Associar o ambientalismo constitucional com a teoria dos direitos fundamentais e
Investigar a relação da ideia de bloco
Reflexão
Antes de iniciarmos esta aula, faça a sua “Pegada Ecológica” e reflita um pouco sobre seus hábitos de
consumo e sua influência para o nosso planeta.
13/04/2018 Ambientalismo Constitucional
https://www.campusonline1.ead.uniceub.br/mod/book/tool/print/index.php?id=156092 4/13
Tópico 1 - “Pegada Prática” do Ambientalismo
Constitucional
O Ambientalismo constitucional expressa a dinâmica de como o objeto da tutela ambiental pode ser tratado.
Antes, a proteção do meio ambiente era o objeto clássico. Hoje, houve uma modificação substancial. Com a
globalização dos riscos, a proteção ambiental ganhou proporções mundiais.
A Mundialização – vista a partir da ideia de Internacionalização do Direito – provoca os outros países a se
movimentarem em torno do tema.
A forma como a sociedade vive sempre deixa marcas no meio ambiente. É o que os especialistas chamam de
“pegada ecológica”.
Conceito
A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo da
sociedade sobre os recursos naturais. Há entidades, por exemplo, que realizam o cálculo de quantos
planetas seriam necessários para manter o padrão de consumo da sociedade.
No contexto do direito ambiental, é importante contextualizar a “pegada prática”, isto é, a marca deixada pela
influência da Constituição na regulação ambiental.
O ambientalismo constitucional – a “pegada prática” desta influência, sem dúvida retrata a existência de uma
complexidade específica do direito ambiental. Por essa razão, o fundamento do conteúdo normativo gravita por
normas técnicas e de acordo com o estágio de desenvolvimento da ciência (ANTUNES, 2016).
As principais características das normas jurídicas necessitam sofrer mitigações relevantes. A abstração significa a
construção de padrões teóricos de comportamento. Para o conteúdo ambiental, determinada norma pode se
apresentar de forma bem concreta. A generalidade consiste na aplicação de uma norma jurídica a todos sem
distinção. A norma ambiental – por outro lado – pode ser direcionada para setor específico.
13/04/2018 Ambientalismo Constitucional
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Com isso, há constante e visível crescimento de normas específicas e diretamente voltadas para situações
“concretas”.
Saiba mais
Exemplos desta relação de abstração/concretude na norma ambiental podem ser encontrados tanto no plano
internacional como no plano interno.
As “famosidades” são o Protocolo de Kyoto e Convenção sobre Diversidade Biológica.
A regularização fundiária e a função social da propriedade entram também no jogo da abstração vs.
concretude | generalidade vs. setores específicos.
O agronegócio está na pauta em virtude de diversos aspectos, pois também pode ser considerado um
importante exemplo da relação abstração/concretude experimentada pelo Direito Ambiental.
Além das reservas florestais e sua dinâmica estabelecida pelo novo Código Florestal, observa-se que determinadas
políticas econômicas estatais foram direcionadas para o setor agrícola, atuando como verdadeiras políticas públicas
(LELIS; CLARK, 2016).
Uma repercussão disto é a influência causada pela revolução verde. Com a revolução foi possível aumentar a
produtividade agrícola por meio de melhoramento de sementes, uso de agrotóxicos, máquinas e tudo que o
conhecimento humano pudesse produzir.
13/04/2018 Ambientalismo Constitucional
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Embora a produtividade tenha aumentado, não significou o fim da fome, e sim, a chegada de transgênicos,
agrotóxicos mais potentes para evitar as doenças resistentes à monocultura. Assim, a promessa da tecnologia
moderna se transformou em ameaça. Neste contexto, surge como alternativa a agricultura orgânica
Estudo complementar
Sobre o tema, a leitura do texto “Intervenção estatal na agricultura e a possibilidade de uma ação ética”, de
Lelis e Clark podem contribuir para o avanço da discussão.
É preciso compreender a contextualização da agricultura orgânica, cujo papel relacionado à proteção
constitucional do meio ambiente está além de sua cadeia produtiva, avançando também na agricultura familiar e
nos perfis de consumo.
A inserção da agricultura orgânica na sociedade também ocorreu por meio da evolução tecnológica da agricultura
no século XIX e teve como foco principal o pequeno e médio agricultor.
Atenção
A agricultura orgânica tem por princípios a melhoria da qualidade dos alimentos, a preservação dos
ecossistemas, o fortalecimento do associativismo e a prática do comércio justo (VIEIRA et. al., 2016).
