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Caso Concreto 7 Psicologia

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RESPOSTA AO CASO CONCRETO Nº 7 
DISCIPLINA: Psicologia Aplicada ao Direito 
1 - Lídia Rosalina Folgueira Castro, em seu livro "Disputa de guarda e visitas: no interesse dos pais ou 
dos filhos", menciona o fato de que os estudos atuais sobre a problemática afetiva dos ex-casais em 
disputa atribuem-lhe como causa o ex-casal não ter conseguido elaborar a separação. Refutando esta 
ideia a partir do que encontrou nos casos que analisou, procurou compreender porque a ideia é tão 
generalizada. Acredita ser importante que se compreenda que a separação, embora seja um momento 
sempre muito difícil, não se dá da mesma forma e pelas mesmas razões para todos os indivíduos. 
Podemos ter algumas separações que trazem consequências desastrosas para o desenvolvimento das 
crianças, principalmente quando um dos pais programa o filho para que odeie e consequentemente 
rompa os laços afetivos com o outro genitor. Podemos nomear essa situação como? (ADAPTAÇÃO 
ANALISTA JUDICIÁRIO-PSICÓLOGO-PE/2007) 
Resposta: Podemos nomear essa situação como alienação parental, pois considera-se ato 
de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente 
promovida ou induzida por um dos genitores. 
2 - Maria foi casada com João durante três anos e tiveram um filho. Após a separação conjugal, João foi 
residir em outro país, por motivos profissionais, e a criança ficou sob a guarda da mãe, tendo um ano 
de idade à época. Maria reconstituiu família com Pedro e viveram juntos, ele, ela, o filho e uma filha 
dessa nova união, durante sete anos. Ao longo desse tempo, João estabeleceu apenas contatos 
telefônicos com o filho, em datas comemorativas. Maria faleceu e Pedro, então, requereu judicialmente 
a guarda do menino, agora com nove anos de idade. João contesta a posição de Pedro e, também, 
requer a guarda do filho. Tendo por referência à Ética do Afeto, assinale a alternativa correta. O caso 
acima reflete a realidade de uma família: 
a) Patriarcal. 
b) Homoparental. 
c) Filiação por adoção. 
d) Filiação sócioafetiva. 
e) Reconstituída. 
 
3 - A guarda conjunta ou compartilhada é um dispositivo que contempla a coparentalidade, na medida 
em que, numa separação de casal, os pais devem participar da educação e dos cuidados em relação aos 
filhos. A guarda conjunta tem como princípio básico: 
a) a dissolubilidade da união conjugal, mas não da filiação. 
b) a restrição das decisões a respeito da filiação ao ambiente doméstico. 
c) a alternância da residência e dos cuidados da criança entre os genitores. 
d) a adoção de práticas educativas iguais em relação aos filhos. 
e) fazer a criança verbalizar com quem ela deseja ficar. 
 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS CAMPO GRANDE 
CURSO DE DIREITO 
DISCENTE: STHER DE BRITTO DE OLIVEIRA BATISTA 
 
4 - Disputa de guarda de filho - O casal está em processo de divórcio, o pai objetiva a guarda 
compartilhada da filha de seis anos, a mãe não aceita a proposta, não perdoa o excônjuge por ter sido 
trocada por outra mulher. A filha passou a ser o alvo da disputa e o conflito é intenso, o personagem 
mais prejudicado na disputa do ex-casal é sem dúvida a filha. 
QUESTIONA-SE: No caso em questão não havendo consenso entre os pais, pode o Poder Judiciário 
obrigá-los a compartilhar a guarda da filha? Explique. 
Resposta: Sim, consta na lei nº 11.698/2008 no art. 1.584, § 2, fica claro que a guarda 
compartilhada deverá ser aplicada sempre que possível. E nesse mesmo artigo o Poder 
Judiciário pode obrigá-los ( a partir do II parágrafo), se não houver acordo entre o pai e mãe 
sobre a guarda do filho e se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai 
ou da mãe, deferirá a guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, 
considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade.

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