A tecnologia – inserida em alguns núcleos de agricultura orgânica – baseia-se em sistemas de produção que se limita
a excluir o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos para a alimentação
animal. 
Atenção
A agricultura orgânica não se baseia em seu sistema produtivo e sim, também, na inserção da agricultura
familiar (VIEIRA et. al., 2016). 
Dentro deste contexto, a prática da agricultura orgânica não se restringe a um nicho de mercado, mas sim a um
sistema justo e sólido que busca melhorar todos aspectos da qualidade de vida do ser humano. 
Estudo complementar
O texto “Agricultura orgânica: solução para o século XXI?” de Vieira, Guilherme, Itavo e Tashima, coloca
em evidência o ambientalismo constitucional, no que diz respeito às interações sociais, econômicas e
biológicas entre a pessoa e o meio ambiente.
No entanto, em virtude da industrialização, a poluição do ar foi um dos primeiros enfoques da restrição ambiental
normativa. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabeleceu, por exemplo, o Programa de
Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) desde 1993. Com isso, o estímulo ao
avanço da tecnologia foi de sobremaneira importante para a redução da emissão de poluentes no ar.
Atualmente, os racionamentos de energia e de água são a tônica da vez. O avanço tecnológico também é
importante para a proteção constitucional do meio ambiente. Com a produção de novas matrizes enérgicas,
sobretudo a partir da “pegada ecológica” (solar, eólica, biomassa), bem como sua aplicação prática no
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desenvolvimento econômico chegar-se-á a um nível tecnológico que propicie o avanço do ambientalismo
constitucional.
Saiba mais
A reportagem “Nordeste puxa a produção de energia eólica no Brasil” demonstra o avanço em relação a
estas novas tecnologias.
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Tópico 2 - Ambientalismo Constitucional como
Direito Fundamental
Estabelece o caput do artigo 225 da Constituição:
A classificação hermeneuticamente adequada para o dispositivo é de ser um princípio, sobretudopor comportar a
variação interpretativa de cada realidade constitucional diferenciada.
Neste momento, é importante avançar e decompor o dispositivo, para se compreender a proteção ambiental como
direito fundamental.
O dispositivo apresenta o meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental de 3ª dimensão.
Este tipo de proteção constitucional foi estabelecido por dois fatores:
O primeiro diz respeito às expressões “Todos têm direito”, “bem de uso comum do povo”, “impondo-se à
coletividade” e “as presentes e futuras gerações”.
Clique na imagem acima.
O segundo aspecto diz respeito ao que pode ser chamado de bloco de constitucionalidade ou bloco constitucional.
No entanto, o artigo 5º do texto constitucional contém duas cláusulas gerais importantes, previstas nos §§ 1º e 2º:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Os direitos fundamentais clássicos ou de 1ª dimensão estão previstos no Título II do texto constitucional,
que compreende dos artigos 5º ao 17. Não contempla, portanto, o direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
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Estes dispositivos são de extrema relevância. No § 1º, há a conotação de que os direitos fundamentais possuem
aplicação imediata.
Reflexão
Se o direito fundamental ao meio ambiente não está no Título II, é possível que esta cláusula geral se
aplique ao artigo 225 do texto constitucional? Isto, sem dúvida, é objeto de elevada controvérsia jurídico-
constitucional.
Para determinados autores, como Ferreira Filho (2016), a proteção constitucional ao meio ambiente pode ser
enquadrada como direitos de solidariedade ou fraternidade. Segundo o autor, ainda há certa resistência quanto à
natureza ou o seu rol. No entanto,
O reconhecimento dos direitos sociais não pôs termo à ampliação do campo dos direitos fundamentais. Na
verdade, a consciência de novos desafios, não mais à vida e à liberdade, mas especialmente à qualidade de vida e
à solidariedade entre os seres humanos de todas as ou nações, redundou no surgimento de uma nova geração – a
terceira –, a dos direitos fundamentais
(FERREIRA FILHO, 2016, p. 73).
Com esta harmonização, o reconhecimento do meio ambiente como direito fundamental está relacionado à aplicação
do § 2º do artigo 5º do texto constitucional. Referido dispositivo é reconhecimento como cláusula geral – conectada
à ideia de bloco constitucional.
Significa que outros direitos fundamentais:
Estudo complementar
A metodologia de estudo do bloco constitucional pode ser acompanhada na leitura do texto “Diálogo entre
os juízes: bloco de constitucionalidade “ao avesso”? Ou bloco de normatividade interamericano?”, de
André Pires Gontijo.
A dimensão da proteção ambiental ainda comporta as outras duas dimensões dos direitos fundamentais. A
proteção ambiental tanto pode ser considerada como direito fundamental de 1ª dimensão ou pode levar em
consideração a 2ª dimensão. Veja os exemplos:
1ª dimensão
2ª dimensão
Art. 5º (…).
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
--
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
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Determinado cidadão, via ação popular, pode requerer tutela inibitória em relação a determinado empreendimento
que não observou os procedimentos ambientais;
O direito ambiental como direito fundamental pode se apresentar como proteção de eficácia vertical (relação do
Estado com o particular – exemplo, o licenciamento ambiental) ou como eficácia horizontal dos direitos
fundamentais (determinada empresa deixa de contratar certo produto por não contemplar exigências de proteção ao
meio ambiente).
Outros atributos importantes dizem respeito à perspectiva subjetiva dos direitos fundamentais (quando a relação se
dá entre a pessoa natural/jurídica e o Estado) e à perspectiva objetiva (uma relação institucional). 
Por fim, a formulação de políticas públicas ambientais (pelo Estado ou pelo particular, como a coleta seletiva de lixo
ou a troca de uso do papel por dispositivos eletrônicos) constitui exemplo de como o direito ambiental leva o seu
conteúdo jurídico até a realidade (efeito irradiante dos direitos fundamentais).
Estes atributos vinculados aos direitos fundamentais se amoldam ao bloco constitucional, o que permite levar estas
características da norma de direito constitucional para o plano infraconstitucional.
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Tópico 3 - Relação do Bloco Constitucional com a
Evolução Legislativa em Matéria Ambiental
Como referido anteriormente, o bloco de constitucionalidade permite uma elasticidade da proteção constitucional
(GONTIJO, 2014). Assim, o conteúdo essencial estabelecido pelo artigo 225 do texto constitucional pode irradiar
para outras normas jurídicas, inclusive para a legislação infraconstitucional.
Isto se verifica à forma como a proteção ambiental era tratada pela legislação. Antes, a proteção ambiental se
restringia apenas ao Código Florestal – Lei 12.651/2012 – para a proteção à vegetação nativa. Agora, se fala em
proteção à Diversidade Biológica, que inclui diversos instrumentos normativos.
Dentre eles, destaca-se o artigo 225, § 1º da Constituição:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e
ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas
à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer
utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem
risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
13/04/2018 Ambientalismo Constitucional
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Para além do Código Florestal, o conteúdo essencial destes dispositivos são concretizados em diversos mecanismos
de regulação infraconstitucional. Dentre eles, destacam-se:
Clique na imagem acima.
Além de avançar para o patamar infraconstitucional, o bloco constitucional também avança a nível federativo. Por
exemplo, a regulação ambiental no Distrito Federal preocupa-se com a conexão do meio ambiente a diversos
aspectos. Dentre eles, destacam-se:
A Lei Distrital 41, de 13/9/1989, que dispõe sobre a Política Ambiental do Distrito Federal, a qual foi alterada
pela Lei Distrital 1.399, de 10/3/1997;A Lei Distrital 56, de 24/11/1989, que dispõe sobre normas para a proteção do meio ambiente e
Artigo 289 da Lei Orgânica do Distrito Federal que, em consonância com o inciso IV do § 1º do artigo 225 do
texto constitucional, determina a exigência de estudo prévio de impacto ambiental. No âmbito de competências do
Distrito Federal, referido dispositivo é regulamentado pela Lei Distrital 1.869, de 10/3/1997, a qual dispõe de
instrumentos de avaliação de impacto ambiental no Distrito Federal e pelo Decreto Distrital 19.176/1998, que
regulamenta referida lei distrital.
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
13/04/2018 Ambientalismo Constitucional
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Encerramento
A regulação da tutela ambiental ganhou uma gradação normativa ao longo dos anos. Das discussões no plano
internacional à influência dos textos constitucionais, o direito ambiental está antenado às novas metodologias
interpretativas adquiridas pelo direito constitucional.
Com isso, o direito ambiental adere à metodologia do bloco constitucional e, por essa razão, novas interpretações
surgem a partir da leitura do texto constitucional.
Para acompanhar esta leitura, é interessante iniciar o primeiro passo com a repartição de competências
constitucionais em matéria ambiental.
Agora que finalizamos, você está apto a realizar os exercícios desta aula.
Fique atento a sua performance e frequência nas atividades!

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